Com reportagem de Fernanda Giacomassi, coordenadora de Comunicação da Ajor (Associação de Jornalismo Digital), especialista em estratégia digital, gestão de mídias sociais e jornalismo nativo digital e empreendedor, a edição especial em comemoração aos 27 anos da newsletter Jornalistas&Cia circulará na próxima quarta-feira, 28 de setembro.
Ela vai mergulhar no universo dos veículos nativos digitais para mostrar como elas estão encontrando seu lugar ao sol em um mercado que há décadas vinha sendo dominado pelas mídias tradicionais.
Discutirá tendências e soluções presentes no dia a dia dessas publicações, além do impacto do jornalismo local no ecossistema de mídia; os modelos de financiamento e sustentabilidade financeira; as novidades em inovação e diversificação de formatos; a formação de jovens jornalistas com perfis cada vez mais diversos e o ensino de jornalismo inovador; o trabalho de fôlego em investigações que impactaram e ajudaram a pautar a história recente do Brasil.
Também relatará casos em que esses veículos tiveram papel preponderante na vida das pessoas; a preocupação deles com a diversidade de suas equipes e a consequente busca de pautas mais inclusivas e com foco em direitos humanos; e a atuação regional de muitos deles em áreas antes conhecidas como desertos de notícias.
Como de costume, a edição será distribuída para o mailing de assinantes de Jornalistas&Cia, e também divulgada na quinta-feira (29/9) neste Portal dos Jornalistas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça liberou na noite dessa sexta-feira (23/4) as reportagens do UOL que revelaram que a família Bolsonaro teria comprado 51 imóveis com dinheiro vivo. A decisão derruba a exigência do desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, de que o conteúdo fosse retirado do ar. O magistrado havia atendido a um pedido interposto pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O UOL revelou que a família do presidente adquiriu metade do patrimônio com o uso de dinheiro vivo. Dos 107 imóveis adquiridos pelo presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ex-mulheres e irmãos desde os anos 1990, em 51 deles as aquisições foram feitas total ou parcialmente com o pagamento em dinheiro.
Conforme as escrituras, os 51 imóveis custaram, em valores da época, R$ 13,5 milhões. A parte apenas em dinheiro vivo destas transações é de pelo menos R$ 5,7 milhões, ainda em valores da época. Se corrigidos pelo IPCA a partir da data da compra de cada imóvel, este valor equivale a R$ 11,1 milhões apenas em dinheiro vivo, de um valor total de R$ 25,6 milhões.
Para reconstituir três décadas de transações imobiliárias do Clã Bolsonaro, repórteres se basearam em documentos públicos dos cartórios, investigações do Ministério Público, entrevistas com funcionários de cartórios e de pessoas que venderam imóveis à família e confirmaram os pagamentos em dinheiro vivo.
A reportagem preferiu correr o risco de subestimar o número de imóveis pagos com dinheiro. Dos 107 imóveis negociados entre os anos 1990 e 2020, em 26 casos não foi descrita a forma de pagamento e, portanto, estes foram eliminados da conta do dinheiro vivo.
Também na segunda-feira (19/9), o UOL mostrou que o senador Flávio Bolsonaro, que tem 16 imóveis comprados parcialmente com dinheiro vivo, também fez uso de valores em espécie para pagar despesas pessoais, funcionários e impostos. Além disso, a conta bancária de sua antiga loja de chocolates registrou alto volume de depósitos de dinheiro vivo sem identificação. Ao todo, esse montante movimentado em espécie ultrapassa os R$ 3 milhões.
Os dados constam das quebras de sigilo obtidas pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio). Flávio ainda foi apontado nas investigações como líder de uma organização criminosa que funcionava em seu antigo gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa fluminense). O total de desvios apurado pela Promotoria foi de, no mínimo, R$ 6,1 milhões.
A decisão judicial que autorizou o acesso do MP-RJ aos dados financeiros foi anulada em fevereiro de 2021. Atualmente, a PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) refaz a investigação. Na época da denúncia, o senador Flávio negou que tenha cometido crimes.
Começou nesta quinta-feira (22/9) o primeiro turno de indicação para a sétima edição do Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças. O concurso, criado em 2016 por Jornalistas&Cia, conta com patrocínio de BTG Pactual, Deloitte, Gerdau e Telefônica | Vivo, apoio de Captalys, LATAM, Portal dos Jornalistas e Press Manager, além do apoio institucional do IBRI.
No primeiro turno, que vai até 6/10, os TOP 5 nas oito categorias de veículos e os TOP 50 Jornalistas são de livre indicação. As categorias de veículos são Agência de Notícias, Canal Digital, Jornal, Revista, Podcast, Programa de TV, Programa de Rádio e Site/Blog. O segundo turno irá de 12 a 24 de outubro.
O Prêmio segue o modelo da série +Admirados, iniciada em 2013 com o prêmio +Admirados da Imprensa Brasileira e que hoje também contempla jornalistas e veículos +Admirados nas editorias de Agronegócio, Automotiva, Esportes, Ciência, Saúde e Bem-Estar, e Tecnologia.
Para participar da eleição dos +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, basta acessar o link de votação, preencher um breve cadastro (ou fazer login caso já tenha participado de outras votações) e fazer até cinco indicações por categoria. Importante ressaltar que não é necessário indicar em todas as categorias nem ter cinco indicações para cada uma delas. Todos os votos, ainda que parciais, serão computados.
O Canal Rural, empresa controlada pelo grupo J&F, anunciou nesta semana o início de sua expansão internacional. A emissora firmou parceria com a Unitel, maior rede de televisão da Bolívia, e lançou o Canal Rural Bolívia. O objetivo é potencializar a agropecuária e a alimentação na América Latina por meio da transmissão de leilões bolivianos e conteúdos jornalísticos.
“A audiência boliviana já estava habituada a assistir aos leilões brasileiros, por meio do sinal do Canal Rural”, explica Plínio Queiroz, diretor de Pecuária da emissora. “Agora, com a parceria, todo o conteúdo transmitido será pensando no mercado boliviano, com a intenção de envolver ainda mais o pecuarista e desenvolver o mercado local. A Unitel tem a audiência desse público, que é o produtor rural, e nós, do Canal Rural, temos o pioneirismo do formato de comercialização da pecuária, via leilões”.
A programação será dividida entre a transmissão de leilões bolivianos e programação jornalística do Canal Rural, com destaque para os programas Giro do Boi, Mercado e Cia e Rural Notícias, que serão transmitidos via Canal Rural Brasil. Os demais programas serão de conteúdos bolivianos.
Todos os leilões do país serão retransmitidos pelo Lance Rural, por YouTube, Facebook, site e aplicativo. A Unitel completará a grade com a transmissão de conteúdos locais e, no futuro, a parceria tem como meta a expansão para outras áreas do agronegócio.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios revogou a decisão da 4ª Vara Criminal de Brasília, tomada na última segunda-feira (19/9), e determinou a retirada do ar de duas reportagens do UOL sobre o uso de dinheiro vivo para a compra de imóveis pela família do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão, do desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti, atendeu a recurso interposto pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O magistrado entendeu que as reportagens sobre a compra e a venda de imóveis do clã Bolsonaro utilizaram informações sigilosas, contidas em inquérito policial que já havia sido anulado pelo Superior Tribunal de Justiça.
Segundo alegam os advogados de Flávio Bolsonaro, as suspeitas de que os valores empregados nas transações imobiliárias poderiam ser provenientes de operações ilícitas, como “rachadinha” e com pagamentos em dinheiro vivo, basearam-se em uma investigação considerada nula pela Justiça.
Ao deferir a liminar em favor do recurso apresentado por Flávio Bolsonaro, Demetrius Cavalcanti determinou “a imediata retirada do ar das reportagens sobre o tema, até o julgamento do caso”.
Entenda o caso
O UOL revelou que a família do presidente adquiriu metade do patrimônio com o uso de dinheiro vivo. Dos 107 imóveis adquiridos pelo presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ex-mulheres e irmãos desde os anos 1990, em 51 deles as aquisições foram feitas total ou parcialmente com o pagamento em dinheiro.
Conforme as escrituras, os 51 imóveis custaram, em valores da época, R$ 13,5 milhões. A parte apenas em dinheiro vivo destas transações é de pelo menos R$ 5,7 milhões, ainda em valores da época. Se corrigidos pelo IPCA a partir da data da compra de cada imóvel, este valor equivale a R$ 11,1 milhões apenas em dinheiro vivo, de um valor total de R$ 25,6 milhões.
Para reconstituir três décadas de transações imobiliárias do Clã Bolsonaro, repórteres se basearam em documentos públicos dos cartórios, investigações do Ministério Público, entrevistas com funcionários de cartórios e de pessoas que venderam imóveis à família e confirmaram os pagamentos em dinheiro vivo.
A reportagem preferiu correr o risco de subestimar o número de imóveis pagos com dinheiro. Dos 107 imóveis negociados entre os anos 1990 e 2020, em 26 casos não foi descrita a forma de pagamento e, portanto, estes foram eliminados da conta do dinheiro vivo.
Também na segunda-feira (19/9), o UOL mostrou que o senador Flávio Bolsonaro, que tem 16 imóveis comprados parcialmente com dinheiro vivo, também fez uso de valores em espécie para pagar despesas pessoais, funcionários e impostos. Além disso, a conta bancária de sua antiga loja de chocolates registrou alto volume de depósitos de dinheiro vivo sem identificação. Ao todo, esse montante movimentado em espécie ultrapassa os R$ 3 milhões.
Os dados constam das quebras de sigilo obtidas pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio). Flávio ainda foi apontado nas investigações como líder de uma organização criminosa que funcionava em seu antigo gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa fluminense). O total de desvios apurado pela Promotoria foi de, no mínimo, R$ 6,1 milhões.
A decisão judicial que autorizou o acesso do MP-RJ aos dados financeiros foi anulada em fevereiro de 2021. Atualmente, a PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) refaz a investigação. Na época da denúncia, o senador Flávio negou que tenha cometido crimes.
O braço de imagem do Grupo Globo – TV Globo, SporTV, Globoplay e GE (ge.globo.com) – fez uma coletiva nessa terça-feira (20/9) para apresentar sua cobertura multiplataforma para a Copa do Mundo do Catar. A Globo sempre apresenta novidades nas Copas, mas desta vez o volume dedicado ao grande evento surpreende. Sob o mote Tamo Junto Pela Copa, pela primeira vez o grupo faz uma coletiva sobre a cobertura da Copa, com a participação de diretores, narradores e comentaristas.
Por certo, uma cobertura superlativa está ligada à importância do negócio que a competição representa para a Globo. A emissora detém os direitos de transmissão por rádio e TV, e vai manter a exclusividade na TV aberta, mas na TV fechada pode sublicenciar. Nos contratos estão especificados os direitos de cada concorrente não detentor, como minutagem de gols, dos melhores momentos e outros. Sabe-se que sete rádios já compraram direitos, como a Itatiaia, de Belo Horizonte, a Gaúcha, de Porto Alegre, e a Jornal, de Pernambuco.
Quem tiver credencial para cobrir a Copa nos estádios não pode gravar qualquer imagem em movimento, nem postar lives nas redes ou YouTube, sob pena de ter sua credencial cancelada. Como aliás em todas as Copas da Fifa no mundo. Porém, a Globo não tem exclusividade para streaming e internet. A empresa perdeu esse direito numa questão polêmica sobre pagamentos dos contratos. Dessa forma, a Fifa pode vender esses direitos mas, ao que se sabe, ainda não os vendeu para o Brasil. A Globo, durante a coletiva, prometeu transmissão pelo Globoplay e pelo GE. Ao que parece, essa dificuldade foi contornada.
Bárbara Coelho, apresentadora do Esporte Espetacular, foi mestre de cerimônias da coletiva. Os executivos Renato Ribeiro, diretor de Esportes, Joana Thimóteo, diretora de Eventos Esportivos e Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia, trouxeram as linhas gerais de suas áreas.
Bárbara Coelho (esq.) apresenta os executivos Joana Thimóteo, Renato Ribeiro e Raymundo Barros (Crédito: Globo/Maurício Fidalgo)
Ribeiro ressaltou a importância da emoção de uma Copa do Mundo para os brasileiros. Como a Globo responde pelas transmissões desde 1970, muitos que nasceram depois não sabem o que é uma Copa sem a Globo. A grande diferença é que esta ocorre aqui três semanas depois do segundo turno das eleições. E acredita que uma Copa pode unir o Brasil em torno de uma ideia.
Thimóteo lembrou que o planejamento vem sendo feito há dois anos. Adiantou que o enviado Erick Faria já está no Catar, com o cinegrafista Marcelo Bastos, e preparam um Globo Repórter sobre a região. Tiago Leifert fará uma transmissão alternativa por dia de um jogo pelo Globoplay. Haverá efeitos visuais, além do “elenco”, como é chamada a equipe da cobertura, e tudo isso só é possível por haver tecnologia muito próxima no Catar, onde as sedes da Copa distam apenas 50 km umas das outras. Para a equipe, ainda há grandes nomes em fase de contratação, possivelmente estrangeiros.
Barros, que se definiu como “um engenheiro no meio de tantos jornalistas”, anunciou que todos os jogos serão transmitidos em resolução 4K, uma imagem rica em detalhes. A área de tecnologia trabalha para isso desde o início do ano. Haverá um estúdio especial construído no Rio de Janeiro, que terá projeções em tempo real de três câmeras de alta definição, instaladas no mercado Souq Waqif, do Catar.
Com 20 horas de operação todos os dias, o estúdio servirá de cenário para os jogos e para programas como o Central da Copa e o Esporte Espetacular da TV Globo, e para o Seleção Catar, do SporTV. A programação ficará ao vivo 18 horas por dia, das 6h da manhã à meia-noite. Com câmeras multiângulo, serão oferecidas entre seis e oito imagens diferenciadas em cada jogo, dependendo do que a Fifa liberar. Compactos de 50 min estarão disponíveis on demand no Globoplay, com um menu organizado por jogos e por seleções.
As plataformas Globo assim dividiram seu conteúdo: serão mais de 300 horas de transmissão no SporTV e 160 horas na TV Globo, com coberturas exclusivas tanto na aberta como na por assinatura. Globoplay fará uma transmissão alternativa de jogos e GE investirá no tempo real, com vídeos curtos e cobertura que mistura informação e entretenimento.
Mais de 500 pessoas estão envolvidas na cobertura, sendo que 73 delas estarão no Catar. Todos os 64 jogos serão transmitidos ao vivo, e depois de cada jogo o programa Troca de Passes, ancorado por Marcelo Barreto, virá com comentários.
Vimos, assim, na coletiva, Galvão Bueno, nome histórico que completa 50 anos de profissão e encerra nesta Copa do Mundo sua carreira como narrador. Ensaiou uma frase para dizer quando terminar o último jogo: “Desejo é estar ao lado da Seleção”. Disse ainda que prepara um documentário sobre sua vida profissional e pessoal.
Galvão Bueno e o mote da cobertura para a Copa do Mundo do Catar
Entre os narradores, estarão Luiz Carlos Jr., do SporTV; Cléber Machado, uma tradição na Globo; e Gustavo Villani, ex-Fox Sports. A cota de gênero para mulheres terá três contempladas, como Renata Silveira, considerada por alguns como “narratriz”, pelo desempenho emocionado na função.
E há jornalistas também, com a função dar notícias: Alex Escobar, apresentador do Troca de Passes, do Globo Esporte; Lucas Gutierrez, do Esporte Espetacular, entre outros. Mas a cobertura terá ainda talentos pouco reconhecidos, que vão ao Catar, como Marcelo Courrege e Débora Gares, nomes importantes da reportagem.
Independentemente da muita tecnologia exibida e do muito planejamento posto em prática, o que vai nortear a cobertura, em termos jornalísticos, mais uma vez, deve ser o mantra de Armando Nogueira: “Elogiar sem bajular, criticar sem humilhar”.
Dirigido por Rafael Luis Azevedo, o filme Mimo: O Milagre de Milagres conta a história de um jogador de futebol amputado, do interior do Ceará
Um conteúdo:
Dirigido por Rafael Luis Azevedo, o filme Mimo: O Milagre de Milagres, que conta a história de um agricultor do interior do Ceará considerado um jogador de futebol talentoso mas que perdeu uma perna após grave acidente, teve lançamento na última quarta-feira (21), Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.
Disponível gratuitamente no canal de Youtube do Verminosos por Futebol, produtora do curta, a obra permeia os detalhes da vida e superação de Mimo, amputado aos 23 anos de idade após sua moto ter sido atingida por um carro quando voltava da final de um torneio em Carnaúba, localidade do município de Milagres.
O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.
Com três meses de casa, Carla Cecato deixou a Jovem Pan na última terça-feira (20) por divergências no veículo e aumento na carga de trabalho
Com três meses de casa, Carla Cecato deixou a Jovem Pan na última terça-feira (20) por divergências no veículo e aumento na carga de trabalho. A apresentadora estava à frente do Talk Show JP e do Linha de Frente.
“Como eu passei para um programa diário ao vivo, não estava mais valendo a pena para mim. Meu primeiro contrato era para apenas duas vezes por semana e aí, para o ao vivo agora, não valia a pena”, disse ela em vídeo compartilhado no Instagram.
A apresentadora encerrou recentemente sua passagem na Record TV, onde iniciou em 2005 como repórter do Jornal da Record e atuou em telejornais locais do Rio de Janeiro e de rede nacional, como o Domingo Espetacular.
No período em que ficou na Jovem Pan, Carla Cecato fez críticas ao também apresentador William Bonner, da TV Globo, e defesas ao candidato à reeleição Jair Bolsonaro.
Para conscientizar a população sobre os horrores da ditadura civil-militar e reagir ao autoritarismo que ameaça a democracia brasileira, o Instituto Vladimir Herzog lançou nesta quinta-feira (22/9) o podcast Ecos da Ditadura.
A produção traz relatos históricos e emocionantes de vítimas do regime, com o objetivo que suas memórias sejam preservadas, e garantidas a verdade e a justiça sobre esse período sombrio da história do Brasil.
No episódio de estreia, o jornalista Sérgio Gomes, diretor da Oboré Projetos Especiais, traz detalhes do movimento de resistência e da repressão que sentiu na pele durante os meses em que esteve preso.
Serjão, como é mais conhecido, é formado pela Universidade de São Paulo (USP) e foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no movimento estudantil. Ele foi preso pelo regime militar em 1975, quando ia para o Rio de Janeiro com o economista Waldir Quadros para se encontrar com João Guilherme Vargas Neto, ex-estudante de Filosofia e dirigente político ligado ao PCB, que vivia na clandestinidade.
O intuito era levar dinheiro a Vargas Neto e trocar informações para a realização de um seminário em São Paulo sobre o acordo nuclear Brasil-Alemanha. O encontro não aconteceu porque Gomes e Quadros foram interceptados por agentes da ditadura. Eles foram levados para o quartel da Polícia do Exército, onde funcionava a sede carioca do DOI-Codi. Lá, foram duramente torturados. Gomes chegou a ficar pendurado de cabeça para baixo no pau de arara.
No dia seguinte, foram mandados para São Paulo. Ambos permaneceram presos no DOI-Codi da rua Tutóia, onde sofreram torturas por mais vinte dias. Estavam no mesmo período e no mesmo local onde Vladimir Herzog foi assassinado. Com a repercussão do caso Herzog, o DOI-Codi foi esvaziado. Gomes foi levado para a sede paulista do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde foi oficialmente declarado preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Lá, permaneceu por mais três semanas.
O podcast aborda temas sensíveis e não é recomendado para menores de 18 anos ou pessoas que sofreram violência física e/ou psicológica. A coordenação de Comunicação é de Raquel Melo, com produção de Lucas Barbosa, apoio da agência BETC Havas e produção de áudio da Evil Twin. Confira em https://anchor.fm/ecos-da-ditadura.
Pesquisa realizada pela agência Marco com 14.200 pessoas em 14 países, entre eles o Brasil, aponta novos hábitos de consumo da informação impulsionados pela digitalização. Segundo o estudo, 88,24% dos brasileiros concordam que a pandemia da Covid 19 os transformou como pessoas.
Já o WhatsApp cresceu entre os canais de informação utilizados de forma mais frequente, com 72% dos entrevistados atribuindo notas de 7 a 10 em recorrência de uso. Com isso, o app praticamente empatou com a TV (73%) e ficou acima do Instagram (68%) e dos tradicionais jornais online (61%), rádio (44%) e jornais impressos (15%).
Outros destaques são os podcasts, que já concentram 42% das maiores notas em frequência de uso no Brasil; e o metaverso, que 68% dos entrevistados disseram conhecer, sendo que, desse grupo, mais da metade o utiliza para jogos online.
“A pesquisa completa traz insights que ajudam a ampliar o engajamento do público e atender suas expectativas, seja em relação a novos hábitos de consumo ou na forma como as pessoas acessam informações”, diz Douglas Meira, head da Marco para a América Latina e country manager para o Brasil.
O videorrelease em português com outros detalhes pode ser conferido aqui.