A StandWithUS Brasil realiza nesta terça-feira (17/11), às 20h30, o webinarUm novo Oriente Médio? As eleições americanas e seus possíveis desdobramentos para a região. O evento é gratuito e será transmitido via Zoom e na página da empresa no Facebook.
A mediação será de André Lajst, diretor executivo da StandWithUs Brasil, com participação de João Pereira Coutinho, colunista da Folha de S.Paulo, e Diogo Bercito, responsável pelo blog Orientalíssimo, que faz parte do site da Folha.
Era uma manhã chuvosa, de céu enfarruscado do final de setembro de 1968. Eu acabara de abrir o programa Cidade em Dose Dupla, que apresentava de segunda a sexta-feira na Difusora de Jundiai. Meu parceiro era nada menos que José Paulo de Andrade, o lendário comandante de O Pulo do Gato, que manteve no ar por mais de 50 anos na Rádio Bandeirantes. Como sempre fazia, ele chegava por volta das 8h, estacionava seu Gordini em frente ao prédio da emissora na Barão de Jundiaí, e pouco depois já estava no estúdio para juntar-se a mim no comando do programa.
Nesse dia me contou que convidara um astro da música jovem e que faria supresa até sua chegada. Lá pelas 9h foram aparecendo alguns nomes menos cotados, entre eles uma loirinha simpaticíssima, nascida em Cruzeiro, no Vale do Paraíba, mas que acabara de chegar de Uberaba, no triângulo mineiro, onde passou a infância e parte de sua juventude. Seu nome? Vanusa Santos Flores, ou simplesmente Vanusa.
Ela despontou para o Brasil tão logo chegou ao meio artístico. Passou, então, a fazer parte daquela que foi a maior revolução da música jovem, iniciada com a liberação dos costumes na metade final dos anos 60 do século passado, movimento que acabaria tomando conta do mundo todo. Com sua voz belíssima conquistou espaço entre a turma da Jovem Guarda, que nessa época tinha como estrelas, por exemplo, as divas Wanderleia e Cely Campelo.
Tímida diante de um dos maiores nomes do rádio brasileiro, Zé Paulo percebeu, deixou-a à vontade e apresentou seu primeiro disco, um LP de 33 rotações cujo título era Mensagem. Antes de rodar uma das faixas, lhe pediu que cantasse, à capela, um pedacinho de uma das músicas. Ela surpreendeu a todos nós com sua voz afinadíssima em um trecho de Eu sonhei o meu sonho mais lindo. Depois, enquanto ia para o ar a faixa toda de Para nunca mais chorar, todos nós, eu “babando” mais que todos, cercamos aquela menina linda como se fôssemos seu fã-clube. Não estávamos errados: com o tempo ela se tornaria um dos maiores sucessos do iê-iê-iê e depois uma cantora romântica cuja voz só os males do corpo acabariam por tirar de nós o prazer de ouvi-la.
Vanusa foi naquela manhã de setembro um sopro da primavera que acabara de chegar. Tão surpreendente e tão extraordinariamente agradável que sequer conseguimos dar a mesma importância ao grande astro que, logo depois, estaria nos visitando nesse mesmo dia, naquele mesmo programa: Mário Marcos. Diziam os experts que aquele menino com cara de anjo e pose de galã seria tão famoso no futuro como já eram Roberto e Erasmo Carlos. Não foi. O Marcos que faria sucesso mesmo seria seu irmão Antônio, mais tarde o grande amor de Vanusa e com quem ela se casaria.
O resto da história todos conhecem. Uns, os mais novos, pelo que foi escrito e outros, os mais antigos, como eu, trazem na memória a Vanusa que conhecemos desde a Jovem Guarda. Até este domingo, 8 de novembro de 2020, quando a morte levou aquela loirinha linda, de voz maravilhosa, que surgiu diante dos meus olhos como um raio de sol numa fria e chuvosa manhã de primavera no final de setembro de 1968.
Plínio Vicente da Silva
Plínio Vicente da Silva, assíduo colaborador deste espaço, desde Roraima presta uma homenagem à cantora Vanusa, falecida em 8/11.
Pela primeira vez com votação aberta, a eleição dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças teve na renovação, tanto dos profissionais nos TOP 50 quanto dos veículos nos TOP 3, um dos principais destaques. Além, claro, do número recorde de eleitores.
Entre os 51 jornalistas homenageados (houve um empate na 50ª posição), 18 integram a lista pela primeira vez. Regionalmente, São Paulo é o estado com mais indicações, 38 no total, seguido por Distrito Federal (seis), Rio de Janeiro (cinco) e Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com um representante cada.
Nas categorias por plataforma, algumas novidades entre os finalistas. Destaque para a categoria Áudio, que pela primeira vez passou a reconhecer também os podcasts e que conta com três veículos que nunca conquistaram o prêmio. Destaque também para a categoria TV, que tem dois programas da CNN Brasil, lançada neste ano, entre os mais votados.
Em outras três categorias estão novamente entre os vitoriosos os atuais tetracampeões Agência Estado (Agência de Notícias), Valor Econômico (Jornal) e Exame (Revista).
O prêmio tem ainda outro funil: a revelação dos TOP 10 Profissionais e o veículo campeão em cada uma das outras seis categorias, informação reservada para a cerimônia online no dia 30 de novembro, a partir da 11h, no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube. A apresentação será de Fátima Turci e Rosenildo Ferreira e para acompanhar, basta acessar o canal e inscrever-se para receber a notificação;
A eleição dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças é promovida por Jornalistas&Cia, com apoio de divulgação deste Portal dos Jornalistas, patrocínios de BTG Pactual, Captalys, Gerdau, Telefônica | Vivo e Samsung, e apoios de Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), Deloitte, GPA, Imagem Corporativa e Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri).
Confira a seguir a lista completa dos jornalistas e veículos homenageados. Na edição especial de Jornalistas&Cia, você também confere um perfil com foto de cada premiado.
A Jovem Pan anunciou a contratação da empresária Fabi Saad. Ela comandará o programa Mulheres Positivas, cujo foco será o desenvolvimento feminino pessoal e profissional das convidadas. O projeto está no ar há cinco anos e foi comprado pelo Grupo Jovem Pan.
Os primeiros episódios terão a presença de Rachel Maia, fundadora da RM Consulting e ex-CEO da Lacoste, e de Taina Muller, do seriado da Netflix Bom dia Veronica.
E em 10/11, estreou o programa de variedades De Tudo um pouco, com as também recém-contratadas Renata Kuerten e Vivi Tomassi.
O movimento Sleeping Giants Brasil, que pressiona empresas a não anunciarem em veículos que propagam fake news e temas como homofobia, machismo e racismo, promoveu uma campanha contra a Gazeta do Povo para que empresas retirem seus anúncios do jornal. Segundo o Portal Imprensa, 13 empresas já prometeram a retirada de propaganda.
Em resposta, o jornal publicou matérias e disparou mais de 40 tuítes contra o Sleeping Giants. Para a Gazeta, o movimento é uma “milícia anônima” que tem o objetivo de “fazer com que o jornal de mais de 100 anos de atividade feche as portas”.
O jornal acusa: “Os anunciantes cedem ao pensar que podem estar à beira de uma crise de imagem. Não atender automaticamente à solicitação joga as empresas anunciantes na lista negra do bando, para virar alvo de uma onda de linchamento promovida pelos seguidores do grupo anônimo. Ou seja, há prática de intimidação”.
A campanha do Sleeping Giants contra a Gazeta do Povo ocorreu após o jornal manter o colunista Rodrigo Constantino em sua equipe. Sobre o caso Mariana Ferrer, ele comentou que se a filha dele estivesse bêbada e fosse estuprada, ele daria uma bronca nela e não denunciaria o agressor. A decisão do jornal foi contra uma carta assinada por 120 funcionários, que pediam a saída de Constantino.
Em comunicado ao mercado no último dia 6/11, a Dinap e a Treelog, empresas integrantes do Grupo Abril, responsáveis pela maior parte da distribuição de revistas no País, ambas em recuperação judicial, informaram às editoras estar rompendo unilateralmente todos os contratos de distribuição nas modalidades consignação e acerto de saldo praticados nas últimas décadas. O motivo alegado é a retração provocada pela pandemia do coronavírus.
Embora não se saiba ainda de possíveis alternativas para os revisteiros face a situação, fonte da área afirmou ser “certamente uma mudança irreversível (ao que tudo indica), que vai bagunçar tudo no nosso segmento”. Confira a seguir a íntegra do comunicado de Dinap/Treelog:
“Como já vinha sendo sinalizado pela Dinap/Treelog através de comunicados anteriores, estamos vivendo um momento dramático em nosso país e no mundo, totalmente imprevisível, decorrente da pandemia de Covid-19 e de todos os seus impactos econômicos e social, cujo término ainda é incerto.
A pandemia gerou uma disruptura sistêmica na cadeia de distribuição, atingindo de forma dramática a estrutura em que se assenta o negócio da Dinap/Treelog de distribuição de revistas e congêneres, mediante redução drástica da receita de parte substancial das vendas, ocasionada pela queda na circulação de pessoas nos canais de vendas, oriunda de medidas governamentais de distanciamento. Concomitantemente, tais medidas comprometeram os procedimentos de recolhimento dos produtos, fatores que somados provocaram a diminuição substancial dos volumes entregues para as empresas Dinap e Treelog, cada uma com práticas comerciais específicas e responsáveis pelo atendimento de bancas de jornais e varejistas remanescentes, que por sua vez são administrados por participantes da rede de distribuição com severos riscos de insolvência.
Apesar de todos os esforços feitos para a regularização da rede de distribuição, a Dinap/Treelog não passou incólume pelos efeitos devastadores e sem precedentes que a pandemia do Covid-19 provoca e continuará provocando pelos próximos meses.
Diante destes acontecimentos incontroláveis e involuntários a Dinap/Treelog não será capaz de manter o equilíbrio econômico-financeiro de suas operações, vendo-se, portanto, obrigada a cessar suas atividades relacionadas à distribuição de revistas e congêneres na modalidade de consignação (Treelog) e venda com acerto de saldo (Dinap), o que obrigará o encerramento de todos os contratos de distribuição destas modalidades celebrados com a Dinap/Treelog.
Dessa forma, por intermédio deste comunicado a Dinap/Treelog informa que, infelizmente, serão encerrados os contratos de distribuição com as empresas Treelog e Dinap celebrados com V.Sas. no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da presente data, independentemente da assinatura de qualquer documento adicional.
É com imenso pesar que a Dinap/Treelog se vê obrigada, diante das circunstâncias, ao envio desta notificação, comunicar o encerramento da prestação de serviços realizados pela Dinap/Treelog a V.Sas.
Agradecemos a colaboração durante todos estes anos de parceria e lamentamos este momento difícil do mercado editorial e de distribuição que nos obriga ao envio desta missiva.”
Alexandre Frota (Crédito: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB) deu entrada na Câmara a um Projeto de Lei (PL) que aumenta em um terço a pena contra crimes cometidos contra profissionais de imprensa no exercício da profissão.
A justificativa apresentada no texto é a de que “o Brasil não pode mais conviver com crimes que, ao atacar, ameaçar ou matar jornalistas no exercício de sua profissão seja considerado um crime como outro qualquer. Podemos afirmar, em última análise, que o ataque criminoso a qualquer jornalista quando no exercício de sua profissão é um ataque direto ao Estado Democrático de Direito, de vez que os jornalistas têm a função precípua de informar a população de tudo aquilo que ocorre na sociedade”.
“A livre manifestação do pensamento e a liberdade de imprensa encontram vínculo objetivo e subjetivo na Constituição Federal, que deve proteger a todos os cidadãos de ataques injustos, mormente aqueles que pugnam por informar e esclarecer a população”, diz o PL.
Ataques contra a imprensa estão cada vez mais em pauta na mídia nacional e internacional. Na Europa, por exemplo, um estudo do Conselho da Europa mapeou ameaças à liberdade de imprensa na região, baseado em conversas com 20 profissionais que sofreram algum tipo de violência. Leia mais sobre o assunto em MediaTalks by J&Cia.
A agência Talento Incluir, o movimento Web Para Todos, a Resultados Digitais (RD) e a escola Digital House lançaram uma parceria para desenvolver uma pesquisa sobre profissionais de marketing com deficiência no Brasil. O objetivo é mapear e identificar as necessidades específicas deles, seus principais desafios para produzir e consumir conteúdo, além das condições de acessibilidade em seus locais de trabalho.
Segundo o IBGE, cerca de 25% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência, mas faltam dados sobre a atuação profissional desse público e sua distribuição no mercado de trabalho. Profissionais de marketing com deficiência podem participar voluntariamente até 15/11 por este formulário. Quem responder concorrerá a um ingresso gratuito (20 no total) para o evento online Hostel by RD Summit, organizado pela Resultados Digitais, de 1 a 3 de dezembro.
Slogan é “Síntese inteligente, sem abreviação”. Conceito foi criado pela agência Ogilvy. Equipe do Poder tem hoje mais de 40 profissionais e projeto (na fase atual) já está com cinco anos
O Poder360 lança nesta quinta-feira (12/11) uma campanha institucional cujo slogan é “Síntese inteligente, sem abreviação”. A ideia é enfatizar a forma que esse jornal digital pratica jornalismo profissional. O conceito foi idealizado pela agência de publicidade Ogilvy: “Para você ganhar tempo, sintetizamos a informação, deixando o que importa para você, mas sem abreviar”.
Segundo o diretor de Redação Fernando Rodrigues, a campanha tem dois objetivos: “Reforçar o conceito de concisão inteligente e mostrar que o Poder360 é um veículo plural, apartidário e seus leitores ilustres reconhecem isso: personalidades às vezes antípodas leem o Poder e afirmam que o trabalho desse jornal digital é escorreito, sempre em busca da notícia correta, sem viés, ouvindo todos os lados. Em resumo, temos ‘concisão inteligente e precisão intransigente’. Num momento de tanta ruptura e polarização política, o Poder ocupa um espaço vital: o de ouvir a todos e ganhar confiança de todos no espectro político”.
O projeto jornalístico que tem o Poder360 entre suas divisões completou cinco anos em 2020. Começou em 2015, com a newsletter exclusiva para assinantes Drive. Logo em seguida, veio o jornal digital Poder360, que agora ganhou uma nova identidade visual, também desenvolvida pela Ogilvy.
Para esta campanha institucional, leitores ilustres do Poder360 foram convidados para dizer por que liam esse jornal digital. São mais de 30 depoimentos, sendo cinco deles de ex-presidentes da República: José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Michel Temer. Eles estão no primeiro filme da campanha. Os outros trazem depoimentos de personalidades e de políticos (https://youtu.be/dCvBCt5O6Oo e https://youtu.be/DbsMvVoSzAE).
Produzido a partir de sua sede em Brasília, o Poder360 tem como missão contar o que se passa na capital federal para o restante do País. Atualmente, mais de 40 profissionais são responsáveis pelo jornalismo profissional produzido pelo Poder360 e pelo Drive. Num complemento da campanha institucional, os profissionais do Poder também estão gravando vídeos para falar, em breves depoimentos, sobre as áreas em que atuam. Os registros em vídeo poderão em breve ser vistos no YouTube.
Organizações de jornalismo independente unem-se para monitorar e mapear casos de violência por motivações políticas nas eleições municipais deste ano. Fazem parte do projeto Agência Pública, Agência Saiba Mais, Amazônia Real, Gênero e Número, Marco Zero, Plural, Ponte Jornalismo, Portal Catarinas e Projeto #Colabora.
A iniciativa é uma investigação participativa, que permite ao público ajudar os repórteres a investigar. Interessados podem denunciar por este formulário casos de violência por divergências políticas que sofreram ou testemunharam. Os relatos servirão como base para entrevistas com vítimas de violência, testemunhas e autoridades locais.