* Por Katia Morais, editora do Jornalistas&Cia em Brasília
Em live sobre o lançamento da Campanha Salarial Unificada 2022, Maria José Braga, presidente da Fenaj, destacou a iniciativa pioneira dos sindicatos do Nordeste, que se uniram em torno de uma pauta comum para promover a luta contra a precarização do trabalho jornalístico.

“É muito bom para a Federação ver que, em meio a tantas demandas e dificuldades, os sindicatos do Nordeste dão um passo além da contrarreforma trabalhista, além da crise econômica, política e sanitária que estamos vivendo, estão avançando”, afirmou Zequinha.

Para ela, cada jornalista deveria acompanhar pelo menos uma negociação salarial na vida para valorizar o seu sindicato e entender que cada centavo e cada conquista é adquirida com muito suor das pessoas que estão ali. E citou o exemplo recente dos jornalistas da EBC: “Fizeram uma greve longa e forçaram a empresa, comandada por bolsonaristas, a conceder aumentos, terminar com assédios morais e garantir reajuste. A partir da união, podemos dizer que tivemos uma greve vitoriosa. A greve continua, mas em outras condições de negociação”.

Maria José também citou os jornalistas do Estadão. “Com paralisações pontuais, mostraram para os patrões que os trabalhadores não iriam mais aceitar serem tratados como dispensáveis, com rebaixamento tão grande de salário. Assim, conquistaram o reajuste integral da inflação. Isso mostra que só a luta muda a vida. E precisamos fazer com que toda a categoria seja apoiadora da luta sindical”.

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