Em sessão pública transmitida pelo YouTube, a Comissão Organizadora do 47º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos definiu nesta terça-feira (7/10) os vencedores da edição 2025 da mais tradicional honraria ainda em atividade da imprensa brasileira.
A iniciativa, que reconhece trabalhos jornalísticos relacionados à defesa da democracia, da cidadania e dos direitos humanos, definiu como vencedores das categorias tradicionais os trabalhos:
Arte
Diogo Braga, da Defensoria Pública do Estado do Ceará, com Racismo Ambiental: A outra emergência
Fotografia

Márcia Foletto, de O Globo, com Antes Que Ela Veja
Livro-Reportagem
Sérgio Ramalho, com Decaído (Matrix Editora)
Áudio
Vinicius Sassine, Raphael Concli, Daniel Castro, Gustavo Simon e Magê Flores, da Folha de S.Paulo, com o 1º episódio da série Dois Mundos
Multimídia
Artur Rodrigues, Renan Porto, Fabio Leite, Rodrigo Freitas, Lilian Tahan, Otto Valle, Márcia Delgado, Olivia Meireles, Érica Montenegro, Juliana Garcês, Gui Prímola, Lygia Lyra, Gabriel Lucas, Michael Melo, Italo Ridney, Caio Sales e Saulo Marques, do portal Metrópoles, com A Política da Bala
Vídeo
Iolanda Depizzol, Nina Fideles, Vitor Shimomura, Camila Aguiar, Beatriz Drague Ramos, Gabriela Moncau, Gabriela Peres, Marco Antônio Vieira, Mãos Tagarelas, Isabela Gaia, Tatiana Solimeo, Cibele Lima, Carolina Apple, Monyse Ravena, Bruno Amorim, Igor Dutra e Jéssica Antunes, do Brasil de Fato, com Território em Fluxo
Texto
Isabel Harari e Carlos Juliano Barros, da Repórter Brasil, com Trabalho infantil na indústria tech
Para lembrar os 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog pela Ditadura Militar, a organização do prêmio também instaurou neste ano a categoria especial Defesa da Democracia vencida por Henrique Picarelli, Júlia Duailib, Rafael Norton, Diogo André, MJéssica Valença, Flávio Lôrdello, Lemonnier, Diego Rainho e Matheus Stone, da GloboNews, com o documentário 8/1 – A democracia resiste.
Além dos prêmios para reportagens, duas homenagens especiais foram concedidas a jornalista e documentarista Dorrit Harazim e ao bispo católico Dom Angélico Sândalo Bernardino (in memoriam), falecido em abril. Segundo os organizadores do prêmio, Harazim e Dom Angélico foram escolhidos para receberem o Prêmio Especial em decorrência de seus trabalhos que “fazem ecoar os princípios de solidariedade e respeito humano”, pelo jornalismo e pela defesa de vulneráveis.

















