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sábado, julho 19, 2025

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Apresentadores do Band Notícias são afastados por suspeita de Covid-19

O Grupo Bandeirantes decidiu nessa segunda-feira (22/6) pelo afastamento dos apresentadores do Band Notícias. A medida foi tomada após Douglas Santucci testar positivo para a Covid-19. Como medida de segurança, sua colega de bancada Cynthia Martins também foi afastada temporariamente.

Douglas Santucci e Cynthia Martins

Com a decisão, o telejornal ganhou uma dupla interina de apresentadores: Pablo Ribeiro e Joana Treptow.

Em nota enviada à emissora, o Sindicato dos Jornalistas de SP solicitou uma série de ações para garantir a segurança dos profissionais da casa, como comunicação oficial, teste para todos os funcionários e contingenciamento da equipe por home office parcial.

Confira o comunicado:

“Prezados,

Atendendo solicitação da diretoria do Sindicato dos Jornalistas, encaminho o presente pedido de providências, decorrente da informação de que um jornalista assintomático (Douglas Santucci) que trabalhou na redação até ontem, testou positivo para COVID 19.

Diante de tal situação que demanda preocupação aos colegas rogamos sejam tomadas as seguintes medidas pela BAND:

1 – Sejam os jornalistas comunicados formalmente pela empresa da situação, para que possam avaliar se tiveram contato mais próximo com o referido profissional;

2 – Sejam todos os funcionários da empresa imediatamente testados para detectar novos focos de contágio e separar os positivados da redação;

3 – Seja adotada um contingenciamento preventivo, colocando cerca de metade da redação em home office, de preferência aqueles que tiveram contato recente com o referido profissional positivado, a fim de evitar um blackout da redação, caso o contágio se dissemine entre os profissionais presentes na empresa.

Por fim, desde já nos colocamos à disposição para efetuarmos uma reunião remota para discutir a questão.

Atenciosamente,

Sindicato dos Jornalistas de SP.”

(*Com informações da Coluna do Flávio Ricco)

Christina Lemos estreia na bancada do Jornal da Record; Adriana Araújo assume o Repórter Record Investigação

Christina Lemos (Crédito: Edu Moraes / Record TV)

Christina Lemos é a nova apresentadora do Jornal da Record. Ela estreia na bancada nesta segunda-feira (22/6) no lugar de Adriana Araújo, ao lado de Sérgio Aguiar, que está substituindo a Celso Freitas, afastado preventivamente por causa da pandemia.

Nascida em Cambuquira (MG), Christina é formada em Jornalismo e tem especialização em Ciência Política pela Universidade de Brasília. Trabalhou por 25 anos como repórter especial do Jornal da Record, cobrindo os principais acontecimentos de política e economia na Capital Federal. Também atuou como comentarista de política e moderadora de debates eleitorais das últimas cinco eleições presidenciais. Cobriu por 20 anos a Presidência da República e comandou o programa Brasília ao Vivo, pela Record News. Assina um blog de política no portal R7. Foi laureada Cavagliere dell’Ordine della Stella pelo governo da Itália, em 2019.

Adriana Araújo (Crédito: Edu Moraes / Record TV)

Adriana, que até então era a apresentadora titular do Jornal da Record, comandará uma nova temporada do programa Repórter Record Investigação, que estreará em breve.

Formada em Jornalismo pela PUC-Minas, iniciou a carreira no Diário do Comercio, como repórter de economia em Belo Horizonte. Tornou-se repórter de televisão e passou a cobrir pautas de economia e política diretamente de Brasília. Na Record, apresentou o programa Domingo Espetacular, produziu reportagens para a revista eletrônica da emissora e foi correspondente internacional em Nova York.

Versões impressas de Valor Econômico e O Globo deixarão de circular em Brasília

O Grupo Globo anunciou que as versões impressas dos jornais Valor Econômico e O Globo deixarão de circular em Brasília e nas cidades de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Rio Verde, em Goiás. Segundo a empresa, a mudança, que passará a valer em 1º de julho, é fruto de um processo de “reinvenção e modernização”.

Em comunicado, o Grupo Globo disse estar “atento aos novos comportamentos de consumo de notícia causados pela grande transformação digital que vivemos. Prova disso é que, nessas localidades (Brasília e algumas cidades de Goiás), o número de assinantes digitais já representa seis vezes mais do que o número de assinantes do impresso, o que reforça a opção por um maior foco na operação digital, neste momento”.

Os assinantes das localidades citadas ainda podem acessar o conteúdo dos jornais em seus respectivos sites e apps, incluindo a versão em pdf com o formato de paginação a que os leitores estão acostumados.

Pesquisa da FIJ busca avaliar o impacto da pandemia em jornalistas mulheres

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) realiza uma pesquisa sobre os impactos da pandemia de coronavírus entre jornalistas mulheres. O questionário foi elaborado pelo Conselho de Gênero da entidade.

A pesquisa, além de mapear a situação das mulheres, quer definir uma iniciativa fundamental para ajudar as jornalistas durante e após a pandemia. O questionário está disponível em inglês, espanhol e francês. O prazo para responder é até esta terça-feira (23/6). Participe!

Com informações da Fenaj.

Jornalista morre aos 28 anos vítima de coronavírus

Faleceu em 20/6, aos 28 anos, vítima de coronavírus, a jornalista Letícia Neworal Fava. Formada em 2012, pela Universidade Mackenzie, ela morava em Jundiaí, no interior de São Paulo, onde há quatro anos era analista de Comunicação da Universidade do Futebol.

Pelas redes sociais, a Universidade do Futebol, instituição que estuda e pesquisa mudanças nas diferentes áreas e setores relacionados ao futebol, comunicou a morte de Letícia: “Era uma jovem guerreira, sempre zelosa de suas responsabilidades e marcante personalidade. Deixa uma lacuna no seio da nossa comunidade do futebol”.

O corpo foi enterrado no cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí.

Veículos independentes formam parceria para monitorar violência doméstica durante a pandemia

Ilustração: Hadna Abreu (Amazônia Real)

Amazônia Real, Agência Eco Nordeste, #Colabora, Portal Catarinas e Ponte Jornalismo formaram uma parceria colaborativa para monitorar a violência doméstica durante a pandemia de coronavírus, com o objetivo de dar visibilidade a esse “fenômeno silencioso”. O projeto Um vírus e duas guerras trará ao longo de 2020 diversas reportagens e dados sobre feminicídio durante o isolamento social.

A iniciativa fará um levantamento quadrimestral sobre violência doméstica. Os primeiros dados, obtidos entre março e abril deste ano, apontaram um aumento de 5% nos casos de feminicídio no País, em comparação ao mesmo período de 2019. Nesses dois meses, 195 mulheres foram assassinadas, contra 186 no mesmo período de 2019.

A pesquisa usou dados das secretarias de Segurança Pública de 20 estados. Nove deles registraram juntos um aumento de 54% nos casos de feminicídio. A média observada foi de 0,21 feminicídio a cada 100 mil mulheres. A taxa ficou acima da média em 11 estados.

Leia a íntegra da reportagem da Agência Eco Nordeste sobre a iniciativa.

Projeto ajudará jornalistas a usarem melhor as ferramentas digitais

Crédito: Getty Images

O Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio) e o projeto Redes Cordiais uniram-se para criar a iniciativa Da rede social à rede de apoio: ciber-resiliência para jornalistas. A proposta é capacitar profissionais de imprensa a utilizarem melhor as ferramentas digitais da atualidade, como mídias sociais, e a tecnologia avançada nas redações. O projeto oferece cursos e aulas online, manuais digitais e uma rede de apoio para jornalistas.

Apoiada pelo Facebook Journalism Project, a iniciativa fará ações concentradas nos meses que antecedem as eleições municipais de 2020, e deve atingir ao menos mil profissionais, com o intuito de reduzir a vulnerabilidade digital, e melhorar a capacidade institucional de veículos que atuarão na cobertura eleitoral.

Fabro Steibel, diretor executivo do ITS Rio, afirmou que “a proteção do jornalista é uma forma de a gente proteger a produção de informação de qualidade. Não tem como combater a desinformação sem promover quem traz informação segura, com metodologia e institucionalidade”.

A primeira aula do projeto será em 14 de julho. Inscreva-se!

O coronavírus e os veículos de comunicação – XV

Brasil lidera desinformação sobre vítimas de Covid-19 no mundo

O Brasil detém o recorde mundial em peças de desinformação sobre o total de casos e mortes por Covid-19. Desde o início da pandemia até 8/6, plataformas de checagem produziram ao menos 34 verificações de peças de desinformação questionando esses dados − quase um quinto dos 149 conteúdos desse tipo analisados por plataformas de checagem de todo o mundo no período. Entre os desmentidos estão alegações de fraude para inflar os números divulgados e comparativos equivocados de estatísticas da Covid-19 com outra fonte oficial.

O segundo lugar no ranking global de contestação às estatísticas ficou com os Estados Unidos. Por lá, foram produzidas 24 verificações ligadas ao assunto. As informações falsas sobre os números do novo coronavírus circularam em 39 outros países, mas em nenhum deles a marca de sete conteúdos desmentidos foi ultrapassada.

Ou seja, Brasil e Estados Unidos lideram com muita folga − um indicativo de que esse foi um tema preferencial na desinformação nesses dois lugares, que ocupam o segundo e primeiro lugares na lista de casos confirmados no mundo, respectivamente, de acordo com painel de monitoramento da Universidade Johns Hopkins. (Saiba +)

Agência Lupa e o combate à desinformação

A agência Lupa estreou coluna na Folha de S.Paulo sobre a desinformação a respeito da Covid-19 no Brasil e no mundo. As análises que apresenta são resultado da associação encabeçada por IFCN e LatamChequea, com material traduzido para português pela agência.

Com isso, é possível criar conhecimento sobre as estratégias de desinformação a respeito da pandemia, comparando as fake news sobre a doença em outros países e aqui: quais são os temas mais comuns? Por que certas teorias conspiratórias “pegam aqui” e não no exterior e vice-versa? O que há por trás de uma notícia falsa aqui e lá fora? A desinformação no Brasil compara-se à de outros países? E constata que o Brasil lidera, seguido dos Estados Unidos, uma vergonhosa lista de países que mais produzem desinformação sobre números da pandemia.

E mais…

Eduardo Tessler, titular da consultoria Midia Mundo, publicou no Meio&Mensagem artigo afirmando que a situação dos veículos de comunicação é bastante grave, mas que existem soluções. “Só o que está proibido é ficar esperando o milagre”, diz ele. Confira!

Como os poetas e suas mentes estão reagindo à pandemia? Para mostrar que a arte rompe o isolamento, o jornalismo da TV Cultura leva ao ar a série A poesia vence a pandemia, que traz entrevistas inéditas sobre o desenvolvimento do processo criativo na quarentena. As reportagens especiais podem ser vistas no Jornal da Tarde, a partir das 12h, e no Jornal da Cultura, a partir das 21h15, bem como nos canais da TV Cultura em Facebook, Twitter e YouTube.

Roberta Montagnini

A fotógrafa Roberta Montagnini, especialista em fine art, está lançando na internet conteúdo e vídeos gratuitos onde dá dicas da profissão na pandemia: “A maioria dos vídeos é em inglês, para atingir um público de várias nacionalidades e também pelo fato de eu viver fora do Brasil e trabalhar na maior parte das vezes com pessoas que não falam português. Contudo, estou agora gravando também em português e já tenho recebido muitos feedbacks positivos sobre a iniciativa”.

Os vídeos abordam desde a parte técnica de edição de imagens até a questão mais focada nos negócios: “No meu canal do YouTube pretendo ajudar as pessoas não apenas a se aperfeiçoarem na arte, como também a se tornarem empreendedores e entender de fotografia na parte de negócios. Então, abordo desde como fazer a fotografia ser algo rentável, tabela de preços, os primeiros passos de como começar nessa carreira, funções da câmera e como escolher as configurações certas de acordo com o ambiente”.

Em conjunto com outras fotógrafas, Roberta tem feito parte do desafio Pass the camera, que divulga o trabalho e o perfil nas redes sociais de cada uma delas: “O objetivo é criar oportunidades em meio à pandemia para que as pessoas conheçam o trabalho de cada uma dessas profissionais, e sigam partilhando o vídeo de divulgação, o que neste momento é mais importante do que nunca”.

As aulas online podem ser acessadas no YouTube e o desafio, no Facebook.

Em entrevista ao Meio&Mensagem, Antonio Guerrero, vice-presidente de Jornalismo da Record TV, disse que há “uma narrativa dominante de um alarmismo absurdo” na imprensa em relação à cobertura da pandemia. “Levar informação de qualidade, com credibilidade e sem alarmismo. Isso é o que define, pra mim, a cobertura da Record nessa pandemia”, destacou o executivo. (Veja+)

Na comunicação corporativa

Dasa lança guia sobre cobertura da Covid para jornalistas

A bowler, que atua como consultoria e agência de marketing e comunicação da Dasa desde 2018, lança um guia informativo para apoiar o trabalho da imprensa na cobertura do novo coronavírus. O foco são jornalistas não especializados em saúde, mas que precisam produzir notícias com fontes confiáveis. Natalia Cuminale, profissional especializada na área, ajudou a elaborar o conteúdo. O download do material pode ser feito no site da Dasa.

“Muitas redações tiveram que deslocar seus repórteres de outras coberturas para escrever sobre temas complexos”, explica Natalia. “O papel dos jornalistas nesse processo de tradução da informação é fundamental para que a população esteja bem informada. O jornalismo em tempos de pandemia é a conexão da sociedade com a medicina”.

Mais informações com Cristiane Pinho, Juliana Annunciato ou Camila Sampaio (e-mails formados por nome.sobrenome@bowler.com.br).

E mais…

Cristina Panella publicou artigo em que afirma que esta é a hora de ouvir como os stakeholders reavaliam sua relação com as empresas no novo normal. “A análise da reputação das empresas é componente fundamental às estratégias de comunicação, marketing e desenvolvimento humano”, diz ela. “Sempre com os mesmos objetivos: o fortalecimento da marca e da imagem que, cumulativamente, sustentam a reputação. É nessa época de pandemia que se torna importante colher a percepção de cada um dos stakeholders, o que garantirá o diagnóstico aprofundado de cada público, adotando uma visão transversal para compreender a imagem da empresa ou instituição consolidada a partir da nova situação social. A análise desses dados trará o insumo para o planejamento dos próximos meses”. Confira a íntegra!

Internacional

Desinformação contribui para aumentar mortes

Um grupo global de médicos assina uma campanha da Avaaz que alerta sobre os perigos das fake news para a pandemia de Covid-19. Segundo o texto, a desinformação contribui diretamente para o aumento no número de óbitos por coronavírus. O grupo apresentou evidências a parlamentares britânicos de como as notícias falsas sobre a doença afetam os infectados.

A campanha tem a assinatura de cerca de dois mil profissionais de saúde, que pedem aos veículos de mídia que “corrijam o registro de informações erradas sobre saúde (…), alertando e notificando todas as pessoas que viram ou interagiram com informações errôneas em suas plataformas e compartilhando correção bem projetada e verificada de fato de forma independente”.

Meenakshi Bewtra, professora assistente de medicina e epidemiologia da Universidade da Pensilvânia, declarou que as fake news sobre o coronavírus causam um aumento em “práticas imprecisas e perigosas, bem como uma reação contra a ciência válida e os cientistas que defendem os fatos”.

Segundo Duncan Maru, epidemiologista e médico do Instituto Arnhold de Saúde Global, alguns governos demoraram a agir de forma eficaz pois acreditaram em notícias falsas e/ou não comprovadas. Ele destaca também o aumento no uso de “remédios caseiros”, cuja eficácia não é comprovada, e que foram disseminados justamente por causa das fake news: “Como resultado, vi pacientes tarde demais para os cuidados de que precisam para sobreviver”. (Com informações da ANJ)

Outras iniciativas

A Fenaj enviou a inscrição de 30 trabalhos brasileiros para concorrer ao concurso Espírito Indomável, promovido pela Associação Chinesa de Jornalistas, que premiará fotos e microvídeos sobre ações positivas relacionadas à pandemia provocada pelo novo coronavírus. Ao todo, serão escolhidos dez vencedores, que receberão certificados e serão convidados para uma viagem à China.

O Senai Empresa oferece consultoria gratuita para auxiliar microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas com estratégias de posicionamento digital para minimizar os impactos da pandemia, ajudando marcas e produtos a não perderem espaço no mercado. A consultoria, de quatro horas, é totalmente online, com dois atendimentos, um em marketing digital e outro em comunicação visual. O projeto integra as ações do programa Sebrae Orienta, um pacote antiefeitos do novo coronavírus. Interessados devem fazer inscrição neste link.

O vírus versus nós

Estamos reproduzindo charges sobre a Covid-19 publicadas na exposição O vírus versus nós, em cartaz no site da Associação dos Cartunistas do Brasil. A desta semana é do francês Pierre Ballouhey, que tem publicado seus trabalhos em diversos veículos de seu país, além de The Guardian e The New Yorker. É também presidente da France Cartoons.

“Estou confinado lá dentro. Acho que tenho o direito de fazer um pouco de decoração, né?”

Polícia faz busca em casa de jornalista, mas não sabe o que procurar

Ronaldo Brasiliense mostra sua casa revirada por policiais. Crédito: Ronaldo Brasiliense / Reprodução

Ronaldo Brasiliense, repórter com 43 anos de carreira, um dos mais premiados da Região Norte segundo o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira, fez nesta quarta-feira (17/6), um relato público da visita insólita que recebeu da polícia em sua casa em Óbidos, no Pará.

Segundo ele, delegado, escrivão e dois investigadores estavam munidos de um mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira, titular da primeira Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém.

O inusitado é que o documento não especificava o que deveria ser buscado e apreendido; registrava apenas: “Descoberta a coisa que se procura, será imediatamente apreendida e posta sob custódia da autoridade ou de seus agentes, devendo os executores, finda a diligência, lavrar auto circunstanciado, assinando com duas testemunhas presenciais”.

Ronaldo conta que indagou ao delegado que coisa seria essa e que ele não soube dizer. Mas os policiais passaram a revirar o único quarto da casa em busca da “coisa” que o juiz Heyder Tavares queria. Lúcio Flávio Pinto reproduziu em seu blog o relato de Ronaldo. Confira!

Órgãos do governo Bolsonaro escondem informações públicas

A repórter Marcella Fernandes, do site HuffPost Brasil, fez um levantamento de todos os dados públicos retirados do ar pelos órgãos do governo Bolsonaro, que envolvem temas como segurança, direitos humanos, gastos do presidente e outros setores de saúde, além do número de mortos por coronavírus.

“A Lei de Acesso à Informação (LAI), criada em 2011 com o objetivo de promover transparência nas ações envolvendo o poder público, também tem sido aplicada de maneira deturpada. O Executivo tem ampliado o entendimento sobre quais informações devem ser sigilosas. Por duas vezes, desde o início do governo Bolsonaro, também tentou alterar a legislação por medida provisória”, destaca Marcella na reportagem.

Esta destaca, entre outras, a ocultação do número acumulado de óbitos e de casos confirmados de Covid-19 no Portal da Transparência em 5 de junho. Vale destacar que o site, que também cede informações sobre orçamento público, gastos com cartões corporativos e imóveis funcionais, recursos de emendas parlamentares, programas do governo, além de permitir o acesso a licitações e contratos feitos por órgãos públicos, apresentou instabilidade e chegou até a sair do ar.

Marcella lembra que informações relevantes sobre a questão racial no País também foram ocultadas. Ela destaca a pesquisa Vigitel Brasil 2018 População Negra: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico, que foi tirada do ar.

Leia a reportagem na íntegra.

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