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Rio de Janeiro: Em nova fase, Rádio Manchete migra para o FM

Rio de Janeiro: Em nova fase, Rádio Manchete migra para o FM
Raphael De França, Willian Chaves e Thiago Barcellos

A Rádio Manchete, da família Kappeler, inicia uma nova fase na próxima segunda-feira (8/9). A emissora passará a transmitir na frequência 76,9 FM, marcando a migração definitiva para FM e ampliando a presença digital. Além do rádio, investe em portal de notícias, aplicativo, revista impressa e redes sociais.

William Chaves, o diretor de Jornalismo, pretende reforçar o slogan Aconteceu, virou Manchete, e Zequinho Máximo, programador musical, garante uma programação variada para um público diversificado.

A nova grade de programação junta comunicadores experientes e jovens talentos. Entre os destaques, estão Paulo Autunian, à frente do Bora pra vida e do Café da Manhã Manchete; Raphael De França, no Show do Raphael De França; BB Monstro e Thiago Barcellos, com humor ácido e opiniões afiadas no Apuros na Manchete; Acácia Vieira comanda o Estação Manchete; Rodrigo Machado e Eduardo Tchao, no Panorama Manchete; Cassiano Carvalho e Wilson Pimentel, no Manchete Esportiva; Alberto Brizola, com clima romântico à noite, no Love Times.

E de hora em hora tem a Linha do tempo e atualização das principais notícias do momento com a equipe de jornalismo. Cláudia Jones e Eloy de Carlo são as vozes das chamadas e vinhetas da Manchete.

Repórter de O Joio e O Trigo é hostilizado por deputados federais durante feira agrícola no RS

Repórter de O Joio e O Trigo é hostilizado por deputados federais durante feira agrícola no RS
Crédito: Dan Meyer/Unsplash

O repórter Pedro Nakamura, de O Joio e O Trigo, foi hostilizado pelos deputados federais Marcelo Moraes (PL-RS) e Rafael Pezenti (MDB-SC), durante a cobertura da Expointer, principal feira de agronegócio do Rio Grande do Sul. Em seminário sobre a indústria do tabaco, os parlamentares direcionaram ataques e discursaram contra Nakamura e O Joio e O Trigo.

“Me chamou a atenção estar aqui O Joio e O Trigo. E quando isso foi anunciado, ali por onde eu estava houve alguns cochichos em função de que esse veículo de comunicação sistematicamente bate na cadeia produtiva do tabaco”, declarou Moraes. “Eu, particularmente, quero agradecer a eles. Em relação a mim, em várias oportunidades fizeram charges debochadas, desrespeitosas em relação à minha pessoa, mas, de certo fato eles acabaram demonstrando o lado que eu tenho, que é defender os empregos, os agricultores e toda uma cadeia produtiva que gera riqueza não só para o Rio Grande do Sul, mas para todo o nosso país”.

A charge citada pelo parlamentar é uma arte que ilustra uma reportagem de O Joio e o Trigo que mostrou com exclusividade um vídeo em que Marcelo Moraes se gaba de ter articulado com o então ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a extinção da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq). Procurados pela reportagem, Moraes e Lorenzoni não responderam ao contato.

O deputado então insistiu para que Nakamura se identificasse e ficou apontando para o local onde o repórter estava. Vale lembrar que também estavam presentes no evento autoridades do poder executivo, empresários e representantes de entidades da indústria do tabaco. Para O Joio e O Trigo, o ocorrido foi também uma tentativa de induzir os presentes a não conceder entrevistas ao veículo.

“Aí vem a pergunta para o teu veículo de comunicação”, continuou Moraes. “Será que vocês já pararam para pensar que o dinheiro desses fumicultores é que mantém aberto o posto de gasolina, o supermercado, a loja de calçados, de roupa e gera emprego para esses da cidade, que muitas vezes não têm de onde tirar o dinheirinho para poder botar a comida na mesa?”.

Após a fala de Moraes, Rafael Pezenti se juntou aos ataques: “Que legal que o Marcelo falou sobre O Joio e O Trigo. Porque eu falaria também. Muito obrigado pela sua presença. Tomara que tenha vindo o trigo. Porque até hoje eu só vi o joio. Eu sou jornalista também. E o princípio básico do jornalismo é ouvir os dois lados da moeda. Vocês fazem isso. Só que vocês só publicam um. Não dou mais entrevista pra vocês. Já me procuraram, eu já recusei e continuarei recusando porque o que vocês fazem não é jornalismo. É um ataque. Eu não gosto de ser atacado”.

O Joio e O Trigo se solidarizou com Pedro Nakamura e lamentou os ataques dos parlamentares, que classificou como “uma clara tentativa de constrangimento à presença dos nossos profissionais em espaços de debate sobre a cadeia do fumo”. O site destacou também que, diferentemente do que foi afirmado pelos deputados, O Joio e O Trigo atua na cobertura da indústria do tabaco há mais de 15 anos, acompanhando com frequência essa agenda com reportagens sobre promoção da saúde e produção de tabaco e de cigarros.

Tremembé, de Ullisses Campbell, chega às livrarias e prepara o terreno para estreia no Amazon Prime

Ullisses Campbell
Ullisses Campbell (Crédito: Instagram)

Ullisses Campbell, autor da coleção Mulheres Assassinas, que conta as histórias de Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Flordelis, lança em 8/9, em São Paulo, Tremembé − O presídio dos famosos (Matrix).

Tremembé

O lançamento antecede a série homônima, que será exibida a partir de 31/10 pela Amazon Prime Video, e que revela os bastidores da penitenciária mais midiática do Brasil, conhecida por receber detentos de grande notoriedade, entre eles Robinho, Alexandre Nardoni, Anna Carolina Jatobá, Lindemberg Alves, Francisco de Assis Pereira (Maníaco do Parque) e a própria Suzane, já retratada por ele.

A sessão de autógrafos terá início às 18h na Livraria Drummond, do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073). Haverá distribuição de senhas no local.

Rio de Janeiro: SBT acerta com Sidney Rezende

Rio de Janeiro: SBT acerta com Sidney Rezende
Sidney Rezende

O SBT anunciou a contratação de Sidney Rezende, que passa a integrar a equipe do telejornal SBT Rio – 2ª Edição e será comentarista do SBT News. Sidney terá a função de analista político e de assuntos gerais, trazendo ao público análises e comentários sobre os principais temas que impactam a vida dos cariocas e fluminenses.

Com mais de quatro décadas de carreira, Rezende participou da fundação da GloboNews, esteve à frente de programas e coberturas especiais na TV Globo e atuou como comentarista na CNN Brasil. No rádio, atuou por Tupi, CBN, Rádio Globo e BandNews FM.

Daniela Fiori assume VP de Comunicação e Relações Corporativas na Diageo. Viviane Mansi deixa a companhia

Daniela Fiori

Daniela Fiori assumiu novo desafio na Diageo. Com 7 anos e meio de companhia, ela foi promovida em julho de diretora a vice-presidente de comunicação e relações corporativas para América Latina e Caribe. Em jornada anterior, foi VP de Corporate Affairs e Sustentabilidade do Walmart, organização em que atuou por mais de 12 anos.

Viviane Mansi

Ainda na Diageo, Viviane Mansi, diretora de relações corporativas, despediu-se da organização no final de agosto, após 1 ano e meio de casa, período em que liderou entregas como o relançamento do Instituto Diageo e o avanço em metas de reputação, sustentabilidade e impacto social no País.

+Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2025 recebe indicações até 11 de setembro

Foram definidos os profissionais e veículos finalistas do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira

Termina em 11/9 o primeiro turno do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. A iniciativa, promovida por Jornalistas&Cia em parceria com os sites Neo Mondo e 1 Papo Reto e com a Rede JP – Jornalistas Pretos, chega à sua terceira edição com o objetivo de reconhecer o trabalho de profissionais e veículos que se destaquem na cobertura do tema e na atuação de profissionais negros em suas equipes.

Assim como nas edições anteriores, serão dois turnos de votação. Neste primeiro, de livre indicação, os eleitores podem escolher até cinco candidatos por categoria. Os nomes mais citados classificam-se para o segundo turno, de votação dirigida, em que os eleitores selecionarão seus favoritos ranqueando-os do 1º ao 5º colocado. Para participar, basta acessar o link de votação, preencher um rápido cadastro e fazer as indicações.

A cerimônia de premiação, marcada para 10 de novembro, na Câmara dos Vereadores de São Paulo, reunirá jornalistas homenageados de todas as regiões do Brasil. A iniciativa conta com os patrocínios de Unilever e Uber e apoios de GSS Carbono, Bioinovação e 2Live. Empresas interessadas em associar suas marcas à premiação podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro ([email protected]).

100 anos de Rádio no Brasil: Avanços da IA no rádio brasileiro – Reflexões em primeira pessoa

(Crédito: Sindirário)

Por Álvaro Bufarah (*)

Quando abri minha fala no painel sobre Avanços da Inteligência Artificial no Rádio Brasileiro, no evento da SET 2025, procurei mostrar como o setor vive um momento de aceleração sem precedentes. A popularização de ferramentas como o ChatGPT tornou a adoção da IA muito mais rápida, e isso já se reflete em diferentes áreas do rádio. Expliquei que hoje já utilizamos recursos como clonagem de voz, conversão de texto em fala, geradores de música e análise de sentimentos. Ao mesmo tempo, alertei para os riscos éticos: lembrei do caso da radialista Gisele Souza, que teve sua voz comercializada como se fosse de uma inteligência artificial. Situações como essa mostram a urgência de debatermos não apenas tecnologia, mas também responsabilidade.

Compartilhei também dados da Organização Internacional do Trabalho, que indicam que 8,6% das empresas em países de alta renda devem ser diretamente impactadas pela automação via IA. Esses números ajudam a dimensionar o alcance da transformação que estamos vivendo. Ainda assim, enfatizei que muitas emissoras brasileiras não precisam, necessariamente, começar pelas soluções mais complexas. Tecnologias já consolidadas, como sistemas de CRM, podem trazer resultados expressivos no relacionamento com os ouvintes e abrir caminho para avanços mais sofisticados.

Na sequência, Tuta Neto, CEO da Sampi e diretor de novos negócios da Jovem Pan, destacou que o rádio já não se sustenta apenas pelo meio de transmissão: o que importa é a força da marca e a credibilidade do conteúdo. Ele foi categórico ao afirmar que o rádio hoje disputa espaço com influenciadores digitais em grandes eventos e que a IA, acessível a custos cada vez menores, se tornou um diferencial competitivo. Para Tuta, o jornalista ganha um novo papel nesse cenário − não o de competir com a máquina, mas de aprofundar a investigação, criar narrativas e articular opiniões em múltiplos formatos e canais.

(Crédito: Sindirário)

Carlos Aros, da Rede Jovem Pan News, trouxe a experiência de uma emissora que há mais de uma década investe em transformação digital. Ele mostrou como a combinação entre conteúdo automatizado e produções locais potencializa a entrega ao público. Reforçou que a presença multiplataforma já é realidade para o rádio e que, nesse processo, a IA também entrou no dia a dia das redes sociais, ajudando a escalar resultados sem renunciar ao padrão editorial. Os números impressionam: conteúdos que já superaram 4,2 bilhões de visualizações. Mesmo assim, Aros alertou que o maior risco é acreditar cegamente nos resultados oferecidos pelas máquinas: “O jornalista precisa estar no comando, porque a curadoria humana é indispensável”.

O painel ainda ampliou a perspectiva ao trazer exemplos internacionais. A BBC, no Reino Unido, e a NPR, nos Estados Unidos, já utilizam inteligência artificial para otimizar a produção em múltiplos formatos, reforçando que inovação e tradição podem caminhar lado a lado. Esses casos ajudam a mostrar que o desafio brasileiro não é apenas tecnológico, mas também cultural: manter o rádio vivo, humano e ético em meio a uma transformação que não tem volta.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (21)

(Crédito: Pinterest)

Por Assis Ângelo

Na verdade, eu acho os gatos um barato.

Na verdade, eu acho também que os gatos são boa gente. Que o diga o argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). Em 1972, Borges escreveu um poema sobre bichanos a que intitulou A um gato. Este:

 

Os espelhos não são mais silenciosos

Nem mais furtiva a aurora aventureira;

Tu és, sob o luar, essa pantera,

Que só vemos de longe, receosos.

Por obra indecifrável de um decreto

Divino, buscamos-te inutilmente;

Mais remoto que o Ganges e o poente,

É teu o isolamento mais secreto

Teu dorso condescende com a morosa

Carícia de minha mão. Sem um ruído,

Da eternidade que ora é olvido,

Aceitaste o amor dessa mão receosa.

Em outro tempo estás. Tu és o dono

De um espaço cerrado como um sonho.

 

Julio Cortázar (1914-1984) também era um cara que não só defendia, mas amava os gatos como a si próprio. Sobre bichanos, ele escreveu:

 

“Amar as pessoas como se ama um gato, com seu caráter e independência, sem tentar domesticá-lo, sem tentar mudá-lo, deixando-o vir quando quiser, sendo feliz com sua felicidade.”

(Crédito: Pinterest)

 

E não fica por aí, nem fica por aqui.

O tema é bom e vale reflexão.

Os gatos têm uns olhos hipnotizadores deste tamanho!

Nós, humanos, ficamos também com os olhos deste tamanhão quando nos surpreendemos diante de ocorrências incomuns.

Ver um gato cego é difícil, mas difícil não é nos vermos cegos. Seja pelos olhos, seja pelo raciocínio.

No dia a dia, desde sempre, experiências várias resumiram-se aqui e alhures em frases metafóricas para se referirem a determinadas situações. Do tipo: O amor é cego; Só não vê quem não quer ver; Em terra de cego…

Dentre todos os bichos domésticos ou silvestres, como se queira, os gatos são os mais frequentes nas páginas literárias sejam de que lugar for.

O cachorro, também. Mas o cachorro é mais presente na música popular.

Há um conto popular africano lembrado pelo jornalista e escritor Mia Couto.

Couto lembra de um causo intitulado O Cego e o Caçador.

No causo contado, uma jovem compartilha uma casinha com o pai que é cego. Ele sem mulher, e ela, solteira.

Mia Couto (Crédito: Luis Miguel Martins)

Um dia, um caçador das redondezas se engraça da jovem e com ela passa a conviver ao lado do pai.

O caçador é experiente, mas há um período em que ele não consegue nada de caça. A fome se aproxima e o pai da jovem pede ao caçador que o leve junto para caçar. O caçador, arrogante, diz que não, porque ele é cego e não serve pra nada.

As dificuldades continuam sem que o caçador traga caça pra casa.

A situação vai piorando e o caçador finda por atender ao pedido do velho cego, levando-o consigo a uma caçada.

No decorrer da história, o velho senhor demonstra qualidades inesperadas, insuspeitas para quem não vê com os olhos.

Perguntado por que agia com tanta desenvoltura, o cego respondeu: “Eu vejo com os ouvidos”.

Como se sabe, gato é doido por rato.

Em 1950, Aghata Christie (1890-1976) escreveu um texto que marcou longamente a literatura de mistérios. Esse texto, intitulado Os Três Ratos Cegos, ganhou versões no cinema, na televisão e até no teatro. É de poucos personagens, porém marcantes. E por enquanto mais não digo.

Digo porém da tristeza que tomou conta do Brasil bonito, sensível, solidário. Seguinte: na madrugada do dia 30 de agosto de 2025 morreu em Porto Alegre o jornalista, contista e romancista Luis Fernando Verissimo, 88.

Luis era filho de Érico, também grande escritor, que nos legou verdadeiras pérolas literárias.

Luis Fernando começou a escrever com 30 anos de idade. Deixou uns 70 livros e muitos textos. O último, inacabado, era para ser publicado no jornal carioca O Globo. Escreveu sobre tudo ou quase tudo, incluindo as crônicas O Cego e o Publicitário e Incidente na Casa do Ferreiro. Claro, como toda crônica, nessas duas passeiam poucos personagens.

Voltarei ao assunto.


Banco gratuito de fontes sobre a Amazônia reúne mais de 1.200 especialistas e vozes locais

Banco gratuito de fontes sobre a Amazônia reúne mais de 1.200 especialistas e vozes locais
Crédito: Dylan Shaw/Unsplash

A Amazônia Vox lançou um banco gratuito de fontes com foco na Amazônia. O projeto, apoiado pelo Instituto Serrapilheira, tem mais de 1.200 nomes cadastrados, contendo perfis e contatos de especialistas, pesquisadores e vozes locais. A ideia é ampliar a visibilidade ao trabalho de profissionais que veem de perto os problemas socioambientais da região, além de valorizar o conhecimento produzido na Amazônia.

O banco pode ser acessado gratuitamente. A ferramenta permite a consulta por fontes por meio de filtros como nome, cidade e área de atuação e conhecimento. O objetivo é facilitar a conexão entre jornalistas e especialistas em áreas como meio ambiente e biodiversidade, história, cultura e saúde, além de representantes da sociedade civil, lideranças indígenas, entre outros. A plataforma também permite a inscrição autônoma de pesquisadores, instituições e coletivos locais. A equipe do Amazônia Vox avalia e autoriza a inclusão na base do site.

“Incluir nas produções as vozes e o conhecimento de quem é ou vive no território é uma forma de praticar um jornalismo decolonial, privilegiando o conhecimento produzido em uma região historicamente tratada a partir do olhar de quem é de fora”, declarou Daniel Nardin, idealizador do programa e diretor executivo do Amazônia Vox. “Isso permite maior profundidade e pluralidade de vozes, além de gerar novas oportunidades ao dar visibilidade para as questões – com seus problemas e soluções – a partir do tratamento dado pelo conhecimento amazônida”.

Acesse o banco de fontes aqui.

Ciro Nogueira (PP – PI) expõe celular pessoal de Flávio VM Costa após reportagem

Ciro Nogueira (PP – PI) expõe celular pessoal de Flávio VM Costa após reportagem
Ciro Nogueira (Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O repórter Flávio VM Costa denunciou que teve seu número de celular pessoal exposto pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (PP), após a publicação de uma reportagem ao ICL Notícias. O texto, do qual VM Costa é coautor, apresentou uma fonte que afirmou que o parlamentar teria recebido propina para apoiar no Congresso interesses de facções criminosas relacionadas ao setor de combustíveis.

VM Costa entrou em contato com o senador para ouvir seu posicionamento sobre o caso. Nogueira negou envolvimento com qualquer facção criminosa e expôs o número do celular do jornalista em documento enviado ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Posteriormente, o parlamentar divulgou o material por WhatsApp. O documento foi classificado pela plataforma de mensagens “encaminhada com frequência”, ou seja, que está circulando intensamente pelo aplicativo.

Em entrevista para o programa Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, VM Costa falou sobre o ocorrido: “Ciro Nogueira não é conhecido por ser uma pessoa corajosa. Ele copiou a minha mensagem e a compartilhou no WhatsApp, com o meu número de telefone. Eu acho que ele agiu de má-fé. A tentativa de intimidar o ICL não vai funcionar, mas eu lamento que o senador faça tamanha molecagem”.

Entidades defensoras da liberdade de imprensa repudiaram o caso. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) classificou a atitude de Nogueira como “flagrante tentativa de intimidação” e “covarde tentativa de silenciamento”: “Flávio VM Costa é jornalista de longa carreira, autor de centenas de reportagens investigativas e denúncias de corrupção e violação de direitos humanos. Além de atentar contra a prática jornalística, Ciro também coloca em risco a segurança de Flávio”.

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