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segunda-feira, julho 14, 2025

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Emissoras educativas unem-se em busca de saídas para a crise

Kobayashi (sentado, ao centro), com integrantes do Fórum
Kobayashi (sentado, ao centro), com integrantes do Fórum

Em meio a um cenário de crise e cortes orçamentários em órgãos públicos, as emissoras públicas de rádio e televisão apresentaram oficialmente o Instituto Brasileiro de Empresas Públicas de Comunicação (Ibepec) em 9/5, durante reunião do Fórum Nacional de Emissoras Públicas de Rádio e Televisão. Criado em 2018, ele tem o objetivo de dividir as responsabilidades na condução do futuro da radiodifusão pública, e agora será intensificado para dar visibilidade a uma programação que siga as premissas da Educação, Cultura e Meio Ambiente, bem como manter uma estrutura de acompanhamento de governos a partir de Brasília.

“O Fórum continuará a existir como nosso ente principal, reunindo as demandas de Estado das emissoras públicas, definindo as prioridades nas políticas de atuação e as necessidades perante o governo federal”, afirmou Sérgio Kobayashi, vice-presidente do Fórum Nacional e que está à frente do Instituto. “O Ibepec fica responsável por buscar os meios de execução, cuidando de aspectos jurídicos, legais e, inclusive, comerciais da produção”. O órgão contará com Danilo Magalhães na vice-presidência. Ele estava há cerca de 14 anos na Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa do MS (Fertel).

A primeira medida do Ibepec será viabilizar o trabalho conjunto das emissoras, com maior integração das equipes inclusive na apresentação de produtos. “A TV Cultura hoje abrange 80% do território nacional, logo, precisamos ter cada vez mais a cara do Brasil”, explicou Kobayashi. Outra será ajudar os órgãos públicos a contornarem a crise financeira que enfrentam atualmente. A ideia é buscar apoios culturais de alcance nacional, inclusive dentro das cotas de mídia institucional dos governos estaduais e federal.

Roni Baksys Pinto, diretor-geral da TV Brasil, informou que a empresa pública analisa seu ingresso no Ibepec, uma vez que os objetivos da instituição vão ao encontro dos esforços que a EBC realiza desde o início do ano para reduzir despesas e aumentar seu alcance.

Fazenda da Gazeta Mercantil é leiloada por R$ 28,6 milhões para pagamento de dívidas trabalhistas

Luiz Fernando Levy
Luiz Fernando Levy

A 1ª Vara do Trabalho de Uberaba (MG) leiloou em 24/4 a Fazenda Chapadão do Zagaia, localizada no município de Sacramento, sul de Minas Gerais, de propriedade da Gazeta Mercantil, para pagamento de dívidas decorrente de processos trabalhistas do jornal, que deixou de circular há quase dez anos (29/5).

O imóvel, com 4.256 hectares, foi arrematado pelo valor de R$ 28,6 milhões. O arrematante deverá depositar o valor lançado, mas não receberá a carta de arrematação até que os embargos de terceiros sejam decididos e transitados em julgado.

A fazenda era de propriedade da empresa Floresta Chapadão do Bugre S.A., integrante do grupo empresarial Gazeta Mercantil, da família Levy, administrado por Luiz Fernando Ferreira Levy. O imóvel havia sido vendido quando processos trabalhistas e de execuções fiscais já estavam em andamento e, diante disso, em 2012, o advogado Eli Alves da Silva, que representa grande parte dos credores, ex-empregados do jornal, entrou com o pedido de nulidade da transação originária por fraude à execução.

Segundo ele, essa é uma batalha jurídica que se iniciou em 2001 e continua até hoje. Esclarece, porém, que vários de seus clientes já receberam seus créditos declarados pela Justiça do Trabalho contra empresas integrantes do Grupo Gazeta Mercantil: “Ainda falta alguns clientes receberem os seus direitos, porém, na medida em que o tempo vai passando e as decisões judiciais vão sendo tomadas, essa possibilidade fica mais próxima de ocorrer, pois temos meios para responsabilizar sucessores da Gazeta Mercantil”.

Prêmio Abraciclo de Jornalismo 2019 abre inscrições

Prêmio Abraciclo

Estão abertas, até 30/9, as inscrições para o Prêmio Abraciclo de Jornalismo 2019, evento bienal da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Ele incentiva jornalistas profissionais do Brasil a elaborar e publicar matérias que analisem, documentem, comentem e propaguem, dentro dos mais diversos contextos, o uso dos veículos de duas rodas como meio efetivo e seguro de transporte, sejam motocicletas, ciclomotores, motonetas, bicicletas e similares.

Nesta edição serão distribuídos mais de R$ 80 mil em dinheiro, além de troféus, placas e outros atrativos para os autores das melhores reportagens publicadas no período de 1º de outubro de 2017 a 29 de setembro de 2019. Cada jornalista poderá inscrever até três matérias.

O vencedor de cada uma das categorias receberá R$ 8.000 e um troféu. O segundo colocado será contemplado com R$ 3.500 e o terceiro, com R$ 2.500. Tanto o segundo como o terceiro colocados também receberão placas.  Mais informações e inscrições disponíveis no site do prêmio.     

Maurício Lima sucede a André Petry na Direção de Redação de Veja

André e Maurício
André Petry e Maurício Lima

André Petry deixou nessa segunda-feira (13/5) o comando da Redação de Veja, que ocupava desde fevereiro de 2016, e foi substituído por Maurício Lima, até então responsável pela coluna Radar. Tem convite do próprio Lima para continuar na revista como colunista.

Petry começou em Veja no início dos anos 1990, tendo passado pelos cargos de editor, diretor da sucursal de Brasília e correspondente em Nova York. Ele ficou fora da revista apenas entre 2000 e 2001, quando foi editor executivo do Correio Braziliense, e de agosto de 2013, após deixar o posto nos EUA, a fevereiro de 2014.

Petry e Lima tem uma história em comum em Veja, nas duas passagens de ambos pela revista. Petry o contratou quando chefiou a sucursal em Brasilia. E contratou-o novamente para fazer o Radar quando assumiu a direção da revista, há três anos. Agora em papéis invertidos, Lima é quem convida Petry a continuar a dobradinha.

Segundo J&Cia apurou, a mudança era mais do que esperada, em decorrência das muitas alterações na Editora Abril e, sobretudo, da troca de dono da empresa. Era para ter sido em fevereiro, mas a coisa toda arrastou-se demais em razão dos sucessivos adiamentos e complicações no processo de recuperação judicial.

J&Cia apurou também que a redução no número de assinantes da revista nos últimos três anos, de 1,2 milhão para 800 mil, não foi exatamente de uma queda. Ela deveu-se ao fato de a Abril ter inchado artificialmente a carteira de assinantes na gestão de Walter Longo e depois, com o agravamento da crise, teve que fazer nela uma limpeza brutal, o que explica a ceifada de 400 mil assinantes. Já em relação ao site de Veja houve um grande crescimento no mesmo período: a média de visitantes únicos por mês saltou de 12 milhões em 2016 para 30 milhões hoje.

Eleição na ABI inicia-se nesta quinta-feira (16/5)

Logo ABI

Mais de 60 associados da Associação Brasileira de Imprensa reuniram-se no auditório da entidade, no Rio, na manhã dessa segunda-feira (13/5) e por ampla maioria decidiram que a votação que elegerá os novos membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos Consultivo, Fiscal e Deliberativo para o triênio 2019-2022 começa nesta quinta-feira (16/5), das 10h às 20h, na sede da ABI. Poderão votar todos os associados em dia com a entidade até 26 de abril, inclusive os que se beneficiaram da anistia de sete meses (R$ 280). Os inadimplentes poderão saldar seus débitos até a data da votação. Para quem mora fora do Rio e vai votar pela internet o prazo de quitação encerrou-se nessa terça-feira (14).

Como o mandato da atual diretoria terminou à meia-noite do dia 13, a assembleia decidiu, também por ampla maioria, que o presidente da AGO, Fichel Davit Chargel, responderá pela administração da casa até o pleito. Fichel conduzirá todo o processo eleitoral e dará posse à chapa vencedora logo após a divulgação do resultado da eleição, ainda na quinta-feira.

A reunião de continuidade da assembleia, prevista em edital publicado em 10/5 no jornal O Dia, foi marcada pela presença, a pedido da Chapa 2, de três observadores externos representando a Ordem dos Advogados do Brasil e a Associação de Juristas pela Democracia. O objetivo é que essas entidades, de reputação e credibilidade na defesa de causas democráticas, possam acompanhar o processo eleitoral, proporcionando aos concorrentes maior segurança jurídica, ao mesmo tempo em que se mantém o compromisso de garantir maior transparência nas eleições.

Nemércio Nogueira inicia nova carreira na área imobiliária

Nemércio Nogueira
Nemércio Nogueira

Após 57 anos de carreira em redações, agências de publicidade e em relações públicas, Nemércio Nogueira informa estar se reinventando e começa a prestar serviços em uma nova área. “Fui convidado pela Kallas Construtora e Incorporadora para me tornar consultor em transações imobiliárias, trabalho que estou iniciando.

Com tradição e portfolio superiores a três décadas, a Kallas tem atualmente mais de 40 novos empreendimentos sendo comercializados em São Paulo, em vários nichos, do econômico ao alto padrão, do residencial ao comercial”. Ele faz questão de ressaltar que o Código de Ética/Conduta da Kallas impõe regras, princípios e valores que regulam sua atuação no mercado, guiando a ação profissional de seus colaboradores e parceiros.

Os contatos de Nemércio são 11-953-091-586 e nemercio.nogueira@gmail.com. Vale lembrar que ele segue integrando o Conselho do Instituto Vladimir Herzog.

Projeto lança Robotox, o robô que tuíta sempre que o Governo Federal libera registro de novo agrotóxico

Ilustração do Robotox

O projeto Por Trás do Alimento, parceria da Agência Pública com a Repórter Brasil, lança nesta quarta-feira (15/5) o Robotox, um robô que vai publicar no Twitter todas as novas liberações de agrotóxicos concedidas pelo Governo Federal. A conta @orobotox terá postagens todos os dias. Caso não haja novas aprovações, vai informar o número de pesticidas liberados desde o início do ano e quantos produtos são comercializados no Brasil atualmente. A fonte das informações é o Diário Oficial da União.

“Criamos essa ferramenta para os cidadãos poderem acompanhar, de perto e com informações oficiais, todos os novos produtos agrotóxicos que forem liberados no mercado brasileiro. É preciso que essa política tenha mais transparência e seja mais debatida com a população”, explica Natalia Viana, codiretora da Pública.

O Robotox também vai informar o número total de agrotóxicos aprovados, grau de toxicidade, nome do produto e da empresa. Um levantamento do projeto revela que apenas 5% dos 166 pesticidas com registros aprovados neste ano são totalmente produzidos em solo nacional. Segundo Natália, isso demonstra que estamos nos tornando cada vez mais consumidores e importadores de agrotóxicos.

Relatórios apontam que Brasil é um dos países mais violentos do mundo para a atuação de jornalistas

Violência contra comunicadores

Ao menos 64 jornalistas foram assassinados no Brasil desde 1995, afirma um relatório do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ele foi apresentado em 30/4, com o apoio do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional de Justiça, para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (3/5).

De acordo com o CNMP, uma compilação desse tipo é inédita. “O Brasil é um dos países mais violentos no que diz respeito ao ambiente de atuação dos comunicadores”, diz o documento. Ele relata ainda que 19 das 27 unidades federativas tiveram assassinatos de jornalistas nos últimos 20 anos. O ranking é liderado por Rio de Janeiro (13 assassinatos) e Bahia (sete). Também chama a atenção o baixo percentual de crimes resolvidos. Das 64 mortes avaliadas: 32 foram consideradas “solucionadas” pelo MP, o que, segundo o próprio órgão, não significa que a investigação tenha encontrado culpado; 16 continuam em investigação; sete foram encerrados sem resolução; sete estão sem informação; e dois casos foram considerados “parcialmente solucionados”.

Prêmios Aberje e Abear abrem inscrições

Inscrições abertas

Estão abertas até 5/7 as inscrições para a 45ª edição do Prêmio Aberje, que reconhece e premia os profissionais e as organizações que mais se destacam na área da Comunicação Corporativa. Com um total de 15 categorias, a premiação traz novidades para este ano, ao reformular e reorganizar pontos focais em três eixos: Tema, Públicos e meios. Outra novidade é que a comunicação de campanhas ou projetos de Diversidade ou Compliance ganharam categorias próprias. Além disso, o público influenciador também foi incluído junto com imprensa.

Todos os participantes deverão preencher a ficha de inscrição para a formalização do pagamento da taxa de inscrição. Além da ficha de inscrição, deverá ser preenchida a ficha de identificação, que será encaminhada junto com o trabalho. Mais informações no site. Inscrições até o dia 31/5 têm 15% de desconto.

E vão até 20/9 as inscrições para a sétima edição do Prêmio Abear de Jornalismo, iniciativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) que estimula, reconhece e valoriza matérias jornalísticas sobre a aviação comercial brasileira. Serão distribuídos R$ 48 mil em prêmios, nas categorias Experiência de voo, Competitividade, Cargas, Inovação e Sustentabilidade, e Imprensa setorizada. O Prêmio Imprensa Regional reconhece veículos e jornalistas sediados fora das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Já o Grande Prêmio Abear, revelado somente na cerimônia de premiação, coroa o melhor trabalho entre os vencedores de todas as demais categorias. 

O prêmio especial Asas do Bem, passa a se chamar Asas do Bem e Responsabilidade Social. A categoria é para trabalhos que abordam, além do transporte de órgãos, ações realizadas ou apoiadas pela aviação comercial nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte, acessibilidade, moradia, meio ambiente e sustentabilidade.

Estão aptas para inscrição matérias veiculadas no período de 1º de outubro de 2018 a 20 de setembro de 2019. A cerimônia de premiação será em novembro, em Brasília-DF. Mais informações e inscrições disponíveis no site da Abear.

Fernanda Lara explica sobre a Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil

Fernanda Lara
Fernanda Lara

Em entrevista para o site Adnews, Fernanda Lara, CEO da I’Max, respondeu a alguns questionamentos frequentes a respeito da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Segundo ela, as medidas tomadas são espelhadas em leis da GDPR, que começou a valer em maio de 2018 na União Europeia, após dois anos de adaptação.

A GDPR atualizou uma lei de 1995, que já não respondia ao crescimento das Redes Sociais, principalmente. Os europeus, pela história e formação cultural, sempre foram mais preocupados com o que as grandes empresas fazem com os dados coletados, entendendo que informação é uma forma de poder. Toda a lei, em resumo, visa a proteger a privacidade dos cidadãos frente às empresas que atuam na Internet.

A premissa é que o dono do dado seja realmente o indivíduo e a empresa de tecnologia precisa comunicar muito claramente o que está coletando das pessoas enquanto elas navegam e quem serão os parceiros que vão aproveitar-se dessas informações. Confira a entrevista completa no site da Adnews.

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