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domingo, julho 13, 2025

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Gerdau lança campanha de comunicação sobre seus 120 anos

Logo marca escrito em azul "120 Gerdau: O futuro se molda".

A Gerdau colocou no ar uma campanha de comunicação para celebrar seus 120 anos de história. A agência 1.2.3.5.8 foi a responsável pela criação e elaboração da estratégia da campanha, que tem como objetivo conectar o legado centenário da produtora de aço ao futuro e a seu propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro.

A divulgação da campanha, lançada em 16/1, dia de fundação da empresa, no intervalo do Jornal Nacional, contou com uma estratégia 360º, com veiculações em tevês aberta e fechada, mídia impressa, digital e OOH. 

https://www.youtube.com/watch?v=NVSzdAZDxaQ

Uma logomarca comemorativa foi criada e a fusão das cores amarelo e azul, que são padrão da marca Gerdau, dão vida a uma nova cor na comunicação da maior produtora de aço do Brasil: o verde Gerdau. Essa estratégia visa a conectar ainda mais a narrativa da Gerdau a atributos como sustentabilidade e brasilidade.

“Os 120 anos da Gerdau são um marco importante para a companhia e gostaríamos de transmitir este orgulho para as pessoas que direta ou indiretamente fizeram parte dessa trajetória”, destaca Pedro Torres, líder global de Comunicação Corporativa e Marca da companhia. “Somos uma empresa centenária, genuinamente brasileira e que faz parte do desenvolvimento do País por sua capacidade de inovar, de estar em movimento e de se adequar. A ideia está em ir além de uma comemoração. Para isso, além de uma campanha de comunicação, estão programadas uma série de ações e projetos de geração de valor compartilhado com a sociedade.  Pois queremos aproveitar essa data não apenas para celebrar o legado da Gerdau, e sim para reafirmar o nosso compromisso com o futuro”.

BandNews lembra morte de Boechat e lança campanha sobre a força do rádio

Peça da campanha publicitária No Ar (Crédito: BandNews FM)

A BandNews FM lançou nesta quinta-feira (11/2) a campanha publicitária No Ar, que busca mostrar a força do rádio na mundo da comunicação. O lançamento recorda também a morte de Ricardo Boechat, que completa hoje exatos dois anos.

A campanha envolve comerciais de TV, redes sociais, sports e anúncios em out-of-home em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Maringá, Porto Alegre, Salvador e Vitória.

Criada pela agência Sides, o objetivo é destacar o canal aberto que a BandNews FM mantém com o público, com espaços para o ouvinte falar, fazer sugestões, reclamações e opinar sobre a programação. As peças apresentam também um número de celular para que os ouvintes possam entrar em contato com a emissora.

Prêmio CDL/BH sofre alterações devido à pandemia

Por causa da pandemia, o Prêmio CDL/BH de Jornalismo foi reformulado. A nona edição tem um único tema: A volta por cima: como promover a recuperação econômica dos setores de comércio e serviços de Belo Horizonte. Outra mudança foi o prazo de publicação/veiculação das reportagens, de outubro de 2019 a fevereiro de 2021. Ao todo, serão distribuídos R$ 48 mil em vales-viagem como premiação.

As inscrições iniciaram em 1°/2 e serão premiados três jornalistas em cada uma das quatro categorias (impresso, rádio, televisão e internet). O primeiro colocado em cada uma das categorias receberá vale de R$ 5 mil. O segundo e terceiro lugares ganharão vales de R$ 4 mil e R$ 3 mil, respectivamente. As inscrições vão até 20 de fevereiro.

Natalia Cuminale lança Guia de obesidade para comunicadores

Natalia Cuminale lançará o Guia de obesidade em 18/2

Será lançado online em 18/2, das 9h às 11h, o Guia de obesidade para comunicadores. O material é dirigido aos jornalistas, influenciadores e produtores de conteúdo sobre obesidade – seja para redes sociais, publicações ou empresa e organizações – que tenham interesse em abordar esse tema nas suas pautas, de modo a produzir uma comunicação sem estigmas sobre essa doença crônica.

Natalia Cuminale, criadora do site Futuro da Saúde, produziu o guia e vai apresentá-lo no evento. Ela modera o debate, intitulado #SaúdeNãoSePesa, entre uma médica endocrinologista, uma psicóloga e uma pessoa com obesidade, que conta sua experiência com a doença.

O encontro é o resultado da parceria entre a RedeComCiência – Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência; a Abeso – Associação Brasileira Para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica; e a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk.

Sobre a autora

Com mais de uma década de atuação na área, Natália foi repórter de saúde da Veja e âncora do programa em vídeo Veja Saúde. Ganhou diversos prêmios ao longo da carreira, entre eles o Prêmio Abril de Jornalismo, o Prêmio de Jornalismo da Associação Brasileira de Psiquiatria, o Prêmio de Jornalismo da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e o Prêmio Especialistas, na categoria Saúde, da revista Negócios da Comunicação. Conta ainda em seu currículo com especializações na Universidade de Harvard (Boston), Mayo Clinic (Jacksonville) e Warwick Business School (Londres).

Afonso Borges deixa o time de colunistas da BandNews

Afonso Borges
Afonso Borges deixa BandNews

O escritor e jornalista Afonso Borges postou em seu Facebook que se desligou do time de colunistas da BandNews FM BH com o seu quadro Mondolivro. Ele contou que não teve problemas em sua saída da equipe, pois a rádio pediu que reformulasse o conteúdo de sua coluna e ele não aceitou a solicitação. A decisão foi totalmente amigável. “Absolutamente natural no mundo corporativo. Só tenho a agradecer os anos de um ambiente cordial e de muitas alegrias”, afirmou. 

Fotografia perde Zeca Araújo

Morreu em 28/1 o repórter fotográfico José (Zeca) Araújo, aos 74 anos, depois de um ano de tratamento contra um câncer.

Ele começou em 1967, como repórter fotográfico, no jornal Diário de Notícias. Trabalhou nas revistas O Cruzeiro e Placar, e no jornal O Globo. Foi editor de Fotografia da revista Manchete. Em 1974, foi para Londres, como correspondente da Editora Abril. De volta ao Brasil, colaborou com as revistas IstoÉ e Repórter Três. Um dos criadores da agência Casa da Foto, esteve ainda na sucursal do Rio da agência F4.

Em 1979, criou e coordenou o Núcleo de Fotografia da Fundação Nacional de Arte (Funarte), e que seria, mais tarde, o Instituto Nacional da Fotografia. Ali organizou a primeira exposição de Sebastião Salgado no Brasil.

Foi curador da exposição brasileira no 3º Colóquio Latino-Americano de Fotografia, na Cidade do México. Lecionou fotografia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e, em 1988, publicou o livro Jardim Botânico do Rio de Janeiro, com textos e poemas assinados pelo amigo Tom Jobim. Ganhou os prêmios Marc Ferrez da Fundação Marc Chagall, e o Nacional de Fotografia.

O fotógrafo Milton Guran, que conhecia Araújo desde os anos 1970, prepara um evento online previsto para a segunda semana de fevereiro: Juntos com Zeka Araújo terá mesas de debates e leilão de fotos vintage, e faz parte do festival Foto Rio.

Especial J&Cia será dedicado aos jornalistas com deficiência

Sonhos, histórias de superação e paixão pela profissão. Edição vai mostrar como jornalistas com deficiência lutam por seus ideais, por um jornalismo inclusivo e por um País que dê oportunidades para todos

Plínio Vicente da Silva
Plínio Vicente da Silva

O Jornalistas&Cia fará na celebração do Dia do Jornalista (7 de abril, dia da fundação da ABI, em 1904), um especial sobre jornalistas com deficiência. O tema será Sonhos que não se apagam: os jornalistas que enfrentam a deficiência com paixão pela profissão e a coordenação será de Plínio Vicente da Silva, colaborador que há anos escreve o Tuitão do Plínio para o J&Cia.

Plínio foi vítima, na infância, de poliomielite, doença que o deixou paraplégico, sem no entanto impedir que viesse a realizar o sonho de entrar e fazer carreira no jornalismo, primeiro no Jornal da Cidade, de Jundiaí, onde começou, e, depois, no Estadão, em que ficou por mais de 24 anos, os últimos vinte em Boa Vista, Roraima, cidade que adotou e onde vive desde 1984 com a família.

Já aposentado, até dezembro de 2020, Plínio era editor de Opinião, Economia e Mundo do jornal Roraima em Tempo, do qual se desligou em 31 de dezembro. No entanto, segue exercendo a profissão como assessor especial de imprensa e redator oficial do gabinete executivo da Prefeitura de Boa Vista, cargo que ocupa desde 2001, tendo passado por várias administrações municipais.

O especial trará histórias de profissionais que, como ele, enfrentaram adversidades para entrar no jornalismo ou para nele continuarem depois de alguma doença ou acidente de percurso. Como aconteceu, por exemplo, com o inspirador do Jornalistas&Cia, José Hamilton Ribeiro, que perdeu uma das pernas ao pisar numa mina na cobertura da Guerra do Vietnã, nos anos 1960; e com outro de nossos colaboradores permanentes, Assis Ângelo, que ficou cego dos dois olhos há sete anos, em função do descolamento das retinas. 

Indicações de nomes de colegas portadores de deficiência que possam ser incluídos na edição podem ser enviadas para o editor executivo Wilson Baroncelli pelo baroncelli@jornalistasecia.com.br.

Iniciativas promovem diversidade e inclusão de minorias na mídia

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O movimento Black Lives Matter elevou o debate sobre discriminação racial a outro patamar. Mesmo tendo perdido espaço nas manchetes diárias, continua inspirando iniciativas de inclusão e provocando questionamentos sobre práticas de indivíduos e empresas.

No Reino Unido, um relatório do programa Diamond, publicado na semana passada, apontou a diminuição da participação de negros e minorias étnicas na televisão do país entre agosto de 2019 e julho de 2020.

Gerido pela Creative Diversity Network, o programa tem como objetivo verificar se a população vê-se refletida na tela e se as equipes de produção espelham a composição da força de trabalho britânica. Nas telas, a queda de negros e minorias foi de 1,5%. Nos bastidores, caiu 0,5%. Examinando-se apenas o segmento factual, houve redução de 15,8% para 14,8%. Em current affairs, foi de 22,6% para 19,5%.

Entre 2016 e 2020 a participação dos negros manteve-se no mesmo patamar, 6%. Ainda que alguns números estejam em linha com divisão demográfica do país, não refletem as demandas sociais por mais representatividade.

URL, uma rede de veículos de minorias étnicas

Sara Lomax-Reese

Enquanto isso, do outro lado do oceano, duas jornalistas cansaram de esperar por mais espaço e resolveram agir. Sara Lomax-Reese, com passagens por CNN, Wall Street Journal, e S. Mitra Kalita, fundadora de uma rádio para a comunidade negra na Pensilvânia, uniram-se para criar a URL Media, coalizão de veículos dedicados a cobrir temas de interesse de minorias étnicas que acaba de ser lançada nos Estados Unidos.

Trata-se de uma rede descentralizada de organizações de mídia negra e marrom de alto desempenho. A alusão a mídia marrom refere-se aos veículos voltados para comunidades de outros grupos étnicos, sobretudo hispânicos e latino-americanos.

A ideia é compartilhar conteúdo, formar parcerias com meios de comunicação e ajudar na geração de receita para os participantes. A forma como a mídia tradicional cobriu o BLM e práticas racistas que acabaram expostas pelo movimento motivaram a criação da rede, segundo Sarah:

“Foi como uma bola de neve. Achamos que havia algo a fazer para falar sobre aquele momento de uma maneira diferente”.

Sara acha que chegou a hora de reinventar a indústria, apoiando organizações pertencentes e lideradas por representantes de minorias étnicas que atendem a comunidades há muito negligenciadas e desvalorizadas.

Ela propõe uma abordagem diferente para diversidade, equidade e inclusão: “Vamos criar algo que ajude a construir e a elevar nossas vozes em nossos próprios termos. Em vez de sermos parceiros apenas no nome, queremos nos tornar centros de experimentação e líderes”.

Racismo no NYT, um caso que merece reflexão

As práticas racistas de empresas de mídia a que Sarah se refere continuam saindo do baú. O caso do jornalista Donald McNeil Jr., que teve que deixar o New York Times na semana passada depois de uma revolta na redação, é um exemplo de conduta reprovável dele próprio e do risco assumido pela direção ao não tratar a história com severidade desde o início.

McNeil Jr. era o jornalista mais importante na cobertura da pandemia, uma das pautas mais importantes dos últimos tempos, em um dos mais importantes jornais do planeta. Especializado em ciência, estava no Times desde 1976 e cobrira doenças e epidemias como Ebola, Zika e Aids, com livros publicados.

A vivência direta em países de vários continentes não foi capaz de evitar o deslize. Em uma viagem educativa com alunos do ensino médio ao Peru organizada pelo jornal em 2019, o jornalista usou linguagem racista (a “palavra com n”, grave xingamento a negros na língua inglesa). E disse não acreditar no privilégio branco.

Os pais reclamaram, provaram que as falas existiram, e o jornal abriu uma investigação. Mas concluiu que ele não tinha feito por maldade e nada aconteceu.

Há duas semanas o caso foi denunciado pelo site The Daily Beast. Depois de uma carta aberta à direção assinada por 150 funcionários, o Times anunciou o desligamento de McNeil Jr.

Sob a ótica de gestão de crises, a condução beira a inocência. Com tanta gente envolvida e tendo como protagonista uma celebridade, era pouco provável que a história ficasse oculta para sempre. Coisa que um jornal deveria saber, ele próprio um grande descobridor de erros alheios.

Sob a ótica do compromisso em combater a discriminação racial, a falta de ação diante de um episódio condenável ocorrido em sua própria casa deixa o The Times em uma posição desconfortável. E de certa forma, dá elementos para quem, como as fundadores da URL, acha que a grande imprensa não tem feito tudo o que está ao seu alcance para acabar com o racismo.


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Mudança do Comitê de Imprensa da Câmara gera protestos

Recém-empossado presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) anunciou nessa segunda-feira (8/2) a mudança do gabinete da Presidência para o espaço ao lado do Plenário hoje ocupado pelo Comitê de Imprensa, que será transferido para outro local. A medida gerou protestos de ABI e Fenaj e foi alvo até de um “tuitaço” no final do dia.

Atualmente, os jornalistas que cobrem as atividades legislativas trabalham num local amplo e privilegiado, ao lado do Plenário da Casa, onde o Comitê foi instalado desde a transferência do Legislativo para Brasília, na década de 1960. Em 2019, ele foi batizado de Comitê de Imprensa Jorge Bastos Moreno, em homenagem ao jornalista do Globo que por anos atuou na cobertura do Congresso Nacional.

Comitê de Imprensa (Crédito: Poder360)

Com a mudança, o acesso dos jornalistas ao presidente da Casa pode ser dificultado, já que, com a nova configuração, ele poderá ingressar no Plenário diretamente, sem precisar deslocar-se pelo Salão Verde, espaço onde tradicionalmente os parlamentares são abordados pelos jornalistas para entrevistas.

Não é a primeira vez que um presidente da Câmara tenta tirar a imprensa do local. O prédio do Legislativo é patrimônio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A mudança foi tentada nas gestões do PT na Presidência da Câmara, mas só pode ser modificado com autorização do órgão. O aval só veio na gestão de Eduardo Cunha (MDB-RJ). Ele pretendia levar a reforma adiante, mas acabou tendo o mandato cassado em 2016 antes de conseguir executar a obra, quando foi preso por envolvimento na Lava Jato. Na gestão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) o assunto chegou a ser discutido, mas também não foi adiante.

“A mudança da Presidência para o espaço hoje parcialmente ocupado pelo Comitê de Imprensa faz parte de um conjunto de intervenções proposto no âmbito do Plano de Preservação do Patrimônio Edificado da Câmara dos Deputados − Proposta de Intervenção no Edificio Principal, que foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan”, informou a assessoria de imprensa da Casa.

O projeto de arquitetura do novo gabinete da Presidência está em fase final de aprovação. Os custos da obra, prevista para começar até o fim de fevereiro, ainda estão sendo levantados. O Comitê de Imprensa será instalado no térreo do Ed. Principal, perto da sala de reuniões do Colégio de Líderes e ao lado da TV Câmara, onde, assim como os jornalistas dos veículos da Casa, os profissionais de imprensa continuarão a ter fácil acesso ao Salão Verde e ao Plenário da Casa. A nova área que vai abrigar o Comitê tem 106 m² e está em estudo a incorporação de mais um espaço com cerca de 60 m² para viabilizar o trabalho dos jornalistas no local.

Adeus ao mestre da reportagem José Silveira

José Silveira

Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro

José Silveira morreu em 26/1, aos 86 anos, de complicações decorrentes de Covid-19. Ele e a mulher Vera viviam, nos últimos anos, na casa de repouso da Fundação Humboldt, em Jacarepaguá. O corpo foi cremado, como informou a filha adotiva, a fotógrafa Isabela Kassov.

Gaúcho de Santana do Livramento, começou em 1954 no extinto semanário Hoje, de Porto Alegre, e sobre sua estreia no jornalismo deu depoimento a Aziz Ahmed, no livro Memórias da imprensa escrita. Teve influência na renovação do jornal Última Hora, e esteve presente num momento de grandes mudanças em diversas redações.

Considerado mestre da reportagem para uma geração de jornalistas, chefiou o copidesque e foi secretário de Redação do Jornal do Brasil durante décadas. Chegou a redigir um precursor bem-humorado dos manuais de redação, na lembrança de Teca Lobo: “Fez um guia de poucas folhas orientando a equipe sobre o que não se deve escrever. Lembro-me ainda do ‘quem aborda é pirata’, ‘morreu ao dar entrada no hospital porque tinha uma guilhotina na porta’”. Definido por Gilberto Menezes Côrtes como “sinônimo de competência, caráter e humildade”, sobre uma das edições mais marcantes do JB, no dia seguinte à promulgação do AI-5, foi entrevistado por Belisa Ribeiro para o documentário Jornal do Brasil – História e memória. Foi o chefe da Redação da sucursal da Folha de S.Paulo no Rio nos anos 1980.

Nas redes sociais, Lívia Ferrari lembrou o tempo em ele dirigiu a assessoria de imprensa da Vale. Crítico, exigente, irônico, na visão de Álvaro Caldas foi “o melhor de todos os jornalistas que conheci numa redação. Sabia fazer, ensinava e gostava paca de colocar na rua um jornal bem feito, respeitando o leitor. Tudo com seu humor cáustico e sua visão dos detalhes”.

Folião, enquanto teve energia era encontrado nos blocos carnavalescos que desfilam pela cidade. Ainda Teca Lobo: “Levava todo mundo pra casa dele… muitas festas, muitos churrascos com carne que vinha do Sul. A mulher Vera e a filha Isabela sempre receptivas com tanta gente dentro de casa”.

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