-1.3 C
Nova Iorque
terça-feira, dezembro 30, 2025

Buy now

" "
Início Site Página 342

Jamil Chade é ameaçado nas redes sociais

Jamil Chade
Jamil Chade

Colunista do UOL e correspondente na Europa há duas décadas, Jamil Chade denunciou em 8/2 ameaças e insultos que vem recebendo em suas redes sociais por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Em uma postagem no Twitter, Jamil mostrou a imagem de dois ataques recentes. Em um, o usuário, que teve sua identidade protegida pelo jornalista, ataca: “Espero te ver em uma geladeira de algum I.M.L. por aí!”.

Já na outra imagem, cortada pela metade, é possível perceber o aumento do tom da ameaça, que agora é física: “Sai na rua aqui malandrão!” [sic]. Vale lembrar que Chade mora atualmente em Genebra.

Jamil já havia denunciado em janeiro deste ano as ameaças que recebe por meio de contas falsas. Segundo ele, esses ataques seriam respostas à matéria que ele havia escrito à época sobre a tentativa do “gabinete do ódio” de comprar tecnologia de espionagem.

“Um dia depois de eu escrever sobre a difusão do ódio como instrumento de poder, passei a ser alvo de ameaças de morte. Em 2022, não estamos apenas votando para presidente. Estamos definindo quem somos”, completou o jornalista em outra postagem.

 

Notícias relacionadas:

 

Marcos Rozen deixa a AutoData e é substituído por Pedro Kutney

AutoData
AutoData

 

Mardos Rozen

Marcos Rozen desligou-se no início de abril do cargo de editor da Revista AutoData e anunciou o lançamento de seu novo projeto profissional, o site Use Elétrico. O espaço nasce com a proposta de falar sobre veículos híbridos e elétricos, principalmente sob o ponto de vista do consumidor. Além do site (www.useeletrico.com), a plataforma contará com conteúdos para Instagram, Twitter e YouTube (@useeletrico).

Na AutoData, foram 20 anos de atuação, em três passagens (1996-2001, 2005-2016 e 2018-2022). Segundo Rozen, sua saída foi voluntária, já com o intuito de explorar novos conteúdos em seu próprio projeto. “Apesar dos novos projetos, as atividades do MIAU (Museu da Imprensa Automotiva) seguem normalmente em paralelo, assim como já ocorria nos tempos de AutoData.

Pedro Kutney

Com a sua saída, a AutoData anunciou a contratação de Pedro Kutney como novo editor de sua revista. Com 35 anos de carreira, vinte deles no setor automotivo, Kutney vinha publicando desde o começo do ano sua coluna semanal Observatório Automotivo em diversos veículos especializados do segmento. Antes, esteve por quase 11 anos na Automotive Business, e passou por Valor Econômico, Automotive News e pela própria AutoData, entre 2006 e 2008.

 

Notícias relacionadas:

Especial Jornalismo nas veias: Unidos pelo propósito

Especial Jornalismo nas veias: Unidos pelo propósito

Sônia Araripe, criadora e diretora do site/revista Plurale, e os filhos Isabella. João Victor e Felipe Araripe

Um é pouco, dois é bom, três é… uma redação. Este poderia ser o nosso lema aqui em casa. Jamais pensei que poderia ter o privilégio de conviver com três filhos coleguinhas! Hoje, pensando sobre a linha do tempo e tudo o que vivenciamos juntos, tenho mais certa a noção que dificilmente seria outro o destino.

“Quando pequenos fomos várias vezes na redação. Era mágico. Lembro do laboratório de fotografia e aquele monte de computadores”, conta Isabella Araripe, a primeira a decidir cedo que também seria jornalista. João Victor Araripe, o segundo, ainda pensou que poderia seguir outro rumo, enveredando em Relações Internacionais. “No meio da Faculdade sabia que queria seguir Comunicação/Jornalismo”, lembra.

As escolhas profissionais nunca são fáceis, ainda mais tão jovens… Conseguimos conversar com João, sempre tão compenetrado e justo, lembrando que não era hora de desistir, uma vez que tinha passado para uma universidade pública, sugerindo que deveria concluir os estudos e teria, sim, todo o nosso apoio para fazer nova graduação, desta vez em Comunicação. Assim foi. Terminou RI e ingressou na PUC aproveitando os créditos possíveis. Formou-se em três anos.

O caçula do trio, Felipe Araripe, seguiu o hobby do pai – engenheiro de Telecomunicações no ofício, mas um grande chef nas horas vagas – e especializou-se em doces/pâtisserie. Aprendeu com a avó, o pai, e também com o auxílio de algumas boas horas de YouTube e programas de TV, a fazer bolos e tortas incríveis. Técnicas fantásticas. Poderia seguir a Gastronomia? Nada! Escolheu… Comunicação/Jornalismo! “Aqui em casa não tem só conversa e alegrias, tem também reunião de pauta”, brinca Felipe.

São três “filhos da PUC-Rio”, com muito orgulho. Tiveram os melhores professores, nossos amigos da trilha jornalística. Todo esse ambiente – entre jornais, revistas, televisão, livros, amigos jornalistas, pautas e conversas – os transformou em jornalistas.

Orgulho. Há quatro anos, quando tive a honra de receber pelos 35 anos de carreira e pela trajetória de nossa Plurale (mídia especializada em ESG/sustentabilidade com 15 anos) o Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto, da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, destaquei este orgulho e privilégio. Por estarmos unidos na mesma profissão, com os mesmos propósitos e ética. Já cresceram sabendo da batalha diária, da luta que é para resistirmos, para avançarmos no bom e velho Jornalismo, dando voz aos que não têm e fazendo/contando histórias para ajudar na transformação deste Brasil tão continental.

Isabella passou pelo Globo nos Jornais de Bairro; seguiu pelas mídias sociais; foi convidada para trabalhar nesta área no BRT e, mais recentemente, também a convite, está trabalhando na assessoria e mídias da Secretaria Municipal de Esportes do Rio de Janeiro. “Sempre gostei de esportes. Estou muito feliz por poder trabalhar nesta área”, diz Isabella, que fez diversos cursos e recomenda sempre a especialização.

João Victor, tenista nas horas vagas, uniu o útil ao agradável e lançou um blog com sua marca – BreakPoint – ainda mesmo antes da Faculdade. Frequentou quadras e eventos de tênis, tornou-se reconhecido. Fez concurso, passou para estágio no Globo.esporte.com e aprendeu muito. Hoje é repórter/editor de vídeos/produtor na Sift Creative, produtora de mídia norte-americana especializada em conteúdo de tênis que atende à famosa liga ATP e outros clientes. Neste momento está retornando da cobertura de dois grandes torneios de tênis da ATP – o de Indian Wells (na Califórnia) e o de Miami. “Tênis deixou de ser um hobby para se transformar em ofício. E toda a formação e base foi importante para chegar aqui. Nossa profissão não é fácil, mas trabalhando firme, estudando e nunca parando é possível, sim, conquistar seu espaço”, avalia João Victor. Ele recomenda o estudo principalmente de mídias sociais, edição de vídeo e podcasts.

Felipe foi estagiário-exemplo em nossa Plurale e segue agora como repórter contratado. Gosta de sustentabilidade, Cultura (especialmente Cinema) e mídias sociais. “Ainda estou começando na profissão. Aprendo todos os dias. Gosto de me informar e apurar reportagens”, conta Felipe, que também tem feito vários treinamentos.

Nas palestras e lives das quais participo, deixo sempre um recado para os mais jovens, como os nossos: leia, leia tudo e estude, estude sempre. O mundo sempre precisará de bons jornalistas/comunicadores, éticos e preparados. E há uma infinidade de opções hoje. Cada um precisa encontrar o seu caminho. E desenvolver o espírito empreendedor que habita em cada um de nós, pois, provavelmente, muitos terão que aprender a abrir o seu próprio negócio.

Enfim, temos, orgulhosamente, uma redação em casa! Até o marido – Newton Victor Meyohas, hoje aposentado da Embratel/Claro –, com todos esses anos de convivência com o Jornalismo, pegou as manhas de repórter e sempre está atento para nos sugerir pautas. Auxilia e dá suporte o tempo todo, sendo o nosso “diretor” da redação. Gratidão!

É, tem sido e sempre será mágico. Abrimos frentes, desbravamos caminhos. Não é fácil, nunca o será. Mas é emocionante e desafiador.

Caso Rubens Valente põe em risco a liberdade de imprensa, mostra reportagem da Pública

Rubens Valente foi obrigado a indenizar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes por danos morais pela publicação do livro Operação Banqueiro, sobre o banqueiro Daniel Dantas, preso em 2008 pela Operação Satiagraha da Polícia Federal. A sentença foi reformada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo STF em fevereiro deste ano, e já está em execução.

A Agência Pública fez uma reportagem sobre o assunto e conversou com Valente, que considera a decisão como “um atentado à liberdade de expressão e de informação”. Na obra, o jornalista traça os perfis dos personagens envolvidos no caso. Um deles foi Gilmar Mendes, por causa de duas decisões do magistrado que garantiram a liberdade de Daniel Dantas.

No final de fevereiro, Valente teve que pagar R$ 143 mil a Mendes. E se a execução da sentença não for alterada por decisão do juiz de execução, o jornalista terá de desembolsar mais R$ 175 mil, corrigidos em valores atuais como devedor solidário, caso a Geração Editorial, que publicou o livro, não arque com a parte dele.

Os dois tribunais determinaram também que, em uma eventual reedição do livro, Valente inclua, como direito de resposta, a sentença condenatória e a transcrição integral da petição inicial interposta por Mendes, algo em torno de 200 páginas.

A reportagem da Pública destaca que, em um primeiro momento, em 2015, O juiz Valter André de Lima Bueno Araújo, da 15ª Vara Cível de Brasília, que analisou o mérito do processo, não encontrou “informação falsa ou o intuito difamatório”, e absolveu Valente e a Geração Editorial.

“Mendes então apelou ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que reformou a sentença, condenando o jornalista e estipulando indenização inicial de R$ 30 mil. A paulada viria dos tribunais superiores”, explica a Pública. “A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não só deu ganho de causa a Mendes e aumentou o valor da indenização, como mandou que os réus incluíssem na eventual reedição de Operação Banqueiro a petição inicial de Mendes e a sentença condenatória”.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) ingressou com uma petição na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para que o órgão avalie o caso. A Abraji considera o caso de Valente “um precedente perigoso para o regime legal e constitucional da liberdade de expressão no Brasil, porque impõe um dever de indenização muito grave para o exercício da liberdade de imprensa, sobretudo quando não se verifica nenhum abuso por parte do profissional. Sem mencionar os efeitos da autocensura não só sobre Rubens Valente, como também sobre outros jornalistas que desejem cobrir fatos de interesse público contra magistrados”.

Octávio Costa, recém-eleito presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), declarou que “é incrível que se permita que membros do STJ e STF proponham e julguem ações sobre colegas de tribunal. Sem dúvida afeta a liberdade de imprensa; o jornalista fica intimidado pelo assédio judicial. Ninguém é contra o pedido de resposta, mas não pode ser abusivo, com conflito de interesses”.

Leia a reportagem da Pública na íntegra.

Chicas Poderosas realiza formação de líderes em diversidade e inclusão

Chicas Poderosas realiza formação de líderes em diversidade e inclusão

A Chicas Poderosas, organização internacional voltada para promover equidade de gênero na mídia, está com inscrições abertas até 10/5 para a segunda edição da Incubadora de Lideranças, formação com foco em preparar líderes para promover diversidade e inclusão em suas equipes.

O programa, que tem apoio da Google News Initiative, selecionará até 150 pessoas de 50 meios de comunicação ou organizações sem fins lucrativos de países da América Latina e do Caribe, Espanha e Portugal. 

Podem inscrever-se grupos de no mínimo duas e no máximo três pessoas por veículo de comunicação ou organização. Os participantes devem ocupar cargos de liderança em seus trabalhos, sejam eles em redação, criação de conteúdo ou outras áreas da comunicação. 

A formação acontecerá durante cinco semanas, entre maio e junho de 2022, totalmente remota por Zoom ou Google Meet. A maior parte da programação será em espanhol, com workshops e palestras sobre liderança, colaboração, diversidade e inovação, entre outras atividades. 

Leia mais: Curso gratuito auxilia em diversidade, equidade e inclusão nas redações

Metrópoles e Record vencem categoria de Jornalismo do X Prêmio República

Metrópoles e Record vencem categoria de Jornalismo do X Prêmio República

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou em 4/5), em solenidade realizada em Brasília, os vencedores do X Prêmio República. Na categoria Jornalismo, que premia trabalhos sobre a atuação do Ministério Público Federal (MPF), os vencedores foram o portal Metrópoles e a Record TV.

Na subcategoria jornalística Escrito, o Metrópoles venceu com a reportagem Um Quarto no Jacarezinho: Chacina deixou marcas nas crianças da favela, assinada por Leilane Menezes. O texto aborda os impactos da operação policial mais violenta do Rio de Janeiro sobre a população local. A reportagem entrevistou nove crianças moradoras da favela do Jacarezinho, que falaram sobre como é crescer em um contexto como aquele.

Outras duas reportagens do Metrópoles também ficaram nos segundo e terceiro lugares da categoria: O Brasil que passa fome (2º) e Maceió está afundando (3º).

Na subcategoria Audiovisual, a vencedora foram os documentários da série Escuridão na Floresta/Sertão Medieval, de Daniel Motta, da Record TV. As reportagens tratam sobre falta de energia elétrica e a triste realidade de comunidades isoladas em cidades da Amazônia e do sertão do Nordeste. O trabalho traz entrevistas com famílias que vivem no escuro e que sofrem acidentes por uso de combustível.

Na mesma categoria, o segundo lugar também foi da Record, com a reportagem Dossiê Carajás − Corrupção e Descaso.

Especial Jornalismo nas veias: A evolução da espécie

Especial Jornalismo nas veias: A evolução da espécie

Saulo Luiz da Silva, repórter cinematográfico na TV Globo Minas, e a filha, Tábata Poline Feliciano Silva

A televisão nas nossas vidas, da minha família, família Silva lá da periferia, é a evolução de Darwin. Meu pai foi o cinegrafista mais antigo em atividade no Brasil, trabalhou até os 80 anos. Eu comecei a trabalhar na TV Bandeirantes menino − era a TV Vila Rica −, como office-boy. Era curioso, inquieto. Fui ajudar no estúdio em algumas produções. Aí descobri a câmera de estúdio. Fui fazer câmara de estúdio, virei contrarregra. Mais curioso ainda, gostava das investidas das equipes nas ruas e aprendi a ser cinegrafista na época − hoje é repórter cinematográfico.

O tempo passou… Tive a oportunidade de trabalhar na TV Educativa − TV Minas, do Estado − por dez anos, na TV Manchete por quatro anos e na TV Globo estou há 26 anos como repórter cinematográfico. Fiz graduação em Jornalismo, pós-graduei em Cinema.

Aí, é inevitável, né? A Tábata veio a reboque dessa história do meu pai e da minha história. Ela fez Jornalismo também, se formou, entrou como repórter na TV Globo, no G1 − uma carreira muito promissora e de muito rápida ascensão. Porque televisão é imagem, né? E a Tábata, por ser por ser filha e neta de dois profissionais de imagem, sempre observou muito os detalhes, a composição, o discurso que a imagem tem como peso numa reportagem.

Mais do que isso, ela é um ser humano excepcional. Nascida num bairro da periferia de São Paulo, desde cedo eu a preparei muito, ela fez inglês cedo, estudou muito cedo, é inquieta, já tem duas graduações, duas pós… É missionária na profissão, trabalha em função de fazer a diferença na vida das pessoas, principalmente nessas causas das minorias: negros, LGBT, injustiça social… está sempre ligada a essas causas. Criou com uma equipe o Rolê nas Gerais (Globoplay). Isso deu a ela uma ascensão, um espaço de visibilidade muito grande. E está agora caminhando bacana numa empreitada no Fantástico. A coisa está andando, graças a Deus.

Mas, se pudesse resumir, é a história de Darwin. Evolução da espécie. Primeiro foi o meu pai, que chegou até onde pôde como profissional; depois foi a minha hora, eu cheguei até aqui; agora é o espaço da Tábata, que abriu o espaço dela, o caminho dela como comunicadora de massa na TV Globo. É bem interessante a nossa história de vida na televisão. E ela pauta sempre em defesa das minorias, entende a profissão como missão, não só como meio de ganhar dinheiro e pagar as contas.

É bem isso. São três negros da periferia na comunicação social. São três gerações vocacionadas e tendo a profissão como missão, de ajudar as pessoas que não têm voz. Se um de nós mortais bater na porta do governador ele não vai atender. Mas uma matéria bem feita, mostrando qualquer mazela no espaço social, de clínica médica, hospital que não funciona e tal… a gente faz uma boa reportagem e as pessoas vão nos ouvir.

Então, isso virou missão nas nossas vidas. E a Tábata nada mais é do que uma mulher vocacionada às causas sociais. É bem por aí.

Morre Fernando Paiva, aos 65 anos, em SP

O adeus a Fernando Paiva

Morreu nesta quinta-feira (5/5) Fernando Paiva, aos 65 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi divulgada. Segundo informações publicadas no Instagram, o velório será nesta sexta-feira (6/5), ao meio-dia, no cemitério Gethsêmani (Morumbi).

Fernando formou-se em Direito Penal pela Faculdade de Direito da USP em 1980. No ano seguinte, estudou Jornalismo na ECA-USP, mas não chegou a concluir o curso. Iniciou a carreira no Jornalismo em 1978, no suplemento Folhetim da Folha de S.Paulo. Posteriormente, foi para o suplemento Mulher, ainda na Folha.

Fernando Paiva (Crédito: LinkedIn)

Entre 1983 e 1985, foi repórter da Agência Folha, secretário-assistente de Redação e editor-assistente de Política. Foi ainda repórter e editor do caderno Turismo naquele jornal. Trabalhou como editor na revista Status, na Editora Três, em 1986.

Na Editora Abril, a partir de 1988 trabalhou em Veja SP, Playboy e integrou a equipe fundadora da revista Elle, no mesmo ano. Entre 1995 e 1996 foi redator-chefe de Capricho. Passou de 1996 a 1999 na revista CartaCapital, como editor de Cultura. Voltou à Abril em 2000, como redator-chefe de Quatro Rodas e gerente de conteúdo dos sites do Grupo Casa – Casa Claudia, Arquitetura & Contrução e Bons Fluidos.

Em 2001 assumiu o cargo de diretor de custom publishing da Trip Editora & Propaganda S/A. Entre 2001 e 2006 dirigiu as revistas Daslu, Homem Daslu, MIT Revista, GOL Linhas Aéreas, Private Brokers Coelho da Fonseca, Revista Expand, Trevisan Educação, Notícias da Gente (AmBev) e Revista do Chopp (AmBev).

É sócio-diretor da Custom Editora desde sua criação, em novembro de 2006. Como publisher, cuidou do editorial, do conteúdo, e das ligações com o comercial e com a venda de anúncios.

A Custom começou o ano de 2007 dando continuidade à MIT Revista, customizada da Mitsubishi Motors do Brasil. Em 2008 lançou a revista Living Alone, direcionada a quem mora sozinho. Entrou nas mídias digitais fornecendo conteúdo para o Portal Terra. Em 2010 estreou com a The President, revista de estilo de vida distribuída aos presidentes e CEOs das seis mil maiores empresas do Brasil em faturamento, além de ser enviada a um mailing de dois mil formadores de opinião. Em 2011, venceu a concorrência para a feitura dos catálogos da Jequiti Cosméticos, do Grupo Silvio Santos, e no ano seguinte, para a feitura da revista Telhanorte, do Grupo Saint-Gobain.

Ferramenta permite dar continuidade ao trabalho de jornalistas ameaçados

Ferramenta SafeBox possibilita dar continuidade ao trabalho de jornalistas ameaçados

O consórcio Forbidden Stories lançou em 3/5, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a plataforma SafeBox Network, que permite a jornalistas armazenarem seus trabalhos mais sensíveis em ambiente digital seguro, mantendo em uma rede internacional, de forma gratuita, os dados coletados.

A ideia é que as informações obtidas pelos jornalistas permaneçam seguras na plataforma. Caso os repórteres sejam ameaçados, presos, sequestrados ou até assassinados, o Forbidden Stories dará continuidade à reportagem, que será publicada em diversos países.

A organização destaca que o objetivo principal da SafeBox é dissuadir aqueles que veem a imprensa como inimiga e atacam os jornalistas: “Proteger, continuar e publicar. A SafeBox complementa a missão do Forbidden Stories de agir antes que as ameaças de jornalistas resultem em crimes. O que eles esperam silenciar poderá ser exposto mundialmente. Matar o mensageiro não matará a mensagem”, explica o Forbidden Stories.

Já fazem parte do diretório da SafeBox os brasileiros Jairo de Sousa Junior, da TV Mania, afiliada de Record em Belém (PA), e Kátia Brasil, editora executiva da Amazônia Real. Kátia disponibilizou na plataforma a reportagem Ouro do Sangue Yanomami.

Jornalistas em perigo em qualquer país podem fazer parte da SafeBox, mas devem primeiramente passar por uma avaliação da equipe do projeto. É preciso enviar para o e-mail [email protected] documentos, vídeos, fotos, entrevistas, transcrições e rascunhos de matérias, além de evidências de que o comunicador está sendo ameaçado e instruções sobre como prosseguir na investigação e publicação.

Vale ressaltar, porém, que a iniciativa não protege os jornalistas de ataques físicos. Em março deste ano, a SafeBox promoveu um workshop em São Paulo para ajudar jornalistas da América Latina a salvarem seus dados na plataforma. O curso foi acompanhado por Angelina Nunes, coordenadora do Programa Tim Lopes e ex-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A entidade, inclusive, é parceira na difusão do projeto no Brasil.

Confira aqui um vídeo institucional da SafeBox, legendado em português.

Últimas notícias

pt_BRPortuguese