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sexta-feira, abril 26, 2024

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Estadão e Brasil Econômico somaram 70 demissões

Encerrados os mais recentes processos de demissões em Estadão e Brasil Econômico, Paulo Zochi, diretor Jurídico do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, entidade que conseguiu fechar na Justiça do Trabalho acordos entre os atingidos e Grupo Estado e Ejesa, consolidou para J&Cia o número de demitidos nos dois jornais: foram 70 no total, 24 no Brasil Econômico (dois deles PJs) e 46 no Estadão, sendo 39 em São Paulo (seis deles PJs), cinco em Brasília e dois no Rio. No Estadão, os cortes foram realizados entre 5 e 9/4, com a justificativa oficial da extinção e fusão de cadernos, da unificação de fechamentos e outras medidas para tornar o jornal “mais compacto”, que entraram em vigor no último domingo (22/4); no Brasil Econômico, concretizados na 2ª.feira (23/4), o motivo foi a transferência de sua sede do jornal para o Rio de Janeiro e a manutenção de apenas uma sucursal em São Paulo. O acordo com os demitidos do Estadão prevê o pagamento de dois salários nominais aos profissionais a título de rescisão e a extensão por mais seis meses do plano de saúde. Essas condições estarão garantidas adicionalmente para qualquer profissional que venha a ser cortado pela empresa nos próximos 60 dias. No acerto com o Brasil Econômico, firmado em 18/4, ficou estabelecido que a empresa poderá pagar as verbas rescisórias em até quatro parcelas, não inferiores a um salário de cada profissional, acrescidas de um salário a título de compensação pelo parcelamento e de outro por multa dissidial (pelo fato das demissões estarem ocorrendo no mês que antecede a data-base); findo esse parcelamento, a empresa pagará a cada demitido, a título de compensação, proporcionalmente ao tempo de casa, no mínimo dois e no máximo três pisos da categoria para sete horas, em duas parcelas; e concederá o plano de assistência médico-odontológica por sete meses – essas condições valem para os PJs e para eventuais demitidos no prazo de um ano. Alguns demitidos do Estadão… A divergência entre a quantidade de demitidos do Estadão em São Paulo, 31, e a consolidação de Paulo Zochi, 39, deve-se, segundo este, a não terem sido computados na conta original seis PJs e os editores-executivos Laura Greenhalgh e Luiz Américo Camargo, que deixaram suas funções no início do mês e passam a ser colunistas. Nos últimos dias tentamos obter informações e contatos dos que saíram, mas tivemos sucesso apenas parcial; eles são listados a seguir: Marcelo Rehder estava desde 2001 no Estadão como repórter de Economia. Antes ficou por dez anos na sucursal de O Globo, em São Paulo, também como repórter de Economia, e quase pelo mesmo tempo no DCI, onde foi repórter, repórter especial e chefe de Reportagem. Lílian Cunha, que estava havia quase dois anos como repórter de Negócios e antes passou pelo Valor Econômico. Cláudia Ribeiro, que foi editora do site de Economia e Negocios (2011 a 2013), editora na Veja online (2010 e 2011), editora de Economia do IG e do Estadão (2000 a 2009). José Eduardo Barella, que em 25 anos de carreira trabalhou no Jornal da Tarde, onde foi editor de Internacional e de Geral, teve duas passagens pela Veja, onde foi subeditor de Internacional, e desde 2006 estava no Estadão, primeiro como editor de Internacional, de 2006 a 2010, e depois passou a editar Vida. Também editava o caderno mensal Planeta e comandou a cobertura da Rio+20. Outros dois cadernos especiais que editou – Meninos do Contestado (2012) e Guerras Desconhecidas do Brasil (2010), reportagens investigativas do repórter Leonencio Nossa e do repórter fotográfico Celso Júnior – receberam vários prêmios e foram finalistas dos últimos dois Esso de Jornalismo. Décio Trujilo, editor-executivo a quem estava confiado o projeto do portal do Jornal do Carro. Foi editor-chefe do Jornal da Tarde de abril de 2011 até o fechamento do jornal, em outubro de 2012, depois de quatro anos como editor-executivo, mais focado no fechamento. Isabel Silva, que por 17 anos atuou como secretária de redação e assistente dos editores de Caderno 2, Sabático, Aliás, Projetos Especiais (crossmedia), Correspondentes de Nacional e Internacional, bem como nas editorias de Economia, Nacional, Esportes, Suplementos, Metrópole, Internacional e Portal. …e do Brasil Econômico No Brasil Econômico, J&Cia apurou que saíram: Fotografia – a editora Carla Romero (ex-Folha de S.Paulo) e o pesquisador Wellington Budin; Arte – os diagramadores Letícia Alves, Maicon Silva, Paulo Argento, Renata Rodrigues e Renato Gaspar; Infografia – o diretor Alex Silva, Mônica Sobral, Rubens Angulo e o tratador de foto Henrique Peixoto; Finanças – Flávia Furlan e Ana Paula Ribeiro; e Empresas – Carolina Marcelino, Cíntia Esteves e Rafael Palmeira. Alex, a propósito, fez um vídeo em homenagem aos colegas de trabalho, que pode ser conferido aqui. Seguem na redação paulista do jornal 23 profissionais, entre eles o diretor de Arte Beto Vaz, que está fechando em São Paulo praticamente metade do jornal. Beto e Evandro Moura, também da Arte, atualmente em férias, representaram a Redação nas negociações com o jornal.  

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