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terça-feira, dezembro 16, 2025

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100Fronteiras representa o Brasil em programa de apoio ao jornalismo do ICFJ

Lupa e Agência Mural são selecionadas em programa internacional de capacitação

O Grupo 100Fronteiras, de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi um dos veículos selecionados para o Elevate, programa do Centro Internacional de Jornalistas (ICFJ) que visa a apoiar organizações jornalísticas de pequeno e médio porte. O site foi o único brasileiro selecionado. Foram selecionadas ao todo 20 organizações que enfrentam dificuldades em diversos setores durante o trabalho, além dos desafios de financiamento, de países Afeganistão, Sudão do Sul, Ucrânia, Venezuela, entre outros.

O programa ajudará os participantes a identificarem os maiores obstáculos empresariais em seus caminhos de crescimento e inovação, para superá-los. O Elevate fornecerá treinamento, oficinas, workshops, orientação e financiamento e conhecimento em quatro áreas principais: estratégia de negócios, operações e finanças, tecnologia e novas mídias e comunicações e marketing. Confira a lista completa das organizações selecionadas aqui.

Carlos e Lilian Grellmann criaram em 2005 a revista 100Fronteiras, voltada para o conteúdo local da Tríplice Fronteira, que engloba as cidades de Foz do Iguaçu (Brasil), Puerto Iguazú (Argentina) e a região metropolitana de Ciudad del Este (Paraguai). Ao longo dos anos, a revista ganhou prêmios estaduais e nacionais de excelência em conteúdo e design gráfico.

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+Admirados da Imprensa do Agro classifica 75 jornalistas e 85 publicações para o 2º turno

Conheça os +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023
+Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023

A eleição dos +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023 chega ao segundo turno comprovando a força e o crescimento desta importante editoria da imprensa brasileira. Em sua terceira edição, a iniciativa promovida por este Jornalistas&Cia teve participação recorde em seu primeiro turno, com mais de nove mil indicações, o dobro do registrado no ano passado.

No total, 179 jornalistas, de 35 veículos diferentes, foram citados na etapa de livre indicação para a categoria principal, com 75 deles sendo classificados para o segundo turno. Com dez profissionais, o Canal Rural foi a publicação com o maior número de finalistas, seguida por Notícias Agrícolas e Terraviva, com sete jornalistas cada.

Já entre as publicações, 363 foram lembradas nas nove categorias do concurso, e 85 se classificaram para a fase final. Destaque para as categorias Canal Digital e Site, com 75 e 69 veículos diferentes citados em cada uma, respectivamente.

Os finalistas concorrem agora no segundo turno, que definirá os TOP 25 +Admirados Jornalistas da Imprensa do Agronegócio e os TOP 3 Veículos em cada categoria temática: Agência de Notícias, Canal Digital, Podcast, Programa de Rádio, Programa de TV – Especializada, Programa de TV – Geral, Site, Veículo Impresso – Especializado e Veículo Impresso – Geral.

Nesta fase, os eleitores poderão indicar os jornalistas e veículos favoritos em cada categoria, classificando-os do 1º ao 5º lugares. Cada posição rende uma pontuação (1º lugar/100 pontos, 2º/80, 3º/65, 4º/55 e 5º/50), que ao final serão somados e definirão os +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2023.

Para participar, basta acessar a página de votação e preencher um breve cadastro. Cada eleitor poderá participar uma única vez e não há obrigatoriedade de votar em todas as categorias.

O prêmio +Admirados da Imprensa do Agronegócio conta com os patrocínios de Cargill, Syngenta e Yara; apoios de Elanco, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Mosaic Fertilizantes e Portal dos Jornalistas; colaboração de BRF e Press Manager; e apoio institucional da CNA e da Rede Brasil de Jornalistas Agro (Agrojor). Empresas interessadas em apoiar a iniciativa podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro ([email protected])

Confira a lista completa dos finalistas.

Ano de 2022 foi o mais letal contra jornalistas na América Latina, diz relatório

Ano de 2022 foi o mais letal contra jornalistas na América Latina, diz relatório

A rede Voces del Sur (VDS) divulgou seu Relatório Sombra sobre violência contra jornalistas na América Latina, referente ao ano de 2022. Os dados indicam que o ano passado foi o mais letal para jornalistas na região desde que o levantamento começou a ser feito, em 2018. Foram 31 jornalistas assassinados em decorrência do exercício da profissão e 1.953 vítimas de agressões físicas, atentados, destruição de equipamentos e ameaças.

Os dados do relatório foram obtidos por 17 organizações de países da região, que compõem a VDS; no Brasil, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O levantamento traz informações sobre 13 tipos diferentes de agressão a jornalistas, além de mapear dados sobre as vítimas e atores dos ataques.

Em 2022, cerca de 56% dos casos tiveram como agressor o Estado. Outro dado que colabora para esse aumento da violência contra a imprensa na região é o número de casos de discursos estigmatizantes, que chegaram a 17% somando todos os países da região.

Destaque negativo para o Brasil no que se refere à violência de gênero contra jornalistas. Pela primeira vez o relatório incluiu dois indicadores sobre violência específica contra mulheres e pessoas LGBTQIA+. O primeiro trata sobre violência sexual dentro e fora das redes sociais, e o segundo é sobre ataques de gênero que podem acompanhar qualquer tipo de agressão. O Brasil lidera os dois rankings com mais vítimas de ambos os ataques.

Confira o relatório completo aqui (em espanhol).

Estúdios Flow lançam canal de notícias Flow News no YouTube

Estúdios Flow lançam canal de notícias Flow News no YouTube

Os Estúdios Flow, responsáveis pelo Flow Podcast, lançaram nesta semana o Flow News, canal online com foco em jornalismo, cobrindo as principais notícias do momento.

A ideia é debater as últimas notícias de forma leve e informal. O projeto terá ao todo onze programas, que, em um primeiro momento, estarão disponíveis no YouTube.

Fazem parte do projeto Carlos Tramontina, apresentador da CNN Brasil e que trabalhou por 43 anos no Grupo Globo; Marcela Rahal, apresentadora e repórter com passagens por CNN, Band e Record; Lucas Faraldo, apresentador no canal Meu Timão, CBF e Lance; e Paulo Cruz, apresentador do Noir Podcast, professor e mestre em Ciências da Religião e colunista da Gazeta do Povo.

O projeto estreou na segunda-feira (8/5), com o programa Flow News, apresentado por Marcela, e com comentários de Tramontina e Paulo. O programa será exibido na faixa noturna, seguindo um formato de debater as principais notícias do dia, com apresentação de Marcela e comentários de dois analistas.

Tramontina deve ancorar dois programas no projeto. O primeiro é Portas Abertas, programa de entrevistas sobre casos curiosos com especialistas, personalidades e personagens do cotidiano, com estreia prevista para 23 de maio. O segundo é o Tramonta News, que deve estrear em 8 de junho, abordando notícias sobre diversos assuntos, com comentários e explicações. Ao final do programa, Tramontina apresentará e desmentirá uma notícia falsa que viralizou durante a semana.

Outra atração do Flow News é o Noir Podcast, de Paulo Cruz, que passa a fazer parte da grade do projeto, com cenário, dinâmicas e conteúdo novos.

“Queremos reforçar o nosso relacionamento com quem já nos acompanha e ampliar para novos públicos, fazendo com que todos fiquem por dentro dos assuntos do momento, além de cativá-los com temáticas e debates informais, mas sempre com a verdade dos fatos’’, declarou Andre Gaigher, CEO dos Estúdios Flow.

Livro de Marçal Aquino sofre censura após críticas de deputado bolsonarista

O livro Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, de Marçal Aquino, foi retirada do vestibular da Universidade de Rio Verde.
O livro Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, de Marçal Aquino, foi retirada do vestibular da Universidade de Rio Verde.

O livro Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, do jornalista, escritor e roteirista Marçal Aquino, foi retirado das leituras obrigatórias no vestibular da Universidade de Rio Verde (UniRV), de Goiás, por ser considerado impróprio para os alunos.

A universidade publicou uma nota reconhecendo a importância do livro e admitindo ter optado pela sua remoção após declaração do deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL). Nas redes sociais, ele acusou o romance de conter “absurdos pornográficos”.

O livro, lançado em 2005, já na 23ª edição, foi adaptado para o cinema, teatro e traduzido para oito idiomas. O autor ganhou o Prêmio Jabuti e teve a obra lançada na Alemanha, Espanha, França, México, Portugal e Suíça.

Em entrevista a O Globo, Aquino questionou o embasamento do deputado do para criticar o livro: “Acata-se a opinião de um deputado, que não é a pessoa mais apropriada para julgar se o livro é adequado ou não para o vestibular. Se a pressão de um deputado é maior do que sua própria comissão avaliadora, então colocaram sob suspeição todos os demais livros do vestibular. Recusam o debate e simplesmente censuraram. A cara do Brasil de hoje”.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Fenaj emitiram nota de repúdio à censura sofrida pelo jornalista.

 

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Repórteres do Intercept depõem em ação movida pela Igreja Universal

Intercept Brasil é alvo de mentiras e difamação sobre doações ao PCC

Os repórteres Tatiana Dias e Gilberto Nascimento, do The Intercept Brasil, terão que depor ainda nesta terça-feira (9/5) na Polícia Civil de São Paulo por causa de uma investigação movida pelo Ministério Público de São Paulo a pedido da Igreja Universal do Reino de Deus.

O caso envolve a publicação, em julho do ano passado, da reportagem Igreja Bilionária que revelou um levantamento sigiloso do próprio MP-SP sobre como a igreja comandada por Edir Macedo embolsou, entre 2011 e 2015, R$ 33 bilhões em depósitos bancários, alguns deles sob suspeita de lavagem de dinheiro por parte das autoridades.

“Eles exigiram que a polícia nos investigasse para saber como encontramos esses documentos e quem nos entregou o material”, explica Tatiana. “A Universal quer descobrir quem é nossa fonte. Isso vai contra nosso direito constitucional de manter o sigilo das fontes, e a polícia quer que a gente colabore com isso. Somos obrigados por lei a comparecer. Mas, obviamente, quando eu e o repórter Gilberto Nascimento entrarmos naquela sala hoje, só teremos uma resposta para o delegado e a Universal: silêncio”.

Ela acrescenta ainda que o simples fato da investigação estar ocorrendo já é preocupante e que obrigar jornalistas a depor é totalmente ultrajante. “É uma intimidação e uma clara afronta ao nosso direito constitucional à liberdade de imprensa e à proteção da fonte”.


E mais:

Livro infantil aborda violência sexual contra crianças e adolescentes

Livro infantil aborda violência sexual contra crianças e adolescentes

A jornalista e editora Denise Natale e a juíza Tatiane Moreira Lima, titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no bairro paulistano de São Miguel Paulista, lançaram o livro O corpo é meu, ninguém põe a mão, obra infantil que aborda a questão da violência sexual contra crianças e adolescentes.

Baseado em acontecimentos reais, o livro tem o objetivo de traduzir, com cuidado, leveza e suavidade, o crime a que crianças e adolescentes são submetidos todos os dias no Brasil. A ideia é alertar crianças, adolescentes, pais, amigos familiares e professores a identificarem os abusos, combatê-los e denunciá-los.

Em seu trabalho como juíza, Tatiane conheceu diversos casos do tipo. Ela procurou Denise justamente com o intuito de lançar um livro para crianças que abordasse esse crime, com o objetivo de informar e combater esses fatos.

A obra conta a história da gata Estrela, alegre e brincalhona, que quer jogar os Jogos Olímpicos da Floresta, até que ela conhece Lupi Lantra, a raposa amiga de seu pai. Aos poucos, o que começa como brincadeiras e amizade se torna abuso, segredos que a família não pode saber, visitas escondidas à casa da raposa e muitas ameaças.

A história mostra o drama que a vítima passa a viver, misturando sentimentos de fraqueza, culpa, medo e isolamento, e indica ainda os caminhos para buscar ajuda institucional.

Para as autoras, é preciso fornecer informações corretas sobre o próprio corpo a crianças e adolescentes, com o objetivo de fazer com que o tema do abuso deixe de ser tratado como tabu. “Educação sexual em casa e na escola é cada vez mais urgente e deve ser constante, para que a vítima tenha elementos para reconhecer o abuso e denunciar o drama que está vivendo”, afirma Denise.

O livro foi publicado pela Editora Papagaio, do também jornalista Sergio Pinto de Almeida.

Morre Bernardo de laPeña, repórter por gosto e profissão

Morre Bernardo de laPeña, repórter por gosto e profissão

Por Cristina Vaz de Carvalho

Bernardo de laPeña morreu nessa segunda-feira (8/5), aos 48 anos, de câncer no cérebro, depois de dois meses internado na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. O corpo foi sepultado na tarde do mesmo dia, no cemitério São João Batista, em Botafogo.

Formado pela Faculdade da Cidade, especializou-se depois em Administração Pública e Judiciário na Escola de Políticas Públicas do Iuperj. No início da década de 1990, foi estagiário na sucursal do Estadão/Agência Estado no Rio.

Passou, então, à editoria Nacional de O Globo, na fase mais importante de sua carreira. Em 2001, ganhou o Esso de Informação Econômica, com Ricardo Boechat e Chico Otávio. No ano seguinte, com Chico, Renato Garcia e Rodrigo Rangel, o Esso de Jornalismo por uma série que circulava pelos subterrâneos do Judiciário, numa época em que pouco se publicava sobre as mazelas da magistratura.

Em 2003, foi para Brasília, cobrir a primeira posse de Lula presidente pelo Globo. Lá conheceu e trabalhou com Gerson Camarotti, com quem escreveu o livro-reportagem Memorial do escândalo, sobre o Mensalão. Publicou depois Um carioca no Planalto, memórias dos cinco anos que viveu em Brasília, a maior parte do tempo cobrindo o Planalto.

No auge da carreira, apareceram as primeiras manifestações do câncer, e ele diminuiu o ritmo de trabalho. Voltou para o Rio, alocado na coluna de Ancelmo Gois, que deixou para se adequar ao tratamento. Passou a trabalhar com o pai, José de laPeña, falecido em 2019, dono da empresa de comunicação corporativa Monte Castelo Ideias. Assim que possível, voltou às redações, ainda por um breve período, no Jornal do Brasil e no projeto Colabora. Nas redes sociais, ele mesmo se definiu como “jornalista e repórter, por gosto e profissão”.

Orlando Silva defende regulação das big techs no Festival 3i

Orlando Silva defende regulação das big techs no Festival 3i
Orlando Silva defende regulação das big techs no Festival 3i

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB), relator do Projeto de Lei nº 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, participou da mesa Regulação das plataformas: Qual o melhor modelo para os nativos digitais? no Festival 3i, na manhã do último sábado (6/5), na Casa da Glória, no Rio de Janeiro.

O relator defende que é necessário modificar o regime de regulação e responsabilidade das empresas e entende que este é o cerne do projeto. Ele ainda ressalta que essa mudança traz obrigações de transparência e respeito à liberdade de expressão.

“No PL sugerimos que quando houver pagamento para ampliar o alcance de uma mensagem, caso essa mensagem seja levada adiante mediante pagamento e se produza um dano, se constitua responsabilidade”, afirmou Orlando. “Pagou, é sócio, digamos assim. Aparentemente é algo simples, mas é objeto de uma campanha inacreditável de questionamentos”.

O deputado também aponta que a votação do projeto de lei abriu uma “guerra” no Brasil, que está ligada a parceria das big techs com o fenômeno do bolsonarismo.

“Eles podem até ter objetivos distintos, mas tentam travar a votação desse projeto. No caso do bolsonarismo, é manter os mecanismos que permitem o estímulo e a formação das bolhas e discursos extremistas que engajam e mobilizam bolhas que cegam e impedem o fluxo do debate”.

O painel também contou com a presença do dinamarquês Iacob Gammeltoft, gerente de políticas da NewsMedia Europe, de Francisco Brito Cruz, diretor-executivo da InternetLab e teve a mediação da jornalista e fundadora da agência de checagem Aos Fatos, Tai Nalon. O canadense Taylor Owen, diretor-fundador do Centro de Mídia,

Tecnologia e Democracia da Universidade McGill, participou remotamente.

Owen trouxe para o debate a situação no Canadá que, assim como o Brasil, tenta aprovar um projeto para regular a atuação das big techs.

“O que está acontecendo aqui faz parte do mesmo movimento global, estamos com o debate atrasado em relação à Europa, mas no último ano houve várias atualizações de políticas”, destacou Owen. “Com países como Brasil e Canadá atuando nessa regulação, precisamos aprender uns com os outros”

Apresentando o panorama na Europa, Iacob Gammeltoft ressaltou que é preciso continuar a discussão apesar dos constantes impasses gerados pelas plataformas digitais.

“Na Europa estamos regulamentando basicamente a mesma coisa que o PL das Fake News, mas com seis leis diferentes. O resultado é que precisamos nos manter fortes.”, afirmou Iacob. “O que as plataformas digitais estão fazendo é chantagem. Fizeram na Austrália, na Europa, estão fazendo no Canadá e no Brasil. É assim que eles fazem e não devemos ter medo”.

O dinamarquês reforçou a importância do projeto ter mecanismos de transparência sobre os acordos celebrados e os critérios e bases de cálculo utilizadas para definir os valores dos acordos com cada veículo. Francisco Brito Cruz pontuou que o debate faz parte de uma tarefa geracional e é importante que o texto do PL vá adiante.

Contudo, Francisco destaca que é necessária uma agência reguladora com corpo técnico especializado em moderação de conteúdos para acompanhar as ações das plataformas: “O que o projeto faz é difícil de executar sem que exista um corpo técnico que possa acompanhar as plataformas. Não existe regulação sem regulador, se deixa sem regulador, vai para o judiciário. Me parece que ter um regulador é inevitável”.

Leia também: Ministério Público de Mato Grosso reabre inquérito sobre falsos flagrantes contra Alexandre Aprá

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O Ministério Público de Mato Grosso determinou a reabertura do inquérito que investiga a contratação de um detetive particular para forjar flagrantes contra o jornalista Alexandre Aprá, do portal Isso É Notícia. O órgão também pediu que o caso saia do Juizado Especial e seja encaminhado para a Justiça Comum.

A reabertura do inquérito ocorre com base em imagens gravadas por um auxiliar do detetive, que mostram que o profissional teria sido contratado por Mauro Mendes, governador do Mato Grosso, e a sua esposa Virginia Mendes. O material também aponta para o possível envolvimento do publicitário Ziad Fares, dono da ZF Comunicação. A ideia era forjar flagrantes e falsas acusações de tráfico de drogas e abuso sexual de menores contra Aprá.

O esquema teria sido feito em represália a reportagens publicadas pelo jornalista sobre suspeitas de irregularidades envolvendo justamente o governador, a primeira-dama e a ZF Comunicação.

No começo do ano, a Agência Pública teve acesso a gravações que mostram o suposto envolvimento de Mauro Mendes no caso. O material foi enviado à Publica pelo repórter investigativo A.P., pseudônimo que utiliza por segurança, que se infiltrou no esquema.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) incluiu Aprá em seu Programa de Proteção Legal para Jornalistas. O caso também está sendo analisado pelo Observatório Nacional da Violência contra Jornalista, criado pelo ministro da Justiça, Flavio Dino.

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