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sexta-feira, março 29, 2024

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Duas chapas concorrem às eleições na ABI em 26/9

Pela primeira vez, haverá urnas em Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, São Luís e Maceió A ABI se prepara para realizar sua eleição em 26/9, para o mandato que vai até 2016. Serão escolhidos os membros da Diretoria Executiva, os efetivos e suplentes dos conselhos Fiscal e Consultivo, e dois terços do Conselho Deliberativo. Pela primeira vez em vários anos, será uma eleição disputada. Não será sem muita combatividade que as duas chapas concorrentes – Vladimir Herzog e Prudente de Moraes, neto – chegarão até esse dia. A última – e bastante controvertida – eleição da casa ocorreu em abril de 2013. A entidade não aceitou a inscrição da chapa Vladimir Herzog, liderada por Domingos Meirelles, de oposição à chapa Prudente de Moraes, neto, encabeçada por Mauricio Azêdo, que se candidatava à reeleição para a Presidência. O grupo impedido de participar, representado por Domingos e Paulo Jerônimo de Sousa, entrou com ação na Justiça para suspender o pleito. O grupo de situação realizou a eleição enquanto a ação tramitava. A primeira decisão judicial, temporária, não impediu o pleito, mas suspendeu a posse dos eleitos por não reconhecer isonomia na inscrição das chapas. Estes entraram com um recurso e foram empossados sub judice. Mauricio Azêdo faleceu em 25 de outubro. O vice Tarcísio Holanda não assumiu a Presidência, pois os membros remanescentes da diretoria tomaram por base uma interpretação do estatuto, de que impedimento do presidente (como viagem ou doença) não é vacância (em caso de morte). O Conselho elegeu então Fichel Davit Chargel. A oposição entrou com nova ação para cancelar a escolha. Em fevereiro deste ano, o recurso à primeira ação foi negado, e a Justiça determinou o afastamento da diretoria em atividade e o retorno da diretoria anterior à eleição de 2013, com o vice Holanda como presidente. Foi também marcada a data para um novo escrutínio. A agenda desta eleição prevê: ·                     Assembleia em 25/9 (5ª.feira), às 10h, na sede (rua Araújo Porto Alegre, 71, 9º, no Centro do Rio), para apresentação do Relatório da Diretoria, com pareceres dos conselhos Fiscal e Deliberativo. ·                     Votação em 26/9 (6ª.feira), das 10h às 20 horas. Além da sede no Rio, haverá urnas disponíveis nas representações de São Paulo (rua Martinico Prado, 26, conj. 31), Belo Horizonte (rua da Bahia, 1.450), Brasília (SCLRN 704, bloco F, loja 20), São Luís (rua Assis Chateaubriand s/nº) e Maceió (rua Sargento Jaime, 370).    Chapas estreladas As duas chapas em disputa na ABI congregam nomes sonoros no jornalismo brasileiro. Confira:   Chapa Vladimir Herzog Para a Diretoria: presidente Domingos Meirelles, vice Paulo Jerônimo, diretor Administrativo Orpheu Santos Salles, Econômico-financeiro Ana Costabile, de Cultura e Lazer Jesus Chediak, de Assistência Social Arcírio Gouvêa, de Jornalismo Eduardo Ribeiro. Para o Conselho Consultivo: Alberto Dines, Audálio Dantas, Ferreira Gullar, Juca Kfouri, Cícero Sandroni, Hélio Fernandes, Ziraldo. Para o Conselho Fiscal: Arnaldo César, Jorge Ribeiro, Lindolfo Machado, Luiz Carlos Chesther, Geraldo Pereira dos Santos, Rosângela Amorim, Paulo Gravina. Para membros efetivos do Conselho Deliberativo até 2016: Aziz Ahmed, Flávio Tavares, Jesus Antunes, Lima de Amorim, Bernardo Cabral, Jorge de Miranda Jordão, Sérgio Gomes, Andrei Bastos, Paulo Gomes, Austrégesilo de Athayde Filho, Ralph Lichote, Silvestre Gorgulho, Elio Maccaferri, Orpheu Santos Salles e Udson de Oliveira. Para suplentes: Adalberto Diniz, Adilson Ribeiro, Carlos Alberto Carvalho, Carlos Di Paola, Terezinha Santos, João Luiz Dória, Maurício Max, J.L. Costa Pereira, Luarlindo Ernesto, Márcia Guimarães, Carlos Newton, Moyses Chernichiarro, Raul Silvestre, Reinaldo Leal, Wilson Alves Cordeiro. Para membros efetivos do Conselho Deliberativo até 2017: Ricardo Kotscho, Milton Coelho da Graça, Anna Lee, Joseti Marques, Moura Reis, Tarcísio Baltar, Nivaldo Pereira, Carlos Chaparro, Luthero Maynard, Daniel Mazola, Amiccucci Gallo, Oswaldo Leitão, Siro Darlan, Jesus Chediak e Fábio Costa Pinto. Para suplentes: Ana Costabile, Lourival Bogea, Petrônio Gonçalves, Elisabete Burlamaqui, Ilma Martins, Vilson Romero, Bonifácio Mattos (Ikenga), Claudinéia Lage, Érika Branco, José Carlos Machado, Jayme Gama, Luiz Wanderley da Silva, Roberto Martins, Tiago Santos Salles, Wilson Carvalho.   Chapa Prudente de Moraes, neto Para a Diretoria: presidente Fichel Davit, vice Carlos Marchi, diretor administrativo Irene Cristina, Financeiro Sérgio Caldieri, Cultural Jorge Martins, de Assistência Social Sônia Góes, de Jornalismo Altenir Rodrigues. Para o Conselho Consultivo: Teixeira Heizer, Continentino Porto, Francisco Paula Freitas, Carlos Alberto Caó, Hildeberto Aleluia, Ponce de Léon, Gilson Monteiro. Para o Conselho Fiscal: Loris Baena, Manoel Epelbaum, Jarbas Domingues Vaz, Antônio Nery, Jorge Saldanha, Randolpho de Souza, Luiz Paulo Machado, Flávio Tristão. Para membros efetivos do Conselho Deliberativo até 2016: Milton Temer, Ilimar Franco, Luiz Carlos Azêdo, Dácio Malta, Pinheiro Júnior, Dulce Tupy, Carlos Alberto Rodrigues, Argemiro Ferreira, Alcyr Cavalcanti, Jorge (Arapiraca) Oliveira, Sérgio Cabral, Germando Gonçalves, Benício Medeiros, Raul Quadros e Pery Cotta. Suplentes: Erika Franziska, Bruno Paraíso, Leda Acquarone, José Antônio Gerheim, Paulo Gomes, Manoel Pacheco, Laerte Gomes, Itamar Guerreiro, Rubem Mauro, Vera Perfeito, Mirson Murad,  Edimilson Gomes, Glauco de Oliveira, Zilmar Basílio, José Pereira da Silva. Para membros efetivos do Conselho Deliberativo até 2017: Glória Alvarez, Fátima Lacerda, Fernando Paulino, Antero Luiz, Osvaldo Maneschy, Sílvio Tendler, Jorge Antônio Barros, Mário Augusto Jakobskind, João Máximo, Moacyr Andrade, Andréa Gouvêa Vieira, Arthur Poerner, Octávio Costa, Cid Benjamin, Fernando Foch. Suplentes: Tadeu Aguiar, Salete Lisboa, Cleyber Fintelman, André Lacé, Ignez Duque Estrada, Zilda Ferreira, Modesto da Silveira, Luiza Busse, Nilo Braga, Marcelo Tognozzi, Cláudia Santiago, Victor Cavagnari, José Rezende, Beatriz Santacruz, Ernesto Vianna.   As plataformas Resumidamente, são as seguintes as plataformas de ação de cada chapa:   Programa da chapa Vladimir Herzog O compromisso principal da chapa Vladimir Herzog é o de resgatar o papel da ABI como entidade que, além da organização dos jornalistas brasileiros e da defesa da liberdade de imprensa, teve papel relevante nas lutas pelas liberdades públicas em geral e pelo desenvolvimento do País. Uma demonstração desse compromisso foi a ampliação da participação dos associados no processo de escolha dos dirigentes da entidade. O direito de voto para renovação da diretoria deixou de ser, graças à luta empreendida pela chapa Vladimir Herzog , um privilégio dos associados residentes no Rio de Janeiro. Já a partir desta eleição, a votação também se dará nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Alagoas e Maranhão, além do Distrito Federal. Das muitas propostas da chapa destacam-se: ·                     Ampla campanha de filiação em todo o País, fazendo da ABI, efetivamente, uma entidade representativa de todos os jornalistas brasileiros. Com o aumento do número de associados será possível reduzir o valor das mensalidades, atualmente de R$ 35, para R$ 25. ·                     Recuperação do patrimônio, a começar por reformas urgentes no edifício-sede da ABI, já iniciadas pela atual diretoria. ·                     Restabelecimento das atividades culturais, incluindo sessões de cinema, teatro e realização de exposições de arte. Para tanto, será feita reforma total do auditório. ·                     Publicação dos Cadernos de Jornalismo da ABI, utilizando-se o rico material do acervo do Centro de Memória. ·                     Organização de cursos livres de jornalismo, destinados a profissionais e a estudantes da área de comunicação. ·                     Programa de apoio à imprensa do interior, através de grupos constituídos pela ABI, com patrocínios, para fazer o levantamento de problemas técnicos e administrativos de pequenas e médias publicações e, posteriormente, auxiliar na implantação de reformas gráfica e editorial. ·                     Recuperação dos serviços da saúde, sucateados durante anos de desmando na administração da ABI. Além do Ambulatório Médico, que teve seu corpo de profissionais reduzido de 27 para apenas sete médicos, outros serviços serão implantados. ·                     Criação do Fórum de Políticas Públicas, em parceria com entidades representativas da sociedade civil, para discussão de assuntos de interesse dos jornalistas e da população em geral.   Programa da chapa Prudente de Moraes, neto ·                     Promover uma campanha nacional para ampliar o quatro associativo da ABI em todos os Estados, com atenção especial para jornalistas recém-formados. ·                     Produzir um debate nacional para reformar o Estatuto da ABI e aperfeiçoar o sistema eleitoral, permitindo votações democráticas, seguras e participativas em todos os Estados. ·                     Modernizar a estrutura administrativa da ABI, com a adoção de orçamento-programa e elaboração de plano de carreira para os funcionários. Contratar consultoria para reavaliar o patrimônio e fazer inventário da situação econômico/financeira da ABI. Diversificar as fontes de financiamento mediante parcerias. ·                     Criar representações da ABI nos Estados que alcançarem número mínimo de associados, as quais serão geridas por diretorias estaduais locais. ·                     Aperfeiçoar o Jornal da ABI e transformar o site da ABI em um Portal da Imprensa para atuar como âncora da liberdade de imprensa e de defesa da integridade dos jornalistas, além de referência nas questões técnicas da profissão. Defesa intransigente dos Direitos Humanos. ·                     Parceria com faculdades de Comunicação para criar uma incubadora de projetos jornalísticos para apoiar pequenos e médios jornais e a imprensa alternativa e comunitária. Estimular o aperfeiçoamento técnico e cultural dos jornalistas, através de uma programação permanente, em sistema de parceria com as faculdades de Comunicação, de seminários temáticos em todo o País. ·                     Transformar a Biblioteca Bastos Tigre em centro de referência e documentação do Jornalismo brasileiro. Criar na sede da ABI o Museu da Imprensa Brasileira. Estruturar uma editora para editar e publicar livros de jornalistas, como forma de incentivar a produção intelectual, tanto no aspecto técnico como da memória. Criar centro de produção de cinema e vídeo para apoiar documentários sobre jornais e jornalistas. ·                     Ativar a ABI como Clube de Imprensa, facilitando a convivência dos associados nas sedes do Rio de Janeiro e dos demais Estados. Aperfeiçoar o sistema de assistência médica aos associados.

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