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sexta-feira, maio 16, 2025

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Marcelo Monteiro e Renata Mendonça lançam documentário sobre a vida de um jovem com câncer

O jornalista Marcelo Monteiro e a publicitária Renata Mendonça lançaram o documentário Câncer sem Censura, que conta a história e o cotidiano de Omar Gimenes, jovem que tem um tumor ao redor do coração. O filme também aborda temáticas como a eutanásia e o acesso universal à morfina.

Câncer sem Censura, como o próprio nome denota, discute temas “pesados” sem qualquer filtro, visando a mostrar como é de fato o cotidiano de uma pessoa com câncer: dores físicas, quimioterapia, angústias, uso de morfina. Mas também mostra superação, realização de sonhos, além de dicas do próprio Omar para ajudar outros pacientes de câncer, como, por exemplo, o que comer durante o tratamento de quimioterapia. O objetivo do filme é fazer com que os telespectadores reflitam sobre este delicado tema.

Como acompanha fatos reais, o documentário preocupa-se mais com o conteúdo do que com a forma. Foi filmado quase por completo com um celular e uma câmera semiprofissional. Segundo Marcelo, pode ser considerado um mobile doc, pois o trabalho foi pensado para ser visto pelo celular.

Assista a Câncer sem Censura na íntegra.

Daily News e Capital Gazette (EUA) adotam home office permanente e fecham redações

O grupo Tribune Publishing, proprietário dos jornais americanos Daily News e Capital Gazette, de Nova York, anunciou o que os veículos fecharão permanentemente suas salas de redação e adotarão um sistema de trabalho remoto e em home office.

Em entrevista ao The New York Times, Max Reinsdorf, porta-voz do Tribune Publishing, disse que, “sem um caminho claro em termos de retorno ao trabalho e à medida que a empresa avalia suas necessidades imobiliárias à luz das condições econômicas e de saúde trazidas pela pandemia, tomamos a difícil decisão de fechar definitivamente o escritório”. Ele reitera, porém, que a empresa pode reconsiderar a decisão no futuro.

No começo de agosto, o Tribune Publishing divulgou informações financeiras sobre o segundo trimestre de 2020. Os dados indicam um aumento de 39% no número de assinantes digitais, mas uma redução de 48% nas receitas de publicidade.

Com informações da ANJ.

Karine Alves assume o Troca de Passes (SporTV)

Karine Alves

Karine Alves, que apresentava no SporTV o Tá na Área, assumiu a bancada do Troca de Passes. Ela, que já vinha comandando o programa nas últimas semanas, substitui a Rodrigo Rodrigues, que faleceu em julho, vítima da Covid-19. No lugar de Karine no Tá na Área entra o apresentador Carlos Cereto, que fazia parte do Seleção SporTV.

Formada em Jornalismo pela PUC-RS, Karine iniciou a carreira no Grupo RBS. Participou da cobertura de eventos e transmissões de jogos pela afiliada da Rede Globo no Sul para os programas Globo Esporte e Esporte Espetacular. Em 2012, foi para a Fox Sports, onde permaneceu até março deste ano, quando foi contratada pela Globo.

O verdadeiro Napoleão

Napoleão Sabóia

Por Moisés Rabinovici

Lá se foi mais um amigo querido: Napoleão Sabóia. O trio de Paris do Estadão agora se reencontra em algum lugar inescrutável do pós-vida: Reali Júnior, Gilles Lapouge e Napoleão Saboia.

Minhas informações sobre a morte de Napô, como o chamávamos os amigos, acabam com uma cadeira ao lado da janela em seu apartamento da rua Santa Clara, no Rio. Terá pulado? Sei que foi suicídio, e agora o detalhe do desfecho não importa tanto.

O que Haroldo, um dos primos de Napô, contou em Paris é que ele andava numa terrível depressão e resolveu apressar o fim. Parte do ano passado ele estava trabalhando na EBC, a Empresa Brasileira de Comunicação, no Rio.

Napô e eu fomos amigos desde sempre, porém mais íntimos quando fui morar em Paris, correspondente da revista Época.

O nome dele intrigava os franceses, que não dão o nome de seus heróis a ninguém. Testemunhei a vez em que fomos alugar um carro, pediram-lhe o nome e, depois que ele o disse, o atendente resmungou: “Não estou brincando…”.

A ideia de suicídio já passava pela cabeça de Napô quando ele me procurou para ajudá-lo a publicar um livro, O senhor da festa, no ano passado. Mandei os originais dele para o editor José Renato Almeida Prado, da 11 Editora, que tinha publicado um livro meu, e lá o prazo para impressão não o agradou: ele tinha pressa. Acabou em outra editora, que lhe entregou o livro em três meses. Mas no dia do lançamento caiu um temporal impressionante, e a maioria dos amigos não compareceu.

Napô começou em jornal em O Imparcial, do Maranhão. Ele é considerado um maranhense-cearense, foi assessor de José Sarney. Passou pela Folha de S.Paulo até se mudar para Paris, onde colaborou com a Radio France Internacional e para a Veja. Depois, foi para o Estadão, com Reali Júnior e Gilles Lapouge, ambos mortos. Ficou mais de 20 anos, escrevendo, principalmente, para a área cultural, com entrevistas memoráveis com Claude Lévi-Strauss e Jorge Amado.

Soube que ultimamente tinha pesadelos com AVC, tão reais que até disse a um amigo que havia sofrido um. Também se queixava de dores na coluna, que o imobilizavam na cama. Hoje, a cadeira ao lado da janela, em Copacabana. Que tristeza! (Napô tinha 82 anos e deixa dois filhos, Bruno, jornalista, e Antônio, ator que trabalhou em Bacurau).

Moisés Rabinovici

A colaboração desta semana é de Moisés Rabinovici, que atuou como correspondente internacional e dirigiu diversas publicações e hoje comanda o programa Um olhar sobre o mundo, na EBC, em São Paulo.


Tem alguma história de redação interessante para contar? Mande para baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Alexandre de Moraes interrompe julgamento de fotógrafo que perdeu parte da visão em manifestação

Alex Silveira foi atingido por bala de borracha da PM paulista durante cobertura de manifestação dos professores, em 2000

Relator do processo, ministro Celso de Mello tinha dado parecer favorável a Alex Silveira, atingido pela PM de São Paulo com bala de borracha, em 2000

E segue o périplo do repórter fotográfico Alex Silveira, que há 20 anos tenta obter na justiça uma indenização do Governo de São Paulo, por causa de um tiro de bala de borracha disparado pela PM, que afetou 85% da visão de seu olho esquerdo. Ele cobria manifestação de professores na avenida Paulista, pelo jornal Agora SP, quando foi atingido.

Na última sexta-feira (14/8) o julgamento foi retomado, desta vez no Superior Tribunal Federal. Após o ministro Celso de Mello, relator do processo, votar a favor do pagamento da indenização, o ministro Alexandre de Moraes pediu vistas do processo, interrompendo assim o julgamento, sem previsão para ser retomado.

Na primeira instância do processo, o Estado de São Paulo havia sido condenado a indenizar Alex com a quantia de 100 salários mínimos, porém, após recurso, em 2014, o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou a decisão anterior, considerando o próprio fotógrafo culpado por ter perdido a visão.

A defesa do fotógrafo alega que a decisão de 2014, que responsabiliza o próprio profissional, é um salvo-conduto à “atitude violenta e desmedida” da polícia em manifestações públicas, impondo uma censura implícita ao inibir que sejam noticiadas ações dos agentes estatais, e risco à atividade da imprensa.

Efeito cascata O julgamento de Alex Silveira pode repercutir em casos semelhantes. Ao interferir em favor do fotógrafo, a Suprema Corte abre precedentes para ações semelhantes, de jornalistas feridos pela Polícia Militar, que também correm na Justiça.

Um dos casos mais emblemáticos é o do fotógrafo Sérgio Silva, que perdeu um olho cobrindo as manifestações de 2013, em São Paulo. Silva também teve seu pedido de indenização negado pelo TJSP.

Sérgio Silva (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Globo unifica gestão da Editora Globo e do Sistema Globo de Rádio

O Grupo Globo anunciou nesta sexta-feira (14/8) que a Editora Globo e o Sistema Globo de Rádio compartilharão a liderança de Frederic Kachar. Marcelo Soares, que até então estava à frente da Som Livre, plataforma de música da Globo, e do Sistema Globo de Rádio, passa a dedicar-se apenas à Som Livre.

Outra mudança será a saída de Ricardo Gandour da liderança da CBN. Na emissora desde 2016, ele vai se dedicar a novos projetos. O substituto dele será Pedro Dias Leite, hoje editor-chefe da Época e um dos protagonistas da transformação digital da Editora Globo. Pedro foi editor executivo da Redação Integrada da Editora e editor de País do jornal O Globo. Antes, trabalhou na revista Veja e na Folha de S.Paulo. Gandour apoiará a transição pelos próximos 90 dias.

Segundo a empresa, a unificação ocorreu com o objetivo de trazer maior interação entre as marcas do Grupo Globo. Frederic Kachar explicou que a ação “permitirá também uma grande troca entre as marcas de conteúdo jornalístico e segmentado, que hoje já acontece entre os jornais O Globo e Valor Econômico, as revistas da Editora Globo e a CBN, por exemplo. Vamos poder fazer aos nossos parceiros ofertas de soluções comerciais mais completas, em todas as plataformas: no impresso, no digital, nos eventos, em áudio etc. Haverá ainda maior participação dos talentos da Editora nos conteúdos do SGR e a Editora ampliará seu alcance graças à relevância nacional da CBN e à relevância regional da Rádio Globo e da BHFM, importantes rádios musicais”.

Zeca Camargo discute com diretora do novo matinal da Band, diz colunista

Zeca Camargo (Crédito: Reprodução / Band)

Segundo o colunista Daniel Castro, do Notícias da TV, Zeca Camargo discutiu com Renata Mello, diretora do novo programa matinal da Band, por “desentendimentos editoriais”. Nessa última semana, Zeca não apareceu na emissora, e trabalhou em esquema de home office, enviando pautas por e-mail.

O diretor de Comunicação e Assuntos Corporativos da Band Caio Luiz de Carvalho confirmou a discussão, e informou que Renata Mello foi afastada. Ela foi substituída por Rafael Gessullo. Caio Carvalho garante que não há desentendimento algum entre a Band e Zeca Camargo, e que a semana em home office já tinha sido previamente combinada.  

Daniel Castro aponta que os bastidores do novo matinal da Band estão “tensos”. Zeca Camargo chegou para produzir o substituto do Aqui na Band, ao lado de Mariana Godoy. A estreia do programa tem sido adiada pois o presidente da Band Johnny Saad não gostou do que viu no piloto e pediu ajustes. Antes previsto para ir ao ar em 10/8, o matinal segue sem definição de estreia. A emissora está exibindo reprises do Aqui na Band.

Justiça censura reportagem da Crusoé

Bia Kicis

O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, determinou em 12/8 a censura de uma reportagem publicada pela revista Crusoé sobre o enfraquecimento do apoio à PEC da Segunda Instância por parte de congressistas bolsonaristas.

A medida foi tomada após um pedido da deputada Bia Kicis (PSL-DF), citada na reportagem. A Justiça determinou a retirada do texto da internet ou a supressão do nome da deputada. A Crusoé optou por cobrir o nome de Bia Kicis com uma tarja preta, enquanto a decisão vigorar.

Helena Mader, que assinou a reportagem, justificou o conteúdo da matéria. Segundo ela, em nenhum dos 40 discursos que Bia Kicis fez na Câmara dos Deputados este ano há menção à PEC da Segunda Instância. Mader publicou também uma planilha no Excel contendo três mil tuítes da deputada, na qual também não há menções à Segunda Instância.  

Em nota, a Crusoé declarou que o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, que determinou a censura, tem um histórico prévio de censura a órgãos de imprensa, já tendo vetado a publicação de reportagens de Folha de S.Paulo, O Globo e Carta Capital. Segundo a revista, Bia Kicis moveu a ação usando dinheiro público e a estrutura da Câmara dos Deputados.

Em sua defesa, a deputada afirmou que não se trata de censura, mas de uma “decisão judicial em processo regular, nos termos da lei, que determina a remoção de matéria comprovadamente falsa”. Ela também comentou sobre a acusação de ter usado dinheiro público: “A Câmara não permite o ressarcimento de despesas com advogados nem a utilização de servidores do parlamentar. Existe uma Procuradoria parlamentar para a defesa. Portanto, não há uso de dinheiro público, há advogados da Câmara pagos para esse serviço. Recebem salários fixos”.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) escreveu que “reconhece o direito de qualquer cidadão buscar reparação por eventuais danos causados pela veiculação de reportagens, mas repudia a exclusão de informações através de decisão liminar, antes do julgamento do mérito da questão. Por outro lado, lembra que deputados federais e outros mandatários são pessoas públicas que devem prestar contas de seus mandatos à sociedade, estando sujeitos a um maior escrutínio por parte da imprensa e menos imunes a críticas”.

Torabit lança guia sobre monitoramento das eleições de 2020

O Torabit lançou o e-book Monitoramento eleições 2020, um guia que visa a ajudar jornalistas no trabalho de cobertura das eleições municipais de 2020. Gratuito, oferece dicas sobre como monitorar os candidatos e produzir conteúdo sobre as eleições.

O guia aborda temas como monitoramento de redes sociais; escolha e divisão da equipe de cobertura, definição da plataforma/ferramenta que será utilizada para o trabalho; combate às fake news; palavras-chave; gráficos e estatísticas; entre outros.

Acesse gratuitamente.

O coronavírus e os veículos de comunicação – XXIII

Globo lança campanha que exalta trabalho do jornalismo durante a pandemia

A TV Globo estreou em 9/8 uma campanha, com a assinatura das marcas Globo, GloboNews, CBN e G1, que enaltece o trabalho da equipe de Jornalismo da emissora, que se arrisca diariamente para produzir informações sobre a pandemia de coronavírus.

O projeto é composto por quatro filmes, além de vinhetas, peças digitais e de mobiliário urbano e apresenta o slogan “Jornalismo da Globo: uma ponte segura entre fatos e pessoas”. O comercial de estreia destaca os motivos que levaram os profissionais de imprensa a saírem de suas casas diariamente para trazer informações sobre a pandemia. (Com informações do Meio&Mensagem)

Robô checador de notícias do WhatsApp estreia versão em português

O WhatsApp lançou em 4/8 um chatbot de checagem de notícias, que conversa com o usuário e checa a veracidade das notícias enviadas a ele. A ferramenta, produzida pela Rede Internacional de Checagem de Fatos (IFCN), já estava disponível em mais de 70 países, nos idiomas inglês, espanhol e hindi. Em parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), o chatbot agora fala português.

Por enquanto, a ferramenta checa apenas notícias relacionadas à pandemia de coronavírus, mas a ideia é que mais para a frente passe a verificar notícias de diversos assuntos. Cristina Tardáguila, diretora-adjunta da IFCN, explica que o chatbot “vai durar até a Covid-19 acabar. De cara, vai cruzar com eleições. Evidentemente, tudo o que for de eleição, política, que cruze com Covid, vai aparecer no robô. Ali vai ser uma fonte para identificar candidatos que desinformarem sobre o coronavírus”. Segundo ela, a ferramenta tem cerca de 2.260 checagens em português.

O robô checa a veracidade de informações por meio de uma simples pergunta ou palavra-chave. Após a verificação, a ferramenta classifica o conteúdo pesquisado como verdadeiro ou falso, além de fornecer o link para a notícia original e os motivos que mostram por que as informações não procedem. O chatbot mostra também a data em que foi feita a verificação e o veículo responsável pela checagem.

Para usar a ferramenta, que é gratuita, basta salvar o número +1 (727) 291 2606 na lista de contatos e mandar um “oi”. O robô vai iniciar uma conversa em português. (Com informações do UOL).

Mapa interativo reúne dados de 176 países sobre a Covid-19

O Big Local News, em parceria com o Pitch Interactive, da Universidade de Stanford, lançou o Covid-19 Global Case Mapper, mapa interativo que reúne dados de 176 países sobre a situação do coronavírus nessas regiões. O projeto traz também informações regionais e estaduais de 18 nações.

O mapa tem apoio da Google News Initiative e está disponível em 80 idiomas. As informações que veicula são do banco de dados aberto do New York Times, e do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas (CSSE) da Universidade Johns Hopkins. Elas são atualizadas diariamente. Confira!

E mais…

A Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas da Fenaj lançou a pesquisa Mães jornalistas e o contexto da pandemia. A iniciativa tem como objetivo mapear a situação das profissionais do Jornalismo em relação ao exercício cumulativo de atividades laborais, afazeres domésticos e cuidados com os filhos. O questionário leva entre três e cinco minutos para ser preenchido e poderá ser respondido até 17 de agosto.


Maurício Stycer publicou em sua coluna no UOL em 9/8 uma análise sobre como as cinco principais emissoras de TV aberta cobriram o fato de o Brasil ter ultrapassado a marca de 100 mil mortes pela Covid-19. Segundo ele, “em uma ponta está a Globo, para quem a pandemia e as 100 mil mortes não podem ser compreendidas sem levar em conta como o Governo Bolsonaro está enfrentando a situação. Em outro canto estão Record, SBT e Band, que reconhecem a existência de uma crise sanitária, mas a enxergam como um problema que passa longe da esfera federal. Por fim, há a RedeTV, que não vê qualquer importância no assunto”. Confira a íntegra.


O Supremo Tribunal Federal definiu em 10/8 que os casos de contaminação de trabalhadores por Covid-19 podem ser enquadrados como doença ocupacional. A decisão ocorreu na análise da MP 927/2020, que autoriza empregadores a utilizar medidas excepcionais para tentar manter o vínculo trabalhista de seus funcionários durante a pandemia do novo coronavírus. Ao reconhecer a Covid-19 como doença ocupacional, o Supremo permite que trabalhadores de setores essenciais, entre eles jornalistas, que forem contaminados possam ter acesso a benefícios como auxílio-doença, protegidos pelo INSS.

Os profissionais que forem afastados pela doença devem realizar o preenchimento da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), documento que reconhece o acidente de trabalho e doenças ocupacionais. Para os trabalhadores que contraírem a doença e se recuperarem, a não comunicação do acidente de trabalho pode trazer dificuldades futuras, considerando que a Covid-19 é uma doença nova, que ainda pode apresentar sequelas. Quando ocorrem sequelas, é a comunicação feita por meio do CAT que garante ao trabalhador o recebimento do auxílio adequado, podendo ser afastado para tratamento sem correr o risco de ser demitido ou, em caso de demissão, ficar sem o benefício do INSS. Já no caso de o trabalhador vir a óbito, é a confirmação da doença adquirida em ambiente de trabalho que vai garantir à família o direito à pensão em valor integral. Mas se a informação não for feita por meio do CAT, os familiares receberão apenas o proporcional ao tempo de trabalho do falecido. E terão que lutar na Justiça para provar que a morte ocorreu pela exposição de um agente nocivo no ambiente de trabalho e, assim, passar a receber o valor correto da pensão. (Com informações de Congresso em Foco e Sindmédico-DF).


O Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão 2020 têm inscrições até 31 de agosto. Com o objetivo de dar oportunidade a estudantes de jornalismo de desenvolverem um trabalho desde a elaboração da pauta até a realização final, a edição deste ano será sobre o coronavírus. Os participantes terão acesso a conferências remotas com especialistas e depois serão organizados em grupos para produzirem as reportagens. Os estudantes terão ajuda de um professor de suas instituições de ensino e um jornalista indicado pela organização do prêmio.

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