O My News lançará na quinta-feira (16/11) o Pergunte ao Kotscho, novo programa com Ricardo Kotscho, que responderá às perguntas de internautas sobre os principais assuntos do Brasil e do mundo. A estreia está prevista para as 10h30, no canal do My News no YouTube.
No Balaio do Kotscho, coluna de Ricardo do My News, o jornalista explicou que a ideia do programa é ter muita interação com internautas e espectadores: “Um meio complementaria o outro num processo de interação com os leitores para atender diretamente o interesse deles, em vez de tentar adivinhar sobre o que eu deveria falar ou escrever. Acho que isso é inédito na internet: os internautas seriam coparticipantes, ao mesmo tempo emissores e receptores de informações, tanto no blog como no vídeo”.
Kotscho escreveu que recebe frequentemente perguntas de amigos e leitores curiosos sobre os mais diversos assuntos, desde placares de futebol, até conflitos internacionais como a guerra entre Israel e Hamas, e Rússia contra Ucrânia, o apação em São Paulo, garimpo na Amazônia, entre outros. A ideia do programa é justamente dar uma resposta para todas essas perguntas, e preparar novas para os próximos episódios.
Além do programa no YouTube, Kotscho continuará com o Balaio do Kotscho, que em setembro completou 15 anos de existência.
Duda Teixeira, editor de Internacional da revista Crusoé/O Antagonista há quatro anos, fez a tradução do livro Fome na Ucrânia: Os relatos do front do Holodomor, de Gareth Jones. O autor é um jornalista galês que testemunhou o Holodomor, como foi chamado o genocídio de milhares de ucranianos causado pelo governo russo totalitário de Josef Stalin.
Em 1933, durante sua terceira viagem à antiga União das Republicas Socialistas Soviéticas (URSS) para documentar a evolução do Plano Quinquenal de Stalin, Gareth testemunhou a tragédia. Também conhecida na União Soviética como a Grande Fome, ocorreu devido ao excesso de exportação de alimentos, resultando na escassez interna e consequentemente na fome extrema.
A obra narra os desafios enfrentados pelo profissional para driblar a censura soviética e conseguir chegar à Ucrânia. Na época, Gareth conseguiu visitar aldeias para conversar com os camponeses que lidavam com as consequências da falta de alimentos no local.
Traduzido pela primeira vez para o português, o livro, que inspirou o filme, A Sombra de Stalin pode ser adquirido por aqui.
Em clima de muita festa, descontração e alegria, foram homenageados na noite desta segunda-feira (13/11) os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Em sua primeira edição, a iniciativa organizada por Jornalistas&Cia/Portal dos Jornalistas, 1 Papo Reto, Rede JP e Neo Mondo reconheceu os profissionais e veículos de comunicação que mais se destacaram na cobertura de pautas raciais e na luta antirracista.
Nem mesmo o forte calor de 35º, registrado no final da tarde na capital paulista, ofuscou o brilho do encontro que reuniu cerca de 200 jornalistas, autoridades e convidados na Unibes Cultural, e que concedeu a Zileide Silva, repórter especial do Jornal Nacional e do Globo Repórter, da TV Globo, o título de +Admirada Jornalista Negra 2023.
Zileide Silva (Crédito: Memória Globo)
Também da TV Globo, a apresentadora Maju Coutinho, do programa Fantástico, ficou na segunda posição geral, acompanhada de Semayat Oliveira, diretora de Conteúdo do site Nós, Mulheres da Periferia, em terceiro lugar.
Completaram os TOP 10, pela ordem, Roberta Garcia (ICL), Tiago Rogero (Projeto Querino), Valéria Almeida (Rede Globo), Silvia Nascimento (Mundo Negro), Pedro Borges (Alma Preta), Flávia Oliveira (O Globo/GloboNews) e Basília Rodrigues (CNN).
Na categoria Profissionais de Imagem/Vídeo, a vencedora foi a repórter cinematográfica Andreza Oliveira, da Rede Globo. Em Veículo Geral, o prêmio foi para a TV Cultura. E em Veículo Liderado por Jornalistas Negros, a publicação mais votada foi a Revista Raça.
Já nas categorias regionais, os mais votados foram Vinícius Veloso (Metrópoles), no Centro-Oeste; Luana Souza (TV Bahia), no Nordeste; Cley Medeiros (A Crítica), no Norte, Larissa Alves (BandNews FM), no Sudeste; e Aline Reis (Jornal Plural), na Região Sul.
Além dos eleitos pela votação popular, a premiação dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira concedeu quatro premiações especiais: o Troféu Luiz Gama – Decano e Decana do Jornalismo, entregues respectivamente aos professores Flávio Carrança e Rosane Borges; o Troféu Tim Maia – Revelação do Ano, concedido à repórter Rebeca Borges, do portal Metrópoles; e o Troféu Glória Maria – Personalidade do Ano, que será entregue ao Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania Sílvio de Almeida.
A participação dele estava confirmada até a véspera do evento, mas precisou permanecer em Brasília para receber os refugiados brasileiros que chegaram da Faixa de Gaza, e por isso não pode comparecer.
A íntegra da cerimônia dos +Admirados Jornalistas Negros e Negros da Imprensa Brasileira está disponível no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube. Vale destacar que na próxima segunda-feira (20/11), Dia Nacional da Consciência Negra, Jornalistas&Cia circulará com uma edição especial com os principais destaques do evento.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) revelou os profissionais escolhidos para receber apoio financeiro e técnico durante o desenvolvimento de reportagens investigativas sobre mudanças climáticas. A iniciativa faz parte do projeto Defensores Ambientais e é feita em parceria da Open Climate Initiative/Centre for Investigative Journalism (OCRI/CIJ).
As reportagens receptoras de financiamento foram selecionadas após o curso de jornalismo ambiental oferecido pelas organizações em Belém. Em agosto, dez comunicadores de diferentes estados tiveram a oportunidade de participar do treinamento.
Nele, instrutores abordaram temas como características da mudança climática, segurança em coberturas na Amazônia Legal, investigação jornalística ambiental e o papel de defensores ambientais.
As três reportagens selecionadas para receber até R$ 15 mil são de Rodrigo Pedroso (SP) e Rudja Catrine Silva dos Santos (AP), que atuarão em dupla, além de Carolina Bataier (DF) e Jullie Pereira da Silva (AM).
A previsão de publicação é para janeiro de 2024, nos veículos de comunicação previamente consultados pelos jornalistas selecionados.
Autoridades israelenses disseram nessa quinta-feira (9/11) que jornalistas que cobriram o ataque do grupo extremista Hamas em 7 de outubro e enviaram imagens do ocorrido à mídia internacional devem ser considerados cúmplices do Hamas e terroristas. Eles acusam os profissionais de terem conhecimento prévio dos ataques terroristas.
Os jornalistas envolvidos enviaram imagens dos ataques a meios de comunicação internacionais, como as agências Associated Press e Reuters, além da emissora americana CNN e do jornal The New York Times.
No X (Twitter), Benny Gantz, membro do gabinete de guerra de Israel, escreveu que “os jornalistas que sabiam do massacre, e escolheram permanecer como espectadores ociosos enquanto crianças eram massacradas, não são diferentes dos terroristas e deveriam ser tratados como tal”.
Danny Danon, representante de Israel nas Nações Unidas, publicou que “a agência de segurança interna de Israel anunciou que eliminará todos os participantes do massacre de 7 de outubro. Os ‘fotojornalistas’ que participaram da gravação da agressão serão acrescentados a essa lista”.
As autoridades de Israel se pronunciaram após publicação da ONG pró-Israel HonestReporting, a primeira a acusar os jornalistas de cumplicidade com o Hamas. A ONG citou o exemplo do fotojornalista freelancerHassan Eslaiah, que enviou imagens e vídeos para CNN e Associated Press, e filmou terroristas destruindo tanques israelenses. O HonestReporting acusou Eslaiah de ser o homem que aparece segurando uma granada em vídeo que viralizou nas redes sociais, que mostra um grupo do Hamas indo em direção a Israel.
O gabinete do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu exigiu esclarecimentos de Associated Press, Reuters, CNN e The New York Times.
Em comunicado, a AP declarou que não tinha conhecimento dos ataques de 7 de outubro e que recebeu conteúdo de freelancers depois de uma hora do início dos ataques: O veículo publicou que “nenhum funcionário da AP estava na fronteira no momento dos ataques, nem nenhum funcionário da AP atravessou a fronteira em nenhum momento. Quando aceitamos fotos freelance, tomamos medidas importantes para verificar a autenticidade das imagens e se elas mostram o que é suposto”.
A CNN afirmou que não sabia previamente dos atentados, e declarou que rompeu relações com Eslaiah: “Embora neste momento não tenhamos encontrado motivos para duvidar da precisão jornalística do trabalho que ele fez para nós, decidimos suspender todos os laços com ele”.
A Reuters declarou que adquiriu fotos de dois fotógrafos freelancers sediados em Gaza que estava na região na manhã de 7 de outubro, e reiterou que não tinha relacionamento anterior com os profissionais. E o The New York Times negou que tinha conhecimento prévio dos ataques, e classificou a acusação como “falsa e ultrajante”.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) publicou nessa quinta-feira (9/11) que 39 jornalistas perderam a vida no conflito entre Israel e Hamas. Segundo o comitê, é o conflito mais mortal para jornalistas desde 1992, ano em que o CPJ iniciou seu monitoramento de violência e mortes de jornalistas ao redor do globo.
A organização do 35º Troféu HQMIX anunciou os vencedores. A premiação tem o objetivo de valorizar a produção de histórias em quadrinhos, cartuns, charges e as artes gráficas no Brasil. Foram mais de 1.500 trabalhos inscritos.
A cerimônia de premiação, marcada para 6 de dezembro, volta a ser presencial, depois três anos em formato virtual devido à pandemia de Covid-19. O evento será no Sesc 24 de Maio, em São Paulo, com apresentação de Serginho Groisman, padrinho do HQMIX, e participação do DJ MZK.
Na cerimônia, os vencedores receberão o troféu Curupira, personagem do desenhista Flávio Colin, que foi homenageado com o Troféu HQMIX de Grande Mestre dos Quadrinhos quando ainda vivo. A estatueta foi produzida pelo artista Bruno Braga, fundador do Instituto Impressão 3D.
Neste ano, o homenageado na categoria Grande Mestre dos Quadrinhos será Michele Iacocca, criador da personagem EVA. Nascido na Itália, trouxe ao Brasil sua arte cheia de humor e inteligência por meio de literatura, ilustração, poesia, cartum, cinema, teatro, tradução e outras manifestações. Lançou em 1973 o primeiro livro da personagem EVA. Por muitos anos suas tiras, cartuns e ilustrações foram publicados em Estadão, Folha de S. Paulo, Veja, IstoÉ, Exame, Quatro Rodas, Playboy, Status, Versus, entre outros títulos.
O ex-apresentador do Cidade Alerta (Record) João Leite Neto morreu nessa terça-feira (7/11) aos 80 anos. Ele lutava contra um câncer e estava internado em um hospital de Curitiba, onde vivia ultimamente com a esposa, Valéria Amaral. Deixa quatro filhos. O velório e o enterro foram no Cemitério do Morumby, em São Paulo.
Leite iniciou a carreira em São Paulo no jornal Última Hora, aos 17 anos. A estreia na TV foi em 1970, na Globo, tendo sido o primeiro repórter especial de São Paulo do Jornal Nacional. Em 1997, tornou-se o segundo jornalista a comandar o Cidade Alerta (Record), mas deixou o programa no ano seguinte para se candidatar ao Senado. Também teve passagem pela Band e pelo SBT. Neste, comandou do policialesco Aqui Agora em 2008. Desde 2021, apresentava no YouTube o Milk News TV, em que comentava notícias sobre política.
Na política, foi eleito deputado estadual por São Paulo em 1978 e disputou as eleições para o Senado por duas vezes, em 1994 e 1998.
A Unibes Cultural será palco, nesta próxima segunda-feira, 13/11, da premiação inédita que homenageará os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, iniciativa conjunta deste Jornalistas&Cia (e Portal dos Jornalistas), da revista Neo Mondo, do site 1 Papo Reto e da Rede JP de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação, que conta com o patrocínio de Bayer, Dow e Unilever, apoio de Latam, Embaixada e Consulados dos EUA e Unibes, e apoio institucional da ABI, da Conajira/Fenaj e do site Redemar.
Serão homenageados com certificados os TOP 50 (que serão 52), os TOP 5 Profissionais de Imagem Foto/Vídeo, os TOP 5 Veículos Gerais e os TOP 5 Veículos Liderados por Jornalistas Negros. Os TOP 10 Brasil e os campeões das outras três categorias, que serão anunciados durante a cerimônia, receberão adicionalmente o Troféu +Admirado.
A premiação contará ainda com quatro premiações especiais: o ministro Sílvio de Almeida, dos Direitos Humanos e da Cidadania, receberá o Troféu Glória Maria, como Personalidade do Ano; a repórter Rebeca Borges, do Metrópoles, o Troféu Tim Maia, como Revelação do Ano; e os colegas Flávio Carrança e Rosane Borges, o Troféu Luiz Gama, respectivamente como Decano e Decana do Jornalismo.
Performances
O evento contará com a presença do poeta Slam Akins Kintê e da grafiteira Sheila Raiana, que vão proporcionar aos convidados performances especiais em um tributo à diversidade e à luta antirracista. Para Akins, participar da celebração faz todo sentido, visto que o jornalismo e a literatura sempre andaram juntos. “Quando nós pesquisamos a imprensa negra, grandes poetas tiveram suas obras publicadas nesses veículos de informação, então para mim é uma grande honra estar presente nesse dia”, diz ele.
Sheila Raiana explica que para ela é uma honra contribuir artisticamente em uma festa que premia profissionais pretos, pois como mulher preta e artista sabe das dificuldades de conseguir espaço em ambientes que na sua grande maioria são majoritariamente ocupados por pessoas brancas: “A minha arte é uma extensão de mim, dos meus e do que gostaria de ver nas telas. Minha arte é a grande vontade de fazer a gente presente como protagonista. Minha expressão artística vem muito disso, de querer fazer pertencente, de mostrar o protagonismo preto, de me mostrar e mostrar os meus acima de tudo”.
Predominância feminina
Chama a atenção a presença majoritária das mulheres negras entre os vencedores da premiação. Dos 52 jornalistas eleitos, 35 são mulheres e apenas 17, homens. Também na categoria Imagem Foto/Vídeo o predomínio feminino é total: quatro mulheres e apenas um homem, o que dá uma clara demonstração da força da mulher negra no jornalismo brasileiro e de seu protagonismo na luta antirracista e por um jornalismo diverso.
Entre os convidados que estarão participando da entrega dos prêmios estarão o reitor José Vicente, da Universidade Zumbi dos Palmares, e o coordenador de Políticas para População Negra da Secretaria da Justiça e Cidadania (Governo do Estado de São Paulo), Robson Silva Ferreira.
Violência contra jornalistas, desinformação e discurso de ódio nas redes sociais durante campanhas eleitorais entraram no radar da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), que em pouco menos de uma semana levantou preocupações sobre o efeito das disputas entre candidatos no ecossistema de informação em duas ocasiões diferentes.
No Dia Internacional Contra a Impunidade de Crimes contra Jornalistas, a organização divulgou um levantamento sobre violência contra jornalistas em períodos eleitorais: entre janeiro de 2019 e junho de 2022, foram registrados 759 ataques individuais, incluindo cinco assassinatos, ocorridos durante 89 eleições em 70 países.
Em 6/11, a Unesco publicou um extenso plano de ação para conter a desinformação online, elaborado resultado de contribuições de 134 países durante 18 meses.
Não há nada diferente do que já sabemos: a desinformação é um flagelo, não é culpa somente de um agente, faz mal à sociedade e é preciso adotar medidas para controlá-la − muitas das quais já levantadas em outros documentos.
Mas para sublinhar a importância de que as palavras se transformem em ação, a organização divulgou junto com o plano uma pesquisa feita pelo instituto Ipsos em 16 países que terão eleições gerais em 2024, com resultados que merecem atenção porque representam impacto sobre a democracia.
O Brasil não está entre os pesquisados, mas terá eleições municipais em 2024. E entre os pleitos do ano que vem estão os dos EUA, que pode devolver Donald Trump de volta à Casa Branca, e da Ucrânia, que pode mudar os rumos da guerra com a Rússia.
Foram entrevistados mais de oito mil adultos usuários de internet de países classificados em blocos por seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Quase nove em cada 10 deles (87%) acham que a desinformação já teve grande impacto na vida política do seu país e temem seus efeitos nas próximas eleições.
O discurso de ódio é outro problema. Postagens classificadas dessa forma foram vistas por 67% dos entrevistados, sobretudo em Facebook (58%), TikTok (30%), Twitter/X (18%) e Instagram (15%).
A pesquisa é mais uma a confirmar que as redes sociais já ultrapassam a imprensa escrita, o rádio e até a televisão como fonte de informação diária. Em média, nos 16 países pesquisados, quase um a cada seis internautas as utilizam para acompanhar os acontecimentos, muito à frente da televisão (44%).
Mas os contextos locais não são os mesmos. O Ipsos identificou que a televisão é a fonte principal de notícias nos países mais desenvolvidos (55%, em comparação com 37% para as redes sociais), enquanto perde em países com IDH mais baixo (37% contra 68%).
Por idade, a pesquisa confirma o gap geracional no que diz respeito a fontes de informação: pessoas com menos de 35 anos são mais inclinadas a usar as redes sociais (67%) do que as de 55 anos ou mais (31%).
Mas a boa e velha TV continua tendo um papel importante em campanhas eleitorais devido à sua confiabilidade. Rádio e imprensa escrita também não fizeram feio no estudo da Unesco.
Na média global, 66% dos entrevistados disseram confiar nas notícias transmitidas pela televisão, 63% nas notícias da rádio e 61% nas notícias da imprensa escrita, em comparação com apenas 50% nas notícias recebidas por redes sociais.
Nos 16 países, 68% dos internautas consideram as redes sociais o ambiente em que a desinformação é mais difundida, muito à frente dos grupos em aplicativos de mensagens (38%) e de websites ou apps de veículos de comunicação (20%).
A quem cabe a solução? O estudo da Unesco apurou que plataformas e governos são vistos como responsáveis por, respectivamente, 90% e 87% dos entrevistados. E os países com IDH mais baixo são os que mais esperam intervenção governamental.
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O #Colabora – Jornalismo Sustentável completa oito anos de trabalho em 2021. Para celebrar o marco, o projeto lançou a segunda edição de sua Bolsa #Colabora de reportagem, que selecionará pautas sobre temas relacionados a sustentabilidade e ao meio ambiente, que estejam alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. As inscrições vão até 5 de dezembro.
Serão selecionadas três pautas que receberão R$ 8 mil para a produção das reportagens. As pautas terão acompanhamento da equipe do #Colabora, e as reportagens serão publicadas no site do #Colabora.
Para fazer a inscrição, interessados devem enviar a proposta de pauta, que deve abordar pelo menos um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. O texto deve ser curto e objetivo, com até dez linhas, contendo um resumo da pauta, contexto, possíveis fontes, formato desejado e uma previsão de orçamento.
As pautas enviadas serão analisadas por uma comissão de jornalistas do próprio #Colabora, e os trabalhos selecionados serão anunciados em janeiro de 2024. Os critérios para a seleção serão o ineditismo, originalidade e importância da pauta e sua viabilidade de produção.