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segunda-feira, julho 14, 2025

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Facebook e INMA abrem inscrições para programa de análise de dados

Facebook

Estão abertas as inscrições para o programa de análise de dados Audience Analytics Accelerator para a América Latina do Facebook. A imersão de oito meses oferecerá workshops práticos e US$ 250 mil em fundos para os participantes transformarem seus negócios online por meio de análises e insights de dados. 

Baseado nas iniciativas do Facebook para apoiar a indústria do jornalismo na América Latina, o programa incluirá sessões intensivas de treinamento virtual, além do treinamento prático feito por um corpo docente composto por especialistas da indústria de notícias e a oportunidade para veículos trocarem ideias e experiências com colegas do meio.

No total, até quinze organizações de notícias serão selecionadas e receberão fundos de pelo menos US$ 15 mil cada. O financiamento apoiará o desenvolvimento de projetos, como refinamento dos processos de assinatura, aumento e manutenção de receita por meio de análise de dados ou otimização de recursos com base em relatórios de produtividade.

Essa é uma iniciativa do Facebook Journalism Project e da International News Media Association (INMA), em colaboração com o Centro Internacional para Jornalistas.

“Os veículos de notícias latino-americanos estão evoluindo rapidamente seus modelos de negócios para abranger assinaturas em grande escala e precisam desenvolver urgentemente seus recursos de análise de público”, afirma Earl J. Wilkinson, diretor executivo e CEO da INMA.

As inscrições podem ser feitas pelo portal da INMA até 10 de março.

Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação vai até esta sexta-feira (26/2)

A Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação, que serve de base para o Ranking das Agências de Comunicação e os indicadores setoriais do Anuário da Comunicação Corporativa, estará aberta para preenchimento até a meia noite desta sexta-feira, 26 de fevereiro. São cerca de 30 questões sobre investimentos, tendências, composição das equipes, áreas de especialização, faturamento, concorrência, entre outras, que, consolidadas, permitirão uma visão realista e consistente do mercado das agências de comunicação no Brasil.

O trabalho é coordenado pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas, sob a direção de Maurício Bandeira. Segundo ele, graças à pesquisa e ao apoio das agências de todos os portes, tem sido possível fazer projeções precisas sobre o tamanho do segmento, que em 2019 faturou cerca de R$ 2,3 bilhões, em seu parque de aproximadamente 1.600 agências, entre matrizes (1.500) e filiais (1.100). “O Anuário, com o ranking e os indicadores, permitiu um salto qualitativo significativo para as agências de comunicação no País, sendo hoje uma referência para compradores de serviços, auditores de negócios, estudos da academia, entre outras iniciativas”, diz ele. “Temos tido a boa vontade de cerca de 200 agências nesses últimos anos e esperamos repetir e quem sabe ampliar esse número, na edição deste ano”.

É este o link para o preenchimento da pesquisa da Mega Brasil. Outras informações com Bianca Dornellas, pelo biancadornellas@megabrasil.com.br.

Eduardo Bolsonaro ignora ação judicial e ataca novamente Patrícia Campos Mello

Eduardo Bolsonaro

Em entrevista a um canal do YouTube, Eduardo repetiu as acusações feitas contra Patrícia por Hans River, uma das fontes da repórter para uma matéria sobre um esquema de disparos em massa ilegais de mensagens de WhatsApp para beneficiar Jair Bolsonaro na campanha de 2018.

No vídeo, o deputado afirmou que “Hans River disse que ela (Patrícia) tentou seduzir ele para ter acesso ao laptop dele e procurar e-mails que pudessem corroborar a matéria dela. Aí a ‘lacrosfera’ disse que isso era machismo. A mulher não pode tentar seduzir o homem? Em vez de ela vir na CPMI das Fake News e sob juramento desmentir o Hans River, o que ela fez? Ela processou a mim, ao meu pai, porque a gente falou ‘do furo da Patrícia Campos Melo’ e ela fica (dizendo) ‘não pode usar de sarcasmo, não pode ficar fazendo piadinha’. Por que não pode? Eu tenho imunidade parlamentar e estou falando sobre um fato que tem a ver com o meu trabalho”.

Na decisão que condena Eduardo Bolsonaro, o juiz Luiz Gustavo Esteves salientou que a imunidade “não é absoluta, não alcançando eventuais ofensas praticadas sem qualquer relação com o mandato em exercício”. Além dos R$ 30 mil de indenização, o deputado foi obrigado a pagar as custas do processo.

Fórum coleta informações sobre sustentabilidade financeira do jornalismo

Sustentabilidade financeira

A organização global Fórum sobre Informação e Democracia criou um grupo de trabalho que busca caminhos e soluções para a sustentabilidade financeira do jornalismo de qualidade. A primeira etapa do projeto é uma ampla coleta de experiências e recomendações estruturais aberta a jornalistas, gestores de mídia, formuladores de políticas, pesquisadores, juristas, investidores, técnicos e representantes da sociedade civil com interesse no futuro do jornalismo.

A iniciativa é liderada por Rasmus Nielsen, diretor do Instituto Reuters para Estudos do Jornalismo na Universidade de Oxford. Sobre o projeto, ele declarou que “notícias de qualidade custam dinheiro, e sustentabilidade financeira ajuda a proteger a independência editorial.  A sustentabilidade do jornalismo é importante para todo o público, não apenas para quem trabalha na mídia. Por isso é tão importante encontrar maneiras de garantir o fornecimento contínuo de notícias de qualidade e assegurar uma indústria de mídia independente”.

O líder da coleta de informações é o pesquisador Sameer Padania, que questiona: “Sabemos que cooptação política e desertos de notícias são um grande desafio no Brasil. Que ideias e soluções estão ajudando a proteger e promover o jornalismo independente, e como isso tem sido financiado no País?”.

Por sugestão de Luciana Gurgel, coordenadora editorial do Media Talks by J&Cia, o fórum abriu a oportunidade para que as contribuições sejam enviadas em português. Segundo Luciana, “eles querem ouvir os pequenos, os independentes e os criativos, e não somente os grandes”.

Veja mais sobre o projeto e como enviar contribuições em MediaTalks by J&Cia.

Facebook recua e retira proibição de compartilhamento de links de notícias na Austrália

Facebook
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Após semanas de tensão entre Google e Facebook, a empresa e o primeiro-ministro Scott Morrison chegaram a um acordo. Em negociação envolvendo diretamente Mark Zuckerberg, criador do Facebook, a gigante digital decidiu retornar com os links de notícias em suas plataformas. Em tentativa de transmitir um sentimento de paz, Morrison elogiou o envolvimento direto do fundador da empresa nas negociações.

Já o ministro do Tesouro, Josh Frydenberg, enfatizou as concessões feitas pela empresa: “O Facebook comprometeu-se a entrar em negociações de boa-fé com empresas australianas de mídia de notícias e buscar chegar a acordos para pagar pelo conteúdo, como desdobramento de negociações intensas comigo, com o primeiro-ministro e com o chefe do Tesouro. Concordamos em fazer alguns esclarecimentos ao código”.

Em entrevista ao Financial Times, John Kettle, sócio do escritório de advocacia australiano McCullough Robertson, disse que o acordo parecia ser um meio-termo para salvar a face da empresa. Mas entende que o governo havia afirmado sua autoridade e que o Facebook agora teria que fechar acordos com os fornecedores de notícias de maneira semelhante ao Google. 

Segundo Kettle, a década de 2010 foi marcada pela preocupação com privacidade e tecnologia. E a de 2020 será marcada pelo debate envolvendo competição e tecnologia. Os sinais confirmam a tese, com outros países correndo para seguir o caminho da Austrália.

Mais detalhes em MediaTalks by J&Cia.

Microsoft anuncia aliança com veículos da UE por pagamento de conteúdo jornalístico

Microsoft
Microsoft

Após declarar apoio à nova lei de mídia australiana que obriga gigantes digitais a pagarem pelo uso de conteúdo jornalístico, a Microsoft anunciou uma aliança com veículos da União Europeia para garantir que as empresas de mídia sejam remuneradas pelo uso do conteúdo que produzirem. O objetivo é semelhante à nova regulamentação na Austrália.

Fernando de Yarza, presidente da News Media Europe, uma das entidades aliadas, declarou que “as experiências na França e na Austrália mostraram-nos que existe uma necessidade real de um instrumento vinculativo para abordar os desequilíbrios inerentes ao poder de negociação com as plataformas, que minam o potencial do setor de imprensa da Europa. Estamos ansiosos para trabalhar com a Microsoft e outros em uma solução que permita um ecossistema de mídia de notícias online saudável e diversificado”.

Jean-Pierre de Kerraoul, presidente da European Newspaper Publishers’ Association (ENPA) disse que “o jornalismo independente é vital para a coesão social que é essencial para a democracia. Mas a internet e as mídias sociais não têm sido gentis com a imprensa livre, com muitos veículos sendo atingidos. Um ecossistema totalmente funcional e competitivo fortalecerá o pluralismo da mídia e, em última análise, fortalecerá o discurso democrático. A democracia depende de uma imprensa livre para superar os tempos difíceis. Qualquer proposta legislativa que fortaleça a democracia e apóie uma imprensa livre deve ser promovida pela indústria de tecnologia, que é um produto das mesmas liberdades e valores”.

Confira os detalhes da nova aliança na MediaTalks by J&Cia.

Jornais estampam publicidade com manifesto favorável ao “tratamento precoce”

Campanha publicada em jornais incentiva o tratamento precoce
Campanha publicada em jornais incentiva o tratamento precoce

Alguns dos principais jornais impressos brasileiros publicaram nesta terça-feira (23) um informe publicitário com um manifesto favorável ao “tratamento precoce” contra a Covid-19. A publicação foi assinada pela Associação de Médicos pela Vida, com sede em Recife, e ocupou as páginas de O Globo, Folha de S. Paulo, Estado de Minas, Jornal do Commercio, Zero Hora, Jornal Correio, Correio Braziliense e O Povo.

A campanha foi motivo de muitas críticas ao longo do dia, principalmente porque, como amplamente divulgado não somente pela mídia, mas também em revistas científicas, não existe tratamento precoce cientificamente comprovado para a doença.

Uma das primeiras publicações a alertar sobre a questão, o site Congresso em Foco, destacou o fato de parte desses mesmos veículos ser vítima constante de ataques do governo justamente por negar essa mesma narrativa em suas reportagens.

“A imprensa é um dos setores que mais vêm sofrendo com ataques do governo federal por conta da defesa de Jair Bolsonaro sobre o uso da cloroquina”, destacou a reportagem assinada por Marina Oliveira. “O Ministério da Saúde chegou a mudar a forma e o horário de publicar os dados sobre a doença para não coincidir com os horários dos telejornais noturnos. A partir daí, estes mesmos veículos que hoje publicaram o manifesto se uniram em um consórcio para levantar números sobre a doença”.

Sobre o caso, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) afirmou não ter uma posição específica: “mas defendemos, naturalmente, a liberdade de expressão, que vale também para essa nota”.

 
 

Dança das contas: Ultragaz, Tenda e Panini contratam novas agências

  • A FSB Comunicação é a nova agência de comunicação e de relações com a imprensa da Ultragaz. No atendimento, Caroline Novaes (caroline.novaes@fsb.com.br) e Beatriz Bardenn (beatriz.bardenn@), com gerência de Thais Rosa (thais.rosa@) e direção de Paulo Sadalla (paulo.sadalla@). 
  • A Nova PR assumiu o atendimento à imprensa da construtora e incorporadora Tenda. A agência será responsável pelo relacionamento com a imprensa e formadores de opinião, e também pela gestão de temas relacionados a negócios, inovação, tecnologia e lançamento de empreendimentos. No atendimento, Anderson Estevan (anderson.estevan@novapr.com.br), com direção de Marilia Paiotti (marilia.paiotti@).
  • A Communica Brasil cuidará da comunicação da psicóloga e psicopedagoga Karin Kenzler, especializada em orientação de pais e com dez anos de experiência em escolas como orientadora educacional e palestrante. No atendimento, Marcela Martinez, com direção de Andrea Funk (andrea@communicabrasil.com.br).
  • A Ink Comunicação iniciou o atendimento de imprensa à Levee, startup de Inteligência Artificial para Recursos Humanos que tem entre seus clientes empresas das áreas de varejo e serviços. No atendimento, Ana Cunha (ana.cunha@inkcomunicacao.com.br) e Rômulo Madureira (romulo.madureira@), com direção de Aline Chaves (aline.chaves@).
  • A Máindi, liderada por Daniel Miura e Gefferson Eusébio, anuncia a chegada das contas da Panini, editora de publicações e colecionáveis, e da agência de publicidade Possible. Os atendimentos da Panini serão divididos em duas frentes, sendo uma para publicações (a cargo de Daniel Generalli) e outra para colecionáveis (com Gabriela Albach). A Possible terá atendimento de Thomas Ferraz. Ambas as contas terão a liderança de Tércio Silveira (tercio.silveira@maindi.com.br). André Mendes, diretor de diversidade e relacionamento, também atuará nas contas, com um olhar de aproximar um público cada vez mais diverso desses clientes.
  • A Piquini Comunicação Estratégica, de Belo Horizonte, passou a responder pela assessoria de imprensa da CRV, empresa pioneira em genética bovina no Brasil, com sede em Sertãozinho (SP). A agência já faz consultoria estratégica e comunicação interna para a empresa. “O mercado da genética bovina cresceu 30% em 2020 e a perspectiva é de mais expansão em 2021”, diz Marco Piquini, CEO da agência.
  • A CDN conquistou a conta da ONG Artigo 19. Em contato direto com Luana Almeida (comunicacao@artigo19.org), que acaba de assumir a coordenação de Comunicação da organização, a CDN passa a ser responsável pelo relacionamento com a imprensa, sob gerência de Marleide Rocha e atendimento de Larissa Ocampos (artigo19@cdn.com.br ou 11-3643-2790).

Maioria dos canais Fox passa a ter a marca Star Channel

Fox Star
Fox Star

Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro

Nesta segunda-feira (22/2) começou a mudança dos canais de entretenimento da Fox para a marca Star Channel. A intenção foi anunciada em novembro de 2020 e agora se concretiza.

Assim, Fox Channel é Star Channel; Fox Life é Star Life; Fox Premium é Star Premium. No Brasil, o Fox Premium 1 é Star Hits, e o Fox Premium 2 é Star Hits 2. Os canais passam a se chamar Star, mas continuam a oferecer o conteúdo da Fox. Programas de sucesso como Os Simpsons, The Walking Dead e This Is Us continuam na grade de programação dos novos canais. Há a promessa de novas atrações.

Nem tudo mudou. O canal FX, também de filmes e séries como American Dad, mantém o nome original. E por determinação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) os dois canais Fox Sports permanecem inalterados até 31 de dezembro de 2021, como parte de uma negociação que noticiamos em J&Cia 1.287, no ano passado. A Disney trabalha na integração deles com a ESPN, também sua propriedade.

Em junho, deve estrear na América Latina a plataforma de streaming Star+, com conteúdo voltado para o público-alvo da nova marca – jovens e adultos com idades entre 18 e 49 anos. Além do entretenimento, inclui transmissão de esportes ao vivo, conteúdo da ESPN e contratos da Fox Sports ainda em vigor, entre outros.

The Walt Disney Company Latin America, que adquiriu parte da marca Fox em 2019, realiza um processo de rebranding para toda a América Latina, criando uma nova identidade. Fox Networks Group é hoje uma divisão da Disney. Mas a marca Fox ainda pertence a Rupert Murdoch, que segue no controle da Fox Corp. (conhecida como New Fox), dona dos canais Fox e Fox News, e mesmo Fox Sports apenas nos Estados Unidos.

Danilo Campos, responsável pelo marketing de in-home media da Disney Co. no Brasil, em entrevista ao Meio&Mensagem, afirmou, com base em pesquisas de opinião, que a marca Star foi escolhida por ser um símbolo prontamente associado ao universo de celebridades e entretenimento, e ter qualidades como variedade, diversidade e positividade.

Todos os canais do Grupo Disney já apresentam comerciais sobre a mudança e, durante dois meses, aparecerão na TV aberta, em diferentes veículos e com influenciadores nas mídias digitais. Os anúncios têm filme com Lulu Santos cantando O meu destino é ser Star.

Entidades pedem inclusão de jornalistas em grupos prioritários de vacinação na América Latina

Vacinação

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) declarou apoio às petições de suas afiliadas em Brasil, Peru e Uruguai para que os profissionais de imprensa sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19.

No Brasil, a Federação Internacional dos Jornalistas (Fenaj) justificou a inclusão dos jornalistas pelo fato de que eles seguem na linha de frente, correndo o risco de contaminação para trazer informações sobre a doença: “À semelhança de outras profissões, como profissionais da saúde, professores, policiais ou bombeiros, os profissionais da mídia são obrigados a se colocar em risco, garantindo a todos os cidadãos o acesso a informações de confiança e interesse público”.

No Peru, a Associação Nacional dos Jornalistas (ANP) enviou uma carta à presidente do Conselho de Ministros, Violeta Bermúdez, expressando preocupação com a ausência de jornalistas, fotojornalistas e outros profissionais da mídia entre os grupos prioritários de vacinação. A entidade destaca que 108 jornalistas morreram em todo o país em decorrência do vírus, o maior número de mortes por país na profissão.

No Uruguai, o Conselho de Administração Central da Associação Uruguaia de Imprensa (APU) contatou o ministro da Saúde do país, Daniel Salinas, destacando os riscos que os profissionais de imprensa estão correndo ao realizarem seus trabalhos durante a pandemia.

Anthony Bellanger, secretário-geral da FIJ, destaca que, “desde o início da pandemia, os jornalistas provaram de forma esmagadora o papel essencial que desempenham ao informar seus cidadãos e lutar contra a desinformação sobre a Covid-19. Os jornalistas são trabalhadores essenciais que devem ser tratados como tal nas campanhas nacionais de vacinação contra a Covid-19 em todo o mundo”.

O especial de MediaTalks by J&Cia fala sobre todos os efeitos que a pandemia gerou para a saúde dos profissionais de mídia, incluindo a psicológica/mental e consequências severas para jornalistas mulheres. Leia na íntegra.

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