14.7 C
Nova Iorque
segunda-feira, novembro 10, 2025

Buy now

" "
Início Site Página 153

Sindicato dos Jornalistas de SP comemora 87 anos com acervo de livros de Audálio Dantas

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) completa nesta segunda-feira (15/4) 87 anos de trabalho. Para celebrar o marco, a entidade realizará uma comemoração na quinta-feira (18/4), das 18h às 22h, no auditório Vladimir Herzog.

O evento será marcado pela incorporação de parte do acervo de livros de Audálio Dantas, ex-presidente do SJSP, à biblioteca Milton Bellintani, criada em 2023, que tem o objetivo de reunir obras diversas escritas por jornalistas. A biblioteca já tem cerca de 1,5 mil obras catalogadas e registradas.

Estarão presentes na festa familiares de Audálio Dantas, além de convidados especiais do SJSP. O evento será no Auditório Vladimir Herzog, na sede do sindicato (Rua Rego Freitas, 530, sobreloja, Vila Buarque – próximo ao Metrô República).

Abraji lança relatório sobre assédio judicial contra jornalistas

Abraji lança relatório sobre assédio judicial contra jornalistas
Tingey Injury Law Firm/Unsplash

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançará o projeto Monitor de Assédio Judicial contra Jornalistas. O lançamento será feito durante a realização do debate O que é assédio judicial contra jornalistas? Como identificar, monitorar e combater, em 24/4, às 19h, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP), em São Paulo. Nele, especialistas e profissionais discutirão o uso de perseguições judiciais como barreira para a liberdade de imprensa.

Apoiado pela Unesco, o monitoramento analisou e sistematizou episódios de assédio judicial sofrido por profissionais no Brasil. Com metodologia própria, que define o que é o assédio judicial e como identificá-lo, o relatório se concentra em casos cujo alvo sejam atividades jornalísticas em temas de interesse público.

Para a coleta de dados, consulta e construção, a iniciativa contou com a consultoria de Rafael Mafei, advogado e professor de Direito da USP e da ESPM, Tornavoz, Ajor, FMMSA, RSF e Palavra Aberta, entre outros. O objetivo do projeto é oferecer um meio público de acompanhamento e visibilidade para vítimas de ações judiciais abusivas.

Além de presencial, o evento será transmitido online pelo canal da Abraji no YouTube.

Leia também: ONU oferece workshop gratuito sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

ONU oferece workshop gratuito sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A Organização das Nações Unidas (ONU) oferecerá na próxima terça-feira (16/4) um workshop gratuito para jornalistas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O evento acontecerá de forma online e presencial, em Teresina, no Piauí. Serão emitidos certificados aos participantes. O treinamento será ministrado por Luciana Bruno e Aline Bacelar, representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Enio Pontes, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e diretor de ciência e tecnologia do PROIFES-Federação.

Entre os temas abordados estão os 17 ODS e a Agenda 2030, com ênfase em energias renováveis e hidrogênio verde. Interessados em participar precisam credenciar-se até o fim desta sexta-feira (12/4) pelo e-mail juliana.prestes@lgacomunicacao.com.br.

Leia também:

Pesquisa Jornalismo ESPM e Jornalistas&Cia mostra que um em cada quatro jornalistas no País não usa inteligência artificial no trabalho

AI generativa, jornalismo e democracia: relatório levanta antigas e novas preocupações

Em edição especial para celebrar o Dia do Jornalista, Jornalistas&Cia apresenta os resultados da pesquisa A Inteligência Artificial para Jornalistas Brasileiros, produzida pelo grupo de pesquisa Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas do Curso de Jornalismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing, de São Paulo.

A pesquisa mostrou que a maioria dos jornalistas brasileiros usa a inteligência artificial (IA) no trabalho, porém sem receber treinamento sobre essa tecnologia. Apesar de ser adotada de alguma maneira em tarefas jornalísticas por mais da metade (56%) dos profissionais, uma parcela significativa da categoria (26,5%, um de cada quatro), diz não usar IA de nenhuma forma no seu trabalho.

Os objetivos da pesquisa são identificar o nível de conhecimento da inteligência artificial generativa por jornalistas atuantes no País e conferir o grau de conhecimento e de utilização de suas ferramentas na produção e nos negócios jornalísticos, bem como as preocupações que envolvem seu uso na atividade profissional. Os nomes dos participantes são mantidos em sigilo e os dados obtidos serão utilizados para trabalhos acadêmicos e para a produção de notícias sobre o tema no Jornalistas&Cia.

Na primeira fase do estudo, realizada de 19 de dezembro de 2023 a 24 de fevereiro último, 423 jornalistas responderam a um questionário online com 13 perguntas em escala Likert (com alternativas de concordância a discordância total com as perguntas). Entre os respondentes, há profissionais das cinco regiões do País, de 21 das 27 unidades da federação, de diferentes faixas etárias, áreas de atuação, funções e vínculos empregatícios.

Leia a edição na íntegra aqui.

O adeus a Márcia Denser

Márcia Denser morreu em 5/4, aos 74 anos, em São Paulo. Em redes sociais, a família, que não informou a causa da morte, escreveu: “Momento de grande dor na família. Ela foi em paz”.

Contista, romancista e jornalista, publicou o primeiro livro, Tango fantasma, aos 23 anos. Estudou em colégio de freiras e formou-se, em 1974, em Comunicação e Artes na Universidade Mackenzie. Começou a carreira na extinta revista Nova, na qual assinou uma coluna sobre literatura e foi responsável por organizar uma antologia de contos eróticos. Passou também por outros veículos, como Folha de S.Paulo, Interview e Vogue. Nos anos 1990, ministrou oficinas literárias na Biblioteca Mário de Andrade. Anos depois, publicou Ponte das Estrelas, seu primeiro trabalho infanto-juvenil.

Atuou como curadora de literatura no Centro Cultural São Paulo e foi colunista do site Congresso em Foco, durante oito anos, até 2013, no qual escreveu sobre cultura e política. Os textos publicados no site deram origem à última obra dela, o DesEstórias, uma coletânea de artigos “intensamente subversivos”, segundo definição da própria autora.

Márcia foi casada com o também escritor Raduam Nassar. Nos últimos anos, já aposentada, dividia-se entre a realização de cursos e oficinas literárias e tinha forte atuação nas redes sociais, onde mais recentemente pediu ajuda financeira para custear o tratamento de uma osteoporose.

Leia também:

 

Documentário inspirado em obra de Moacir Assunção sobre adversários de Lampião estreia no domingo (14/4)

Estreia em São Paulo neste domingo (14/4), no cine Reag Belas Artes (rua da Consolação, 2.423), às 12h30, o documentário Acordo com Lampião só na boca do fuzil, inspirado no livro Os homens que mataram o facínora (Editora Realejo), de autoria de Moacir Assunção, que também assina o roteiro. A direção, montagem e cinematografia é de Marcelo Felipe Sampaio. A entrada é franca.

O documentário conta a história dos Nazarenos, moradores do distrito de Nazaré do Pico, cidade de Floresta (PE), que enfrentaram Lampião, a Coluna Prestes e a polícia de Pernambuco nos primeiros anos do século XX. Eram os únicos combatentes que Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião (1897-1938), temia, tanto que tentou por várias vezes fazer acordos de paz com eles, recebendo de volta a frase-título deste documentário: “Acordo com Lampião só na boca do fuzil”.

Haverá sorteio de camisetas e livros. Veja aqui o trailer.

Leia também:

Mais uma escola de jornalismo? Sim, para crianças negras escreverem suas próprias histórias

Faith e Serlina Boyd

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Com tantos jornalistas formados em boas faculdades e ainda assim desempregados mundo afora, é preciso abrir novas escolas de jornalismo? No Reino Unido está nascendo mais uma, só que bem diferente e necessária.

A Cocoa School of Journalism and Creative Arts começa a funcionar esta semana em Beckenham, no sul de Londres, uma região desfavorecida, onde as notícias são quase sempre negativas e pouco inspiradoras para quem não nasceu nobre e branco.

A iniciativa é de Serlina Boyd, que em 2020 fundou a revista Cocoa Girl, dedicada a meninas negras entre 7 e 11 anos, que, como a filha dela, Faith, não se sentiam representadas na imprensa nem na vida cotidiana.

Faith e Serlina Boyd

Faith tinha seis anos quando sofreu bullying na escola devido à cor de sua pele. A mãe transformou a indignação em um projeto que virou referência em mídia inclusiva e ganhou apoio de todos os lados − de ONGs a marcas comerciais voltadas para crianças, que correram para se associar a ele.

A fundadora da Cocoa Girl é do ramo: ela formou-se em design no Instituto de Artes de Surrey, trabalhou como diretora de arte em empresas e publicações diversas e administrava um negócio de cuidados infantis antes de se deparar com a situação que a impulsionou a criar a revista.

O sucesso da primeira edição foi imediato: a Cocoa Girl vendeu mais de 11 mil cópias apenas online. Meses depois veio a Cocoa Boy, para meninos.

O projeto foi premiado em 2020 como lançamento do ano pela British Society of Magazines. Serlina Boyd passou a dar palestras e participar de eventos em todo o país, principalmente em escolas, que adotaram a revista como peça de apoio para as aulas.

O visual da revista é pop. As crianças não são apenas personagens. Elas também escrevem, fazem entrevistas e publicam fotos e ilustrações, auxiliadas por profissionais. Com a escola, esse aprendizado em jornalismo será sistematizado e expandido.

O currículo ensinará às crianças os fundamentos do jornalismo, como reportagem, edição de vídeo e ilustração, mas irá além das técnicas de imprensa.

Ao apresentar o ideia, Serlina Boyd disse que o projeto da escola foi concebido como um centro de criatividade, abordando também estudos como escrita criativa e música, para dar aos alunos inspiração na busca de caminhos diversificados para as suas vidas.

Os adultos também terão vez. Cursos noturnos ensinarão habilidades como contação de histórias e moda.

O problema de Boyd vai ser administrar a demanda: mais de 300 pais tentaram inscrever os filhos assim que a notícia do lançamento da Cocoa School of Journalism and Creative Arts tornou-se pública.

Representação de negros na mídia dominada pela elite

Muitos devem fazer parte da parcela da população que não se vê representada na mídia tradicional, um problema global e particularmente grave no Reino Unido, com uma imprensa dominada por profissionais brancos e originários da elite econômica e social do país.

O mais recente levantamento do Instituto Reuters para Estudos do Jornalismo sobre lideranças negras na imprensa, divulgado em março, mostrou que apenas 7% dos chefes principais das grandes redações britânicas não são brancos. No Brasil é ainda pior: a taxa é zero, assim como na Alemanha.

A criadora da Cocoa Girl citou um relatório do Sutton Trust, uma organização que promove a mobilidade social no Reino Unido, apontando que 80% dos editores do país foram educados em escolas privadas, enquanto apenas 11% dos jornalistas têm origem na classe trabalhadora e 0,2% são negros.

Dizendo-se chocada com as estatísticas, ela defende que mais jornalistas negros contem as histórias das pessoas negras, ecoando o que pregam especialistas como os pesquisadores do Instituto Reuters.

No relatório deste ano, o Instituto chamou a atenção para sinais de que, depois do chamado “acerto de contas racial” desencadeado pelo assassinato de George Floyd e pelo movimento Black Lives Matter, a diversidade e a inclusão nas redações podem estar perdendo força. As demissões em massa estariam atingindo os negros de forma mais acentuada, segundo o Reuters.

No caso da iniciativa da Cocoa School of Journalism and Creative Arts, não se trata apenas de inclusão racial, mas também de dar a crianças as ferramentas para praticar jornalismo de e para crianças, ideia que não é nova mas nem por isso deixa de ser importante.

 

Muitas dessas crianças poderão chegar à idade adulta inspiradas pelo poder transformador do jornalismo e capacitadas a se tornarem profissionais de imprensa, contribuindo para quebrar a barreira racial e quem sabe alcançar o topo da cadeia de comando em redações influentes − o que seus avós e pais não conseguiram.


Para receber as notícias de MediaTalks em sua caixa postal ou se deixou de receber nossos comunicados, envie-nos um e-mail para incluir ou reativar seu endereço.

Hélio Gomes é o novo vice-presidente de conteúdo do portal iG

Hélio Gomes

Hélio Gomes assumiu como vice-presidente de conteúdo do portal iG. Ele se junta aos também vice-presidentes Thiago Feitosa, Alexandre Rodrigues e Paulo Leal no board da empresa, todos respondendo ao CEO Nuno Vasconcellos.

Gomes será responsável pelo conteúdo do portal e pela gestão da publicidade programática, ao lado de Fábio Condutta Villas Bôas, que assume o cargo de diretor de produto editorial. Outra novidade no iG é o retorno de Ludmila Pizarro Alves Silva, que atuará como editora-chefe na empresa, posto que já havia exercido anteriormente.

“Não poderia estar mais feliz e honrado ao ser recebido por mais uma instituição da mídia brasileira, uma casa que chega a 25 anos de história com espírito renovado e ambições belíssimas”, publicou Gomes em seu LinkedIn. “Além de representar mais um desafio gigante, esse movimento também me ajuda a olhar para trás e ressignificar capítulos marcantes destes meus 30 anos de batalha”.

Além do trabalho no portal iG, Gomes continuará à frente da Verborum, rede de sites próprios que dirige ao lado de Fábio Condutta. Antes, Gomes atuou como diretor em diversos veículos de imprensa, como Editora Três, Grupo Mix de Comunicação, Terra, Revista Gallileu e Jovem Pan. Foi também repórter da Folha de S.Paulo e da Revista Trip.

Terra lança noticiário com Cazé Pecini

Terra lança noticiário com Cazé Pacini

O Terra lança nesta quinta-feira (11/4) o Terra Agora, jornalístico comandado por Cazé Pecini que informará o público sobre temas como política, economia, notícias locais e internacionais.

Semanal, com duração de uma hora, trará o noticiário hard news de maneira leve, “porém mantendo a responsabilidade jornalística exigida em cada discussão”. Cazé também receberá especialistas que abordarão os assuntos mais relevantes do momento, sendo o primeiro deles Ícaro Malta, repórter do Terra Entretê.

Com transmissão ao vivo, Terra Agora terá distribuição multiplataforma pelo canal Terra Brasil no YouTube, além de X (ex-Twitter), Tik Tok, Kwai, Facebook e na capa do portal.

Leia também:

Paulo Andrade estreia na Globo em 13/4

Paulo Andrade deixa a ESPN e vai para a Globo
Paulo Andrade (Crédito: ESPN Brasil/YouTube)

No X, antigo Twitter, o narrador Paulo Andrade anunciou que sua estreia no Grupo Globo será no próximo sábado (13/4), na transmissão do jogo entre São Paulo e Fortaleza, no SporTV e Premiere: “Com direito a ‘friozinho na barriga’ de estreia. Vamos juntos!”

Depois de passagens como jogador de futebol nas categorias de base, começou no jornalismo esportivo no interior de São Paulo, em 1999, narrando e apresentando programas ligados aos times do ABC Paulista. Esteve em TV Gazeta e RedeTV. Fez parte da equipe esportiva do SBT em campeonatos importantes.

Em 2003, convidado por José Trajano, transferiu-se para a ESPN e considera um aprendizado a experiência que lá adquiriu nesses 20 anos. Como apresentador do canal, comandou o programa Linha de Passe. Obteve grande reconhecimento nas transmissões dos jogos dos campeonatos inglês e espanhol e da Uefa Champions League. Ele se destaca pela emoção nas narrações.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese