Rachel Pessôa deixou a Cia. Siderúrgica do Pecém, no Ceará, no final de 2018, e começou em janeiro na Comunicação da Mineração Rio do Norte, no Pará, como gerente de Comunicação.
Rachel foi antes da Vale, tendo atuado no sudeste do Pará, em Belém e também no Rio de Janeiro. Campeã do TOP Mega Brasil 2018, Região Nordeste, ela atende pelo rachel.pessoa@mrn.com.br.
Passado pouco mais de um mês do início da gestão de
João Doria no Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria Especial de
Comunicação concluiu sua reestruturação.
Na Chefia de Redação está Hélia Araújo, que conta na equipe com Shirley Nara Araújo, Vinicius
Santos, Paulo Reis, Alessandra Nalio, Cristina Pessoa e Ivanna
Ferraz. Para as demandas de imprensa dos veículos do interior do Estado, o
coordenador será Luiz Paro, com o
apoio de Julia Guimarães, Juliana Lolato, Odil David e Aline Mustafá.
Rodrigo
Bastos é o responsável pelo Núcleo de Dados e tem em sua
equipe Ivan Belmudes, Vivian Wolf, Beatriz Cotrim, Tamires
Febronio, Luís Felipe Manoel e Lúcia Boldrini.
Letícia
Bragaglia e Bruna
Fasano continuam atendendo diretamente ao governador, com o apoio de Márcia Franco, Regina Valdez e Josi
Vicentin.
A equipe de jornalistas está sediada no Palácio dos
Bandeirantes, atendendo de domingo a domingo, das 7h às 21 horas. A maior parte
deles é contratada pelas agências Attachée de Presse e Máquina Cohn&Wolfe,
que ganharam a concorrência para o trabalho.
A agenda do governador João Doria é atualizada
diariamente no site oficial do Governo do
Estado, sempre no início da manhã, onde também estão disponíveis releases,
fotos, áudios e vídeos. Informações pertinentes e avisos de pauta são
disponibilizados também nos sites oficiais do Governo e suas secretarias. Os
pedidos de informações do Governo devem ser feitos pelo imprensa@comunicacao.sp.gov.br
ou 11-2193-8520.
A Secom responde pelo Sistema de Comunicação (Sicom) do Governo do Estado, que abarca as áreas de comunicação de secretarias e empresas. Algumas, que são mais demandadas – como Saúde, Educação, Segurança e Planejamento –, também contam com agências, além de estruturas internas. A linha mestra de trabalho foi estabelecida por decreto.
Nesse início de gestão, a Secom tem organizado reuniões mensais para tratar de temas como digital, imprensa, publicidade, novas tecnologias e está começando a abordar a Lei Geral de Proteção de Dados – que deve impactar bastante a área de comunicação digital –, além de concluir a implementação de um estúdio multimída no Palácio. As redes sociais pessoais do governador são administradas por uma equipe própria, paga com recursos pessoais dele.
Tai Nalon, diretora executiva e cofundadora do Aos Fatos, informou em matéria publicada no portal em 13/2 que uma rede de sites de fake news punida pela Justiça Eleitoral no ano passado apropriou-se do nome Aos Fatos para espalhar mais desinformação.
Segundo ela, o mais recente empreendimento desse grupo articulado que produz informações fraudulentas é o site aosfatos.com, ou Jornal Aos Fatos, cujo domínio foi comprado em 31 de janeiro e, desde então, publica sistematicamente conteúdo com informações falsas. Investigação que sua equipe fez apurou que o site é ligado a uma rede de mais de uma dezena de sites que usam ferramentas do Google para hospedar conteúdo e fazer dinheiro por meio de publicidade. O próprio Google já foi acionado pela Justiça Eleitoral para fornecer dados sobre esses produtores de conteúdo fraudulento. “O Jornal Aos Fatos usa deliberada e ilegalmente o nome do Aos Fatos para confundir leitores”, diz Tai.
Ela informa que o site fake
está ligado a ao menos outras cinco páginas de distribuição de notícias falsas
com grande capilaridade nas redes sociais: O Detetive (hoje
fora do ar), Plantão Brasil, Notícias Brasil Online, Pensa
Brasil e Descobrindo As Verdades. “Aos Fatos já
desbancou conteúdo falso ou distorcido desses sites ao
menos 14 vezes”, afirma. “O aosfatos.com (que
não é o site aosfatos.org
) está no ar há menos de um mês, mas usa o mesmo Google Analytics ID de um site
banido por espalhar fake news durante
as eleições do ano passado. Pesquisando o código-fonte do site fakeJornal Aos Fatos é
possível ver que o ID é pub-2670901358432562”.
Tai diz que o Aos Fatos tentou entrar em contato com os responsáveis pelos sites citados na reportagem, mas apenas o Notícias Brasil Online tem ferramenta ativa, com endereço de e-mail válido. A mensagem enviada ao e-mail do Pensa Brasil retornou. “Por e-mail, a reportagem apresentou o que apurou: as ligações entre os IDs e o Google AdSense”, esclarece ela. “Também perguntou quais seriam as relações entre as páginas. Mas até a publicação da reportagem não havia obtido retorno dos responsáveis pelos sites”.C
ASupera Comunicação realiza em 21/2, às 19h, na sede da Aberje (rua Amália de Noronha, 151), o Diálogos | Supera, encontro voltado para profissionais de comunicação corporativa para discutir os rumos do mercado, assuntos ligados à cultura organizacional e outros temas.
O encontro é focado na conversa contínua para gerar reflexões, juntamente com o lançamento do livro Diálogos | Supera – Uma coleção de experiências para aprimorar a comunicação com empregados, que reúne reflexões e cases de 19 profissionais de comunicação que participaram dos encontros e compartilharam diferentes experiências. O conteúdo do livro será comentado por convidados no evento, seguido de coquetel e sessão de autógrafos.
A Plural (Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência) acaba de lançar a segunda edição do Prêmio Plural de Jornalismo & Personalidades. O certame propõe o reconhecimento dos autores de trabalhos jornalísticos sobre ações para o setor de combustíveis e lubrificantes.
Nesta edição, o prêmio traz como novidade duas categorias: Jornalismo Impresso e Jornalismo eletrônico. Elas contemplarão profissionais responsáveis por reportagens (ou séries de reportagens) sobre aspectos do setor, com potencial de gerar melhorias no mercado e, consequentemente, nos indicadores sociais, econômicos e ambientais do País.
Podem concorrer artigos e reportagens que tenham sido originalmente veiculados em jornais, revistas, rádio, internet e televisão, entre setembro de 2018 e agosto de 2019. O autor de cada trabalho vencedor receberá R$ 8 mil brutos. As inscrições serão online e podem ser realizadas até 30 de agosto.
Mais informações na RP Consultoria, com Fernando Portilho e Pâmela Cunha (rp-consutoria@rpconsult.com.br ou 21-998-325-156).
Luciana Garbin, do Estadão, é a nova coordenadora do LabJor
Faap, laboratório de produção de conteúdos jornalísticos do curso Jornalismo da
Faculdade Armando Álvares Penteado. Ela também ministrará a disciplina
ebjornalismo.
Em sua carreira no jornal paulista, Luciana
assumiu diversos projetos e exerceu variadas funções: repórter,
repórter-especial, chefe de Reportagem da editoria Metrópole, editora de
Metrópole, editora da Primeira Página e coordenadora de produção de Política.
Hoje é editora de Produção. Em 2010, participou do redesenho da versão impressa
do diário e, em 2014, do redesenho do portal do Estadão, além da produção e
edição do especial dos 140 anos do jornal – que teve edição impressa com 76
páginas, multimídia e documentário.
Na Faap, será responsável por coordenar e
orientar os alunos na produção de conteúdos para o site do LabJor e os
seus canais no YouTube,
no Facebook
e no Instagram, entre outras iniciativas do curso de
Jornalismo da Faap, que, após anos de interrupção, formou sua primeira turma em
2018 e foi avaliado com nota máxima (5) pelo MEC.
Ganhadora, entre outros, do Grande Prêmio
Petrobras de Jornalismo, em 2017, e do Prêmio
Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, em 2016, Luciana é autora
dos livros Álbum de retratos –
Photographias brazileiras, em parceria com João Emilio Gerodetti,
(editora TrezMarias, 2012) e do infantil Albertinho
e suas incríveis máquinas voadoras, que está no prelo.
A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial
(Aberje), lançou no fim de dezembro o livro 50
Anos Aberje: Ensaios e Memórias, em celebração ao seu cinquentenário. A
obra é dividida em duas partes. A primeira conta sobre a trajetória da Aberje e
sua relação com a evolução da comunicação corporativa no País. Nela, o leitor
conhece a história da fundação da entidade, o seu processo de nacionalização e
internacionalização, a criação das diversas frentes de atuação, tais como o Prêmio Aberje, o Centro de Memória e
Referência, a Aberje Editorial e o DatAberje, bem como as perspectivas e os
desafios.
Na segunda parte, o livro reúne 19 ensaios de profissionais da academia e do mercado, que refletem sobre os assuntos prementes da comunicação contemporânea: ética, responsabilidade social, reputação, engajamento, relações governamentais e institucionais, imprensa, redes sociais, mensuração e agências. Entre os autores estão nomes como Renato Janine Ribeiro,Matthew Shirts, Pollyana Ferrari, Suzel Figueiredo, Yacoff Sarkovas e Eduardo Ribeiro, diretor deste J&Cia, entre outros. A publicação fecha o ciclo comemorativo do Projeto Aberje 50 anos, que contou com uma série de ações ao longo de 2018. O livro está disponível nas livrarias e no site da Aberje por R$ 45.
Carlos Andreazza, Ferdinando Casagrande, Eduardo Ribeiro e Talita Taliberti
Carlos Andreazza, Ferdinando Casagrande, Eduardo Ribeiro e Talita Taliberti
Amazon, Jornalistas&Cia e Editora Record anunciam que Jornal da Tarde: Uma ousadia que reinventou
a imprensa brasileira, por Ferdinando
Casagrande, e Outra guerra das
Malvinas: Os corpos identificados 36 anos após o conflito (Destaque
Universitário), de Eduardo Gayer, são
os vencedores do Prêmio Livro-Reportagem
Amazon. Lançado em 2018, o Prêmio
visa a incentivar a produção e publicação de títulos do gênero por jornalistas
e estudantes, mostrando a autopublicação através do Kindle Direct Publishing
(KDP) como excelente alternativa para o lançamento de seus trabalhos
investigativos. Esta é mais uma das iniciativas da Amazon para apoiar e
estimular autores brasileiros, junto com o Prêmio
Kindle de Literatura, que está em sua terceira edição.
Casagrande receberá um prêmio de R$ 10 mil e terá a oportunidade de
assinar um contrato de publicação da versão impressa de sua obra pela Editora
Record. O vencedor foi anunciado nessa terça-feira (12/2), em cerimônia na sede
da Amazon Brasil, em São Paulo, com a presença dos membros do júri: Eduardo
Ribeiro, diretor deste
J&Cia, e Carlos Andreazza,
editor executivo de não-ficção e literatura brasileira da Editora Record.
Compareceram também os outros finalistas: Fábio
Mendes, autor de Campeões da raça:
Os heróis negros da Copa de 1958; Raphael
Gomide, autor de O infiltrado: Um
repórter dentro da polícia que mais mata e mais morre no Brasil; e Tatiana Lanzelotti, autora de O Mário do rádio. Em Jornal da Tarde, Ferdinando Casagrande
resgata a história da publicação que encantou pelo menos duas gerações de
leitores antes de ser encerrada, em 2012.
Eduardo Gayer, autor de Outra
guerra das Malvinas, que se formou em Jornalismo em dezembro de 2018 na
PUC-SP, recebeu o prêmio de R$ 5 mil. Seu livro conta a luta de famílias
argentinas para a identificação de 123 soldados mortos na Guerra das Malvinas e
até então enterrados no cemitério de Darwin sob a inscrição “soldado argentino
só conhecido por Deus”.
“Estamos felizes de ver que o Prêmio
Livro-Reportagem Amazon foi bem-sucedido em estimular jornalistas a
publicarem seus trabalhos e contarem suas histórias para nossos leitores”, diz Talita Taliberti, gerente de Kindle
Direct Publishing na Amazon.com.br.
“Nós recebemos mais de 160 obras, incluindo 84 de estudantes ou jornalistas
recém-graduados, com alta qualidade de conteúdo e grande variedade de tópicos. Esperamos
que esse resultado inspire outros jornalistas e escritores a autopublicarem
seus livros e alcançarem leitores ao redor do mundo”.
“O Prêmio por si só já seria um acontecimento de primeira grandeza”,
lembra Carlos Andreazza. “No entanto, em um momento em que o jornalismo está
sob ataque, ele ganha ainda um valor simbólico imensurável. Considerando ainda
a altíssima qualidade dos finalistas, a Record não poderia estar mais honrada
em ser parceira deste grande acontecimento editorial”.
“Vivemos um tempo de transformações por meio das mídias sociais, com
reflexos diretos sobre o jornalismo, mas jornalistas têm dirigido esforços
crescentes para a literatura”, declara Eduardo
Ribeiro. “O Prêmio Livro-Reportagem
Amazon, que tivemos a honra de organizar, é prova viva de que o jornalismo
continua relevante, seja em canais tradicionais, seja na literatura. Foi um
prazer compor o júri que escolheu os melhores trabalhos e ver a qualidade das
obras inscritas”.
O KDP é uma forma simples e gratuita de escritores e editoras publicarem
seus livros e disponibilizarem para venda a leitores ao redor do mundo. Os
vencedores, finalistas e outros participantes podem ser encontrados no site amazon.com.br/premiolivroreportagem
e estão disponíveis gratuitamente para assinantes do Kindle Unlimited. Os e-books Kindle podem ser adquiridos e
lidos com o aplicativo gratuito Kindle para computadores, tablets e smartphones
Android ou iOS, além de e-readers
Kindle.
Em reportagem publicada em 8/2 no site da Abraji, Natália Silva relatou a história do jornalista Wellington Macedo, que está enfrentando na Justiça 59 ações movidas por diretores e diretoras de escolas de Sobral, no Ceará, pela publicação da série Educação do Mal. O especial aponta supostas fraudes nas avaliações de educação no município cearense.
Todos os processos foram protocolados em um intervalo de 7
dias, de 19 a 29 de setembro de 2018, Em todos os casos, o advogado das ações é
Charles Antonio Ximenes de Paiva, servidor responsável pelos contratos e
convênios da Secretaria de Educação de Sobral.
O material, publicado no canal de Macedo no YouTube, traz
entrevistas com estudantes e pais sobre o funcionamento do suposto esquema de
fraudes do município. Os estudantes com bom desempenho escolar seriam
previamente selecionados pelas diretorias das escolas para realizar as provas,
além de receberem treinamento para dar as respostas certas. O esquema de
adulteração dos resultados funcionaria graças a uma articulação entre alunos,
professores, gestão escolar e Secretaria de Educação.
Após a divulgação do material, outros veículos, como Folha
de S.Paulo e revista Nova Escola, também publicaram reportagens sobre o caso.
Macedo afirma que Ivo Gomes (PDT-CE), prefeito de Sobral,
teria obrigado os diretores e diretoras a entrar com as ações. Procurada por
meio da assessoria de imprensa para esclarecer a alegação, a Secretaria de
Educação de Sobral não respondeu à reportagem da Abraji. O advogado responsável
pelos processos também não se pronunciou sobre um possível conflito de
interesses em sua atuação nem sobre eventual orientação da prefeitura ou da
secretaria para entrar com as ações.
Macedo conseguiu que as audiências de conciliação de todas
as 59 ações fossem agendadas para o mesmo dia e horário, 19/2/2019, às 11 horas.
Ele vê os processos como “apenas parte das tentativas de intimidar o meu
trabalho”.
Mas a reportagem é alvo de outras ações: o governador Camilo
Santana (PT-CE), reeleito em 2018, e o então candidato ao Senado Cid Gomes
(PDT-CE) pediram na Justiça a retirada de Educação
do Mal do YouTube.
Em nota, a Abraji repudiou o assédio judicial contra o
jornalista: “A prática de mover dezenas de processos contra jornalistas em
juizados de pequenas causas é uma estratégia de intimidação e, como tal, um
atentado à liberdade de imprensa. Certa de que o Judiciário cearense seguirá
decisões do STF e de outros tribunais em casos semelhantes, a Abraji espera que
as ações sejam recusadas”.
O Media Development Investment Fund (MDIF) está com inscrições
abertas para financiamento de projetos de veículos independentes de
mídia. Desde 1996, o fundo já destinou mais de U$ 171 milhões para 114 projetos
de 39 países.
Para se inscrever, é necessário que o veículo tenha
desenvolvido uma cobertura independente – sem nenhuma ligação com organizações
governamentais ou políticas –, oferecendo informações que contribuam para o
debate público. Há uma lista de países, dentre os quais o Brasil, que podem
pleitear o financiamento – nações com histórico de opressão, concentração de
meios de comunicação, em transição democrática ou que sofrem com falta de
informação.
O MDIF também oferece financiamento para novos projetos
digitais, incluindo startups que
possam contribuir para a veiculação de informações de interesse público.
O processo de inscrição está dividido em três partes.
Primeiro os projetos inscritos serão avaliados de acordo com os critérios de
elegibilidade para o financiamento. Em seguida, os aprovados deverão apresentar
um plano de negócios detalhado, com descrição do projeto e uma análise
financeira da condição atual do veículo e tendências para o futuro.
Os selecionados após a segunda fase deverão apresentar o projeto ao Comitê de Decisões de Investimento, que avaliará a viabilidade financeira e decidirá se o veículo será aprovado ou não.