Eduardo Laguna

    Eduardo de Moraes Laguna Rodriguez nasceu em São Paulo (SP) em abril de 1981. Foi criado e morou em Embu-Guaçu, cidade da Região Metropolitana de São Paulo, até os 22 anos, quando se mudou para a capital. É formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PucSP) e fez especializações em Economia e Mercado Financeiro na Fundação Instituto Administração (FIA).
     
    Começou na profissão em 2003, através de um convite feito por André Lachini, então editor de Comércio do Diário do Comércio e Indústria (DCI/SP), que não deu totalmente certo. A vaga de repórter acabou sendo preenchida por outra pessoa e só lhe restou aceitar a vaga aberta por ela: a de copidesque no Panorama Brasil, site do grupo. Por sorte, sete meses depois já trabalhava na redação no jornal, no cargo que lhe interessara. Inicialmente, Cobriu a área varejista, principalmente a de supermercados, numa época de forte consolidação no setor. Logo teve o primeiro contato com o mercado de automóveis, onde conheceu fontes que mantém até hoje.
     
    Quando estava prestes a completar três anos no jornal, entendeu que era o momento de ter uma experiência no exterior. Pediu demissão do DCI e foi morar por seis meses em Madri, na Espanha, terra de seu pai e país que detém nacionalidade. Aproveitou para fazer cursos curtos promovidos pelo jornal El País, nas áreas de Jornalismo Econômico e Política Internacional.
     
    Logo que retornou a São Paulo, participou da implementação no Brasil da agência de notícias inglesa Steel Business Briefing (SBB), especializada em assuntos da indústria siderúrgica, a convite de Carlos Matos, colega de DCI. Ali teve oportunidade de praticar e se aprimorar nos idiomas inglês e espanhol e mergulhar no mundo latino-americano da siderurgia.
     
    Transferiu-se, em setembro de 2008 para a agência Leia – hoje chamada de CMA – para cobrir, em tempo real, assuntos ligados à Siderurgia, ao Mercado Financeiro e à Bancos, alguns dias antes do anúncio da quebra do Lehman Brothers. “Foi muito trabalhoso, mas uma experiência fascinante cobrir o colapso dos mercados com o estouro da bolha das hipotecas americanas. Fiquei tão atraído pelo assunto que procurei me aprofundar nesse tema em duas monografias que escrevi nas especializações que fiz em Economia e Mercado Financeiro”, lembra ele.
     
    Trabalhar em tempo real o preparou para migrar para o Valor Online, site do jornal Valor Econômico (SP), no fim de 2009, quando o jornal começava a investir mais pesado em mídias digitais.. Cobria de tudo um pouco, de Agronegócio a Telecomunicações. Com a integração das redações do impresso e do online, no ano seguinte, acabou ficando na cobertura da Indústria Automotiva, como setorista.
     
    Na função, acompanhou primeiro a fase de bonança do setor, quando o Brasil alcançou um posto entre os quatro maiores mercados automotivos do mundo. Depois, reportou o ciclo de declínio da indústria, com seus layoffs, demissões e paradas de produção. Cobriu salões do automóvel em Detroit e Paris, conseguindo – no Salão de Detroit 2014 – uma exclusiva com a CEO da GM Mary Barra, um dia antes dela assumir oficialmente o posto. Em agosto de 2013, antecipou a compra da Caloi, tradicional fabricante brasileira de bicicletas, pelo grupo canadense Dorel.
     
    Foi eleito para constar na relação dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2015 e entre os Top 100 dos +Admirados Jornalistas Brasileiros 2015, segundo apuração da J&Cia e J&Cia Imprensa Automotiva em parceria com a Maxpress.
     
    Deixou o Valor Econômico em julho de 2016 para assumir, em agosto, o posto de repórter do AE Broadcast, serviço especializado em Economia e  Finanças da Agência Estado (SP), atuando na cobertura de Macroeconomia, com foco em Comércio Exterior. Está também no Top 50 entre Os +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2016.
     
     
    Atualizado em novembro de 2016
     
    Fontes: