Encerram-se nesta sexta-feira (17/9) as inscrições para a edição 2021 do Prêmio Jatobá PR, que este ano contempla 21 categorias.
Organização concede uma semana a mais para a entrega dos cases
Encerram-se nesta sexta-feira (17/9) as inscrições para aedição 2021 do Prêmio Jatobá PR, que este ano contempla21 categorias, uma delas internacional, aberta a todos os interessados; dez exclusivas para as grandes agências e agências-butique; cinco para as organizações empresariais; e cinco para as organizações públicas. Face ao acúmulo de trabalhos em finalização e ainda não incluídos na plataforma de julgamento, a organização decidiu prorrogar por uma semana o prazo final para essa inclusão, mas apenas para trabalhos que tenham sido inscritos até o dia 17.
O calendário da premiação prevê os períodos de 27/9 a 8/10 para o julgamento, de 11 a 13/10 para a apuração e divulgação das shortlists e 2 de dezembro para o evento de premiação, que este ano será novamente virtual.
A NR-7, agência especializada no atendimento a startups e empresas do setor de tecnologia e internet, reforçou seu time com a chegada de Elaine Cotta como diretora de Atendimento.
Com grande experiência em redação e agências de comunicação, a profissional cuidará de estratégias e planos integrados com foco em reputação e geração de valor aos clientes da agência.
“Elaine chega com uma grande bagagem e certamente será peça fundamental para consolidar ainda mais a reputação e exposição de nossos clientes na imprensa e em diversas outras frentes e formatos que hoje são indispensáveis em qualquer estratégia de comunicação”, destacou Henrique Repiso, diretor executivo da NR-7.
Ela teve passagens por veículos como Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil, IstoÉ Dinheiro e Brasil Econômico, atuando como repórter e editora de economia, finanças e negócios.
Nos últimos 12 anos, passou a se dedicar à Comunicação Corporativa, com foco em gestão de crise e desenvolvimento de estratégias de posicionamento e construção de reputação.
Nesse período, atuou em agências como Máquina CW, S2 (atual Weber Shandwick), InPress Porter Novelli e Edelman, atendendo a clientes de diversos segmentos, como varejo, tecnologia, energia, construção civil e financeiro.
Ao longo de sua trajetória Elaine Cotta esteve envolvida na gestão de imagem de clientes como Microsoft Brasil, Engie Brasil Energia, Red Ventures, Blackrock, Deloitte, Qualcomm, Enel/Eletropaulo, Cosan, Telefônica/Vivo, Confidence/Travelex, Schroders, Tegra, Aegea Saneamento, Itaú BBA, HSBC, CBA, entre outros.
Fabíola Gadelha é a nova contratada da Record Entretenimento, empresa do Grupo Record voltada a gerenciamento de carreira.
Fabíola Gadelha é a nova contratada da Record Entretenimento, empresa do Grupo Record voltada a gerenciamento de carreira, publicidade, eventos, projetos especiais e licenciamentos. A empresa vai gerenciar a carreira de Gadelha trabalhando sua imagem nas redes sociais e para o desenvolvimento de projetos em todas as mídias.
Fabíola começou no jornalismo em Manaus, sua cidade natal. Destacou-se como repórter policial por fazer matérias de risco. Foi então convidada para apresentar as edições de sábado do programa Cidade Alerta. Após um ano de participações especiais, foi contratada pela Record TV, passando a morar em São Paulo.
A Rede Gazeta (ES) anunciou nesta quinta-feira (15/9) que Marcello Moraes é o novo diretor-geral da empresa, e que Café Lindenberg assume a Presidência do grupo e do Conselho de Administração, posto anteriormente ocupado por seu pai, Cariê Lindenberg, que faleceu em abril.
Marcello, no grupo desde 2016, até agora comandava a Diretoria de Negócios. Antes, foi CEO da Infoglobo e membro efetivo do Conselho de Administração de Valor Econômico, Instituto Verificador de Circulação (IVC) e International News Media Association (INMA).
Outra novidade anunciada pela empresa é a incorporação da área de tecnologia à nova Diretoria de Tecnologia e Operações, comandada por Gabriel Moura. Paulo Canno passará a atuar como consultor de tecnologia.
Além de Lindenberg, Moraes e Moura, a diretoria da Rede Gazeta é composta por Abdo Chequer (Jornalismo), Márcio Chagas (Mercado), Helder Luciano (Administração e Recursos Humanos), Dudu Lindenberg (Inovação e Novos Negócios), Bruno Passoni (Regional Sul) e Maria Helena Vargas (Regionais Norte).
A Polícia Federal do Mato Grosso recusou uma notícia-crime apresentada por Alexandre Aprá, do site Isso É Notícia, contra o governador Mauro Mendes. Segundo o jornalista, existe um plano para difamá-lo e incriminá-lo por causa de reportagens publicadas em seu blog sobre um suposto esquema de corrupção no governo estadual. O jornalista pediu investigação contra o governador, a primeira-dama Virgínia Mendes e a empresa ZF Comunicação, de Ziad Fares que, segundo Aprá, teriam contratado um detetive particular para investigá-lo.
Em nota, a Secretaria de Comunicação do Mato Grosso escreveu que a notícia-crime foi negada pelo delegado Renato Sayao Dias por falta de “elementos mínimos” contra o governador. “Nos arquivos encaminhados através de um disco rígido, não existe, ao que nos parece, nenhum indício de materialidade de crime cometido por autoridade com foro privilegiado”, diz trecho do despacho.
Segundo o delegado, a denúncia de Aprá não apresentou descrição de “nenhum ato praticado pelo governador do Estado”. A PF destacou ainda a “ausência de elementos mínimos de indício de cometimento de crime”.
Desde 2013, Aprá publica reportagens sobre suspeitas de irregularidades envolvendo o governador do estado, a primeira-dama e a empresa ZF Comunicação. À PF, declarou que foi informado por colegas de que o site precisaria parar de publicar tais reportagens e que o detetive particular Ivancury Barbosa teria sido contratado para incriminá-lo por tráfico de drogas e abuso sexual de menores. Segundo Aprá, os financiadores da investigação seriam o governador, a primeira-dama e o dono da ZF Comunicação.
Aprá, que deixou o Mato Grosso por temer por sua integridade física, disse que usou um amigo para se aproximar do detetive e colher informações paralelas: “Apelei a essa estratégia para salvar minha vida, tive que agir e um amigo se fez passar por meu inimigo”.
Em mensagens enviadas pelo detetive a Aprá, fica claro que ele queria obter informações do jornalista: “Você esculacha todo mundo nos jornais, você gosta de fazer isso (…) Nenhum detetive foi contratado para te matar, para fazer nada com você, só para pegar que você usa cocaína, certo? (…) Nesta sorte, deu certo também que eu achei mais uns quatro traficantes que fala sempre com você direto, traficante, que você é ligado. Então eu acho que era bom você ficar meio quieto com isso aí (…) Ninguém vai fazer nada de mal com você não, agora você também não vai continuar com este jornalzinho marrom seu aí esculachando todo mundo (…) Eu acho que você é um cara inteligente, acho que você vai parar com isso (…) Ninguém tá com medo de você não. Você sai com moleque e é pedófilo. Eu descobri tudo isso…”.
Em entrevista a um site local, o detetive negou as acusações. Ele admitiu que foi contratado para investigar o jornalista, mas negou ter intenção de matar Aprá e negou que Ziad Fares, o governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virgínia Mendes tenham contratado seus serviços. Por meio de sua assessoria, o dono da ZF Comunicação também negou que contratou o detetive e declarou que a denúncia de Aprá “não corresponde com a verdade”.
À Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Aprá disse que está atualmente em um local não identificado. Vale lembrar que ele foi um dos selecionados para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas da Abraji.
Em meio aos eventos para marcar os 20 anos dos atentados de 11 de setembro em Nova York, poucos lembraram de um outro aniversário este mês: os dez anos do movimento Occupy Wall Street.
A ocupação de uma praça no centro financeiro americano por manifestantes protestando contra a desigualdade econômica espalhou-se por outras cidades dos Estados Unidos e chegou à Europa, América do Sul e Ásia.
A festa da democracia com doses de anarquia acabou dois meses depois, quando o então prefeito Michael Bloomberg mandou desocupar a praça (uma área privada), despachando para casa os que ainda resistiam ao frio e à chuva.
Mas o modelo inspirou outros grupos.
O mais notório é o Extinction Rebellion (XR), movimento ambientalista britânico que de tempos em tempos causa confusão em locais centrais de Londres e em outras cidades britânicas.
O objetivo é responsabilizar os “culpados pela sexta extinção em massa da espécie”.
Eles acampam em ruas e praças, interrompem o tráfego, acorrentam-se a grades e colam as mãos a monumentos ou a fachadas de prédios que simbolizam os problemas ambientais.
Já atacaram gráficas de jornais, bloqueando a saída de caminhões com os exemplares − o que não impediu os leitores de acessarem suas edições online, mas atraiu a antipatia da mídia.
O último ato aconteceu há duas semanas, e chegou a paralisar a Tower Bridge, uma via importante do centro da cidade.
Sobrou até para a respeitada WWF. Ativistas invadiram a sede da ONG ambiental, alegando que sua ação “perpetua métodos coloniais de conservação que expulsam os indígenas de suas casas”.
A causa do Extinction Rebellion é nobre, mas nem todos concordam com essa forma de protesto disruptivo, como se pode observar pelas redes sociais.
A reação negativa deixa uma pergunta: qual o futuro do ativismo? Será que manifestações que incomodam tanto para chamar a atenção podem acabar afastando aqueles que seriam simpáticos à causa mas discordam dos métodos?
A pergunta tem sido feita exaustivamente aos membros do XR, e a resposta é sempre a mesma: sim, os fins justificam os meios.
Para eles, o problema do clima é gigante, e somente com muito tumulto as autoridades e empresas vão fazer algo concreto para solucionar a crise climática.
Uma questão geracional
Há muitos jovens engajados no XR, mas ele foi criado e é comandado por gente madura, na faixa dos 50/60 anos, talvez mais influenciada pelas passeatas “clássicas” e pelo modelo OWS do que pelo universo digital.
O grupo utiliza bem as redes para mobilizar seguidores e multiplicar o alcance de seus atos, mas restringe sua ação ao mundo real.
E não tem obtido resultados concretos, já que seus pedidos em relação ao clima são tão difíceis de serem atendidos quanto a bandeira do OWJ era há dez anos.
Eles queriam que o presidente Barack Obama “ordenasse uma comissão presidencial encarregada de acabar com a influência que o dinheiro tem sobre nossos representantes em Washington”. O XR tem como lema “exija o impossível”.
“Hacktivismo”
De forma mais pragmática, um protesto do outro lado do Atlântico demonstrou que o chamado “hacktivismo” ganha espaço como alternativa para o barulho nas ruas.
Uma turma de meninas usou o TikTok na semana passada para compartilhar vídeos curtos ensinando como sabotar o site Texas Right To Life, criado pelo maior grupo antiaborto do estado para receber denúncias anônimas de violação à lei promulgada há um mês.
O site foi inundado com conteúdo falso, e teria chegado a sair do ar.
Adolescentes atacam site antiaborto
A mesma fórmula havia sido empregada durante as eleições presidenciais americanas. Adolescentes usuários do TikTok e fãs da música pop coreana inscreveram-se em massa para participar de um comício do ex-presidente Donald Trump mas não apareceram, deixando o candidato diante de uma plateia vazia.
Para marcas e instituições, essa forma de protesto pode ser ainda mais ameaçadora do que manifestantes acorrentados diante de suas sedes. E despertar mais simpatia do público do que ações disruptivas. É bom se preparar para ela.
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A TNT Sports anunciou contratações para a transmissão da Liga dos Campeões da Europa, a Champions League, na plataforma HBO Max. A apresentadora Camilla Garcia e a comentarista Giovana Kiill chegam para integrar a equipe. É a primeira vez que a empresa tem narradora e comentarista femininas fixas.
Camilla estreia nesta terça-feira (14/9), na narração da partida entre Lille e Wolfsburg, às 16 horas. E Giovana comentará o jogo entre Dínamo de Kiev e Benfica, no mesmo horário. Ambas as profissionais destacaram-se no programa A Narradora Lay’s, produzido pelo Esporte Interativo, antigo nome da TNT Sports, em 2018. Agora, têm contrato fixo com a emissora.
Victor Canedo (esq.), Rafael Olivera, Leandro Mamute e Fernando Campos (Crédito: DIvulgação/TNT Sports)
Além de Camilla e Giovana, a TNT Sports trouxe os comentaristas Rafael Oliveira, Fernando Campos e Victor Canedo, também escalados para as partidas da Champions League. O narrador Leandro Mamute também integra a equipe. A emissora contratou ainda os ex-atletas Cafu, Nilmar e Guilherme Alves.
O contrato marca o retorno de Rafael à empresa, onde trabalhou na época em que se chamava Esporte Interativo. Ele também já atuou em ESPN, DAZN e Band. Fernando igualmente retorna à empresa e aparecerá pela primeira vez ao público na partida entre Sevilla e RB Salzburg, no Space e no HBO Max.
Victor cobriu duas Copas do Mundo e uma Eurocopa, e estará ao lado de Leandro Mamute, que comanda narração de Villarreal e Atalanta. Mamute destacou-se na locução de eventos de MMA.
O Procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou nesta segunda-feira (13/9) a favor da suspensão dos efeitos da medida provisória editada em 6/9 pelo presidente Jair Bolsonaro, que dificultava a moderação de conteúdo por plataformas digitais.
Batizada de MP das Fake News, a medida foi duramente criticada por entidades de apoio ao jornalismo por dificultar a remoção de conteúdo desinformativo e discurso de ódio das redes sociais e por subverter o Marco Civil da Internet, ao retirar autonomia das plataformas para fazer a moderação de conteúdo.
Segundo o magistrado, “é prudente que se aguarde a deliberação do Congresso Nacional sobre o atendimento dos requisitos de relevância e urgência na edição da MP 1.068/2021, ante as peculiaridades de sua tramitação, sem prejuízo de posterior análise do cumprimento daqueles mesmos requisitos pelo Supremo Tribunal Federal, nos limites definidos pela própria jurisprudência da Corte”.
Segundo informou a Associação de Jornalismo Digital (Ajor), diversas ações diretas de inconstitucionalidade foram ajuizadas no STF contestando a legalidade e o conteúdo da MP. A última delas foi protocolada no último final de semana pela Ordem dos Advogados do Brasil, assinada pelo seu presidente Felipe Santa Cruz.
Para ele, a MP “visa a proibir as plataformas de atuarem espontaneamente no combate à desinformação, à disseminação de informações inverídicas relacionadas a questões de saúde pública, e também a discursos tendentes a fragilizar a ordem democrática e integridade do processo eleitoral brasileiro, haja vista que condutas e conteúdos dessa natureza não se encontram nas hipóteses de ‘justa causa’ para a atuação das plataformas sem intervenção judicial”.
O Supremo Tribunal Federal aguarda a liberação dos processos para votação para deliberar sobre o tema.
O dramático e desagregador processo de impeachment de Dilma Rousseff, primeira mulher eleita presidente do Brasil, é o tema central de Dilma’s Downfall: The Impeachment of Brazil’s First Woman President and the Pathway to Power for Jair Bolsonaro’s Far-Right.
Ainda sem título e tradução para o português, a obra escrita por Mauricio Savarese e Peter Prengaman, respectivamente correspondente e ex-chefe da Associated Press no Brasil, conta a história da queda da ex-presidente, um processo que muitos analistas consideram como chave para alguns dos grandes problemas que o país enfrenta hoje.
No livro, os jornalistas apresentam um exame detalhado e essencial desse crítico período da história brasileira por meio de entrevistas com personagens essenciais, incluindo a própria ex-presidente, pesquisa aprofundada e experiências pessoais na cobertura dos nove meses de processo.
Ao longo da obra, os autores mostram como traições, frustração com o governo pela gestão da economia e política nua e crua levaram à remoção da petista com base nas controversas acusações de ter cometido pedaladas fiscais.
“Dilma’s Downfall (A Queda de Dilma, na tradução para o português) também oferece uma visão sobre as divisões políticas do Brasil, escândalos de corrupção e o fracasso econômico piorado ainda mais pela pandemia da Covid-19”, destaca Peter Costanzo, diretor de Programação da AP. “Cada capítulo é um olhar sobre a complexa cultura política de um dos países mais importantes e racialmente diversos do mundo”.
Prengaman e Savarese descrevem as personalidades marcantes de alguns dos principais atores do processo de impeachment e detalham como um processo tão polarizante abriu espaço para a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018. Detalha ainda como a trajetória de Dilma Rousseff, cheia de movimentos abruptos, tem paralelo com a história do Brasil moderno, e serve como um relato que alerta sobre a fragilidade da democracia em todos os lugares onde ela existe.
O livro, que está disponível em versão digital na Amazon, inclui ainda dezenas de imagens tiradas por fotógrafos da AP, com galerias desde antes da posse da ex-presidente até sua saída do Palácio da Alvorada. O prefácio é de Juliana Barbassa, editora de América Latina e Caribe do jornal New York Times e ex-correspondente da AP no Brasil.
Pelo menos cinco profissionais de imprensa foram atacados enquanto cobriam a saída da seleção brasileira de um hotel no Recife. O caso, que aconteceu em 9/9, foi denunciado nesta segunda-feira (13/9) pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).
Segundo a entidade, torcedores que também aguardavam os atletas lançaram pedras, plantas e água e proferiram xingamentos contra equipes de reportagem que, segundo eles, obstruíam a visão que teriam dos jogadores.
Por volta das 16h30, a equipe de reportagem do Globo Esporte do Recife chegou ao local para fazer a cobertura. Em entrevista à Abraji, a produtora Sarah Porto afirmou que as hostilidades começaram quando a entrada do hotel em que a seleção se hospedou se encontrava relativamente vazia. Segundo a jornalista, mais de uma vez, sua equipe teve que fazer entradas ao vivo em meio a gritos como “Globo lixo”.
A partir das 19h, a situação se agravou, e torcedores começaram a gritar “sai da frente, puta”, antes de darem início aos arremessos. Além do cinegrafista e da produtora do Globo Esporte, foram alvo dos arremessos um cinegrafista da TV Jornal, afiliada do SBT no Estado, e uma equipe do jornal Folha de Pernambuco, formada por um fotógrafo e pelo repórter esportivo William Tavares.
O repórter da Folha de Pernambuco contou que as equipes dividiam um espaço apertado reservado para a imprensa e que precisaram se posicionar em frente à torcida para registrar a saída dos jogadores. Foi quando passaram a ser atingidos por pedras, plantas e água.
Um segurança do hotel já estava segurando a grade de proteção devido ao tumulto e à aglomeração. Os ataques cessaram somente quando uma das vítimas acionou policiais que deixaram uma área mais próxima ao hotel para controlar a situação, formando uma espécie de barreira.
“As pessoas não conseguem entender que estamos exercendo a nossa profissão”, lamentou Sarah Porto após os comentários misóginos que recebeu. Em seu perfil no Twitter, a jornalista relatou o caso:
A pessoa não gostar da Globo, tudo bem. Não gostar de mim, tudo bem. Me xingar e xingar à Globo diz mais da educação de quem fala do que da minha. Mas JOGAR PEDRA enquanto eu estou APENAS fazendo o meu trabalho, isso é inadmissível.
Vale lembrar que a Abraji registrou 242 casos de ataques a jornalistas no país entre janeiro e agosto deste ano, um aumento de 23,5% em relação ao mesmo período do ano passado.