Abertas até 24/8 as inscrições para a terceira edição do FALA! Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causa.
O Sesc São Paulo, em parceria com Ponte Jornalismo, Marco Zero Conteúdo, Alma Preta e 1 Papo Reto, realiza entre os dias 1º e 8 de outubro, o 2º FALA! – Festival de comunicação, culturas e jornalismo de causas. O evento, online, discutirá o papel do jornalismo em uma democracia, e a importância de tópicos como cultura, identidade e diversidade de linguagens no setor.
“Nós pretendemos discutir de forma mais aprofundada a relação entre arte, cultura e um jornalismo posicionado e comprometido com a diversidade e a pluralidade de vozes e corpos”, diz Laércio Portela, do portal Marco Zero e um dos idealizadores do FALA!. “É importante que construamos estes espaços de discussão para fortalecer o compromisso do jornalismo com a democracia, sem as meias-palavras e omissões do passado recente”
Relatório publicado este mês pelo Instituto Reuters para Estudos do Jornalismo mostrou que 78% dos brasileiros acreditam que os veículos de imprensa tentam esconder seus próprios erros. O índice é maior do que as taxas de Reino Unido (64%), Estados Unidos (59%) e Índia (55%). Apenas 20% dos participantes brasileiros acham que a mídia está disposta a reconhecer seus erros.
O estudo trabalhou com três empresas de pesquisa: Datafolha, no Brasil; Internet Research Bureau, na Índia; e Kantar, nos EUA e no Reino Unido. Foram entrevistadas aproximadamente 2 mil pessoas em cada país entre maio e junho.
“Descobrimos que os brasileiros são, em alguns casos, ainda mais céticos em relação aos jornalistas do que os entrevistados de outros países”, disse Camila Mont’Alverne, doutora em política e coautora do estudo, ao site LatAm Journalism Review. “Mesmo aqueles que geralmente confiam nas notícias suspeitam que os jornalistas tendem a encobrir seus erros”.
Outros dados relevantes da pesquisa são, por exemplo, que 44% dos brasileiros acreditam que os jornalistas provocam, de forma intencional, para chamar atenção para si mesmos; e 43% acham que a mídia tenta frequentemente manipular o público. Ambas as taxas são as maiores entre os quatro países pesquisados. Além disso, 36% dos brasileiros acreditam que os profissionais de imprensa são pagos por suas fontes, índice que fica atrás apenas da Índia, com 37%.
Em contrapartida, a maioria dos entrevistados em todos os países analisados acredita que os jornalistas rechecam de forma frequente as informações com várias fontes. No caso do Brasil, o índice é o segundo mais alto: 70%, atrás apenas da Índia, com 72%. A pesquisa também analisa os níveis de confiança em veículos brasileiros, tenta estabelecer um perfil do brasileiro que desconfia da imprensa, e apresenta algumas soluções para recuperar confiança na mídia.
Um levantamento inédito promovido pela Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) e pela Mega Brasil Comunicação, e que contou com o apoio de J&Cia, revelou o tamanho real do mercado brasileiro de agências de comunicação corporativa. São 875 empresas em todo o País, com forte concentração no estado de São Paulo, que tem mais de 500 empresas em operação. Em seguida, com 70 agências, vem o Rio de Janeiro. Minas Gerais e Paraná destacam-se com mais de 40 agências, seguidos por Rio Grande do Sul, Bahia, Distrito Federal, Santa Catarina e Pernambuco, cada um com mais de 15 empresas.
A pesquisa foi realizada entre os meses de maio e agosto, com abordagens individuais por telefone e e-mail. A pesquisa contratada pela Abracom e pela Mega Brasil valeu-se de uma base de dados que cruzava os mailings da associação e da empresa, além dos cadastros de CNPJ e contatos levantados por meio de pesquisas na internet. Partindo de uma relação de mais de 1.200 CNPJs, a pesquisa adotou como critérios o retorno dado à abordagem com informações sobre a agência; a presença em canais na internet, como sites, blogs e perfis ativos nas redes sociais; e a existência legal da agência, com estrutura mínima de atendimento.
“Procuramos distinguir a ‘eugência’ − aquela iniciativa individual que um dia pode virar uma empresa de fato − das agências que têm sede, equipes de atendimento e uma carteira de clientes mais robusta”, afirma Eduardo Ribeiro, sócio da Mega Brasil Comunicação e diretor de J&Cia. “Esses dados vão nos ajudar a orientar a pesquisa sobre o mercado realizada pelo Anuário da Comunicação Corporativa”.
Para Daniel Bruin, presidente do Conselho Gestor da Abracom, “a pesquisa reforça o tamanho e a importância econômica do mercado brasileiro de comunicação corporativa. Temos agências em todas as regiões do País, atendendo a clientes dos mais variados segmentos e portes, mostrando que a nossa atividade, que fatura mais de R$ 3 bilhões por ano e emprega mais de 16 mil profissionais de alta qualificação, está presente na estratégia das organizações brasileiras”.
A pesquisa terá revisões periódicas para monitorar a movimentação de negócios do setor e manter o cadastro de empresas sempre atualizado. A relação completa das empresas que foram mapeadas e fazem parte deste primeiro censo estará disponível em breve nos portais das duas organizações que o realizaram.
A pandemia do coronavírus foi recebida como um evento de consequências catastróficas para o jornalismo. Mas apesar de ela ter agravado problemas anteriores da indústria de mídia e criado outros, a necessidade de informações confiáveis fez crescer a confiança na imprensa − e a desconfiança nas redes sociais − como fonte de notícias.
O mesmo pode acontecer agora com outro evento de consequências catastróficas, só que para o mundo: a mudança climática.
Assim como o jornalismo de qualidade provou-se essencial na crise de saúde pública, ele tem a oportunidade de reafirmar seu valor para a sociedade em um ano em que os efeitos do aquecimento global se tornam mais dramáticos. E que uma conferência global, a COP26, pode mudar o rumo dos acontecimentos.
O papel da imprensa na pandemia foi o tema do World News Day em 2020. Este ano a iniciativa celebrou nesse 28 de setembro a importância de notícias confiáveis para a solução do que muitos acreditam ser o maior desafio já enfrentado pelo planeta.
O World News Day começou no Canadá, criado por David Walmsley, editor-chefe do jornal The Globe and Mail, e foi abraçado por entidades do setor.
Na mensagem publicada no dia da comemoração, ele disse que a mudança climática virou um “futebol político”, com um embate entre diferentes pontos de vista. E que, embora seja essa a realidade e todos tenham direito a uma opinião,”os fatos são sagrados e não podem ser distorcidos”.
Essa é a missão que se coloca diante da imprensa nos próximos meses. A COP26, que acontecerá em Glasgow em novembro, desafiará governos e corporações a se comprometerem com medidas capazes de reverter o aquecimento global − muitas caras, contrárias a interesses comerciais e com potencial de ferir de morte algumas indústrias, como a dos combustíveis fósseis.
Assegurar a confiabilidade dos fatos e um debate racional, neutralizando o efeito de pressões políticas e setoriais e de radicalismos fora da realidade, pode fazer a imprensa consolidar a confiança conquistada na pandemia.
A coalizão global Covering Climate Now, da qual o MediaTalks faz parte, tem se empenhado em motivar jornalistas e redações a enfrentarem o que chama de momento histórico com uma cobertura “robusta e perspicaz”.
No mais recente guideline sobre como cobrir a conferência, a organização lembra que não há uma maneira única de contar a história do clima. E reconhece que cada redação é diferente.
Mas faz um apelo para que veículos de todos os tamanhos coloquem a COP26 na pauta, examinando as questões locais e ouvindo especialistas que possam explicar ao público como a emergência ambiental afeta ou pode vir a afetar cada comunidade.
Uma das questões levantadas é o conflito entre países ricos e pobres, que segundo o guia da CCNow limitou avanços em todas as reuniões da ONU sobre o clima desde a Rio92.
A organização defende que a mídia incorpore o conceito de justiça climática, demonstrando que os efeitos do aquecimento do planeta afetam mais os desfavorecidos. E sugere enfatizar que, se os países pobres não tiverem recursos para escolher um futuro de energia verde em vez de marrom, os ricos também sofrerão com a incidência cada vez maior de incêndios florestais, ondas de calor e enchentes.
David Wamsley bateu na mesma tecla em sua mensagem no World News Day. “É do interesse de todos os países trabalharem juntos para reduzir as emissões e apoiar mudanças industriais radicais que ajudarão toda a raça humana”, afirmou o fundador do WND.
Não vai ser fácil. Líderes globais de países importantes e afetados por eventos climáticos extremos já ensaiam não participar da COP26.
Esta semana, o primeiro-ministro da Austrália Scott Morrison sinalizou que não planeja viajar a Glasgow. Ele deu uma esnobada na conferência, dizendo a um jornal australiano que já viajou demais ao exterior este ano e passou muito tempo em quarentena.
A noticia repercutiu imediatamente na mídia global − um bom exemplo da tal cobertura “robusta e perspicaz” sugerida pelo CCNow.
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O canal Jovem Pan News, projeto da rádio na televisão, deve estrear em outubro, segundo publicação no LinkedIn de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, presidente da emissora. Ainda não há, porém, de acordo com ele, uma data de estreia definida.
“Já somos quase 500 funcionários”, escreveu Tutinha. “Montamos seis estúdios de TV, helicópteros, unidades moveis, estúdio em Brasília, correspondentes no exterior, comentaristas e novos apresentadores. Estamos prontos. Já temos a grade de programação e estamos finalizando a parte artística e técnica”.
Segundo informações de Flávio Ricco, do Portal R7, a TV Jovem Pan News já teria assinado com algumas operadoras a cabo, por exemplo a Claro, onde, segundo o colunista, assumirá o canal 576, próximo a BandNews e CNN Brasil. Os programas Jornal da Manhã, 3 em 1 e Os Pingos nos is são algumas das atrações que devem permanecer na grade. De acordo com Ricco, as faixas das 10h às 17h, noite e madrugada serão reformuladas inteiramente.
A filósofa e colunista da Folha de S.Paulo Djamila Ribeiro lançou, em parceria com a plataforma Feminismos Plurais, o podcastOnda Negra, sobre temas como intolerância religiosa, racismo brasileiro, apropriação cultural e outros tópicos relacionados a racismo e feminismo.
A apresentação é de Fernanda Bastos, da TVE RS. A primeira temporada tem dez episódios, que variam entre storytelling e entrevistas, trazendo informações e pesquisas sobre os temas abordados, como transfeminismo (com a professora da Universidade Federal do Piauí Letícia Nascimento), intolerância religiosa (com o doutor em linguística e babalorixá Sidnei Nogueira) e o racismo nas estátuas (com os curadores Igor Simões e Renata Sampaio).
“Acredito que esse projeto promova conhecimento e compreensão a todo o País sobre o combate à discriminação de gênero, raça e valorização das minorias, fazendo com que essa desigualdade seja erradicada”, afirma Djamila.
Sobre o projeto, Fernanda diz que “é uma honra ser convidada pela Djamila Ribeiro para contribuir para a popularização de um projeto tão importante para a prática antirracista, como a plataforma Feminismos Plurais. A ideia é que o podcast Onda Negra seja um espaço de estímulo a debates antirracistas entre aqueles que já assinam a plataforma e têm acesso ao conteúdo produzido pelas nossas professoras e professores e aqueles que ainda não conhecem nosso conteúdo e podem se engajar na mudança que estamos propondo por meio da educação”.
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o presidente Jair Bolsonaro postou cerca de 4.120 textos com até 280 caracteres em seu perfil no Twitter desde janeiro de 2020. Desse total, aproximadamente 4.052 (mais de 98%) são de interesse público, ou seja, visam a divulgar ações de governo, pronunciamentos, mobilizar militantes, entre outros. E tais posts não podem ser vistos por 79 profissionais de imprensa que estão atualmente bloqueados pelo presidente.
No final de julho, a Abraji entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que Bolsonaro seja proibido de bloquear outros jornalistas. No texto, Taís Gasparian, advogada da entidade, destacou que “assuntos de inquestionável interesse público – como obras públicas, trocas no comando de ministérios, concessão de patrimônio público e operações de combate ao tráfico de drogas – foram levados a público por meio da conta do presidente da República no Twitter”.
Karina de Paula Kufa, advogada de Bolsonaro, declarou que “o impetrado realizou uma série de publicações que nenhuma relação guardam com sua atividade política ou relativa ao Estado Brasileiro”. Mas, segundo o levantamento da Abraji, apenas 68 dos tweets do presidente são classificados como “uso pessoal” (cerca de 1,4%). Postagens de “mobilização”, nas quais Bolsonaro incentiva atos pró-governo, por exemplo, foram bem mais recorrentes, totalizando 583 textos (14% do total).
Até 27 de agosto, a Abraji contabilizou 141 profissionais de imprensa bloqueados por 38 políticos com mandato vigente ou autoridades do alto escalão da burocracia brasileira. Bolsonaro é o que mais bloqueou jornalistas (79). O presidente também impediu o acesso de seis veículos de notícias a suas postagens.
O Digital Media Awards LATAM 2021, promovido pela Associação Mundial de Jornais (WAN-Ifra), anunciou os finalistas deste ano. A premiação, que valoriza trabalhos em jornalismo digital na América Latina, teve recorde de inscritos, com 150 conteúdos de 48 empresas em 11 países. Sete empresas brasileiras concorrem ao prêmio.
Na categoria Melhor Site ou Serviço de Notícias Móveis, o Valor Econômico aparece entre os três finalistas, com a plataforma Investe Safra. Em Melhor Uso de Vídeo Online, o UOL concorre com a série documental O Vampiro de Niterói, sobre o serial killer Marcelo Costa de Andrade, que em 1991 assassinou dez meninos; e com o documentário O Antes e o Depois, sobre os efeitos da pandemia de Covid-19.
O Globo e The Brazilian Report, site que traz notícias sobre o Brasil em inglês, estão concorrendo na categoria Melhor Estratégia de Conteúdo Pago. As campanhas O Globo, um jornal nacional e GLBTQIAP+ são as duas únicas finalistas da categoria Melhor Campanha de Marketing Digital para Marcas de Notícias.
Em Melhor Campanha de Branded Content ou Publicidade Nativa concorre o projeto Microfone Aberto no Kwai, da empresa Vibra, em parceria com a Bandeirantes, que selecionou um novo comentarista para o programa Jogo Aberto.
Na categoria Melhor Projeto de Alfabetização de Notícias, o Grupo RBS aparece entre os finalistas com a campanha É opinião ou é notícia?. Em Melhor Projeto de Áudio Digital, o UOL concorre com o podcast Futebol Bandido: o Caso Daniel, sobre o assassinato do jogador Daniel Corrêa. E o projeto Nexo Políticas Públicas, do Nexo Jornal, é finalista da categoria Melhor Projeto de Jornalismo Digital.
A ESPN Brasil retorna presencialmente aos estúdios nesta segunda-feira (27/9), com novas atrações que apresentam reformulação de cenário. Deixam a grade as marcas Bate-Bola Debate, Futebol na Veia e Futebol no Mundo, e a edição das 9h do SportsCenter.
Um dos novos programas é Futebol 360, matinal comandado por Abel Neto e Willian Tavares, que repercutirá os jogos da noite anterior e os principais assuntos do dia, com comentários de Celso Unzelte, Breiler Pires, Felippe Facincani, Gian Oddi, Léo Bertozzi e Mariana Spinelli.
Às 11h começa o SportsCenter Manhã, com Bruno Vicari e Mariana Spinelli. Das 13h às 15h, estreia Futebol 90, debate comandado por Daniela Boaventura, que discute os principais temas do futebol nacional e internacional. Nos comentários estarão Pedro Ivo Almeida, Fábio Sormani, Zé Elias e Felippe Facincani.
Das 15h às 16h, vai ao ar o ESPN FC 1ª Edição, com foco apenas no futebol internacional. O programa, apresentado por Luciano Amaral, substitui o Futebol no Mundo, cuja versão em podcast continuará sendo produzida. Na sequência, das 16h às 18h, entra o SportsCenter Tarde, com Gláucia Santiago e Felipe Motta. Nos comentários, estarão Natasha David, Rodrigo Bueno, Ubiratan Leal, Gian Oddi e Léo Bertozzi.
Das 18h às 20h, entra o ESPN FC 2ª Edição, que foca no futebol nacional. A apresentação é de João Guilherme, com comentários de Zinho, Mauro Naves e Osvaldo Pascoal. Em seguida começa SportsCenter Noite, com Marcela Rafael e Edu Elias.
O Linha de Passe continuará a ser exibido como pós-jogo, após as rodadas de futebol, mas com cenário e conceito visual reformulados. Paulo Andrade e Nivaldo Prieto revezam-se na apresentação.
A CNN Brasil anunciou na sexta-feira passada (24/9) a rescisão do contrato de Alexandre Garcia após ele voltar a defender o uso de remédios ineficazes contra a Covid-19, no quadro Liberdade de Opinião, enquanto comentava denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior.
“Os tais remédios sem eficácia comprovada salvaram milhares de vidas sendo aplicados imediatamente, mesmo antes do resultado do teste”, disse Garcia. “É na fase 1; na fase 2, às vezes evitam hospitalizações. Na fase 1 sempre evitam hospitalizações, sempre evitam sofrimento”. Depois da participação do comentarista no quadro, a apresentadora Elisa Veeck desmentiu Garcia.
“A CNN ressalta que não existe um tratamento precoce comprovado cientificamente para prevenir a Covid-19″, disse Veeck. “O que a ciência mostra é que a prevenção, com o uso de máscaras e a vacinação, são as únicas maneiras de combater a pandemia”. A apresentadora destacou também que a opinião dos comentaristas não necessariamente reflete a posição da emissora.
Na noite do mesmo dia, a CNN anunciou a demissão do comentarista, afirmando que o Liberdade de Opinião continuará na grade: “A decisão foi tomada após o comentarista reiterar a defesa do tratamento precoce contra a Covid-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada”, diz a emissora, que também reforçou “seu compromisso com os fatos e a pluralidade de opiniões, pilares da democracia e do bom jornalismo”.
Vale lembrar que, em agosto, a CNN também precisou desmentir Garcia. Na ocasião, ele havia dito que jovens não precisariam tomar a vacina contra a Covid-19.
No domingo (26/9), Garcia comentou sobre a demissão em seu canal no YouTube. Após ler a nota de rescisão de seu contrato, ficou em silêncio por alguns segundos e disse “pois é” para a câmera.
“Pensem com a sua cabeça, não aluguem a sua cabeça, não deixem que seu cérebro seja abduzido, não permitam que professores façam uma lavagem cerebral em você, não permita que o medo dos seus colegas faça com que você se encolha”, disse. “Você pode até me contrariar, é o normal. O que não pode ser normal é que a pessoa seja um rebanho, acéfalo, sem pensamento”.