A Editora Três, responsável pela revista IstoÉ, foi atacada na noite de quarta-feira (20/10). A sede da empresa foi pichada e cartazes foram colados nas paredes com insultos a diretores da editora. O ataque foi feito após a publicação de uma capa que compara o presidente Jair Bolsonaro ao ditador nazista Adolf Hitler na edição de 15 de outubro. O ocorrido foi revelado ontem (21/10) pela própria revista.
A capa da edição mostra Bolsonaro com o bigode característico de Hitler, onde está escrito “genocida”, e a manchete “As práticas abomináveis do mercador da morte”. O grupo que atacou a sede colocou a foto de um dos integrantes da empresa no lugar do rosto do presidente, e trocou as frases para “sou vacilão” e “mercador de merda”.
Em nota, a IstoÉ escreveu que “as pichações e os cartazes visaram não apenas danos ao patrimônio, mas também a honra de diretores das publicações, uma atitude intolerável”. A Editora Três disse que acionou a Polícia e está investigando o ataque, que classifica como uma ameaça à liberdade de imprensa: “Elas têm o objetivo de intimidar, mas não terão sucesso. A intolerância, o fanatismo e a covardia de grupos extremistas serão combatidos pelo bem da estabilidade democrática”.
Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram os ataques, que classificaram como “ações antidemocráticas, que não podem ser toleradas em um país em que a Constituição preza pelos direitos à liberdade de imprensa e de expressão. (…) Acreditamos que um país livre e civilizado se faz por meio do pensamento crítico, de uma imprensa respeitada, de instituições firmes e do respeito às leis”.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram a decisão da Justiça do Amazonas de proibir o jornal O Globo e a colunista Malu Gaspar de citarem o nome da empresa Samel em reportagens sobre o uso da proxalutamida, medicamento em teste para tratamento contra a Covid-19.
A decisão, liminar, foi tomada pelo juiz Manuel Amaro de Lima, da 3ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus. Os problemas nas pesquisas patrocinadas pela Samel, além do fato de as experiências não cumprirem determinados requisitos, têm sido reportados por Malu Gaspar desde abril.
O Globo também foi obrigado a excluir as reportagens sobre a empresa e a publicar uma resposta da Samel. Na decisão, o juiz criticou o jornal por publicar “novas matérias com o mesmo conteúdo, bem como a evidente produção de documentos inverídicos com o fito de induzir uma narrativa em desconformidade com os fatos, o que evidencia excessos no tocante à liberdade de imprensa”. O Globo irá recorrer da decisão.
O mesmo juiz censurou também o Portal do Holanda, do jornalista Raimundo Holanda, que repercutiu as informações das reportagens de O Globo.
Em nota, a Abraji escreveu que vê com preocupação a decisão da Justiça contra veículos que estão cumprindo “seu papel de informar e jogar luz sobre questões de interesse público relacionadas à ética médica e científica”, e que a decisão “inviabiliza a continuação das reportagens, prejudicando o direito à informação de todos os cidadãos”.
Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ, declarou que “a decisão da Justiça do Amazonas é mais um lamentável caso de censura, em completo desacordo com o que determina a Constituição. (…) O que se espera é que o próprio Judiciário, em outra instância, reestabeleça a livre atividade jornalística”.
Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados
Foram divulgados os finalistas da terceira edição do Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados. Além de incentivar práticas de transparência governamental e o uso de dados abertos de interesse público, a iniciativa tem como objetivo inspirar jornalistas e estudantes a usar dados em suas investigações. O anúncio dos vencedores acontecerá em cerimônia online, no dia 13 de novembro.
Confira a relação dos finalistas:
Anatomia da Rachadinha
Veículo: UOL
Autoria: Amanda Rossi, Flávio Costa, Gabriela Sá Pessoa, Juliana Dal Piva, René Cardillo, Leonardo Rodrigues, Marcos de Lima, Marcos Sergio Silva, Gisele Pungan
Engolindo Fumaça
Veículo: InfoAmazonia
Autoria: Juliana Mori, Renata Hirota, Eduardo Geraque, Felipe Barros, Sonaira Silva, Tatiane Moraes, Guilherme Guerreiro Neto, Juliana Arini, Leandro Chaves, Camilo Estevam, Rebeca Navarro, Lucas Lobo, Leandro Amorim, André Hanauer, Erlan De Almeida Carvalho, Erico Rosa, Guilherme Lobo, Robson Klein Ramon Aquim, Dell Pinheiro, Laiza Lopes, Laura Sanchez, Tony Gross
Existe uma Wakanda da política brasileira?
Veículos: data_labe + alma preta
Autoria: Elena Wesley, Gabriele Roza, Paulo Mota, Estephany Nunes, Samantha Reis, Fred Giaccomo, Giulia Santos, Nicolas Noel, Vinicius Araujo e Yago Rodrigues
Inocentes presos
Veículo: Folha de S. Paulo
Autoria: Artur Rodrigues, Rogério Pagnan, Rubens Valente, Henrique Santana, Karime Xavier, Luciano Veronezi, Pilker, Thiago Almeida
Monitor Nuclear
Veículo: Núcleo Jornalismo
Autoria: Sérgio Spagnuolo, Lucas Gelape, Felippe Mercurio, Renata Hirota, Lucas Lago, Rodolfo Almeida, Jade Drummond e Alexandre Orrico
MonitorA
Veículos: Revista AzMina e InternetLab
Autoria: Bárbara Libório, Helena Bertho, Carolina Oms, Thais Folego, Jamile Santana, Larissa Ribeiro, Carolina Herrera, Mariana Valente, Fernanda Martins, Alessandra Gomes, Blenda Santos, Catharina Pereira, Jade Becari, Sérgio Spagnuolo, Renata Hirota, Yasmin Curzi, Katia Brasil, Roberta Brandão, Nay Jinkss, Juliana Costa, Camila Souza, Laércio Portela, Ana Beatriz Felício, Halitane Rocha, Lucas Rodrigues, Lucas Veloso, Morgani Guzzo, Inara Fonseca, Juliana Rabelo, Vandreza Amante, Paula Guimarães, Beatriz Lago, Karoline Gomes, Andreza Miranda, Jordânia Andrade, Maira Monteiro, Moisés Teodoro, Sofia Leão, Thiago Ricci, Vitor Fernandes, Vitor Fórneas
O Facebook não morreu
Veículo: Núcleo Jornalismo
Autoria: Alexandre Orrico, Rodolfo Almeida e Sérgio Spagnuolo
Onde vai parar o lixo reciclável
Veículo: Metrópoles
Autoria: Lucas Marchesini, Lilian Tahan, Priscilla Borges, Otto Valle, Olívia Meireles, Juliana El Afioni, Gui Prímola, Marcos Garcia, Gabriel Foster, Daniel Ferreira, Michael Melo, Igo Estrela, Rafaela Felicciano, Allan Rabelo, Daniel Mendes, Italo Ridney e Saulo Marques
Telegram, o novo refúgio da extrema direita
Veículo: Núcleo Jornalismo
Autoria: Sérgio Spagnuolo, Renata Hirota, Felippe Mercurio, Lucas Gelape, Rodolfo Almeida e Alexandre Orrico
O publicitário Washington Olivetto conversou com o jornalista Joaquim Ferreira dos Santos em novo episódio de seu podcast W/Cast, publicado nessa quarta-feira (20/10) no YouTube e no Spotify. Em pouco mais de uma hora e meia, eles conversaram sobre variados assuntos, como bossa nova, literatura, futebol e acontecimentos anteriores ao golpe de 1964.
Olivetto destaca que “escrever não é somente um esforço mental. Requer muito do físico, assim como um bom esporte. A mente brilhante de Joaquim Ferreira dos Santos o torna o verdadeiro esportista que é, seja numa corrida, no tênis ou com as palavras”.
Nesta nova fase do programa, o publicitário conversa de forma descontraída e sem roteiros com seus convidados em sua casa na Zona Sul do Rio de Janeiro. Na estreia, conversou com Lulu Santos sobre música, amor, Brasil e Tim Maia (Leia mais em MediaTalks by J&Cia). Os conteúdos, produzidos com o apoio da Bradesco Seguros, também são publicados em TikTok, Facebook e Instagram.
O W/Cast foi criado em 2020, em meio à pandemia. A primeira temporada foi gravada na casa de Olivetto em Londres.
O Master Negócios de Mídia, núcleo de Comunicação do ISE Business School, promoverá nos dias 27 e 28 de outubro, e 10 e 11 de novembro, o curso online Audience First – Princípios e métodos para o jornalismo centrado no usuário. Serão 20 horas de programação, das 8h às 12h45, além de três sessões de mentoria individual, que ajudarão a aplicar os conhecimentos trabalhados durante as aulas, de acordo com a realidade particular de cada publicação.
Dentre os temas discutidos estarão os hábitos de consumo de jornalismo na atualidade; mapeamento de demandas da audiência; jornalismo de serviço, soluções e resultados; e implementação de novas rotinas editoriais.
As aulas serão ministradas por Ana Brambilla e Raphael Müller. Mais informações no link ou pelo master@ise.org.
A consultoria Oficina adicionou a seu portifólio a produção de eventos no formato fisital, que mistura estrutura presencial com transmissões online. Durante a pandemia, a empresa aprimorou seus serviços e garante qualidade nas transmissões com uma estrutura robusta de streaming, áudio e vídeo, bem como cuidados de espaço nos eventos presenciais.
Um dos clientes da Oficina é o site Congresso em Foco, que promove nesta quinta-feira (21/10), às 20h30, o Prêmio Congresso em Foco. A cerimônia, que anunciará os melhores parlamentares de 2021, será interativa, com transmissão pelas redes sociais. Deputados e senadores premiados, além de convidados e patrocinadores, estarão presencialmente em um estúdio, enquanto outros participarão de forma online.
A Oficina é responsável pela organização e produção geral do evento presencial, da interação e transmissão online e da divulgação de imprensa, unindo suas áreas de Criação & Design, Eventos e Projetos Especiais e Relacionamento com as Mídias.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou nessa quarta-feira (20/10) o relatório final da CPI da Covid na plataforma PinPoint do Google, da qual a entidade é curadora no Brasil. A ideia é facilitar a identificação de pessoas, empresas e locais mencionados no documento.
Na terça-feira (19/10), a Abraji também disponibilizou na plataforma um resumo dos trabalhos da comissão até o dia 17. Para acessá-lo, o usuário deve pesquisar pelo termo “minutaresumodostrabalhoscpidapandemiaate17outubrode2021”. O documento também foi dividido em três partes.
Termina na próxima segunda-feira (25/10) o período de inscrições para a categoria Jornalista do 3º Edital de Jornalismo de Educação, iniciativa da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) e do Itaú Social, que oferece oito bolsas de R$ 8 mil para a produção de reportagens sobre a educação.
Podem fazer a inscrição jornalistas que já exerçam a profissão há pelo menos dois anos. É preciso enviar uma proposta de pauta com roteiro de apuração, além de uma carta de aprovação do editor do veículo escolhido – seja um com o qual o jornalista tenha vínculo ou não –, demonstrando o interesse pela publicação do material final.
A reportagem produzida pode ser publicada em veículos impressos, portais, sites, emissoras de rádio e TV ou plataformas de podcast. Não serão aceitas indicações de blogs ou publicações pessoais. A verba para a reportagem pode ser utilizada de acordo com o que os selecionados acharem melhor, e é possível solicitar até mais R$ 2 mil para despesas adicionais necessárias para a pauta.
A seleção será feita por uma comissão julgadora formada por Denise Chiarato, coordenadora do Edital, Marta Avancini, Ricardo Falzetta e Rodrigo Ratier.
Em prosseguimento ao estudo Perfil Racial da Imprensa Brasileira, foi realizado em 14/10 o segundo debate com profissionais negros sobre temas sensíveis abrangendo a questão racial no desenvolvimento da carreira. Participaram das discussões, com foco no olhar dos negros sobre os negócios e a economia, Maurício Bandeira, do Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas, coordenador do estudo; o advogado Robson Ferreira, da Universidade Zumbi dos Palmares; a jornalista Marcelle Chagas, da Rede Jornalistas Pretos; e a relações públicas Crislaine Costa, da Uber, com mediação de Vinicius Ribeiro, de Jornalistas&Cia, responsável pela divulgação do estudo.
O advogado Robson Ferreira é palestrante, coordenador adjunto de cursos e assessor especial da Reitoria da Universidade Zumbi dos Palmares, e mestrando em Direitos Humanos pela Unifieo (Fundação Instituto de Ensino para Osasco); Marcelle Chagas, jornalista com MBA em Marketing e Comunicação Online, mestranda em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), assessora de comunicação da Fiocruz e do CNPq, é coordenadora-geral da Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação, mais conhecida como Jornalistas Pretos; e Crislaine Costa, formada em Relações Públicas pela Universidade Metodista, com MBA em Gestão de Marketing pela FGV, atualmente é gerente de Comunicação Corporativa da Uber no Brasil. A íntegra do debate pode ser conferida aqui.
A partir da esq., no alto: Maurício, Vinicius, Crislaine, Robson e Marcelle
O estudo, uma iniciativa deste J&Cia e do Portal dos Jornalistas, em parceria com o I’Max e o Instituto Corda, terá a apresentação dos resultados durante a celebração da Semana da Consciência Negra, em novembro, dentro da programação preparada pela Universidade Zumbi dos Palmares, instituição apoiadora do estudo, e em uma edição especial de J&Cia. Também apoiam institucionalmente o projeto ABI, Ajor, Aner, ANJ, APJor, Conajira/Fenaj, Jeduca, Ecos do Meio, Projor e Universidade Metodista. O projeto conta ainda com o apoio das organizações ADM, Grupo Boticário e Uber. Para responder às 13 questões da pesquisa, basta acessar este link e escrever seu nome e e-mail.
Reproduzimos a seguir algumas opiniões dos debatedores:
Crislaine Costa
Crislaine – “Temos a impressão de que há poucos negros nas empresas. Entramos nos ambientes e vemos isso. Mas quantos são? Qual é a porcentagem? Conseguimos avançar nos últimos anos? Sem números, sem dados, não conseguimos acompanhar. E fica muito difícil definir políticas, metas e projetos. Esse tipo de estudo é fundamental para entendermos a realidade e a partir daí podermos definir onde estamos e aonde queremos chegar, o que precisamos fazer para isso e quanto tempo levaremos.” (…) “Para os negócios, é importante, sim, que quem esteja na mesa tomando decisões tenha uma riqueza de pensamentos, sejam pessoas diferentes, que consigam olhar para aquele problema e identificar perspectivas diferentes. Porque quando eu chego na mesa para participar de uma decisão, trago para a mesa a minha perspectiva, estou como gerente de Comunicação, mas toda a minha bagagem de mulher negra, periférica, de onde estudei, da minha família, vem junto comigo. (…) Aí a gente vai pensar diferente, porque você vem de outro lugar, tem outra formação, outras referências. A riqueza de pensamentos é muito maior. É muito maior a probabilidade de ter um produto melhor, mais desenvolvido, com menos falhas, que atenda melhor às pessoas.”
Robson Ferreira
Robson – “A diversidade vai trazer inovação, tecnologia, um olhar diferenciado para as temáticas e para a condução das empresas.” (…) “As quotas fizeram com que hoje sejamos mais de 50% nas universidades públicas. Mas não era assim. Estamos em meio a um amplo debate para a prorrogação das quotas por 30 anos, inclusive com um projeto no Congresso, para que não tenhamos mais que bater na porta de ninguém para pedir validação para essa lei que tantos benefícios trouxe para nós, negros, para indígenas, para pessoas com deficiência. (…) O problema maior hoje não é mais a entrada na universidade, mas a permanência, a convivência nos institutos estaduais e federais justamente pelo fato de os alunos negros terem entrado por meio de quotas. Isso ainda traz animosidade entre os grupos. (…) Mas quota não é esmola. É uma forma de reparação, de incremento, de trazer essa população que nunca teve oportunidade de estudar. Se voltarmos a 1835, 1837, tínhamos leis que proibiam os negros de estudar. Então, todo esse processo histórico, social, cultural, continua e se transforma no racismo estrutural.”
Marcelle Chagas
Marcelle – “Tem muita gente qualificada buscando oportunidades. O mercado de comunicação está sempre mudando, buscando profissionais qualificados. Mas complica um pouco mais quando o pessoal de comunidades periféricas vai disputar uma vaga com alguém que já teve uma viagem para o exterior, uma outra oportunidade de vida, outras línguas. (…) Se somos maioria – 56% da população – e a mídia não reflete isso, muitas das nossas vozes estão sendo silenciadas, muitas das nossas histórias não estão sendo contadas. Tem gente contato a história de metade da população e a outra metade está calada. (…) Quando a gente garante que há mais olhares, mais narrativas inseridas no processo de comunicação, fazemos uma comunicação mais real, mais próxima da sociedade. Creio que fazendo isso possamos impactar também num cenário de credibilidade profissional, que tem sido muito questionada com essa propagação de fake news.” (…) “O silenciamento de narrativas reflete um tensionamento da sociedade entre quem tem voz, quem pode falar e quem só pode ouvir”. (…) “Os veículos da nossa rede não conseguem ter sucesso comercial. Por que será? São veículos que falam diretamente com as classes C, D e E, onde está a maioria da população negra, que são grandes consumidores. Então, porque não há investimento dos anunciantes para falar diretamente com esse público? Falta esse olhar comercial.”
Maurício – “A Marcelle usou a expressão ‘narrativas que estão sendo silenciadas’. Achei importante essa construção porque é um silenciamento intencional, não é sem querer. É importante perceber que há um movimento que se expressa em uma luta cada vez mais aberta. O movimento antirracista, pela igualdade de gênero, pela preservação dos recursos naturais. De outro lado, vemos crescer também o movimento de obscurantismo, de políticas opressivas, não só aqui como em outras partes do mundo. Essa luta tem proporções bastante amplas. Quando falamos de uma pesquisa para a imprensa, nas redações, da diversidade, estamos mexendo num pequeno ponto que intersecta com muitas outras lutas. Elas não estão separadas. Por isso são importantes, do ponto de vista das empresas, as políticas afirmativas, assim como o sistema de quotas para as universidades.” (…) “Quando se reúnem pluralidades, experiências diferentes, o resultado são construções diferentes, mais ricas para todos. Há a experiência da idade, quando se vai ficando mais velho, e há a experiência de como você convive, de onde você é, de onde vem. Para haver uma pluralidade real, importante, isso tudo tem de estar reunido em torno da mesa”.
A Suzano promove nesta quinta-feira (21/10), das 11h às 12h30, um debate online sobre a cobertura da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 26), com o objetivo de discutir o papel do Brasil no encontro e o que de fato é notícia para o País, como preparação para a cobertura do evento.
Luis Bueno, diretor executivo de Bens de Consumo e Relações Corporativas da Suzano, abre o debate, que terá participação de Daniela Lerario, representante do Brasil na Climate Champions da COP26; Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); e André Guimarães, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e membro da Coalizão Brasil Clima, Floresta e Agricultura. Walter Schalka, presidente da Suzano, encerra o evento.