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quarta-feira, agosto 13, 2025

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Justiça amplia censura a O Globo sobre caso Samel e uso da proxalutamida

Justiça amplia censura a O Globo sobre caso Samel e uso da proxalutamida

Decisão da Justiça do Amazonas ampliou a censura ao jornal O Globo sobre a cobertura do caso Samel, rede de saúde privada que patrocinou ensaios clínicos com a proxalutamida, substância sem eficácia comprovada contra a Covid-19. Em reportagens, o jornal apontou irregularidades e suspeitas de fraude nos estudos. O Globo foi obrigado a apagar textos sobre o caso e proibido de publicar outros conteúdos que citem a Samel.

Na decisão, de caráter liminar após pedido do dono da Samel, o juiz Manuel Amaro Lima, da Terceira Vara Cível e de Acidentes de Trabalho do Amazonas apontou que O Globo teria cometido “excesso de liberdade de imprensa” ao voltar a associar em suas reportagens a rede de hospitais ao estudo que ela patrocinou e propagandeou. Lima considerou também que o uso de fotos de uma live promovida pela empresa pode causar “graves riscos de imputação de danos irreparáveis” à rede de hospitais. O Globo vai recorrer da decisão.

Em agosto do ano passado, o mesmo juiz havia ordenado neste mesmo processo a retirada de três textos da web, novamente atendendo a uma reclamação do dono da rede de hospitais, mas O Globo não havia sido proibido de cobrir o caso.

Em novembro, após reclamação do jornal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes cassou as decisões de Amaro Lima, destacando que a veiculação das reportagens “ocorreu dentro de parâmetros normais, de modo que a ordem judicial reclamada afigura-se injustificável à luz do direito fundamental à liberdade de expressão e de imprensa”. Mas, após novas decisões da Justiça do Amazonas, O Globo foi obrigado a publicar um direito de resposta da Samel, e a pagar multa em caso de descumprimento.

O Globo recorreu novamente ao STF, mas Mendes negou os pedidos, explicando que sua decisão anterior apenas cassou “a decisão judicial que obstaculizou a divulgação da matéria jornalística de interesse público”, mas que não impedia a “continuidade da análise de pedido de direito de resposta e de indenização”.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) repudiou a decisão, que classificou como “assédio judicial e tentativa de intimidação ao trabalho jornalístico da colunista de O Globo Malu Gaspar e do diretor de Redação do jornal, Alan Gripp”.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) escreveu que o ocorrido é um “caso gravíssimo de ataque à liberdade de imprensa por meio de ações judiciais”.

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) considerou “tentativa de intimidação ao trabalho jornalístico a ofensiva judicial da rede de hospitais Samel contra O Globo e condena como atos inconstitucionais de censura judicial as decisões tomadas pela Justiça do Amazonas em relação às reportagens realizadas pelo jornal sobre indícios de fraude e violações éticas em unidades da Samel”.

TV Tem corta mais de 20

A TV Tem, afiliada à Rede Globo no interior de São Paulo, demitiu mais de vinte profissionais em suas sedes.

A TV Tem, afiliada à Rede Globo no interior de São Paulo, demitiu mais de vinte profissionais nas praças de Itapetininga, Sorocaba, São José do Rio Preto e Bauru. Entre eles, Daniela Golfieri, repórter da base de Sorocaba, e Fernando Daguano, de Rio Preto.

Com isso, pelos próximos dias as duas edições do Tem Notícias serão geradas de Sorocaba.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas manifestou seu repúdio: “O enxugamento das redações não só são um ataque à categoria, como uma ameaça ao direito de informação de qualidade. Situação ilustrada em Itapetininga, cujo sinal passará a ser transmitido por Sorocaba e onde cinco jornalistas foram demitidos”.

As demissões ocorrem durante campanha salarial organizada pelo Sindicato, que pede reajuste para a categoria frente a uma inflação de 10,95%.

Para a entidade, o enxugamento da TV Tem “deixa claro que essa não é uma atitude condizente com esforço em negociar, ainda mais que a categoria já tem sido sacrificada com perdas de direitos e riscos no exercício da profissão durante a pandemia”.

Jornalistas denunciam dificuldades na cobertura do Ministério da Saúde

Jornalistas denunciam dificuldades na cobertura do Ministério da Saúde

Reportagem da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) denuncia atitudes do Ministério da Saúde que dificultam a cobertura de ações e coletivas do órgão sobre o combate à pandemia de Covid-19. Em pelo menos quatro situações, desde dezembro de 2021 os avisos de coletivas de imprensa sobre assuntos de interesse público foram feitos em cima da hora.

A Abraji destaca, por exemplo, o dia do anúncio da inclusão da Coronavac no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 para o público de 6 a 17 anos de idade. Os repórteres que estavam no saguão do Ministério da Saúde foram chamados para uma coletiva às 18h30. Eles então avisaram outros colegas que não estavam no local e que não tinham como saber do evento até então.

Além disso, a pasta não havia informado se o pronunciamento seria transmitido nas redes sociais. Apenas às 18h54, em um grupo fechado no Telegram e dois minutos após o início da transmissão no Facebook, o aviso foi feito.

Em meio a acontecimentos importantes, como o alastramento da variante ômicron, o debate sobre a vacinação infantil e o apagão de dados sobre a pandemia, seis repórteres denunciaram à Abraji dificuldades por parte do Ministério da Saúde para cobrir o combate à Covid-19.

Outro problema detectado é a limitação de presença a apenas cinegrafistas e repórteres cinematográficos em alguns eventos, sob a justificativa de prevenção contra a pandemia. “Mesmo nas ocasiões em que a participação de jornalistas é permitida, não é possível fazer perguntas ao ministro Marcelo Queiroga”, conclui a Abraji.

E, ao fim das coletivas, durante a saída de Queiroga da bancada, os jornalistas contaram que são impedidos de fazer perguntas pelos seguranças da pasta.

Para a pesquisadora Sabine Righetti, da Agência Bori, de divulgação científica para jornalistas, “a menos que o Governo seja acionado para anunciar algo extremamente emergencial, coletivas de imprensa podem ser planejadas”, e o esperado era que, em uma situação pandêmica, o ministro da Saúde mantivesse conversas periódicas e sistemáticas com a imprensa em dias e horários fixos na semana.

Righetti destacou também que, se o Governo entende que as coletivas estão causando aglomeração, poderia, em dois anos de pandemia, ter pensado em soluções, como entrevistas em locais abertos, minicoletivas com grupos menores de jornalistas, acesso remoto dos profissionais, entre outros.

“É preciso sempre lembrar que a intervenção do jornalista é a intervenção da sociedade. Um governo que faz declarações sem ser questionado pela imprensa não está dialogando com a sociedade”, refletiu a pesquisadora.

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Janssen tem nova diretora de Comunicação

Luciana Sobral (ex-Diário de S.Paulo) é a nova diretora de Comunicação da Janssen, empresa farmacêutica pertencente à Johnson & Johnson.
Luciana Sobral (ex-Diário de S.Paulo) é a nova diretora de Comunicação da Janssen, empresa farmacêutica pertencente à Johnson & Johnson.

Luciana Sobral (ex-Diário de S.Paulo) é a nova diretora de Comunicação da Janssen, empresa farmacêutica pertencente à Johnson & Johnson. Ela está há quase cinco anos na empresa, onde entrou como gerente sênior de Comunicação & Public Affairs.

Em seu perfil no LinkedIn, Luciana comemorou: “Que venha mais um ciclo de alegrias, conquistas e aprendizado. Porque quando a gente ama e acredita no que faz, construímos uma base sólida e deixamos nosso legado”.

Formada em Jornalismo e com especialização em Comunicação Corporativa, ela foi por 11 anos gerente de Comunicação Externa na Pfizer e gerente de Atendimento na CDN. Em sua passagem de oito anos pelo Diário de S.Paulo, foi repórter de saúde.

Gilmar Mendes derruba censura à piauí sobre caso Marcius Melhem

Gilmar Mendes derruba censura à piauí sobre caso Marcius Melhem

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes derrubou uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro que proibia a revista piauí de publicar reportagem sobre mais desdobramentos do caso envolvendo o humorista Marcius Melhem, acusado de assédio sexual e moral contra diversas funcionárias da TV Globo.

Para o ministro, houve uma “indevida censura judicial contra reportagem jornalística de relevante interesse público”. Mendes destacou também que “a liberdade de imprensa, essencial ao Estado democrático de Direito, é valor em permanente afirmação e concretização”.

A decisão em questão ocorreu em agosto de 2021, quando a juíza Tula Corrêa de Mello, da 20ª Vara Criminal da Justiça do Rio, acatou um pedido de Melhem e determinou a suspensão da reportagem na revista e no site da piauí, “pelo tempo que durarem as investigações”. Em caso de descumprimento, a piauí seria obrigada a pagar multa de R$ 500 mil, os exemplares da revista seriam recolhidos das bancas e a reportagem removida do site.

O repórter João Batista Jr. relatou que, poucos dias antes da decisão da Justiça que proibiria a publicação da reportagem, entrou em contato com a assessoria de Melhem contando o que havia apurado sobre as acusações de assédio e solicitando uma entrevista com o humorista ou seus advogados.

A assessoria pediu que as perguntas fossem enviadas por escrito. O jornalista enviou seis questões e deu um prazo de cinco dias para o envio das respostas. Após esse período, a assessoria pediu um tempo maior para responder. De acordo com João Batista, Melhem entrou na Justiça enquanto negociava mais tempo para responder à piauí, pedindo que a revista fosse submetida a censura prévia e impedida de publicar a reportagem.

A piauí informou que apenas em 13 de agosto, quando a reportagem já estava sob censura, recebeu um e-mail assinado pelos advogados do humorista, no qual escreveram que, “em respeito ao sigilo decretado nos processos”, Melhem não poderia responder às perguntas da revista.

Procurado pela Folha de S.Paulo na época, Melhem negou que seus advogados teriam pedido a censura da reportagem da piauí.

João Batista publicou em dezembro de 2020 uma primeira reportagem sobre o caso, com o título O que mais você quer, filha, para calar a boca?. Melhem chegou a processar a piauí pela publicação de uma matéria “mentirosa e tendenciosa”, mas a Justiça de São Paulo julgou que a demanda não procedia.

3º Festival 3i será online e gratuito, de 15 a 25 de março

3º Festival 3i será online e gratuito, de 15 a 25 de março

A terceira edição do Festival 3i será realizada de 15 a 25 de março, em formato online e totalmente gratuito. O evento oferece mesas, painéis e oficinas com os principais nomes do jornalismo inovador, inspirador e independente.

O conteúdo será virtual e multiplataforma, possibilitando que as pessoas acompanhem o evento de onde estiverem. O Festival 3i é a primeira iniciativa na América Latina especialmente dedicada ao tema de inovação e empreendedorismo no jornalismo.

Nesta edição, o festival inaugura uma nova identidade visual, com mudanças no logotipo: o degradê roxo e laranja representa a identidade inovadora e plural do evento e a diversidade das pessoas e veículos que compõem o Festival 3i. E as formas arredondadas e a tipografia refletem o movimento realizado pelo evento desde 2017 em prol do jornalismo independente brasileiro.

Novidades e a programação completa serão divulgadas ao longo das próximas semanas nos canais do Festival 3i e da Associação de Jornalismo Digital (Ajor) organizadora do evento. O Portal dos Jornalistas é um dos veículos associados à Ajor.


Leia também: 

Marcelo Pontes deixa a Novonor e Marcelo Gentil assume como diretor de Comunicação

Marcelo Gentil é o novo diretor de Comunicação Corporativa da Novonor (ex-Odebrecht). Ele assume o cargo em substituição a Marcelo Pontes.
Marcelo Gentil é o novo diretor de Comunicação Corporativa da Novonor (ex-Odebrecht). Ele assume o cargo em substituição a Marcelo Pontes.

Marcelo Gentil é o novo diretor de Comunicação Corporativa da Novonor (ex-Odebrecht). Na empresa desde 2012, assume o cargo em substituição a Marcelo Pontes (ex-O Globo), que deixa o grupo após uma década.

Gentil tem mais de 20 anos de experiência na área, em passagens por Enseada Indústria Naval e Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), entre outras. Também atuou como professor em diversas universidades.

Pontes foi repórter, colunista, editor e diretor de Redação de veículos como Jornal do Brasil, O Globo, Veja, O Povo e Rádio e TV Verdes Mares. Foi também chefe de Comunicação do ministro da Fazenda Pedro Malan e vice-presidente da agência CDN.

Polícia identifica suspeitos de agressão a jornalista em Garibaldi

A Polícia Civil de Garibaldi (RS) diz ter identificado os suspeitos de terem agredido a socos o jornalista Daniel Tercílio Carniel.
A Polícia Civil de Garibaldi (RS) diz ter identificado os suspeitos de terem agredido a socos o jornalista Daniel Tercílio Carniel.

A Polícia Civil de Garibaldi (RS) diz ter identificado os suspeitos de terem agredido a socos Daniel Tercílio Carniel, apresentador da TV Adesso, que foi pego de surpresa por dois homens enquanto chegava em seu local de trabalho.

Com o rosto ensanguentado, ele apareceu no programa que apresenta para mostrar ao público o estado em que se encontrava.

Em coletiva de imprensa nessa quarta-feira (2/2), os policiais revelaram apenas as iniciais dos nomes dos investigados, sendo o mandante um homem de 34 anos, residente na cidade.

Os advogados desse suposto mandante ajuizaram um mandado de segurança para que o delegado responsável, Clóvis Rodrigues da Silva, não divulgasse informações sobre o caso. O pedido foi negado pelo juiz Gérson Martins da Silva, o que possibilitou a realização da coletiva.

Em conversa com a Abraji, Carniel revelou que durante o ataque um dos agressores, enquanto o segurava, disse: “Isso aqui é para tu aprender a falar a verdade no programa. A fazer denúncia direito”. Ele sofreu lacerações no rosto e problemas nos dentes.

Daniel acredita que as agressões foram motivadas por uma denúncia que fez no início de janeiro, em que revelou o caso de um ex-prefeito que inaugurou um poço artesiano no município, durante campanha, e até hoje a estrutura não disponibiliza água. “Quarenta famílias estão sem água”, disse.

A polícia afirma não ser possível confirmar as motivações do ataque, uma vez que o suposto mandante apelou ao direito de manter-se em silêncio e só falar em juízo.

O advogado de Carniel, Flavio Koff, teve acesso aos autos e aos nomes dos suspeitos. Tendo conhecido o nome do mandante, o advogado afirma ser impossível não levantar o viés político do crime. A defesa de Carniel e a Polícia Civil acordaram não divulgar informações do inquérito até o fim da investigação. “Como assistente jurídico, trabalho agora para garantir a condenação dos culpados, para que casos assim não voltem a ocorrer na pacata Garibaldi”, disse Koff.

Prêmio CICV de Cobertura Humanitária abre inscrições

Prêmio CICV de Cobertura Humanitária abre inscrições

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) abriu inscrições para a quinta edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, que valoriza trabalhos e profissionais relacionados à cobertura de temas humanitários. As inscrições vão até 27 de março.

Neste ano, o prêmio terá a categoria CICV Humanitária Nacional, sobre temas humanitários que impactam a população brasileira, sobretudo em contexto de violência armada. As outras duas categorias são CICV Humanitária Internacional, presente desde a primeira edição, e ACNUR sobre refúgio e apatridia, feita em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

O vencedor da categoria CICV Humanitária Internacional ganhará uma viagem com despesas pagas e agenda organizada para cobrir uma realidade humanitária onde o CICV tenha atuação; a categoria CICV Humanitária Nacional concederá ao primeiro colocado uma premiação em dinheiro de R$ 9 mil; e o vencedor da categoria ACNUR sobre refúgio e apatridia receberá uma viagem com despesas pagas para um contexto operacional da ACNUR.

Podem ser inscritos trabalhos veiculados nos meios impresso, televisão, rádio e multimídia em todas as categorias. Os vencedores serão anunciados em maio, e a cerimônia de premiação, com roda de conversa com os vencedores, será em São Paulo, no início de junho.

A comissão julgadora do prêmio analisará o material com base nos seguintes critérios: qualidade técnica, pertinência da temática e abordagem qualificada. Confira o regulamento e inscreva-se aqui.

Nova métrica do Google afeta sites de notícias com conteúdo denso

Nova métrica do Google afeta sites de notícias com conteúdo denso

Reportagem do site Journalism.co.uk destaca os possíveis impactos da Page Experience, nova métrica do Google aplicada a partir deste mês de fevereiro, que altera o posicionamento dos sites em seus mecanismos de pesquisa. Páginas que carregam mais rápido serão melhor classificadas, o que pode afetar sites de notícias com conteúdo denso.

O ranqueamento de uma página na busca do Google baseia-se em três grandes métricas:

Largest Contentful Paint (LCP) mede quanto tempo o maior pedaço de conteúdo do site demora para carregar, geralmente é o item principal da página, no qual os editores querem que os leitores cliquem. Segundo o Google, se este conteúdo demorar para carregar, pode gerar desinteresse por parte do internauta;

First Input Delay (FID) cronometra a velocidade desde o acesso a uma página até o primeiro clique estar disponível. Novamente, se este clique demorar para aparecer, o leitor pode perder o interesse;

A terceira métrica, Cumulative Layout Shift, é a mais intangível. Mede a oscilação final de imagens e texto quando uma página termina de carregar.

Uma pesquisa do próprio Google mostrou que, se o carregamento de uma página leva de um a três segundos, existe uma chance de 32% de rejeição, ou seja, quando o usuário sai do site sem continuar a clicar em outra página. Além disso, se o leitor tiver que esperar cinco segundos até o carregamento completo, há uma chance de 90% de ele sair do site sem ler uma palavra do conteúdo nela.

O Journalism.co.uk destacou o tempo de carregamento de dez dos principais sites de notícias do Reino Unido. Nenhum deles registra tempo menor do que um segundo. Os sites de Mirror, MSN e Independent tiveram taxas maiores que três segundos. Express e BBC foram os que mais se aproximaram de um segundo.

Leia mais aqui.

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