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quarta-feira, outubro 29, 2025

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“O podcast tem potencial muito grande pois dá voz àqueles que não têm”

Gus Lanzetta (à esq.), Leandro Iamin, Pollyana Ferrari, Magê Flores e Thamiris Rezende. Foto: Victor Félix

Por Victor Felix Arakaki, de J&Cia

A mesa A Era do Podcast, realizada em 9/10, da 41ª Semana de Jornalismo da PUC-SP, reuniu podcasters em um debate sobre a ascensão dessa tecnologia, que se torna cada vez mais frequente no cotidiano das pessoas.

Com mediação da professora Pollyana Ferrari, a mesa foi composta por Magê Flores (Café da Manhã/Folha de S.Paulo), Leandro Iamin (Central 3/Muito mais do que futebol), Thamiris Rezende (Gordacast) e Gus Lanzetta (Half Dead).

O debate reuniu assuntos em alta no mundo do podcast: como se deu essa ascensão/aumento significativo de audiência nos últimos anos; as semelhanças e diferenças entre os podcasts e o rádio; a importância do Spotify como plataforma; e os desafios/obstáculos dessa inovadora forma de se fazer jornalismo.

Magê Flores comentou que a adaptabilidade dos podcasts é uma característica que torna essa tecnologia única: “O podcast tem tudo a ver com a jeito que vivemos. Você consegue consumi-lo em qualquer momento e lugar, seja lavando a louça, na academia ou no trânsito. A força do podcast está na conveniência que essa tecnologia oferece”.

Outra característica muito importante dos podcasts apontada no debate é a relação pessoal e afetiva que estabelecem com os ouvintes. As pessoas se envolvem umas com as outras, conseguem enxergar por trás das vozes, como se fosse uma conversa descontraída e informal, mas que mantém a eficiência e a profundidade de um conteúdo jornalístico.

Thamiris Rezende afirmou que o podcast consegue criar conexões pois é feito por pessoas, para pessoas: “Surge uma relação humana. O ouvinte se relaciona com o humano por trás daquele conteúdo. As pessoas demonstram sentimentos, mostram-se mais vulneráveis. Os ouvintes conseguem enxergar quem está falando”. Magê acrescentou que, “muitas vezes, ao ler uma matéria no jornal, as pessoas não prestam atenção nos autores, em quem produziu o texto. Ouvir a autor falar é totalmente diferente. Você consegue identificar características dele, caracterizá-lo”.

“A ferramenta tem potencial muito grande pois dá voz àqueles que não têm”, disse Thamiris. ”Para mim, por exemplo, que tenho um blog sobre um assunto de interesse público, mas que não tem um tráfego tão grande. Você consegue abordar com mais profundidade temas que não são muito discutidos na grande mídia. Eu apostaria nesses conteúdos segmentados. Existem podcasts sobre os mais diversos assuntos. A segmentação pode gerar um crescimento gigante na audiência”.

Os debatedores também apontaram que a ascensão do podcast está intimamente ligada ao uso do Spotify como plataforma. Gus Lanzetta mostrou que a audiência de seu conteúdo cresceu significativamente no Spotify: “Esse fato mostra que muita gente começou a ouvir nosso conteúdo por causa dele. Para fazer um podcast, você não depende de uma grande corporação, é dono do seu conteúdo, e entrega esse conteúdo diretamente ao ouvinte. Mas não podemos deixar que o Spotify se torne o “YouTube do Podcast”, pois os podcasters ficarão muito dependentes de grandes empresas como Google, Facebook e YouTube, por exemplo”.

Ele também discorreu sobre as dificuldades que podcasters podem encontrar com anunciantes: “O nosso desafio com os anunciantes não é que eles desconfiam de nossos números ou que não damos o que eles querem, mas sim o fato de que o número de ouvintes do Spotify é muito menor que o de pessoas que assistem o YouTube, por exemplo”.

A mesa também ofereceu à plateia uma “receita de bolo” do podcast, explicando passo a passo a melhor forma de produzir um, além de dicas valiosas para ingressar nesse novo universo: não pensar muito se você deve fazer o podcast ou não, simplesmente faça; pensar na pauta e defini-la; levantar dados, pesquisar; pensar em entrevistados (fontes e personagens); escrever as perguntas separadamente, em outro lugar; por fim, juntar tudo em um pequeno roteiro. É preciso priorizar a qualidade do áudio, mas sem descuidar do conteúdo, evitando a monotonia; tentar reduzir o tempo total o máximo possível, escolhendo as palavras certas e sendo conciso.

No final, houve um debate sobre as diferentes mídias existentes e a possibilidade de uma acabar com a outra. Thamiris disse acreditar que elas podem coexistir: “O online não precisa matar o impresso e o podcast não tem nada a ver com o rádio. A dinâmica de conteúdo é diferente. Quando a pessoa consome um determinado podcast, ela já está ciente do tipo de conteúdo que vai encontrar. E essa discussão sobre a possibilidade de uma mídia acabar com a outra é perda de tempo e só prejudica o entendimento e o desenvolvimento dessas diferentes formas de se fazer jornalismo”.

Processo real pode ter efeitos sobre a conduta dos jornais

* Por Luciana Gurgel, especial para o J&Cia

Luciana Gurgel

A relação entre a imprensa e celebridades ou empresas nem sempre é fácil. Um lado busca novidades que atraiam audiência, enquanto o outro se ressente quando tais novidades não são aquelas que gostariam de tornar públicas.

No Reino Unido essa relação é ainda mais tensa por causa dos tabloides sensacionalistas, com tiragens elevadas à custa da exposição de famosos. Agora, essa tensão atingiu uma temperatura altíssima por causa de processos movidos pelo casal real Harry & Meghan contra jornais.

Meghan abriu ação contra The Mail on Sunday, pela publicação de trechos de uma carta dirigida ao pai, com quem tem uma querela desde que ele vazou fotos relacionadas ao casamento e acabou “desconvidado”. A fundamentação é o uso indevido de informações privadas, violação dos direitos de autor e desrespeito à Lei de Proteção de Dados.

Já os alvos do marido são The Sun e Daily Mirror, acusados de terem hackeado seu telefone. Ele divulgou ainda uma extensa carta aberta lamentando a postura dos jornais e relembrando a dramática experiência vivida por sua mãe, Diana, vítima do assédio da imprensa.

Embora reclamações da família real contra tabloides não sejam novidade, esse caso está sendo considerado um marco por ser a primeira vez que um de seus principais membros entra com um processo na Corte.

Brian Cathcart, professor especializado em assuntos de mídia, observou que os jornais acabam fazendo acordos prévios com quem os acusa de invasão de privacidade, pagando indenizações mas evitando o julgamento. Muita gente, segundo ele, prefere tal opção para evitar custos e riscos de um processo.

No caso de Harry, porém, essa possibilidade é remota. Ele declarou que qualquer valor obtido será destinado a instituições beneficentes. Isso pode estar deixando as organizações de mídia alarmadas, pois o interesse dele vai além de dinheiro. Um julgamento histórico.

Há controvérsia sobre os movimentos de Harry e Meghan. Críticos apontam que o casal estaria reagindo a más notícias provocadas por suas próprias ações. Alguns exemplos são a briga de Meghan com o pai, e a carta que escreveu – ambas verdadeiras. Ou as contradições do casal ao passear de jatinho enquanto prega medidas contra o aquecimento global (sobre o que falamos aqui em agosto).

Há ainda quem sustente que a privacidade exigida por Harry e Meghan não é devida, visto que a família real é sustentada com dinheiro do povo. Sob essa perspectiva, seriam inaceitáveis decisões como não apresentar o bebê após o nascimento nem fotos do batizado.

A ideia de tais críticos é que o povo que paga o subsídio – incluindo uma reforminha de mais de dois milhões de libras para adaptar a casa onde o casal mora – tem o direito de saber tudo sobre as vidas reais. Pelas páginas dos tablóides, claro.

Mas não se trata de ação orquestrada de toda a família real. Especulou-se que Harry teria surpreendido o Palácio de Buckingham com a ação contra os jornais. Não é de se admirar, pois tudo o que os Windsor não querem é exposição negativa que coloque em risco a própria monarquia.

A tese de voo solo de Harry é reforçada com as atitudes cada vez mais “normais” do irmão William. No último fim de semana, no meio da onda criada pelo processo contra os jornais, o futuro rei e a discreta Kate Middleton apareceram relaxados com os filhos assistindo a um jogo de futebol no meio do povo. Há meses, enquanto Harry voava de jato particular, William e Kate se deixaram fotografar carregando mochilas no embarque de um voo operado por uma companhia de baixo custo.

A mensagem que o Palácio parece tentar transmitir é de que é possível lidar com a suposta “invasão de privacidade”, desde que se faça a coisa certa. Com bom comportamento público, a cobertura é positiva. Lição básica de RP.

No entanto, as coisas podem não ser tão simples. Outra tese é que os ataques a Meghan decorrem do fato de ela ser filha de mãe negra, americana, ex-atriz e feminista. Racismo e discriminação social motivariam a caça por deslizes. 

Os ataques disseminados por mídias sociais a ela começaram após o casamento, e Harry aponta isso na carta aberta. Em sua visão, as notícias publicadas pelos tabloides alimentam o bullying sofrido pela mulher, gerando matéria-prima para adversários nas mídias sociais.

Falta muito para as ações serem ser julgadas. Mas pode haver uma revisão nos procedimentos adotados pela imprensa britânica. Dessa vez, não se trata apenas de dinheiro, mas também do risco de condenações.

O adeus a José Pinto

José Pinto

José Pinto, repórter fotográfico amazônida que passou pelos principais veículos do País e há 30 anos morava em São Paulo, faleceu na manhã desta quarta-feira de complicações decorrentes do Mal de Alzheimer. Às vésperas de completar 89 anos (em novembro), além de reportagens de peso, ele tinha um imenso acervo de fotos de sua região natal que batalhava para transformar em livro, Amazônia Gente – infelizmente sem sucesso.

Fez parte da fase heroica do jornalismo nos anos 1940 e 50, foi um dos únicos fotógrafos a assinar reportagem com Assis Chateaubriand; o segundo a assinar na primeira página do Estadão nos seus primeiros 90 anos.

Dos jornais O Liberal, A Vanguarda e A Província do Pará, José Pinto passou, em 1952, a assinar coberturas extraordinárias em O Cruzeiro, em São Paulo. Na capital paulista, integrou a equipe da Última Hora, a direção-técnica da TV Paulista, canal 5 (Rede Globo), além de Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo, revistas Veja, Manchete, Afinal e Placar, entre outras.

Jornalistas&Cia o homenageou no início de setembro com uma edição especial em comemoração ao Dia do Repórter Fotográfico.

O velório está marcado para as 7h desta quinta-feira (10/10) no Cemitério de Congonhas (rua Ministro Álvaro de Sousa Lima, 101 – Vila Sofia), onde o corpo será enterrado às 10 horas.

Abraji promove curso gratuito para incentivar jornalismo local

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em parceria com o Facebook, realiza o curso Jornalismo Local Sustentável para valorizar e incentivar a prática do jornalismo local. O curso é online e gratuito, com duração de oito semanas, de 21/10 a 13/12.  

O curso terá quatro módulos: Jornalismo local de qualidade; Territórios e comunidades; Ferramentas digitais para jornalistas; e Jornalismo economicamente sustentável. Os participantes serão incentivados, por uma série de profissionais com experiência na área, a revisar os fundamentos básicos do Jornalismo; explorar novas linguagens como dados, podcasts e vídeos produzidos com smartphones; conhecer ferramentas digitais que darão produtividade ao trabalho jornalístico, entre outras atividades.

O coordenador acadêmico é Sérgio Lüdtke (Comprova), responsável pelo tema: Monitoramento e Desinformação.

Daniel Bramatti, presidente da Abraji, enfatiza a importância do jornalismo local. “É fundamental para a democracia brasileira que, mesmo nas pequenas cidades, tenhamos um jornalismo pautado pela independência, que fiscalize o uso correto dos recursos públicos e denuncie abusos”.

As inscrições são limitadas até três mil participantes. Caso a meta não seja alcançada, a Abraji organizará uma lista de espera para estudantes.

Rádio Guarda Chuva nasce como pool de podcasts de jornalismo independente

A Rádio Guarda Chuva acaba de ser criada com o objetivo de valorizar o jornalismo independente, utilizando o slogan: “jornalismo para quem gosta de ouvir”. A rádio engloba três podcasts: Finitude, Põe na Estante e Rádio Escafandro.

Nesta semana, a rádio lançou a hashtag #EuOuçoPodcastQuando para discutir a presença dos podcasts no cotidiano das pessoas, cada vez mais comum nos dias atuais.

Os quatro sócios-fundadores são Juliana Dantas (coordenadora de Jornalismo da Alpha FM) e Renan Sukevicius (Folha de S.Paulo), responsáveis pelo Finitude; Gabriela Mayer (BandNews FM), que toca o Põe na Estante; e Tomás Chiaverini, que comanda a Rádio Escafandro.

Finitudebusca histórias humanas relevantes, que ajudem a discutir sobre assuntos delicados e tabus, como a morte; Põe na Estanteé um clube do livro em formato de podcast, discutindo assuntos diversos relacionados às obras; e Rádio Escafandro aborda diversas histórias ricas e inusitadas, sob um olhar jornalístico.

Para saber mais, visite o site da Rádio Guarda Chuva.

Evento na PUC-SP discute a Vaza Jato e o jornalismo de dados

Da esquerda para a direita: Leonardo Sakamoto, Carla Jiménez, Glenn Greenwald e Sérgio Dávila

A mesa Por dentro da operação Vaza Jato, da 41ª Semana de Jornalismo da PUC-SP, realizada no teatro TUCA, em 8/10, promoveu um grande debate sobre o vazamento de dados e o jornalismo proveniente desse fenômeno.

O evento foi mediado por Leonardo Sakamoto, colunista do UOL e professor da PUC-SP, e teve a participação de Carla Jimenez (El País), Glenn Greenwald (The Intercept) e Sérgio Dávila (Folha de S.Paulo).

Os principais temas discutidos foram a questão ética por trás do vazamento de dados, se de fato é necessário e relevante publicar as informações, ainda que preservando os direitos e a imagem dos cidadãos. Também se falou sobre a operação Vaza Jato, capitaneada pelo Intercept, da origem às consequências, bem como a postura e o futuro do jornalismo frente aos vazamentos, cada vez mais frequentes nos dias atuais, tornando o debate ainda mais rico.  

Para Greenwald, um dos responsáveis pela Vaza Jato, “o vazamento de dados é o futuro do jornalismo. Afinal, como é possível copiar milhares de documentos muito sensíveis e secretos sem ser detectado? É um enorme desafio. Com a tecnologia de hoje, as instituições mais poderosas do mundo estão salvando seus dados, documentos e informações na forma digital. Este fato mostra que vamos ter muito mais vazamentos no futuro, como os que já ocorreram nos últimos anos”.

Greenwald também refletiu sobre o significado da palavra corrupção, que, segundo ele, é muitas vezes entendida e utilizada de forma equivocada: “Corrupção tem um significado muito estreito no Brasil. Não é só caixa dois ou propina para um deputado ou um senador. Também há corrupção jornalística, no Ministério Público e no Judiciário”.

“Se pararmos para pensar, muitas das grandes reportagens e produções jornalísticas veiculadas na grande mídia nos últimos anos são fruto de vazamentos criminosos e ilegais. Então, é importante entender que o abuso de poder dentro da Polícia Federal ou dentro do Ministério Público, por exemplo, mantendo sob sigilo informações que deveriam vir a público, como manda a lei, é uma forma de corrupção”, diz o jornalista do The Intercept.

Ele concluiu afirmando que o trabalho realizado na Vaza Jato está se fortalecendo: “Estamos revelando e tornando pública a corrupção que está dentro do Ministério Público, da força-tarefa da Lava Jato. Para mim, esse é o propósito do jornalismo”.

+Admirados de Economia anuncia classificados para o segundo turno

Encerrada a apuração do primeiro turno de votação do Prêmio Os +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, deste J&Cia e do Portal dos Jornalistas, em parceria com a Maxpress, 90 profissionais e 43 veículos classificaram-se para a segunda etapa.

O Valor Econômico, além de ser finalista como veículo, classificou 22 de seus profissionais para o segundo turno, sem contar ainda um freelance e duas colegas que deixaram a grande imprensa, mas ainda são reconhecidas pela atuação que tiveram naquela redação. O segundo veículo com maior número de classificados foi o Estadão, com 16 nomes, também ele finalista na categoria jornal.

O segundo turno de votação terá início nesta sexta-feira (11/10), estendendo-se até 25 de outubro. Ele definirá os TOP 50 e os veículos campeões das categorias Jornal, Revista, Programa de Rádio, Programa de TV, Site/Blog e Agência de Notícia. Nesta nova etapa, as pessoas deverão votar em seus preferidos, classificando-os do primeiro ao quinto lugares, sendo que o primeiro ganha 100 pontos, o segundo, 80 pontos, o terceiro, 65 pontos, o quarto, 55 pontos e o quinto, 50 pontos. Da soma dos pontos conquistados sairão os TOP 50 e os campeões das seis categorias de veículos.

O cadastro de votantes, que já conta com 58 mil nomes, é aberto e receberá adesões até o penúltimo dia de votação. Para ser cadastrado basta ao interessado enviar mensagem para premio@maxpress.com.br e solicitar a inclusão de seu endereço de e-mail. Somente os cadastrados recebem o link de votação.

A festa de premiação está marcada para 25 de novembro, num almoço no Renaissance Hotel, para 120 convidados. Apoiam a iniciativa as empresas BTG Pactual, Capitalys, Deloitte e Gerdau e as instituições Abracom, Abrasca, Codim e Ibri. O certame conta ainda com a parceria da Maxpress e da Mestieri Comunicação.

Outras informações sobre o projeto com Silvio Ribeiro, pelo silvio@jornalistasecia.com.br ou 11-3861-5280.

Confira a relação dos classificados:

PROFISSIONAIS
Nome Veículo
ADALBERTO PIOTTO EBC / TV Brasil
ADRIANA FERNANDES O Estado de S. Paulo
ADRIANA MATTOS Valor Econômico
AFFONSO RITTER Jornal do Comércio (RS)
ALEXA SALOMÃO Folha de S.Paulo
ALEXANDRE CALAIS O Estado de S. Paulo
ALEXANDRE CANAZIO Canal Energia
ALINE BRONZATI O Estado de S. Paulo
ANDRÉ LAHOZ Exame
ÂNGELA BITTENCOURT ex-Valor Econômico (em trânsito)
ÂNGELO PAVINI Arena do Pavini
ANNA CAROLINA PAPP TV Globo
BIANCA PINTO LIMA TV Globo
BRUNO ROSA O Globo
CARLOS ALBERTO SARDENBERG Grupo Globo
CARLOS SAMBRANA NeoFeed
CÉLIA ROSEMBLUM Valor Econômico
CELSO MING O Estado de S. Paulo
CIBELLE BOUÇAS Valor Econômico
CIDA DAMASCO O Estado de S. Paulo
CIRCE BONATELLI O Estado de S. Paulo
CLÁUDIA SAFATLE Valor Econômico
CLÁUDIO GRADILONE IstoÉ Dinheiro
CLEIDE SILVA O Estado de S. Paulo
CRISTIANE BARBIERI O Estado de S. Paulo
CRISTIANE MANO Exame
CRISTIANO ROMERO RAMOS BARROS Valor Econômico
DANIELA CHIARETTI Valor Econômico
DANYLO MARTINS Valor Econômico
DAVID FRIEDLANDER O Estado de S. Paulo
DENISE CAMPOS DE TOLEDO Jovem Pan / TV Gazeta
EDNA SIMÃO Valor Econômico
ERICA FRAGA Folha de S.Paulo
EUGÊNIO ESBER Amanhã (RS)
FÁBIO GRANER Valor Econômico
FERNANDA GUIMARÃES O Estado de S. Paulo
FERNANDO TORRES Valor Econômico
FLÁVIA OLIVEIRA O Globo
GABRIEL BALDOCCHI Valor Econômico
GERALDO SAMOR Brazil Journal
GIANE GUERRA Grupo RBS
GUSTAVO BRIGATTO Valor Econômico
HUGO CILO IstoÉ Dinheiro
IVO RIBEIRO Valor Econômico
JOÃO BORGES TV Globo
JOÃO SORIMA NETO O Globo
JOSÉ PAULO KUPFER UOL / Poder360
JOSÉ ROBERTO CAETANO Exame
JULIANA ESTIGARRIBIA DCI
LILIANA LAVORATTI DCI
LU AIKO OTTA O Estado de S. Paulo
LUCIANO COSTA Thomson Reuters
LUÍS ARTUR NOGUEIRA IstoÉ Dinheiro / iG
LUIS NASSIF Agência Dinheiro Vivo
MÁRCIA DE CHIARA O Estado de S. Paulo
MÁRCIO KROEHN Red Ventures
MARIA CRISTINA FERNANDES Valor Econômico
MARIA LUIZA FILGUEIRAS Valor Econômico
MARLI OLMOS Valor Econômico
MARTA SFREDO Zero Hora
MAURÍCIO GODOI FERLA Canal Energia
MAURO ZAFALON Folha de S.Paulo
MIRIAM LEITÃO Grupo Globo
MOACIR DRSKA NeoFeed
MÔNICA SCARAMUZZO O Estado de S. Paulo
NAIARA BERTÃO Valor Econômico
NATÁLIA FLACH Exame
NATALIA VIRI Brazil Journal
OLDON MACHADO Canal Energia
PEDRO ARBEX Brazil Journal
PEDRO AURÉLIO TEIXEIRA Canal Energia
PEDRO CAFARDO Valor Econômico
RALPHE MANZONI JR. NeoFeed
RAQUEL BALARIN Valor Econômico
RAQUEL LANDIM Folha de S.Paulo
RENÉE PEREIRA O Estado de S. Paulo
RIBAMAR OLIVEIRA Valor Econômico
RICARDO AMORIM GloboNews
RICARDO GRINBAUM O Estado de S. Paulo
RODRIGO POLITO Valor Econômico
ROLF KUNTZ O Estado de S. Paulo
SANDRA BÓCCIA Época Negócios / Pequenas Empresas Grandes Negócios
STELA CAMPOS Valor Econômico
STELLA FONTES Valor Econômico
TERESA NAVARRO Agência Estado
THAIS HERÉDIA FIGUEIREDO MyNews
TONI SCIARRETTA Valor Econômico
VANESSA ADACHI Valor Econômico
VERA BRANDIMARTE Valor Econômico
VICENTE NUNES Correio Braziliense

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Empresário flerta com retorno do Diário de SP, mas ex-funcionários seguem sem receber

Notícia veiculada nessa segunda-feira (7/10) no site www.spdiario.com.br anuncia o possível retorno do Diário de S.Paulo. Uma das mais tradicionais publicações da imprensa paulista, o jornal fundado em 1884 teve sua falência decretada no início de 2018, após amargar anos de crise e constantes mudanças em seu comando.

Quem está por trás desse possível retorno é Kleber Moreira, presidente do Grupo Bom Dia, que edita o jornal Bom Dia Rio Preto. Curiosamente, o Grupo Bom Dia fazia parte do mesmo conglomerado que editava o próprio Diário de S.Paulo, vendido em 2013 à Cereja Comunicação Digital, pela Traffic, de J. Hawilla.

Kleber Moreira

De acordo com o comunicado, a versão impressa do jornal retornará “com uma proposta arrojada para suas versões impressa e web, priorizando o dinamismo e seriedade”, e será comandada “por um grupo de executivos com décadas de experiência na área da comunicação”.

Segundo apurou o repórter Ivan Martínez-Vargas, da Folha de S.Paulo, Moreira arrematou, em leilão, um pacote com 32 marcas relacionadas ao jornal. O valor total da transação foi de R$ 30 mil, sendo R$ 6 mil pagos na entrada e o restante parcelado em seis vezes de R$ 4 mil. O valor arrecadado será pago à massa falida das empresas Minuano, Editora Fontana e Cereja.

Candidato derrotado a deputado estadual nas últimas eleições pelo Patriotas, Kleber Moreira responde até hoje por dívidas relacionadas à campanha. Dentre elas, ao jornalista Roberto Egydio Lofrano, a quem deve R$ 10 mil por serviços de assessoria de imprensa prestados em sua candidatura. “Eu enfrento processos de dívidas devido à dificuldade do mercado”, defendeu-se o empresário. “Os veículos de comunicação estão sofrendo com a crise”.

De mãos abanando – Quase dois anos após o fechamento do jornal, os ex-funcionários da publicação seguem sem terem recebido seus salários atrasados e verbas rescisórias. Todos os casos já foram julgados, com ganhos de causa para os profissionais.

“O problema é que a interventora designada pela justiça recebe cerca de R$ 100 mil por mês para cuidar do caso, e por isso não tem interesse em dar andamento e encerrar os processos”, reclamou um dos jornalistas que preferiu não se identificar. “Já estamos nos organizando para contratar um advogado especializado em falências para ver se conseguimos finalmente desatar esse nó e receber o que nos é de direito”.

Confira os finalistas do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional

Prêmio CICV 2019
Prêmio CICV 2019

O Comitê Internacional Cruz Vermelha (CICV) anunciou em 2/10 as três reportagens finalistas da terceira edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional. O prêmio incentiva a produção jornalística sobre temas humanitários, com foco nas vítimas.

A primeira colocada ganhará uma viagem para até dois profissionais a um contexto em que o CICV tenha operações, incluindo passagens aéreas e hospedagem. Eles poderão conhecer e cobrir a problemática humanitária local e o trabalho feito pela organização, com facilitação de entrevistas e acompanhamento do pessoal do CICV. A segunda e a terceira colocadas receberão, respectivamente, R$ 5 mil e R$ 4 mil.

A reportagem vencedora será anunciada na cerimônia de premiação, em São Paulo, em 6 de novembro.

As reportagens finalistas são:

Desaparecidos S.A. Época

Especial Direitos Humanos – Direito à nacionalidade – GloboNews

Estado Islâmico em queda – TV Bandeirantes

C6 Bank lança prêmio de jornalismo

Foi lançada nesta terça-feira (8/10) a primeira edição do Prêmio C6 Bank de Jornalismo. Criada pelo banco digital homônimo, a iniciativa visa a reconhecer reportagens de destaque sobre educação financeira e finanças pessoais, abrangendo inclusão financeira, educação financeira e proteção ao consumidor de serviços financeiros.

Poderão concorrer reportagens publicadas ao longo de 2019 nas categorias Impresso/Online e Podcasts/Rádios/Tevês. O vencedor de cada categoria receberá prêmio no valor de R$ 15 mil. Os conteúdos serão julgados com base nos seguintes critérios: didatismo, relevância, qualidade do texto e ineditismo.

As inscrições vão até 10/12 pelo www.premioc6.com.br. Os três finalistas de cada categoria serão conhecidos em 13 de janeiro de 2020 e os vencedores, em 30 de janeiro.

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