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quarta-feira, novembro 5, 2025

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Projeto Inteligência ArteOficial: PWTech é o primeiro cliente da parceria J&Cia e JAL Comunicação

A PWTech, startup que produz estações de tratamento de água portáteis, com sistema de tratamento robusto e eficiente que gera água com 100% de garantia contra vírus e bactérias, é o primeiro cliente do projeto Inteligência ArteOficial, parceria J&Cia e JAL Comunicação, anunciada no evento de 30 anos de J&Cia, no final de setembro. Ela visa a oferecer ao mercado trabalhos que os artistas do humor gráfico e dos quadrinhos podem desenvolver além da pasteurização da IA.

Projeto Inteligência ArteOficial: PWTech é o primeiro cliente da parceria J&Cia e JAL Comunicação

Lígia Sato Puccioni, consultora de Sustentabilidade da PWTech, diz que conheceu o trabalho de JAL (José Alberto Lovetro) no evento de 30 anos do J&Cia e que ficou encantada com a forma como ele usa a ilustração para comunicar temas complexos de maneira simples e acessível. Daí ter sido natural convidá-lo para elaborar uma cartilha sobre água potável para a comunidade ribeirinha de Juruti, no Pará, onde começaram a atuar.

 

“O propósito da PWTech sempre foi gerar impacto positivo na vida de pessoas reais.”, afirma Lígia. “Ver nosso trabalho ganhar complementos em formas, cores e rostos que conversam com as comunidades com que trabalhamos para transformar é profundamente gratificante. No fim, é isso que nos move: levar água segura para o consumo, resultando em saúde, inclusão social e dignidade para todos”.

Interessados em contratar os serviços de J&Cia/JAL Comunicação podem entrar em contato com Silvio Ribeiro, pelo e-mail silvio@jornalistasecia.com.br.

Veja a seguir a íntegra da conversa de JAL com Lígia:

Projeto Inteligência ArteOficial: PWTech é o primeiro cliente da parceria J&Cia e JAL Comunicação

JAL ­­ Você viu nossa participação no evento de 30 anos do Jornalistas&Cia e nos procurou para este trabalho da cartilha. Pode contar como decidiu nos contratar?

Lígia Sato – Fiquei encantada com a forma como você usa a ilustração para comunicar temas complexos de maneira simples e acessível. Quando começamos a idealizar a cartilha para a comunidade ribeirinha de Juruti, no Pará, sabíamos que queríamos algo muito além de um material informativo, mas sim algo que fosse educativo, representativo, afetivo e que de alguma forma conversasse com a comunidade local, pois estávamos prontos para levar nossa solução de água potável para essa comunidade, que fica em uma área bem remota. Sua linguagem e estilo foram perfeitos para isso, então o convite veio de forma muito natural.

 

JAL As ilustrações foram feitas através de informações de briefing que a PWTech nos passou. O que acharam do processo de criação conjunta para o resultado conseguido?

Projeto Inteligência ArteOficial: PWTech é o primeiro cliente da parceria J&Cia e JAL Comunicação

Lígia ­− O processo foi extremamente colaborativo e enriquecedor. Desde o início, buscamos que a cartilha representasse fielmente os moradores da comunidade de Juruti, enaltecendo as pessoas, suas casas e até suas roupas. Você teve uma sensibilidade incrível para transformar todas as informações do briefing em imagens que realmente traduzem a essência local. Foi uma construção conjunta, em que cada detalhe foi pensado para gerar identificação e pertencimento. O resultado ficou exatamente como imaginávamos: didático, bonito, humanizado, o que favorece a aproximação com a comunidade.

JAL O que os fez dar preferência para a criação humana em vez do uso da IA? Qual a diferença para o resultado final?

Lígia Sato Puccioni

Lígia − Mesmo em uma era em que a inteligência artificial ganha cada vez mais espaço na criação de textos e imagens, optamos pela criação artística humana porque acreditamos que as relações e a sensibilidade humana são insubstituíveis quando o objetivo é falar com pessoas reais. Nós entendemos que em muitos cenários há o papel fundamental da tecnologia, que inclusive faz parte do nosso DNA; mas neste caso queríamos algo que transmitisse emoção e empatia. Você conseguiu captar até pequenas nuances que nenhuma inteligência artificial poderia reproduzir. Traduzir por meio do seu traço o olhar, a expressão das personagens e o ambiente das comunidades foi um grande diferencial. O resultado final tem personalidade e autenticidade, e isso faz toda a diferença quando se trata de comunicação social e educativa. Tenho certeza de que a entrega deste material nos auxiliará muito com o engajamento da comunidade em prol da nossa solução de água potável, impactando positivamente a vida de todos e colaborando para que a implementação da solução seja bem-sucedida, visto que serão eles os responsáveis pela manutenção do equipamento.

Lígia Sato Puccioni é profissional sênior com experiência em Sustentabilidade/ESG e Comunicação Corporativa. Atuou em empresas de grande porte como LATAM, Boehringer Ingelheim, Unibanco e GOL. Comunicadora social graduada pela Universidade de São Paulo (USP), tem pós-graduação em Comunicação Jornalística pela Cásper Líbero e MBA em Gestão da Comunicação Empresarial pela Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial). Atualmente, cursa o MBA em ESG pela Fundação Getulio Vargas e é mestranda em Ciências da Comunicação na USP.

Debate sobre futuro do jornalismo marca último encontro de ciclo de J&Cia e ESPM

Debate sobre futuro do jornalismo marca último encontro de ciclo de J&Cia e ESPM
Verónica, Carla e Gandour, com Leão no telão

Jornalistas&Cia e ESPM realizaram em 27/10 o sexto e último encontro do ciclo O presente e o futuro do jornalismo – Insights. O evento, cujo tema foi Democracia sob espreita, discutiu a relação entre o jornalismo e o estado democrático de direito, bem como os obstáculos e soluções para o futuro da imprensa no Brasil.

O debate reuniu, na sede da ESPM Tech, na Vila Mariana, em São Paulo, profissionais que são referência na discussão sobre os caminhos que o jornalismo pode e deve percorrer nas próximas décadas: Carla Jimenez, colunista do UOL e ex-diretora e editora-chefe do El País no Brasil; Leão Serva, ex-diretor de Jornalismo da TV Cultura e correspondente da emissora em Londres (que participou via Zoom); e Ricardo Gandour, ex-diretor de Jornalismo do Grupo Estado e atual ESPM/R.Gandour Estratégia e Comunicação. A mediação foi de Verónica Goyzueta, correspondente internacional no Brasil há quase 30 anos e professora do curso de Jornalismo da ESPM.

Na plateia, o evento reuniu, mais uma vez, diferentes gerações de indivíduos interessados no futuro do jornalismo, desde profissionais com anos de caminhada, entre diretores, editores, chefes e redação e professores, e gerações, representadas pelos estudantes de jornalismo, que carregarão nas costas o trabalho da profissão nas próximas décadas.

Na abertura do debate, Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas e J&Cia, agradeceu à ESPM e aos presentes pela parceria ao longo do ano e ressaltou a importância de discussões do tipo para o futuro da profissão: “É uma honra para nós estarmos ao lado da ESPM, uma das principais escolas de comunicação do País, realizando este ciclo de debates tão essenciais para a nossa profissão. Somos um veículo de nicho, os jornalistas dos jornalistas, sempre fazendo esse trabalho de divulgação e para agregar à profissão. Este evento hoje coroa, encerra com chave de ouro este ciclo, falando sobre a relação entre democracia e o jornalismo, sobretudo as dificuldades da categoria, do ponto de vista de sobrevivência e prestígio, considerando os ataques que estamos sofrendo de todos os lados já há algum tempo”.

Verónica, mediadora do debate, ressaltou a importância do trabalho jornalístico em uma sociedade democrática: “Jornalismo é um dos pilares da Democracia. A profissão jornalística e a democracia andam de mãos dadas, sempre juntas. No último sábado, foram realizadas diversas homenagens em memória dos 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog, em um contexto duríssimo, onde não havia democracia no Brasil. Hoje, 50 anos depois, nós, jornalistas, ainda continuamos sofrendo, obviamente que agora dentro de uma democracia, em contextos diferentes, mas os focos de ataque são outros: discursos de ódio, ameaças, ataques virtuais nas redes. Então, temos muito a discutir sobre esses obstáculos à nossa profissão que, mesmo com tantos ataques, segue atuante”.

Debate sobre futuro do jornalismo marca último encontro de ciclo de J&Cia e ESPM
Verónica, Carla e Gandour, com Leão no telão

Carla Jimenez destacou que o jornalismo enfrenta hoje uma dupla crise: a da descrença pública e a da banalização da informação. Desde o início da carreira, ouve previsões de extinção da profissão – agora reforçadas pela ascensão da inteligência artificial e pela proliferação de influenciadores digitais que ocupam o espaço dos jornalistas. Para ela, porém, o jornalismo é vital e resiliente, um organismo que se reinventa continuamente, embora as empresas pouco incentivem seus profissionais a compreender o mercado. Criticou a produção excessiva e a corrida por cliques, que esvaziam o interesse público em favor do trivial, e defendeu a retomada do papel do jornalismo como serviço e motor de transformação social. Diante da crise civilizatória e do poder dos algoritmos, Carla propôs recolocar o coletivo, a democracia e o bem comum no centro da prática jornalística, lembrando o exemplo do consórcio de veículos na pandemia. Defendeu ainda a regulamentação das redes sociais como uma simples questão de cumprimento das leis e de proteção da humanidade.

Leão Serva, em intervenção direta de Londres, refletiu sobre o desgaste histórico do jornalismo e comparou a ascensão da inteligência artificial ao ciclo de expansão dos meios de comunicação, que “vampirizam” a atenção do público. Observou que, no cenário atual, o jornalismo perdeu protagonismo nas novas mídias e enfrenta grave crise de sustentabilidade: antes sustentado por publicidade, hoje depende de assinaturas em queda, tornando-se menor e mais segmentado. Ressaltou que o interesse pelo jornalismo ainda existe, mas o modelo de negócios e as estratégias editoriais se desalinharam, especialmente quando veículos cedem espaço a celebridades e opiniões superficiais. Apontou também o erro estratégico de priorizar notícias pessoais e de entretenimento em detrimento do interesse público. Para ele, a incompreensão do ofício – inclusive entre jornalistas – enfraquece a credibilidade. Defendeu a regulamentação das redes sociais como instrumento essencial à democracia, capaz de conter abusos e restabelecer limites civilizatórios no debate público.

Ricardo Gandour abordou a ideia de “institucionalidade do jornalismo”, propondo que a profissão seja compreendida como uma instituição com liturgia própria – método, rigor e princípios, como separar fatos de opiniões e corrigir erros. Argumentou que a fragmentação digital corroeu essa liturgia ao dispersar a atenção social e acelerar o tempo de apuração, o que levou à banalização de conteúdos e à perda de autoridade jornalística. Para ele, preservar o método é a chave para que o jornalismo continue a ter função republicana, ao lado dos Três Poderes. Criticou a lógica algorítmica das big techs, que destrói o debate público ao reforçar bolhas de opinião, e defendeu o resgate da autoridade técnica e ética do jornalista sobre os assuntos que cobre. Como saída, propôs a criação de uma coalizão ampla – envolvendo associações de imprensa, ministérios e entidades educacionais – para promover a educação midiática nas escolas e fortalecer o vínculo entre jornalismo, democracia e cidadania.

Assista ao último debate do ciclo O presente e o futuro do jornalismo – Insights na íntegra aqui.

Jabuti: Daniela Arbex vence em Biografia e Reportagem, e Ruy Castro, em Livro do Ano

A Câmara Brasileira do Livro anunciou na noite desta segunda-feira (27/10), no Rio de Janeiro, os vencedores da 67ª edição do Prêmio Jabuti. Entre as obras premiadas estão os livros Longe do Ninho (Intrínseca), de Daniela Arbex, na categoria Biografia e Reportagem, e O ouvidor do Brasil: 99 vezes Tom Jobim, de Ruy Castro, vencedor das categorias Crônica e Livro do Ano.

Coincidentemente, o prêmio para Daniela veio menos de uma semana após a justiça do Rio de Janeiro absolver sete acusados do incêndio no Ninho do Urubu, que resultou na morte de dez atletas da base do Flamengo. O caso, ocorrido em 2019, serviu como pano de fundo para Longe do Ninho, que além de trazer relatos emocionantes dos familiares que perderam seus filhos e dos atletas que sobrevivera, apresenta informações inéditas sobre o que ocorreu naquela madrugada de 8 de fevereiro de 2019.

“Agora eu não consigo dizer muito. Só agradecer. Longe do ninho é uma declaração de amor de dez pais e mães para seus filhos. É memória. E acima de tudo um ato de resistência contra a injustiça”, escreveu Daniela em suas redes sociais. É a segunda vez que ela vence o Jabuti. Em 2016, o prêmio veio com Cova 312, livro que narra a história de como as Forças Armadas torturaram, mataram e sumiram com o corpo do jovem militante político Milton Soares de Castro.

Em O ouvidor do Brasil, Ruy Castro se debruça na vida e obra do músico Tom Jobim, explorando um lado muitas vezes inesperado e desconhecido, que emerge sob diferentes ângulos em cada crônica. Em conjunto, os textos formam uma espécie de perfil biográfico fragmentado de um dos maiores artistas que o Brasil já teve. Também é a segunda vez que o autor vence o Jabuti. Em 2023 o prêmio veio na categoria Romance, com o livro Os Perigos do Imperador: Um Romance do Segundo Reinado.

Confira a relação completa dos vencedores do Prêmio Jabuti 2025.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (29)

Por Assis Ângelo

Não foram duas nem três vezes, mas muito mais, em que o poeta inglês John Milton fez referência à perda da luz de seus olhos.

Num de seus belos escritos poéticos, no soneto 19 (Quando considero como minha luz é gasta) diz o mestre:

 

“Quando considero como minha luz é gasta,

Antes da metade dos meus dias neste mundo escuro e vasto,

E aquele talento que é a morte para esconder 

Alojado comigo inútil, embora minha alma mais curvada

 

Para servir com ele meu Criador e apresentar 

Minha verdadeira conta, para que Ele não repreenda ao retornar;

‘Deus exige trabalho diário, negando-lhe a luz?’

Peço com carinho. Mas paciência, para evitar 

 

Aquele murmúrio logo responde: Deus não precisa 

Seja a obra do homem ou seus próprios dons. Quem melhor

Suportam o seu jugo suave, eles o servem melhor.

 

Seu estado é real: milhares em Sua velocidade de comando,

E postar sobre a terra e o oceano sem descanso;

Também servem àqueles que apenas ficam parados e esperam.”

 

O poema aqui transcrito data da metade do século 17. E foi nele que o autor inglês menos metáforas usou ao abordar a temática cego/cegueira. Antes dele, Shakespeare fazia referência a algo como “o amor é cego”, que instantaneamente caiu na boca do povo. Cravou essa frase porque, segundo ele e nós, dizemos que o amor e a paixão cegam e deixam os amantes bobificados, incapazes de se aterem às tolices que dizem uns aos outros como se anestesiados estivessem.

Noutro momento, na obra Sonho de Uma Noite de Verão, o autor de Rei Lear escreveu: “O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso é alado, é cego e tão potente”.

Pois bem, muitos outros autores usaram e abusaram de metáforas, no Brasil e em todo canto.

O norte-americano Stephen King adorava dizer e escrever coisas como “ódio cego” e “esperança cega”.

Na extensa obra de King se acham tipos os mais diversos, de crianças a adultos e tal.

No conto Vovó (Gramma), o famoso autor dá voz e forma a uma velha senhora temida pelos netos George e Buddy. Essa velha é descrita como grandona, pesadona, enfim, disforme. Além disso é cega. Fala aos berros, chamando a filha para que lhe leve os netos para abraçá-los. Mas eles tremem só ao ouvi-la gritar, pois têm medo da feiura dela, da boca sem dentes e dos cabelos brancos desgrenhados.

Um dia, a mãe pede para George ficar em casa para atender a eventuais pedidos ou desejos da velhota, por muitos considerada bruxa. Em suma: ela morre e apossa-se do corpo do neto.

A cegueira física pode ser real ou não.

A história conta que vítimas da Inquisição foram maltratadas e torturadas ao extremo em Portugal, na Espanha e noutras partes do mundo. Muita gente foi queimada viva e cegada sem dó nem piedade.

Os regimes ditatoriais praticam a cegueira nos seus inimigos até nos dias de hoje. Um exemplo?

Em 9 de maio de 1979 o mineiro Rubens Pinto Fiuza, nascido em 1940, foi preso e teve os olhos vazados pelos poderosos e violentos canalhas de plantão. Foi solto no mesmo dia, já cego e todo ensanguentado. Há registros na imprensa.

A desgraça com esse brasileiro ocorreu na capital de Mato Grosso, Cuiabá.

Em 1936, o escritor Aldous Huxley escreveu um interessantíssimo romance a que intitulou Sem Olhos em Gaza.

O título desse livro foi extraído de uma peça dramática de John Milton, intitulada Sansão Antagonista.

Essa obra reconta a tragédia de que foi vítima o sempre lembrado Sansão, hebreu traído pela mulher por quem havia se apaixonado: Dalila, que era filisteia.

Foi em Gaza, uma cidadezinha do Oriente Médio, que Sansão foi preso e acorrentado. Sob tortura, os canalhas daquele tempo lhe furaram os olhos.

Sansão era, segundo os escritos bíblicos, cidadão israelita e juiz durante anos do lugar hoje chamado Israel.

A violência física e moral, que ainda hoje grassa mundo afora, deixa pessoas de todo tipo vitimadas.

Até maio de 2025, ficou-se sabendo que pelo menos 1.500 pessoas haviam ficado cegas em Gaza em decorrência do último conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel, iniciado em outubro de 2023.


Contatos pelos assisangelo@uol.com.br e http://assisangelo.blogspot.com.

Veículos & Velocidade, de Celso Ferlauto, reforça time editorial

Há 43 anos sendo exibido nas televisões do Rio Grande do Sul, o Veículos & Velocidade, de Celso Ferlauto, ganhou nas últimas semanas dois novos reforços: o jornalista Rodrigo Viegas, fundador do Canal Auto Certo, e a influenciadora e piloto de racha Priscila Rocha.

“A Priscila vem atender a uma tendência do mercado, já que, nas decisões de compra de carros, em mais de 60% há a influência feminina; e o Viegas vem compartilhar e somar comigo as experiências no setor”, explica Ferlauto, que publicou recentemente um vídeo apresentando os dois novos reforços.

Ana Claudia Pais começa na UNICA

Ana Claudia Pais, que por sete anos atuou como head de Comunicação da Yara, assumiu em setembro a Diretoria de Comunicação e Relações Institucional da UNICA — União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia.

“Uma oportunidade incrível visando o posicionamento de um setor extremamente relevante para o desenvolvimento do nosso país e com uma agenda comprometida com a transição energética baseada em inovação e sustentabilidade”, destacou a executiva em publicação nas redes sociais.

Antes da Yara, Ana Claudia passou por Sicredi, Johnson & Johnson, Holcim Brasil, Kraft Foods e White Martins.

Especial J&Cia: 50 anos depois de seu assassinato, VLADO VIVE!

Entidades realizam ações e atos em memória dos 50 anos do assassinato de Vladimir Herzog
Vladimir Herzog (Crédito: Wilson Ribeiro/Instituto Vladimir Herzog)

Jornalistas&Cia lançou nesta sexta-feira (24/10) um especial que se soma às múltiplas homenagens e iniciativas em memória de Vladimir Herzog, pela passagem dos 50 anos de seu brutal assassinato no DOI-CODI, em São Paulo, dentro do que se convencionou chamar de “os porões da ditadura”. O especial busca reconstruir parte do clima e dos acontecimentos que chacoalharam e enlutaram o País naquele fatídico 25 de outubro e que, afortunadamente, transformaram-se na centelha que viria a incendiar boa parte da sociedade brasileira na luta pela redemocratização.

Convidamos para esta “homenagem jornalística” o jornalista Carlos Carvalho, que tem em sua biografia jornadas relevantes em conexão com vários movimentos sociais, quase todos impactados positivamente pelos desdobramentos históricos daquele ignóbil período vivido sob a égide da ditadura militar.

Carlos Carvalho é ex-presidente executivo da Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação). Em jornadas anteriores, integrou a equipe de comunicação da Prefeitura de São Paulo na gestão da prefeita Luiza Erundina (1989-1992), e produziu vídeos e documentários sobre os movimentos sociais da periferia da zona Leste de São Paulo nos anos 1980, além de ser coautor do blog Lombada Quadrada, dedicado à literatura.

Confira o especial na íntegra aqui.

Trio se une e celebra os 40 anos da redemocratização resgatando textos históricos publicados pela Folha

Naief, Flavia e Rodrigo (Crédito: Adriano Vizoni/Folhapress)

Foi lançado A Palavra e o Poder – Uma Travessia Crítica por 40 Anos de Democracia Brasileira (Civilização Brasileira), livro que propõe uma discussão aprofundada sobre a democracia no Brasil a partir de textos publicados pela Folha de S.Paulo ao longo destas quatro décadas e selecionados entre mais de 150 mil artigos.

Organizada por Rodrigo Tavares, Flavia Lima e Naief Haddad, a obra foi concebida para trazer um diálogo entre tempos e gerações em que pares de textos compõem um panorama para quem quer compreender os desafios brasileiros.

No total, são 81 artigos, sendo 40 originais assinados por figuras centrais da vida política, cultural e intelectual brasileira nas últimas quatro décadas, como Alexandre de Moraes, Caetano Veloso, Darcy Ribeiro, Demétrio Magnoli, Drauzio Varella, Fernanda Torres, Oscar Niemeyer e Sueli Carneiro, além dos oito presidentes que o País teve nesse período; outros 40 textos inéditos, que dialogam com os artigos do passado, produzidos por nomes relevantes da atualidade, entre eles Djamila Ribeiro, Elena Landau, Luiza Trajano, Thiago Amparo e Txai Suruí; e um texto hors concours de Ulysses Guimarães, publicado em 1984.

Em cada dupla de textos de A Palavra e o Poder há uma introdução que explica o contexto de produção do artigo original e propõe caminhos de leitura para o diálogo que se segue.

Globo define cobertura da COP30 em Belém

Parque da Cidade, em Belém, onde será realizada a COP30 (Crédito: Raphael Luz / Ag. Pará)

Diretamente de Belém, sede da Conferência das Nações Unidas, a Globo cobre a COP30. De 6/11, início da Cúpula dos Líderes, até o encerramento do evento, 40 jornalistas estarão voltados para acompanhar as discussões sobre meio ambiente e emergência climática. O encontro, que reunirá líderes mundiais, cientistas, ONGs, empresas e representantes da sociedade civil, vai provocar ainda grande alteração no ritmo da cidade. Tudo isso está programado para aparecer nos telejornais e programas da TV Globo e GloboNews, além do g1.

TV Globo tem séries sobre os temas centrais

Logo no início de novembro, o Hora 1 veiculará reportagens sobre novas tecnologias desenvolvidas em universidades brasileiras e internacionais para combater a poluição, o aquecimento global e o descarte de resíduos. Thaís Luquesi, apresentadora da seção Mapa Tempo, usará recursos de realidade aumentada para detalhar temas debatidos, como os países que mais poluem e os que mais investem em energia limpa.

Mais próximo ao evento, Hélter Duarte apresentará uma série especial sobre a gestão da água no Bom dia, Brasil, discutindo como equilibrar escassez e abundância, apresentando desafios e soluções. O Jornal Hoje terá, no início de novembro, uma série de reportagens em cinco episódios, sobre iniciativas empresariais voltadas à sustentabilidade, como restauração florestal, transição energética e adaptação no campo. Jacqueline Brazil, nos primeiros dias da conferência, vai comandar o Mapa Tempo COP30, com imagens no telão do jornal para explicar o papel do Brasil na luta contra o aquecimento global.

No Jornal Nacional, já na próxima segunda-feira (27/10), Pedro Bassan iniciará uma série especial com reportagens sobre iniciativas de recuperação dos biomas brasileiros. Em 3/11, o correspondente Felipe Santana trará outra série, de cinco episódios, que percorrerá diferentes países e contextos sobre decisões políticas, interesses econômicos e avanços tecnológicos que estão moldando o futuro do planeta. No início de outubro, o JN exibiu uma série especial com o repórter Tiago Eltz sobre os impactos das mudanças climáticas no agronegócio brasileiro e como o setor tem se adaptado a esse novo cenário.

O Jornal da Globo, a partir do início de novembro, terá uma sequência de reportagens sobre os temas mais urgentes da crise climática e soluções inovadoras, como a redução das emissões de metano com uma nova ração para o gado, tema central da COP30, entre outros.

Nos programas semanais, Sonia Bridi estreou no Fantástico de 12/10 a série Terra: ainda temos tempo, programada para seis domingos. Com o repórter cinematográfico Paulo Zero, Bridi volta aos lugares do mundo em que estiveram 15 anos atrás para comparar os efeitos da aceleração do aquecimento global. O Globo Repórter começa nesta semana (24/10) a apresentar, com a repórter Lilia Teles, quatro episódios sobre os principais temas da COP30.

Parque da Cidade, em Belém, onde será realizada a COP30 (Crédito: Raphael Luz / Ag. Pará)

GloboNews aposta na ancoragem local

Para a GloboNews, André Trigueiro, Míriam Leitão, Fernando Gabeira, Andreia Sadi, Julia Duailibi, Marcelo Cosme e Aline Midlej farão ancoragens e análises diretamente da capital paraense. A programação especial incluirá edições ao vivo dos programas Cidades e Soluções, GloboNews Miriam Leitão e o GloboNews Internacional. Dia 5/11, estreia a série Amazônidas, em que a produção retorna à região para revisitar, em dez episódios, dilemas registrados em 2019.

g1 cobrirá o encontro e os impactos no cotidiano da cidade

O g1 terá duas repórteres acompanhando de perto as negociações internacionais e as transformações no cotidiano da cidade. Cem dias antes da conferência, o portal começou a publicar diariamente, até o início do evento, uma série de vídeos curtos com explicações sobre os principais temas em debate. Esse conteúdo pode ser acessado.

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