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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Demissões no jornal Hoje em Dia

Demissões no jornal Hoje em Dia

Jornalistas são demitidos após não aceitarem corte de salários e mudança de horas de trabalho, sem as vias legais de negociação

O Jornal Hoje em Dia comunicou a demissão de 21 funcionários, após meses de tentativas de negociação de salários. Às vésperas do Natal, jornalistas receberam a informação de que seus salários seriam reduzidos à metade e essa condição foi imposta. Porém, diversos deles foram contra a decisão e buscaram negociações até que, no início de março, foi divulgado o comunicado de que estavam demitidos os jornalistas que tiveram seus salários reduzidos e suas condições de trabalho modificadas à margem da legislação trabalhista e não aceitaram essa condição. Além disso, os dirigentes do jornal Hoje em Dia disseram que os funcionários que quisessem aceitar as imposições poderiam se manifestar para uma possível não demissão.

De acordo com um desses jornalistas, que decidiu ter seu nome preservado por medo de represálias por parte da direção do jornal − mesmo porque ainda não recebeu o que lhe é devido −, o Hoje em Dia passava por problemas de má gestão administrativa, em decorrência da presidência de Ruy Muniz, que segundo o ex-funcionário, é amador nesse quesito, uma vez que exige que as matérias e pautas sejam voltadas para o seu benefício e de suas empresas. Ele ressalta que o trabalho feito não era jornalístico: não era possível realizar algumas pautas de cunho investigativo, notícias e furos importantes não podiam ser cobertos em detrimento de publicidades para Ruy Muniz. Em resumo, dispara: “Deixamos de fazer jornalismo para fazer publicidade para Ruy Muniz e seus grupos empresariais. Além disso, as questões trabalhistas fazem com que as pessoas não tenham o mesmo empenho que deveriam ter”.

Outro afirma que “desde aquela decisão no fim do ano penso em sair, mas o mercado está muito difícil. Não tem vaga mesmo, excesso de jornalistas para poucas vagas. Pela minha experiência, já teria conseguido me colocar no mercado, tenho promessa de amigos que falam que assim que pintar uma vaga, vão me colocar. O mercado está ruim e complicado nesse momento. É essa fase que nossa profissão está vivendo”. Um terceiro acrescenta que “é difícil a recolocação, pois o jornalismo em Minas está restrito. As perspectivas de quem já estava no mercado e com um bom salário é muito difícil, porque, atualmente, pagam mal. Acredito que irei migrar pra outra área, e não só eu”.

Apesar de o mercado de trabalho não estar favorável, principalmente pela crise generalizada decorrente da pandemia com a Covid-19, as expectativas de Alessandra Mello, presidente do Sindicato dos Jornalistas, são boas em relação aos trabalhadores que sofreram com questões trabalhistas no Hoje em Dia. Ela afirma que ninguém ali está preso num determinado nicho, mesmo porque não existe isso mais, os meios de comunicação exigem profissionais multiplataforma: “Ademais, como a equipe das redações é muito reduzida, as pessoas fazem tudo ao mesmo tempo. Todos têm competência de fazer todo o trabalho, são profissionais preparados para estar em qualquer ambiente de trabalho”. Alessandra destacou que espera que a justiça seja feita e eles encontrem o caminho em uma empresa que respeite seus direitos e entenda a importância do jornalista para a sociedade.

ONG quer impedir criptografia em redes sociais para coibir abuso infantil

ONG britânica quer impedir adoção da criptografia no Instagram e no Messenger para coibir abuso infantil online
ONG britânica quer impedir adoção da criptografia no Instagram e no Messenger para coibir abuso infantil online

As plataformas do Facebook concentram metade dos casos de abuso infantil online no Reino Unido, mostra pesquisa da ONG britânica Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças (NSPCC). Principal entidade de defesa dos direitos da criança no país, ela lançou campanha contra o abuso online e não quer que a criptografia no Facebook Messenger e Instagram seja implantada, por entender que vai piorar a situação.

Até 2014, era permitido a um adulto enviar mensagens sexuais para crianças no Reino Unido. Foi uma campanha da NSPCC que tornou isso crime. Leia mais em MediaTalks by J&Cia.

Covering Climate Now recomenda pautas para matérias sobre impactos do clima no cotidiano das pessoas

Covering Climate Now recomenda pautas para matérias sobre impactos do clima no cotidiano das pessoas
Covering Climate Now recomenda pautas para matérias sobre impactos do clima no cotidiano das pessoas

O Covering Climate Now, rede de veículos comprometidos com a aprimoração da cobertura climática – o MediaTalks integra a iniciativa – reuniu dicas de pautas para matérias que abordem as mudanças climáticas sob um ponto de vista mais “humanizado”, mostrando os impactos do clima na vida real.

As sugestões incluem pautas sobre saúde, consumo, política, migração, cultura, ativismo, habitação e alimentação. Leia as recomendações e as dicas de pauta em MediaTalks by J&Cia.

Folha de S.Paulo fecha parceria para transformar reportagens em filmes

A Folha de S.Paulo fechou contrato com a produtora de conteúdo cultural RT Features, de Rodrigo Teixeira, para levar suas reportagens às telas de cinema. Pelo acordo, a produtora poderá comprar os direitos para filmagem de reportagens publicadas ou que ainda estejam em andamento.

O contrato tem duração inicial de três anos, podendo ser renovado. No decorrer desse período, o jornal terá que disponibilizar um relatório contendo reportagens e outros materiais que estão sendo desenvolvidos, e que tenham potencial para se tornarem filmes. A RT, por sua vez, poderá comprar os direitos ou ofertar para produtoras estrangeiras.

“Muito do que é publicado nas plataformas da Folha todos os dias renderia um livro, um filme, uma série”, destaca Sérgio Dávila, diretor de Redação. “E, agora, com essa parceria, pode render mesmo”. Essa é a primeira vez que a produtora fecha um contrato nesse modelo com uma empresa de jornalismo.

Rodrigo Teixeira foi produtor, entre outros, de Me chame pelo seu nome, filme com direção de Luca Guadagnino, que ganhou um Oscar de melhor roteiro adaptado. Para ele, a parceria com a Folha toca em um lado muito especial, pois foi após ler uma coluna de Juca Kfouri que ele decidiu abordar o futebol em um dos seus primeiros filmes, O casamento de Romeu e Julieta, em 2005.

Mega Brasil 2021: Inovações e ousadia recebem o reconhecimento do mercado

* Conteúdo publicitário

Ao planejar suas ações para o ano de 2021, a Mega Brasil apresentou ao mercado e aos executivos de comunicação corporativa do País uma cesta de projetos, combinando tradicionais e novas iniciativas, em que a tônica são os formatos desenvolvidos a partir das transformações provocadas pela pandemia da Covid-19. 

Com isso, a Mega Brasil conquistou até o presente momento a adesão de 58 organizações aos seus vários projetos, entre eles o consagrado Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que terá a sua 24ª edição realizada em agosto, novamente online, gratuita e em um formato horizontal, com sessões de duas horas que se sucederão ao longo de duas a três semanas; a 12ª edição do Anuário da Comunicação Corporativa, com lançamento em formato digital no dia 30 de abril pelo canal da TV Mega Brasil Online no Youtube; e o Seminário Mega Brasil de Comunicação Interna e o Mega Brasil Benchmarking, ambos também em formato online e gratuitos, para permitir uma audiência quatro a cinco vezes maiores do que os eventos presenciais.

A eles se somam os Especiais Multiplataforma do Jornal da Comunicação Corporativa, com conteúdo veiculado simultaneamente em plataformas de texto e imagem, e pelos canais da Mega Brasil, de áudio e vídeo, respectivamente no Youtube e no Spotify. Os Especiais serão oferecidos em três momentos: em abril, o especial O Ano da Pandemia fará um balanço do primeiro ano da Covid-19 no Brasil sob a ótica da comunicação corporativa; em outubro, a Edição Especial do JCC que vai celebrar o Dia da Comunicação Empresarial contará A História da Comunicação Empresarial no Brasil; e em dezembro, no Especial de Natal, os colegas da comunicação corporativa do País serão convidados a mostrar suas habilidades artísticas em áreas como música, gastronomia, teatro, entre outras, numa jornada de alegria, descontração, esperança e boas vibrações voltadas à chegada do novo ano.

“As iniciativas da Mega Brasil”, diz Marco Rossi, sócio-diretor da empresa, “têm três objetivos principais: contribuir com projetos de excelência para o desenvolvimento da atividade e dos profissionais que nela atuam; colocar na vitrine, em primeiro plano, as marcas que investem em comunicação corporativa; e reforçar o perfil de liderança dos executivos à frente dessas organizações, principais responsáveis pelo engrandecimento dessa atividade que tem sido decisiva para a sociedade, particularmente nesse doloroso ciclo da pandemia da Covid-19”.

Apresentados ao mercado, os projetos Mega receberam até o presente momento o apoio de 16 grandes marcas – 99, Dow, Gerdau, GM, Intel, Itaú, JBS, Klabin, Localiza, McDonald’s, Sabesp, Sanofi, Stelantis, Telefônica | Vivo, Tim e Yara – e de 42 agências de comunicação: 2PRÓ, Advice, ADS, AliáRP, Blue Chip, BCW, Central Press, C+M Comunicação, Convergência, Dezoito, DFreire, eComunica, Fato Relavante, G&A Comunicação Corporativa, Grupo CDI, Grupo Ideal, Grupo In Press, Grupo Printer, Imagem Corporativa, Ink Comunicação, JeffreyGroup, Kubix, Latam Intersect PRLLYC, Mapa 360, Martha Becker, MSL, NA Comunicação, Oboé Comunicação, Página 1, P3K, Press à Porter, Prefácio Comunicação, Preview News, Race Comunicação, RP Consult, RPMA, Savannah, Temple Comunicação, Trama Comunicação, Texto Assessoria e XCom.

Outras informações com Célia Radzvilaviez, pelo e-mail [email protected].

Campanha arrecada fundos para Lilo Clareto, internado com Covid-19

Lilo Clareto
Lilo Clareto

Diversos profissionais estão engajados em uma campanha de arrecadação para o fotógrafo Maurilo Clareto, o Lilo Clareto, internado e intubado por causa da Covid-19. Ele chegou a ser internado em Altamira, no Pará, onde mora com a família, e na madrugada de 22/3 foi transferido para o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. 

Os fundos são destinados a pagar gastos com médicos, remédios, transporte e hospital. Lilo foi por 11 anos repórter fotográfico de O Estado de S. Paulo e por sete anos trabalhou na revista Época.

Eliane Brum, que diariamente traz atualizações sobre a condição de Lilo, destacou em um post que o movimento não só está ajudando o fotógrafo, mas também faz as pessoas pensarem “na situação precarizada dos jornalistas e repórteres fotográficos, trabalhando sem nenhuma proteção e amparo, sem direitos trabalhistas, na maioria das vezes com remuneração indigna. E ainda na necessidade de lutarmos, também como jornalistas, pelo SUS, tão fragilizado nos últimos governos, desde o início sem investimento adequado e, mesmo assim, ainda salvando os brasileiros nessa pandemia”. 

Quem quiser contribuir pode visitar a Galeria Solidária no Instagram (@galeriasolidariadefotografia) e comprar fotos do Lilo, ou entrar no site Vakinha e fazer uma doação. 

Especial vai mostrar a saga e a vida dos profissionais com deficiência

Especial Deficiência
Especial Deficiência

Eles não são muitos. Talvez até muito poucos, como acontece com a imensa parcela de pessoas com deficiência no País, de um modo geral alijadas do mercado de trabalho. Mas são heróis que, na adversidade e sob intenso preconceito, conseguiram vencer na profissão de jornalista. São colegas com diferentes problemas, de diferentes regiões e que se espalham por distintos veículos e atividades, tendo em comum a paixão pelo Jornalismo.

Jornalistas&Cia dedicará sua edição especial do Dia do Jornalista aos colegas com deficiência, em trabalho liderado por Plínio Vicente da Silva, ele próprio com uma história de vida emocionante, e que contará um pouco da saga dos que, com deficiência, enfrentam a maratona da melhor de todas as profissões do mundo. São perto de 30 depoentes.

A edição já conta com o apoio de 2 PRÓ, Aberje, BCW – Global, BRF Foods, CNH Industrial, Energisa, Ericsson, FSB, GBR Comunicação, Gerdau, Grupo In Press, I’Max, LATAM, Prevent Senior, Robert Bosch, Usiminas, Vivo e XP Inc. Interessados em participar podem procurar Silvio Ribeiro, pelo WhatsApp 19-97120-6693 ou e-mail [email protected]

Comitê para a Proteção de Jornalistas lista dicas para evitar ataques cibernéticos

Comitê para a Proteção de Jornalistas lista dicas para evitar ataques cibernéticos
Comitê para a Proteção de Jornalistas lista dicas para evitar ataques cibernéticos

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) criou uma lista com dicas de ouro para profissionais de imprensa se protegerem de ataques cibernéticos, doxxing, espionagem, assédio ou ameaças online. As recomendações incluem a opção por navegadores que não usam tantos dados, como o Firefox, além de evitar clicar em links não confiáveis, usar gerenciador de senhas e mensagens criptografadas.

Segundo relatório da Repórteres Sem Fronteiras, cerca de 73% dos ataques a jornalistas mulheres ocorrem na intenet, o que comprova o aumento de agressões online a profissionais de imprensa, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Confira as outras dicas em MediaTalks by J&Cia.

Douglas Tavolaro deixa o comando da CNN Brasil

Douglas Tavolaro
Douglas Tavolaro

Douglas Tavolaro, CEO e idealizador do projeto da CNN Brasil, está deixando a empresa. O anúncio foi feito em comunicado de Rubens Menin, sócio do canal e presidente da Construtora MRV, aos funcionários e à imprensa nesta quinta-feira (25/3).

No texto enviado aos funcionários, Menin diz que Tavolaro vai dedicar-se a projetos editoriais nos Estados Unidos e que ele vendeu sua participação na sociedade para a família Menin, que passa a ter controle total da CNN Brasil. “Em nome todos, eu gostaria de aproveitar para agradecer ao Douglas e reafirmar a importância que ele teve para a CNN Brasil desde a concepção do projeto”, informou. “Seu desempenho liderando o nosso talentoso time de profissionais foi fundamental para consolidar a empresa como uma das principais e mais premiadas operações jornalísticas do País”. Tavolaro disse em nota que “foi uma realização profissional memorável implantar a marca CNN no Brasil. Tenho uma alegria enorme do que fizemos. Desejo todo sucesso à empresa”.

O comunicado informa ainda que o substituto dele será anunciado nas próximas semanas e que “uma transição de gestão será realizada e se estenderá pelo período 90 dias”.

Douglas Tavolaro deixou em janeiro de 2019 a Vice-Presidência de Jornalismo da Record, onde estava havia dez anos, e passou todo aquele ano estruturando a operação do canal e as redações de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A CNN Brasil entrou no ar em 15 de março de 2020.

Biografia de cientista mostra o que podemos esperar para o controle de pandemias

A Editora Intrínseca lança a biografia A decodificadora, de Walter Isaacson. O autor narra a trajetória de Jennifer Doudna, cientista brilhante e inspirada, pioneira nas pesquisas de edição genética, uma das ganhadoras do Nobel de Química de 2020.

Capa da biografia A Decodificadora

Suas descobertas resultaram na técnica conhecida como CRISPR, método que se baseia nas defesas desenvolvidas por bactérias em suas batalhas ancestrais contra diferentes ataques promovidos por vírus invasores. Marco inicial de uma era de inovações biológicas com alcance inimaginável, a experiência tem o potencial de curar doenças e controlar futuras pandemias, por nos tornar menos suscetíveis a infecções virais. James Watson, um dos descobridores da estrutura do DNA, classificou a edição do DNA como o próximo avanço científico mais importante da biologia.

O americano Isaacson foi editor da revista Time e CEO da CNN. É autor de biografias, entre outras, de Leonardo da Vinci, Albert Einstein e Steve Jobs.

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