A área de Comunicação da Citroën, comandada pelo gerente-geral de Relações Públicas e Imprensa Rogério Accorsi Franco, passou a contar desde 15 de maio com o reforço de Renata Carvalho. Depois de quatro anos na produção do programa Auto Esporte, ela aceitou o convite e parte agora para um novo desafio profissional: atuar pela primeira vez do outro lado do balcão.
“A expectativa é muito positiva. As formas de comunicação estão se transformando e hoje há muito foco em branded content, digital, audiovisual. Quero explorar essas ferramentas e conceitos no mundo corporativo, agora”, destaca Renata. “Há muito conteúdo interessante e relevante para ser noticiado e acredito que o papel do assessor é encontrar maneiras criativas e inteligentes de fazer com que as informações cheguem ao público-alvo de forma precisa e completa. É o que espero fazer na Citroën”.
Formada em Jornalismo pela Cásper Líbero, Renata começou a carreira cobrindo a área de construção civil na Editora Pini, para as revistas Construção Mercado e Téchne. Ainda como estagiária, ingressou em 2002 na revista Autoesporte, permanecendo 11 anos na casa, até sua ida para o programa da TV Globo, em 2013.
Ainda sem e-mail de contato definido, atende pelo 11-2536-3129.
O Brio, empresa de jornalismo independente criada em 2015, que atua como produtora de conteúdo e, atualmente, tem no Brio Hunter seu carro-chefe – um serviço de coaching em jornalismo, com análise, qualificação e auxílio para inserção no mercado –, passou a contar com dois novos serviços: Brio Lab e Brio Room.
“No primeiro, produziremos ‘experimentos jornalísticos’”, informa o diretor-geral Breno Costa. “São equipes que irão mergulhar em temas específicos e produzir pautas para outros veículos ou, dependendo do caso, publicadas pelo próprio site. O Room é um espaço para a criação, pesquisa e desenvolvimento de projetos audiovisuais”.
Breno conta que o Lab parte de três grupos: “#scanner, que produzirá conteúdo sobre ações do Governo Federal, em áreas diversas; #BR2019, em que farão, desde já, um acompanhamento sistemático e diferenciado sobre os atuais candidatos a governar o Brasil a partir de 2019; e #sentinelas, em que atuarão da maneira mais discreta possível, buscando apurações mais complexas sobre temas variados – “Nossa Spotlight”, diz Breno, numa referência à equipe do Boston Globe responsável pela investigação de abusos de crianças por padres católicos que deu origem ao filme homônimo.
André Trigueiro lança Cidades e soluções: como construir uma sociedade sustentável, pela editora LeYa Brasil. Há dez anos na GloboNews no comando do programa que dá título ao livro, Trigueiro se especializou em buscar, apresentar e debater experiências transformadoras, capazes de impactar positivamente a qualidade de vida dos habitantes das cidades, por meio do uso inteligente e sustentável dos recursos naturais.
No livro, ele acrescenta informações e dados inéditos. Dividida em nove grandes temas, a obra é feita de textos curtos, para o público não especializado. Ao fim de cada capítulo, o autor inclui entrevistas com personalidades de influência internacional, como Noam Chomsky, Al Gore, Jeffrey Sachs, Vandana Shiva e Muhammad Yunus, entre outros. Há também a seção Ecodicas, com sugestões sustentáveis de fácil aplicação no dia a dia.
As seções de autógrafos são muitas:
– No Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (5/6), às 19h30, na livraria da Travessa do Shopping Leblon (av. Afrânio de Melo Franco, 290);
– Em Belo Horizonte, em 9/6, também às 19h30, no auditório da Cemig (av. Barbacena, 1.200, Santo Agostinho)
– Ainda em Minas Gerais, em 10/6, ele estará em Araxá, às 20h, no Teatro Municipal (av. Antônio Carlos, s/nº).
– E em São Paulo, em 13/6, às 18h, na livraria Cultura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073.
Além de editor-chefe do Cidades e soluções, André é escritor, professor de Jornalismo Ambiental na PUC-Rio e comentarista da CBN.
SAO PAULO, SP, BRASIL, **-**-2012, **:00h. ***** (Alexandre Rezende/Folhapress EDITORIA) *** EXCLUSIVO FOLHA ***
A LVBA renovou contrato e ampliou a estrutura de comunicação externa para consultoria em comunicação, gestão de crises e relações com a imprensa da Usiminas.
Carolina Lenoir (clenoir.lvba@usiminas.com) continua como a principal executiva de atendimento da empresa em Belo Horizonte e agora conta com o apoio de Ana Paula CottaDoné (adone.lvba@), que passa a integrar a equipe de comunicação da agência em BH.
Os contatos gerais das equipes em Belo Horizonte são 31-3499-8191 / 8918 e em São Paulo, 11-3218-7806.
Toda a comunicação externa e interna da Usiminas está sob a gerência geral de Ana Gabriela Dias Cardoso (ana.cardoso@usiminas.com), que assumiu a posição há um ano. Ela atuou anteriormente na Gerdau – por mais de cinco anos –, e na própria Usiminas, na Superintendência de Comunicação Social, por nove anos.
* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro
O IBGE lançou em 29/5 sua agência de notícias multimídia. Sob o slogan A notícia de quem produz a informação, a Agência IBGE Notícias reúne uma equipe multidisciplinar para abastecer os núcleos de Jornalismo Digital, Imagem e Design, Audiovisual, Mídias Sociais e Imprensa. Na ocasião, foi lançada também a revista Retrato.
O dia do lançamento foi escolhido por ser o do 81º aniversário de fundação do IBGE. Foi também a última cerimônia presidida pelo presidente do órgão, Paulo Rabello de Castro, recém-nomeado para a Presidência do BNDES. Em 11 meses na gestão do Instituto, ele renovou o parque tecnológico e viabilizou o Censo Agropecuário. A agência tem como primeira tarefa de peso, aguardada pelos meios de comunicação, já nesta quinta-feira (1º/6), a divulgação do PIB brasileiro no primeiro trimestre.
Marcelo Kieling (ex-Ejesa), coordenador de Comunicação Social do IBGE desde dezembro, afirma: “Ao chegar aqui, verifiquei a necessidade de criação de uma agência de noticias, face o volume de informações produzidas pelo Instituto diariamente, e para poder transformar a tecnicidade dos dados em algo de ampla compreensão para a sociedade e, ao mesmo tempo, ampliar nosso relacionamento com a mídia. A Agência IBGE Notícias é o primeiro passo para uma comunicação multiplataforma que estamos definindo”.
Além de favorecer a comunicação das informações estatísticas e geocientíficas, os produtos da Agência serão distribuídos, por meio de um acordo de cooperação com a EBC, para a mídia regional, que, geralmente, não tem acesso às entrevistas coletivas com os técnicos, realizadas na sede, no Rio de Janeiro. Em todas as unidades estaduais do IBGE, os jornalistas encontram profissionais que podem atendê-los.
Esta “memória” é de um tempo antes que eu chegasse oficialmente às redações. Corria o Ano da Graça de 1972, do milênio passado, e ainda passava pelo ciclo básico do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais.
À época, a instituição era apontada como uma das melhores na formação de jornalistas, forjando profissionais do naipe de Carlos Alberto Luppi, Pedro Paulo Taucci, Eustáquio de Freitas, Luiz Egypto, só para citar alguns.
Pela reputação do curso, a universidade era convidada todo ano a apresentar trabalhos acadêmicos na Semana de Jornalismo promovida pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).
Mesmo ainda engatinhando no curso, fui integrado ao grupo que a reitoria autorizou fosse dispensado para viajar e participar do evento. Também estava na galera um uruguaio, estudante matriculado no curso com bolsa de intercâmbio internacional. Perez Scorbachot só era chamado de Tupamaro (**), pois naquele período plúmbeo da política da América Latina não poderia ter apelido mais adequado.
Embora o clima acadêmico fosse dos mais carrancudos e a universidade frequentada por “alunos” muito estranhos, com cabelos cortados no estilo Príncipe Danilo, quando imperavam as cabeleiras hippies, o apelido Tupamaro passava praticamente despercebido no campus.
Faltando dois dias para o encerramento da Semana, um grupo de uns doze estudantes resolveu ir ao centro da cidade para um passeio noturno e uma pizza no famoso bairro do Bexiga.
Por conhecer a cidade como a palma da mão, pois era o único paulista do grupo, fiquei encarregado de organizar a retirada do pessoal da Cidade Universitária. Levei todos até um ponto de ônibus da avenida Afrânio Peixoto, no trecho entre a Praça Reinaldo Porchat e a rua Alvarenga, quase na frente da Academia de Polícia Civil. Inquietos com demora da condução alguns começaram a se afastar do grupo explorando as redondezas.
Quando vi a aproximação de um ônibus cujo itinerário nos era favorável avisei os colegas. Para alertar os que estavam mais afastados alguém resolveu reforçar os pulmões e gritou com vigor: corre Tupamaro!.
Como num passe de mágica fomos cercados pelo pipoqueiro, pelo mendigo, pelo jornaleiro, pelo vendedor ambulante, pelos garis, todos agentes policiais disfarçados que estavam pelo local e em cujas mãos surgiram metralhadoras e revólveres como que acionados por uma varinha de condão.
Gastamos várias horas cercados e explicado que Tupamaro era apenas o apelido do colega uruguaio, que éramos estudantes universitários participando do evento da USP conforme atestavam os documentos e comprovantes apresentados.
Não fomos passear no Dops nem na Oban, mas só nos liberaram depois de termos respondido um monte das mesmas perguntas para dois delegados chamados ao local e que, possivelmente, já haviam visto vários de nós circulado pelas conferências, mesas-redondas e palestras da Semana.
Mesmo ainda com fome, ninguém se dispôs a seguir até o Bexiga, pois qualquer pizza, por melhor que fosse preparada, seria mais um prato indigesto.
(*) Movimento de Liberação Nacional – Tupamaros (MLN-T), ou simplesmente Tupamaros, foi um grupo marxista-leninista uruguaio de guerrilha urbana que operou nas décadas de 1960 e 1970, antes e durante a ditadura civil-militar no Uruguai (1973-1985). O nome deriva da expressão pejorativa dos espanhóis, quando da dominação da Coroa Espanhola, para os seus insurgentes, ou mais provavelmente provém de Tupac Amaru I, cujo nome e história inspiraram o movimento revolucionário Tupamaro.
Ubirajara (Moreira da Silva) Júnior (u.birajr@hotmail.com) teve passagens por Folha de S.Paulo, Diário Popular, TV Globo, SBT, TV e Rádio Gazeta, Assessoria de Comunicação da Autolatina e Secretaria de Esportes e Turismo de São Paulo; também foi professor da Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes. Atua no jornalismo científico em Brasília há quase 20 anos, e até 2016 foi coordenador de Comunicação Social da Agência Espacial Brasileira (AEB).
A Folha de S.Paulo recebe até 4/6 inscrições para a quinta edição do Programa de Treinamento em Jornalismo de Ciência e Saúde. Os interessados podem mandar suas fichas de inscrição pelo treinamento.folha.com.br/programadetrainee.
A primeira fase da seleção consistirá em uma prova online. Os mais bem colocados serão selecionados para atividades e uma entrevista na sede do jornal, em São Paulo.
O curso será em período integral e terá duração de cinco semanas, entre julho e agosto. O programa é destinado a profissionais de todas as áreas, não apenas Jornalismo.
Durante um mês, os trainees terão aulas teóricas e exercícios práticos, como acompanhar o dia a dia da Redação e produzir reportagens.
Morreu em Lisboa, em 28/5, aos 91 anos, Miguel Urbano Rodrigues, militante histórico do Partido Comunista Português, que na década de 1950 exilou-se no Brasil por causa do regime fascista em Portugal e aqui foi editorialista de O Estado de S. Paulo (1957 a 1974) e editor internacional da revista Visão (1970 a 1974). Durante esse período, acompanhou ou interveio em eventos marcantes da debilitação do governo fascista em Portugal, especialmente a luta pela independência de Angola. Em 1963, aderiu ao Partido Comunista Português.
Nascido em Moura, Alentejo, em 1925, filho de pai jornalista e escritor, em uma família de agricultores abastados de tradição republicana, viu a implantação da ditadura do Estado Novo. Cursou a Faculdade de Letras de Lisboa. Foi redator do Diário de Notícias (com início em 1949) e chefe de Redação do Diário Ilustrado.
Após o exílio no Brasil, voltou a Portugal depois da Revolução dos Cravos, em 1974, no auge da explosão de entusiasmo popular, incorporando-se na construção do regime democrático, como militante comunista. Foi chefe de Redação do Avante!, diretor do jornal O Diário, presidente da Assembleia Municipal de Moura, deputado da Assembleia da República e ainda deputado nas Assembleias Parlamentares do Conselho da Europa e da União da Europa Ocidental.
Agências e executivos Top 10 Brasil e Top 5 das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul são diplomados e conhecem, entre eles, os campeões de 2017
Em cerimônia realizada na noite de 25/5, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, com a presença de 150 convidados, foram anunciados os campeões regionais e nacionais do Top Mega Brasil, nas categorias Executivos e Agências de Comunicação.
A premiação marcou o encerramento do 20º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas. Foram diplomados os 70 vencedores (35 agências e 35 executivos) e anunciados os campeões regionais e nacionais das categorias Executivos e Agências de Comunicação.
Para Eduardo Ribeiro, um dos idealizadores da premiação, o sucesso do evento pode ser medido pelo excepcional nível de comparecimento: “Tivemos ali, no jantar, quase 100% dos premiados, mais da metade de fora de São Paulo”.
Mas não foi só o reconhecimento que fez da festa um evento relevante para a atividade, segundo Luiz Rigo, diretor da Maxpress, parceira da Mega Brasil na realização da premiação: “Vemos que executivos e agências fazem do evento um momento singular de confraternização, alegria e networking, o que é excelente para a comunicação corporativa brasileira”.
Uma das coisas boas da premiação é o surgimento de novas lideranças tanto entre os executivos quanto entre as agências, conforme ressalta Marco Rossi, diretor da Mega Brasil e também um dos idealizadores do Top: “Acho que uma das funções do prêmio é essa mesmo, reconhecer quem já está na estrada e também aqueles que estão chegando agora, mas já demonstram talento. É dessa mescla de experiência e juventude que a nossa atividade vai evoluir e se engrandecer”.
Pódio Brasil
Os vencedores do Pódio Brasil nas categorias Executivos e Agências de Comunicação foram:
Executivos
Campeão: Wallace Faria (Grupo Boticário)
2ª colocada: Adriana Lutfi (Mercado Livre)
3ª colocada: Flávia Sekles (Google)
Agências
Campeã: In Press Porter Novelli
2ª colocada: CDN
3ª colocada: FSB
Vale registrar que o campeão da categoria Executivos, Wallace Faria, havia sido o segundo colocado em 2016 e que Flávia Sekles ficou no mesmo 3º lugar do ano anterior. Adriana Lutfi figurou pela primeira vez entre os Top 10 Brasil e foi ao pódio como vice-campeã.
A In Press Porter Novelli, que havia sido vice-campeã nas duas primeiras edições do certame, em 2015 e 2016, ocupou a primeira posição este ano, exatamente no lugar da CDN, que havia sido bicampeã em 2015 e 2016 e este ano ficou no 2º lugar. A FSB estreou no pódio, ocupando a terceira colocação, que nos dois anos anteriores havia sido ocupada pela Edelman Significa.
Executivo: Daniela Kraemer (General Motors do Brasil)
Parceria de Mega Brasil e Maxpress, o Top Mega Brasil foi criado para celebrar as feras da comunicação corporativa do País, razão pela qual tem como símbolo a onça pintada. O prêmio é realizado por meio de eleições diretas em dois turnos de votação, abrangendo um colégio eleitoral da ordem de 52 mil profissionais, entre jornalistas e executivos de comunicação e áreas afins.
Objetivo é oferecer uma leitura mais organizada, leve e prazerosa em qualquer plataforma
Novo visual do Jornalistas&Cia
Jornalistas&Cia está de cara nova e espírito renovado. Fez uma aposta num visual leve e moderno, numa segmentação geográfica melhor organizada, em mais elementos visuais (fotos e ilustrações), numa tipologia mais agradável aos olhos e adotou o consagrado formato revista (21 x 28 cm) para agilizar e tornar mais prática a leitura de suas notas.
“Ele continua um veículo que tem como base a plataforma impressa, gerado em pdf, mas ganha um toque de modernidade que o torna mais amigável e contemporâneo, sem perder a essência”, diz Eduardo Ribeiro, diretor da newsletter. Segundo ele, “muitos leitores já vinham sugerindo mudanças, mas decidimos esperar o momento oportuno para isso. Começamos a estudar as mudanças em fevereiro, sob a orientação do designerNélson Graubart, da OnArt, e pelas mãos do mesmo Paulo Sant’Ana que está na estrada, ao nosso lado, desde a primeira edição. Em verdade, desde as edições zero, lançadas em setembro de 1995”.
Para o editor executivo Wilson Baroncelli, o pdf ainda é o suporte ideal para o tipo de conteúdo que J&Cia veicula, pois permite uma visão do todo: “Afinal, temos a média de cem notas por edição. Embora não seja totalmente compatível com o mobile, as mudanças facilitarão muito a leitura nessa plataforma”.
Eduardo lembra que os estudos foram apresentados a profissionais de várias gerações para críticas e sugestões: “Testamos as mudanças antes de nos decidirmos por elas. Adotamos o que foi consensual e usamos os vários feedbacks para fazer ajustes no projeto”.
Nesses quase 22 anos de história, J&Cia passou, segundo Ribeiro, por ajustes pontuais, acompanhando basicamente as demandas do conteúdo: “Novas seções, blocagem horizontal das colunas para propiciar leitura na tela do computador sem subir e descer o cursor, ilustrações e fotos e coisas do gênero. As ‘transgressões’ ficaram sempre reservadas para as edições especiais, quando, aí sim, usávamos e abusávamos de cores, vinhetas, molduras, efeitos especiais para chegar a uma edição diferenciada. Creio que nossa maior aposta tenha sido a da edição de aniversário de 21 anos, com o uso de quadrinhos para contar a nossa história. Foi marcante. Desde então nos preparamos para a mudança que agora apresentamos ao mercado com a presente edição”.
Com a palavra, os artistas
Dois profissionais que fazem parte da história de J&Cia, um que o diagrama desde a edição zero – Paulo Sant’Ana (pr-santana@uol.com.br) – e outro que o acompanha e nos aconselha desde o princípio – Nelson Graubart (nelson@onart.com.br). Eles estudaram e propuseram as mudanças que chegam agora com este novo projeto gráfico da newsletter.
Graubart, designer da escola de Alexandre Vollner, um dos principais nomes do moderno design brasileiro, e que trabalhou para grandes organizações como Villares e Grupo Abril, entre outros, foi o responsável pela concepção do novo projeto. Diz ele sobre o trabalho:
“Apesar de ser uma publicação distribuída digitalmente, Jornalistas&Cia é diagramado como uma publicação impressa. Convidados a ‘revitalizar’ o seu projeto gráfico, já tínhamos uma percepção daquilo que deveria ser trabalhado, mas mesmo assim fizemos uma pequena pesquisa junto a alguns leitores para identificar outras leituras.
A primeira intervenção que propusemos foi a valorização do logotipo. Agora, redesenhado e no topo da primeira página, com uma variação da mesma fonte dos títulos, ganhou cor e importância.
Na mancha editorial, fomos em busca de maior leveza visual, respiro e fluência na leitura, utilizando uma fonte leve e entrelinhas maiores. Em algumas situações, sem alinhamento à direita, reduzindo muito a hifenização de palavras.
Como o fechamento de cada edição se dá sempre em prazo muito curto, a diagramação deve ser simples e de fácil adequação às notícias e notas de última hora. Mantivemos as soluções de duas e quatro colunas e criamos a situação de três colunas, possibilitando a hierarquização das notícias.
Adotamos o uso de tarjas laterais e cores para identificar as regiões geográficas e pretendemos, aos poucos, crescer o número de fotos e imagens em cada edição.”
Sant’Ana, autor do projeto gráfico original e executor do atual, tem há anos seu próprio estúdio e faz seu trabalho no J&Cia quase que por música, tal a afinidade e afinação com o projeto e a equipe. Sobre o novo ciclo, que começa a viver, diz: “Todas as mudanças foram feitas pensando em ajudar o leitor. E também, obviamente, em conseguir equilíbrio entre a grande massa de informações e o tempo curto para a diagramação e finalização. Mas chegamos a uma fórmula que nos deixou muito felizes e confiantes, com muita coisa nova, a começar pelo formato, passando por cores, tipologia, logomarca, vinhetas de regiões para facilitar a organização e leitura, entre outras. Sou suspeito para falar, pois são quase 22 anos cuidando desta publicação e me orgulho muito por fazer parte desta história”.
Espero que esse novo visual inaugure no mínimo mais 22 anos de sucesso!”