A Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN, em inglês) lançou o Guia de Eleições para Repórteres Investigativos, que oferece ferramentas, técnicas e recursos para ajudar repórteres na cobertura de quase todas as eleições.

O guia mostra, por exemplo, ferramentas que possibilitam identificar e conectar pessoas por trás de sites que promovem campanhas de ódio e medo; recursos de código aberto para capturar postagens violentas em redes sociais; pesquisa de anúncios políticos no Facebook; rastrear conversas de áudio da polícia; exploração de canais de mídia extremistas e antidemocráticos; rastreamento de financiamento ilícito de campanhas; filtrar automaticamente grandes quantidades de dados, entre outros.

Já estão disponíveis a Introdução e os capítulos de 1 a 3. Ao todo, são quatro capítulos que abordam temas como desinformação eleitoral, preparação de jornalistas para a cobertura das eleições, investigação de candidatos e de mensagens políticas, e fake news nas redes sociais.

“A mídia independente e os jornalistas investigativos precisam cavar além da superfície de eleições cada vez mais precárias, ao mesmo tempo em que protegem suas informações, a si mesmos e a própria liberdade de expressão de ataques multifacetados e com interesses antidemocráticos”, diz a Introdução do guia. A GIJN lembra também que, em 2022, além das eleições do Brasil, acontecem também outras eleições nacionais importantes em Hungria, França, Sérvia, Colômbia, Filipinas, Índia, Quênia e Estados Unidos.

Vale lembrar que a GIJN realiza em 19/7, às 10h, um webinar sobre as eleições do Brasil em 2022, com dicas de investigação para que jornalistas abordem diferentes aspectos do tema.

Acesse o guia aqui.

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments