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Troféu HQMIX anuncia vencedores

Troféu HQMIX anuncia vencedores

A organização do Troféu HQMIX anunciou os vencedores da 33ª edição do prêmio, que valoriza as principais produções na área de quadrinhos no último ano. O troféu desta edição, esculpido pelo artista Wilson Iguti, é uma homenagem à personagem Bruxinha, da desenhista e escritora Eva Furnari. Em 2020, o prêmio homenageou Miguel Paiva, com a personagem Radical Chic, escolhida para a escultura do troféu.

Devido à grande quantidade de projetos de qualidade apresentados na categoria Projeto Especial na Pandemia, o júri decidiu conceder ao todo cinco troféus.

A cerimônia de premiação será online, em 27/11, no canal do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP no YouTube, com apresentação de Serginho Groisman, padrinho do evento, e da dupla Gualberto Costa e José Alberto Lovetro, criadores do prêmio. Os vencedores das categorias Novo Talento Desenhista e Novo Talento Roteirista só serão revelados na cerimônia.

Entre os vencedores, destaca-se Ana Luiza Koehler (Beco do Rosário), reconhecida na categoria Desenhista Nacional, ao lado do paraibano Shiko (Carniça e a Blindagem Mística #01). Ana também venceu as categorias Arte-finalista Nacional e Colorista Nacional, e seu projeto Beco do Rosário foi vencedor da Edição Especial Nacional.

Confira a lista completa dos vencedores.

Estudo aponta que negros são 20,10% dos jornalistas brasileiros e mulheres, 36,60%

Confira o Perfil Racial da Imprensa Brasileira

Qual o tamanho da população negra no jornalismo brasileiro? Qual a porcentagem de mulheres? Há racismo e assédio nas redações? Quais as principais dificuldades dos negros e negras no trabalho e na construção das respectivas carreiras? Como os negros estão distribuídos geograficamente pela imprensa do País?

Essas são apenas algumas das perguntas respondidas pelo estudo Perfil Racial da Imprensa Brasileira, que será oficialmente apresentado nesta quarta-feira (17/11), às 19h, em evento online, no X Seminário Internacional Diálogos Antirracistas, que integra a programação da Semana da Consciência 2021 da Universidade Zumbi dos Palmares.

Se não havia dúvida da branquitude da imprensa brasileira, a certeza agora tem números: apenas 20,10% dos jornalistas das redações do País declaram-se pretos e pardos (negros), número quase dois terços menor do que a efetiva representação da população negra do Brasil, que é de 56,20%, segundo projeções da PNAD/IBGE 2019. Já os que se autodeclaram brancos são impressionantes 77,60%, com 2,10% de amarelos e 0,20% de indígenas.

E se havia alguma perspectiva de que essa mesma imprensa fosse ou estivesse a caminho de uma presença feminina paritária com a masculina, os números mostram que estamos distantes disso: as mulheres, que são 51,80% da população brasileira, segundo a mesma PNAD/IBGE, encolhem para 36,60% no jornalismo, bem abaixo dos 63% de homens − 0,40% não se reconhecem em nenhum dos dois gêneros.

O estudo que acaba de sair do forno, após meses de preparação, compõe um retrato fiel das redações, em que o racismo, muitas vezes dissimulado, está presente, tanto quanto o machismo, ambos constituindo-se em fatores decisivos para impedir maior presença e ascensão profissional de negros e mulheres na atividade, a despeito de iniciativas pontuais que, embora constituam um alento, ainda se mostram insuficientes para a correção de rumos.

Sob a liderança de J&Cia e do Portal dos Jornalistas, com concepção e coordenação técnica do Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas e apoio logístico do I’MAX no contato com os jornalistas, o estudo dividiu-se em três fases e ouviu, via telefone ou questionário de autorresposta, 1.952 profissionais de todo o País, entre os dias 16 de setembro e 31 de outubro de 2021.

A análise dos resultados gerais dessas três fases permite uma afirmação inicial bastante contundente: as redações jornalísticas brasileiras são mais brancas e masculinas do que a população brasileira e o racismo está presente na vida de praticamente todos os profissionais negros durante a sua trajetória profissional.

Jornalistas&Cia publicará nesta sexta-feira (19/11) uma edição especial com os aspectos mais relevantes do estudo, cuja íntegra pode ser conferida neste link. Ela terá também um texto exclusivo de autoria do paraibano Assis Ângelo, colaborador do J&Cia, sobre a História da Imprensa Negra no Brasil. Em suas pesquisas, Assis voltou ao próprio descobrimento do Brasil, para, a partir de lá, traçar a linha evolutiva da presença dos negros na imprensa brasileira, destacando atuações corajosas e exemplares de figuras emblemáticas como Machado de Assis, Luiz Gama, João do Rio, Paula Brito e muitos outros.

O Perfil Racial da Imprensa Brasileira contou com o apoio de ABI, Abracom, Ajor, Aner, ANJ, APJor, Bori Agência, Conajira/Fenaj, Ecos do Meio, Jeduca, Projor, Rede JP – Jornalistas Pretos, Universidade Metodista e Universidade Zumbi dos Palmares; patrocínio de ADM, Grupo Boticário e Uber; e inúmeras personalidades e agências de comunicação contribuíram voluntariamente com o projeto.

Livro aborda execução de militantes em tribunais da guerrilha na ditadura

Livro aborda execução de inocentes em tribunais da guerrilha na ditadura - guerrilheiros

Lucas Ferraz lançou o livro-reportagem Injustiçados: execuções de militantes nos tribunais revolucionários durante a ditadura (Companhia das Letras), que investiga casos de assassinato de guerrilheiros suspeitos de traição, por parte das organizações a que pertenciam.

Na obra, o autor aborda quatro execuções de guerrilheiros que não resistiram à tortura dos órgãos de segurança da ditadura e forneceram dados que levaram à captura de companheiros. São eles Márcio Leite Toledo, Carlos Alberto Maciel Cardoso e Francisco Jacques de Alvarenga (mortos por companheiros da Ação Libertadora Nacional) e Salatiel Teixeira Rolim (executado por remanescentes do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).

Livro aborda execução de inocentes em tribunais da guerrilha na ditadura

O livro, baseado em uma pesquisa que Ferraz iniciou em 2007, com diversos documentos e entrevistas de ex-guerrilheiros, familiares das vítimas e militares, busca esclarecer como funcionavam as punições dentro dos grupos de luta armada, com o objetivo de contribuir para a documentação histórica dos “anos de chumbo” no Brasil.

Em entrevista ao Portal Imprensa, Ferraz contou que cobriu a Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, no último mandato do governo Lula, e a organização do acervo da repressão e da ditadura no Arquivo Nacional: “Essa experiência foi fundamental: Injustiçados é fruto desse período e do meu trabalho de repórter acompanhando esses temas”.

Confira a entrevista com Lucas Ferraz na íntegra.

Abraji lança nova temporada do podcast Jornalismo Sem Trégua

Abraji lança nova temporada do podcast Jornalismo Sem Trégua

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lança neste sábado (20/11) a terceira temporada do podcast Jornalismo Sem Trégua, que conta casos de jornalistas assassinados no Brasil no exercício da profissão, mostrando o local do crime, as circunstâncias e desdobramentos. A iniciativa faz parte do Programa Tim Lopes.

A nova temporada aborda o assassinato do radialista Jairo de Sousa, morto em junho de 2018 em Bragança (PA), enquanto subia a escadaria da Rádio Pérola FM, onde trabalhava. Ele fazia críticas a políticos da região devido a supostos desvios de verbas públicas.

Segundo as investigações policiais, o crime foi encomendado a um grupo de extermínio com dez integrantes e teria custado R$ 30 mil. Um vereador foi acusado de ser o mandante, e o caso ainda não teve conclusão.

Para Angelina Nunes, coordenadora do Programa Tim Lopes, “a falta de uma resposta gera a sensação de impunidade. E sabemos que a impunidade é um combustível para novos ataques, ameaças e homicídios contra jornalistas e comunicadores no Brasil”. Ela destaca também o “medo de quem ficou na cidade para trabalhar em comunicação, o medo que forçou outros a abandonarem sua cidade para viver em outro lugar, já que não se sentiam seguros de viver na cidade onde um grupo de pistolagem foi contratado para matar um radialista”.

A primeira temporada do podcast abordou o caso de Tim Lopes, executado em 2002 na Favela da Grota, no Rio de Janeiro. E a segunda, sobre o radialista Jefferson Pureza, morto com três tiros no rosto no interior de Goiás. Confira os episódios aqui.

Agência Mural reformula site em aniversário de 11 anos

Agência Mural reformula site em aniversário de 11 anos

Em comemoração aos seus 11 anos de existência, a Agência Mural de Jornalismo das Periferias reformula seu site para tornar mais fáceis e acessíveis as notícias sobre as periferias de São Paulo. O novo design será adotado a partir de 24 de novembro.

O objetivo é que o portal consiga conectar-se melhor com os leitores, produzindo um jornalismo engajado com as periferias ainda mais transparente. A reformulação trará mudanças não só visuais, mas também de usabilidade, com seis editorias exclusivas: Rolê, que trará reportagens sobre cultura, gastronomia e esporte; No Corre, com conteúdo sobre economia e empreendedorismo; Vale nota, sobre educação; Ponto a ponto, de conteúdo sobre mobilidade e transporte público; Sobre-viver, sobre saúde e meio ambiente; e Democratize-se!, sobre política, serviços públicos e direitos humanos.

Anderson Meneses, diretor de negócios e tecnologia da Agência Mural, diz que “o site novo é o presente que estamos oferecendo para nossa audiência. É um sonho compartilhado por toda a rede de muralistas, leitores e apoiadores da Mural. Um projeto grandioso que eleva as periferias a outro lugar. E mostra, em um ambiente tão instável para o jornalismo, que continuamos firmes e fortes, cada vez mais com esperança de fazer nossa missão chegar ainda mais longe”.

“Pode deixar, garoto!”

“Pode deixar, garoto!” - Mauro Mug

Por Marcus Lopes

Por quase dez anos tive como vizinho de mesa um sujeito que era mais do que um repórter: era uma instituição jornalística. Perdemos o Mauro Mug, vulgo Mauro Carvalho da Silva. Repórter dos bons, pai zeloso, avô amoroso e amigo de todos. Mug era tudo isso e muito mais. Naquela época, anos 1990, a redação do Estadão tinha mais de 500 jornalistas apenas na sede em São Paulo. E Mug conhecia todo mundo. E era amigo de todo mundo. E todo mundo era amigo do Mug.

Gordinho bem-humorado, cavanhaque inconfundível e suspensórios. Mas a marca do Mug era o bom humor e suas histórias inesquecíveis. Que ele contava rindo, sem se importar se iam rir da história, dos personagens ou dele mesmo. Mug participou de coberturas memoráveis do jornal, fez grandes reportagens e era um dos maiores conhecedores do sistema hídrico de São Paulo. Já escrevia sobre crise hídrica muito antes de o tema virar pauta obrigatória nos jornais.

São dezenas de boas histórias com o Mug. Uma delas foi na máfia dos fiscais, quando ele me substituía, de vez em quando, na cobertura do Departamento de Identificação e Registros Diversos (Dird), da Polícia Civil, onde se concentravam as investigações policiais do maior esquema de corrupção já investigado na cidade de São Paulo. O delegado era Romeu Tuma Júnior, o Tuminha, que tratava bem os jornalistas, mas tinha de ter tato para lidar com ele. Eu dizia: “Mug, pelo amor de Deus, o Tuma é tranquilo, só não fica perguntando da família dele, pois ele não gosta de falar sobre questões pessoais”. E ele: “Pode deixar, garoto!”. Mug me chamava de garoto até agora, apesar dos meus quase 50 anos. Bom, Mug chegou na delegacia, cumprimentou o Tuma Jr. e, para quebrar o gelo com o delegado, tascou a primeira pergunta: “E seu irmão, como vai?” Tuma riu, respondeu numa boa e não falou nada. Ninguém era capaz de brigar com o Mug.

Outra vez, na redação, Mug tinha feito uma cobertura de reajuste de IPTU. O editor de Cidades era o Roberto Gazzi. Mug fez uma tabela complicadíssima com dados da Prefeitura que nem ele próprio entendeu. A subeditora Irene Ruberti chegou e, docemente, na boca do fechamento, tentou entender os números, chamou o Mug e me chamou, pois eu cobria Prefeitura e Câmara. Olhamos para ele como quem diz “e aí, Mug?”. Ele olhou a tabela, olhou para nós e, já com a pastinha na mão para ir embora, respondeu tranquilamente: “Sei lá…” Pegou a pastinha e foi andando tranquilamente pelo corredor rumo à saída. Rimos todos e, no outro dia, ninguém lembrava da tabela.

Numa época em que não havia celular, Mug fazia matérias de estradas congestionadas, com personagens, sem sair da redação. Um dia, Irene perguntou: “Mug, o que é isso, você inventou esses personagens? Como você pode ter entrevistado as pessoas que estão lá se você está aqui?”. E ele: “Não, muito simples: eu pedi para o guarda rodoviário sair perguntando quem queria dar entrevista para o Estadão”. Todo mundo atendia o Mug, até os guardas rodoviários e pessoas presas no congestionamento na saída do feriadão.

Mug tinha grandes amigos, como Alberto Luchetti, Fernando Lancha, Renato Lombardi e outros que, com certeza, têm histórias com o Mug muito melhores do que as minhas. Mas não podia deixar passar em branco a saudade que vamos sentir a partir de agora do Muguinho.

Mug tinha uma alegria enorme, um talento enorme, um bom humor enorme, um amor pela família enorme, enfim, tudo era enorme no Mug. Mas enorme mesmo será a lacuna e a saudade que ele deixa. (Ver Jornalistas&Cia edição 1334, página 12)


Marcus Lopes

A história desta semana é de um estreante no espaço: Marcus Lopes, jornalista com 29 anos de carreira e passagens por redações como Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo, Diário do Comércio e Valor Econômico. Atualmente é um dos editores da Agência EY de notícias, parceria da EY com a InPress PorterNovelli.

Comentarista da Jovem Pan é exonerado da Alesp após fala antissemita

Comentarista da Jovem Pan é exonerado da Alesp após fala antissemita

José Carlos Bernardi, comentarista da Jovem Pan, foi exonerado de seu cargo como assessor de imprensa no gabinete do deputado Campos Machado (PTB) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), após dizer no programa Jornal da Manhã que a morte de judeus poderia gerar a retomada econômica do Brasil.

Após discussão com a também comentarista Amanda Klein, sobre o desmatamento da Amazônia e o desenvolvimento econômico da Alemanha em comparação com o do Brasil, Bernardi disse: “É só assaltar todos os judeus que a gente consegue chegar lá. Se a gente matar um monte de judeus e se apropriar do poder econômico deles, o Brasil enriquece. Foi o que aconteceu com a Alemanha pós-guerra”.

Em nota publicada pelo seu gabinete, o deputado Campos Machado anunciou a exoneração do jornalista: “Em face da gravidade da opinião declarada por meu assessor, e tendo em vista os excelentes laços de amizade e respeito que tenho com a comunidade judaica, não poderia deixar de manifestar meu repúdio ao comentário”.

“Não poderia continuar contando com os serviços profissionais do autor desse absurdo pronunciamento”, diz o texto. “Portanto, hoje mesmo (17/11), em comum acordo com o profissional José Carlos Bernardi, decidimos que não havia mais condições de ele permanecer em meu gabinete, restando-me determinar, hoje mesmo, as devidas providências para a sua imediata exoneração do cargo que ocupava”.

Em nota à imprensa, o Ministério Público de São Paulo anunciou que vai investigar se Bernardi cometeu crime de ódio ao fazer o comentário antissemita: “A promotora de Justiça Maria Fernanda Balsalobre Pinto, que comanda o Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi) do MPSP, instaurou um procedimento para apurar eventual cometimento de crime de ódio por intermédio de meios de comunicação”.

A comunidade judaica repudiou o comentário do jornalista. A Jovem Pan pronunciou-se sobre o episódio, dizendo que as visões de seus comentaristas não necessariamente refletem a opinião da empresa.

A emissora publicou também uma retratação de Bernardi:

“Peço desculpas pelo comentário infeliz que fiz hoje no Jornal da Manhã − Primeira Edição, ao usar um triste fato histórico para comparar as economias brasileira e alemã. Fui mal-entendido. Não foi minha intenção ofender a ninguém, a nenhuma comunidade, é só ver o contexto do raciocínio. Mas, de qualquer forma, não quero que sobrem dúvidas sobre o meu respeito ao povo judeu e que, reitero, tudo não passa de um mal-entendido”.

Globo adota em fevereiro organograma radial em torno de Paulo Marinho

Globo adota em fevereiro organograma radial em torno de Paulo Marinho

Por Cristina Vaz de Carvalho

Comunicado conjunto, assinado – nessa ordem – por Jorge Nóbrega, atual presidente executivo, e Paulo Marinho, herdeiro do fundador e futuro presidente executivo, dá conta de mudanças na estrutura executiva da Globo que passam a valer em fevereiro de 2022. Uma nota interna para os executivos e funcionários informa que o organograma da empresa – não se trata do Grupo Globo, mas apenas da Rede Globo – terá agora uma representação circular, ou radial. Essa nova tendência coloca o principal líder da organização no centro, irradiando sua influência em círculos concêntricos.

O objetivo declarado da mudança é completar uma evolução para tornar a empresa uma mediatech, com conteúdos apoiados pela tecnologia e relacionamento direto com o consumidor. Na prática, funciona assim: Erick Brêtas, que responde atualmente por Globoplay, entre outras funções, será diretor de Produtos e Serviços Digitais, vai chefiar uma ampla área que passa a se chamar Produtos Digitais e Canais Pagos, e engloba Negócios Internacionais, Globo Filmes e VIU Hub (ou mídia social). Amauri Soares passa para a área de Afiliadas do canal aberto, composta por uma poderosa rede de relacionamento com controladores de emissoras por todo o Brasil.

Como mostra o novo organograma, isto significa ter quatro executivos importantes na Gestão Corporativa, três para lidar com Resultados, e cinco para o negócio principal da empresa: Estúdios, Jornalismo, Esporte, Tecnologia, Aquisição de Direitos (que notadamente se separa do Esporte).

Nesta última função está Pedro Garcia. Ele assume também a área de Ciclo de Vida de Conteúdos, que cuida da circulação estratégica dos conteúdos entre as diferentes plataformas da empresa. Para ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa), foi designado Manuel Belmar, atual diretor de Finanças, Jurídico e Infraestrutura, e que acumula os cargos.

Ainda no core business, permanecem, com algumas alterações no âmbito das funções, Ricardo Waddington nos Estúdios, Ali Kamel no Jornalismo, Renato Ribeiro no Esporte, Raymundo Barros na Tecnologia, e Pedro Garcia na Aquisição de Direitos.

Segundo analistas de primeira hora, o redesenho limita a atuação de Ali Kamel a uma produção jornalística que pode vir a ser usada por outras áreas com produção de conteúdo próprio. A Globo refutou essa opinião em nota, no dia seguinte, afirmando apenas que não foram alteradas as atribuições do executivo. Outra opinião considera que aumenta o alcance de Amauri Soares, há quase uma década longe do núcleo de decisão, e que detém agora um setor autônomo como Afiliadas. Vamos aguardar fevereiro do ano que vem, para conferir como se comporta o novo organograma.

Encontro discutirá inovação em jornalismo com diáspora africana

1º Encontro Internacional de Jornalistas da Diáspora Africana
1º Encontro Internacional de Jornalistas da Diáspora Africana

A Rede de Jornalistas Pela Diversidade na Comunicação, entidade que reúne jornalistas negros e indígenas focados em tornar a comunicação mais diversa e representativa em toda a sua estrutura, promoverá nos dias 19 e 20 de novembro o 1º Encontro Internacional de Jornalistas da Diáspora Africana. A iniciativa conta com os apoios da State Of African Diaspora, Impact Hub, IGD-RH e de Jornalistas&Cia/Portal dos Jornalistas.

Durante os dois dias do evento, que será digital e gratuito, serão debatidos temas contemporâneos com o objetivo de trazer novas perspectivas e desenvolver ações para dinamizar a comunicação.

Com convidados nacionais e internacionais, o encontro abordará ações envolvendo a criação de redes de jornalistas, a atuação de profissionais em periferias e regiões de conflito, a cobertura em tempos de Covid-19, além de representatividade e novas abordagens na Comunicação.

No segundo dia do evento (20/11), a partir das 10h, Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas e de Jornalistas&Cia, falará sobre os principais aspectos do estudo Perfil Racial da Imprensa Brasileira. A mediação será de Marcelle Chagas.

1º Encontro Internacional de Jornalistas da Diáspora Africana

Dentre os nomes confirmados, estão Flávia Oliveira (Rede Globo), Mariana Bispo (Record TV), Luciana Barreto (CNN Brasil), Walter Kumaruara (Rede Mocoronga de Comunicação Popular), Deandrea Hamilton (CBS One Caribean), Neide Diniz (Canal Saúde), Hanna Geterminah (Daily Observer), Ferdinand Mayega (La Voix Du Centre), Elissé Heribert (Le Label Diplomatique), Elisabeth Ansen e Anteddy Achille (Deutsche Welle).

As inscrições aqui. 

Jornalistas de jornais e revistas de SP aprovam nova paralisação em 23/11

Em assembleia que reuniu cerca de 230 profissionais nessa quarta-feira (17/11), jornalistas de revistas de jornais de São Paulo aprovaram uma nova paralisação na próxima terça-feira (23/11), em protesto ao silêncio dos patrões, que não ofereceram uma resposta à categoria sobre o pedido de reajuste salarial. A paralisação será de quatro horas.

A categoria publicou uma carta no site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), na qual dizem que “receberam com indignação e perplexidade a ausência de uma proposta das empresas após nossa categoria formalizar nossas reivindicações em comunicação enviada ao Sindicato dos Jornais e Revistas de São Paulo (Sindjore) no último dia 9 de novembro”.

“Desde aquela data, aguardamos uma nova sinalização das empresas, mas recebemos apenas a resposta de que deveríamos enviar uma nova contraproposta”, diz o texto. “Acreditamos que, neste momento, são os representantes do Sindjore que devem formalizar o que desejam oferecer para avançarmos nas negociações”.

A carta informa também que os profissionais permanecem dispostos a negociar e que, portanto, marcaram para esta sexta-feira (19), às 15h, uma nova mesa de negociação entre o Sindicato dos Jornalistas e o Sindjore.

No último dia 9, a categoria rejeitou por unanimidade a proposta das empresas, que oferecem três faixas de reajuste dos salários e a volta da multa da PLR, reajustada em 8,9%. Para salários de até R$ 5 mil, o reajuste salarial seria pela inflação (8,9%), sendo 5% retroativos à data-base em junho e a diferença em janeiro. Os salários entre R$ 6 mil e R$ 7 mil sofreriam reajuste de 6% em duas parcelas, sendo 5% em junho e a diferença em janeiro; e os salários superiores a R$ 7 mil teriam reajuste fixo de R$ 420, sendo R$ 350 retroativos a junho e a diferença em janeiro. O pagamento das diferenças seria em duas parcelas: em novembro e dezembro.

Em resposta à falta de acordo, a categoria realizou uma paralisação de duas horas em 10/11, com cerca de 350 jornalistas acompanhando em ambiente virtual e que teve grande engajamento nas redes sociais, com as hashtags #jornalistassalvamvidas e #jornalistasvãoparar.

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