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segunda-feira, junho 30, 2025

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Jovem Pan promove limpa após resultado das eleições

TV Jovem Pan News deve estrear em outubro

Poucas horas após confirmada a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais, no último domingo (30/10), a Jovem Pan News deu início a uma grande limpa em seu elenco. A emissora, que ganhou destaque pelo forte alinhamento com o governo do candidato derrotado, o presidente Jair Bolsonaro, completou um ano de operação no final de outubro.

O primeiro a ser desligado, ainda na noite de domingo, foi Caio Copolla, que havia retornado ao Grupo Jovem Pan em novembro do ano passado, após passagem pela CNN Brasil. Segundo apuração de Ricardo Feltrin, do Splash/UOL, vários motivos teriam contribuído para a demissão do comentarista, entre eles sua recusa em participar com regularidade dos programas da emissora, e uma grave acusação envolvendo uma ex-namorada do bacharel em direito.

Na manhã de segunda-feira (31/10) foram anunciadas as saídas de Augusto Nunes, que estava no Grupo JP desde 2016, e do escritor e comentarista Guilherme Fiúza. Vale lembrar que ambos eram extremamente alinhados com as narrativas do bolsonarismo, e defensores das atitudes do presidente.

Na contramão do perfil de Copolla, Nunes e Fiúza, também foi desligado o jornalista Guga Noblat, uma das poucas vozes dissonantes e críticas a Jair Bolsonaro no dia a dia da emissora. Ele estava afastado desde a semana passada, “por não ter defendido a rádio na história da censura”, como afirmou em suas redes sociais.

Caso parecido teria ocorrido com o repórter Maicon Mendes, também desligado nesta segunda-feira. Segundo Gabriel Vaquer, do Notícias da TV, a demissão dele teria ocorrido por seu posicionamento e reportagens tidas como “de esquerda” pelos comentaristas da emissora.

Carla Cecato, afastada desde o início de outubro, quando decidiu participar da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro, não deverá retornar à emissora. Por seu engajamento na campanha, tornou-se alvo de críticas em relação à sua credibilidade, em especial pela elevada quantidade de notícias falsas que a jornalista compartilhou em seu Instagram, chegando inclusive a ter seu perfil marcado pela plataforma como não confiável para informações jornalísticas devido à quantidade de vídeos manipulados.

Ainda segundo Feltrin, o clima é de terror na redação e há certeza de que haverá mais demissões nos próximos dias.

Prêmio Roche de Jornalismo anuncia finalistas

O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde anunciou os nove finalistas da sua 10ª edição. O resultado será divulgado em 2 de novembro.
O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde anunciou os nove finalistas da sua 10ª edição. O resultado será divulgado em 2 de novembro.

O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde anunciou os nove finalistas da sua 10ª edição. O concurso busca reconhecer a excelência e estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre temas de saúde e ciência na América Latina.

Dividido nas categorias Jornalismo Sonoro, Cobertura Diária e Jornalismo Digital, o vencedor de cada uma receberá uma bolsa de até 5.000 dólares (menos taxas bancárias) para ser gasta em cursos, especializações ou mestrados; além de troféu e certificado. O resultado será divulgado nesta quarta-feira, 2 de novembro.

O trabalho que ganhou o reconhecimento com a menção honrosa em Jornalismo de Soluções foi La partería tradicional en Oaxaca, una opción a la violencia obstétrica, dos mexicanos Diana Manzo, Isabel Briseño e Paulina Alejandra Ríos Olivera. A reportagem apresenta o parto tradicional de Oaxaca, convertido em profissional, como uma solução à violência obstétrica.

Confira a lista dos finalistas

Entidades prestam solidariedade a jornalista negro atacado por Carla Zambelli

Entidades prestaram solidariedade a Luan Araujo, jornalista negro perseguido e atacado pela deputada Carla Zambelli.
Entidades prestaram solidariedade a Luan Araujo, jornalista negro perseguido e atacado pela deputada Carla Zambelli.

Um conteúdo:

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), por sua Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira), e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) prestaram solidariedade a Luan Araujo, jornalista negro perseguido e atacado pela deputada Carla Zambelli.

No último sábado (29/10) a deputada empunhava uma arma de fogo e entrou em um bar dos Jardins, área nobre da capital paulista, atrás do jornalista.

Em nota, as entidades afirmam que, apesar de não estar desempenhando trabalho jornalístico durante a agressão, “é dever do Sindicato, da Cojira e da Fenaj se colocarem à total disposição do profissional. Não podemos tolerar o ódio e a violência, materializada nas políticas do governo Bolsonaro, que facilitaram a circulação das armas de fogo”.

As entidades estão em contato com os advogados de Luan Araujo.


O #diversifica é um hub de conteúdo multiplataforma sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Portal dos Jornalistas e da newsletter Jornalistas&Cia. Ele conta com os apoios institucionais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor), International Center for Journalists (ICFJ), Meta Journalism Project, Imagem Corporativa e Rádio Guarda–Chuva.

Com recorde de cases, Jatobá PR anuncia os finalistas da edição 2022

Com recorde de cases, Prêmio Jatobá PR anuncia os finalistas de 2023

O GECOM – Grupo Empresarial de Comunicação divulgou nesta sexta-feira (28/10) os finalistas do Prêmio Jatobá PR 2022, principal premiação para o mercado de agências de comunicação corporativa do Brasil.

A edição, que bateu recordes de cases, registrou a participação de 23 Grandes Agências (que inscreveram 104 cases), 34 Agências-Butique (110 cases) e 35 Organizações Empresariais e Públicas (59 cases).

Integrada por 57 profissionais, a Comissão Julgadora analisou os 273 trabalhos inscritos, classificando 138 deles para a finalíssima, que será realizada em 13 de dezembro, em jantar no Renaissance Hotel, em São Paulo.

Confira a relação completa e detalhes desta edição do concurso na Revista Jatobá.

Lupa terá nova maratona de checagem no 2º turno

Ajor: Como o jornalismo inova para combater a desinformação eleitoral

A Lupa une esforços de educação e jornalismo para fazer mais uma cobertura especial neste segundo turno das eleições. A programação inicia com a checagem em tempo real do último debate entre os candidatos à Presidência, nesta sexta-feira (28/10), e se estenderá pelo fim de semana, com uma nova maratona de verificações ao vivo e lives no Twitter e no TikTok. A audiência terá acesso às informações pelo lupa.news e em todas as plataformas de redes sociais e poderá contar com a Lupa para tirar as últimas dúvidas antes da votação.

Análises, checagens, explicadores, materiais educativos, newsletters e verificações estão sendo produzidas para preparar o eleitor para o voto. A cobertura especial inicia com o último debate entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), promovido pela Globo, nesta sexta-feira (28). Antes do debate, às 20h, quem segue a Lupa no Twitter poderá ouvir ao vivo no Space uma avaliação sobre a cobertura de fact-checking nas eleições 2022, os desafios enfrentados e o impacto das fake news durante a campanha. A transmissão também discutirá as informações falsas mais reproduzidas pelos candidatos nas campanhas, dando instrumentos para a audiência assistir ao debate, a partir das 21h30, com atenção e criticidade.

A Lupa convida a audiência a, durante o debate, deixar o Twitter e o Instagram como  segunda tela e acompanhar a checagem em tempo real do que é dito pelos presidenciáveis.

Como promovido no primeiro turno, durante todo o fim de semana a coalizão CheckBR estará ativa. A Lupa e outras seis organizações de checagem de fatos se reúnem para mapear e combater as principais desinformações compartilhadas nas redes sociais. Todas as verificações publicadas e republicadas pelas organizações serão marcadas nas redes sociais com a hashtag #CheckBR, de modo que a busca por informações confiáveis fique mais fácil.

No sábado (29), às 11h, o TikTok da Lupa volta a ser destaque na cobertura com mais uma live com a participação de especialistas e influenciadores. Dividida em dois blocos, a transmissão ao vivo abordará como dialogar com quem pensa diferente ou está promovendo desinformação e como combater as fake news no dia da eleição. A live na plataforma faz parte de uma série de conteúdos educativos promovidos em parceria com o TikTok.

No domingo (30) e segunda-feira (31), antes e depois de votar, durante a apuração e após o resultado, o eleitor vai acompanhar, nas redes sociais e site da Lupa, verificações dos conteúdos falsos mais compartilhados, além de reportagens e análises sobre as principais narrativas desinformativas espalhadas nas redes sociais. Na segunda-feira (31), também circulará mais uma edição especial da Lente, a newsletter da Lupa sobre desinformação.

Natália Leal, CEO da agência, enfatiza que o primeiro turno comprovou a necessidade de o eleitor ter um olhar ainda mais crítico sobre o que recebe e como isso pode interferir na hora de escolher seus votos e priorizar pela informação verificada: “Neste segundo turno, voltamos a dar à nossa audiência a informação confiável e verificada que impacta na sua decisão de voto. E estaremos monitorando as narrativas falsas para fazer alertas e contribuir com os processos de escolha e com a democracia. Tivemos muito retorno positivo no primeiro turno e queremos estar a serviço dos nossos leitores neste momento”.

Thiago Domenici e Agência Pública são alvo de ameaças

Jackson Villar da Silva, de camiseta branca, ao lado do candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio de Freitas: "Cabra desse tem que ir atrás dele"

A Agência Pública e seu diretor e editor Thiago Domenici foram alvo de ataques virtuais e de ameaças de agressão física nesta quinta-feira (27/10). Foi uma retaliação à reportagem “Matar e quebrar urnas”: evangélico líder de motociata incentiva crimes no Telegram, que expôs diálogos divulgados em um grupo de extrema direita no aplicativo de mensagens.

Assinada por Domenici, a matéria reproduziu áudios enviados em um chat do grupo por Jackson Villar da Silva, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), nos quais afirma que vai provar “fraude nas urnas” e que “cientista político tem que apanhar”. Silva também faz declarações preconceituosas contra a população baiana, além de estimular ameaças a eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os diálogos aconteceram no grupo Nova Direita 70 Milhões, entre os dias 3 e 23 de outubro. Ainda em suas falas, Jackson defendeu quebrar as urnas e sugeriu que estaria preparado para “quebrar esquerdista no cacete”.

Com a repercussão do furo, a Pública e o autor da reportagem entraram na mira dos criminosos, que continuaram a usar o grupo para desferir ataques:

“Ah, então é você pilantra (sic). Olha a cara desse safado, rapaz. Cabra desse tem que ir atrás dele. Olha a cara desse mano, olha a cara desse cretino. Vou mandar pra um amigo meu aqui, (inaudível) Praia Grande, né? Serginho, você conhece esse cara aí? Serginho, você conhece esse cara aí? Conhece esse vagabundo aí, Serginho? Vai ver o cara desse se encontrar comigo pessoalmente, pra ver se ele é esse cabra mesmo, mostrar pra ele como é que se dá uma pisa num cabra safado. Tava com medo, né? Vai engolir seu celular, seu vagabundo. Como tem gente sem vergonha, rapaz”.

Jackson Villar da Silva, de camiseta branca, ao lado do candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio de Freitas: “Cabra desse tem que ir atrás dele”

Nos novos diálogos, ainda foi articulada pelos participantes uma ação orquestrada para denunciar as publicações relativas ao assunto nas páginas da Pública nas redes sociais, além dos próprios perfis da agência nas plataformas digitais, com o objetivo de derrubá-los. Também foi compartilhado no grupo o link do perfil de Domenici no Facebook.

Em nota, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) solidarizou-se com o jornalista e com a Pública, que, segundo a entidade, “em 11 anos de existência, se notabilizou por trabalhos premiados no Brasil e no mundo”.

Onze projetos brasileiros estão entre os selecionados da GNI

Google News Initiative

A Google News Initiative divulgou os selecionados para a terceira edição do seu Desafio de Inovação. Dos 30 projetos, representando 12 países, onze são do Brasil: a pesquisadora e jornalista freelancer Carla Beraldo, e as publicações Plural, Lupa, A Gazeta, Abril, Ambiental Media, Diário do Nordeste, Matinal Jornalismo, Mídia Ninja, Poder360 e Sumaúma. Ao todo, foram recebidas mais de 300 inscrições de toda a América Latina.

Participaram desde jornais a veículos que nasceram produzindo jornalismo online, startups, associações e ONGs, acadêmicos e jornalistas independentes. O Google recebeu projetos focados em aumentar o engajamento de leitores e/ou receita, desenvolvimento e diversificação de modelos de negócios, combater a desinformação, aumentar a confiança no jornalismo, alcançar novos públicos, melhorar a eficiência do fluxo de trabalho e mais.

Confira a relação dos demais selecionados:

 

ARGENTINA

  • TeleNueve
  • Editorial Jornada
  • La Gaceta
  • El Litoral

 

BOLÍVIA

  • Agencia de Noticias Fides

 

CHILE

  • Grupo Copesa
  • BioBioChile
  • Súbela Radio

 

COLÔMBIA

  • El Colombiano
  • Agência Pública Baudo

 

COSTA RICA

  • Confidencial

 

EL SALVADOR

  • El Faro

 

EQUADOR

  • Fundación El Churo

 

MÉXICO

  • Piala
  • Grupo Millennium

 

PERU

  • El Búho
  • Ojo Público

 

URUGUAI

  • La Diaria

 

VENEZUELA

  • El Pitazo

Abracom e Knewin lançarão dashboard de PR analytics para o setor de comunicação

A CDI Comunicação assumiu no início de abril as atividades de consultoria de relações públicas e comunicação corporativa do Google no Brasil.
A CDI Comunicação assumiu no início de abril as atividades de consultoria de relações públicas e comunicação corporativa do Google no Brasil.

A Abracom e a Knewin, que atua no segmento de soluções de monitoramento de notícias e de redes sociais para o mercado de relações públicas, vão lançar em novembro o Dashboard de Dados de Comunicação e Gestão. Ele terá atualização semanal, monitorando portais, blogs e veículos de comunicação em temas como comunicação corporativa, gestão, políticas tributárias, LGPD, marketing, publicidade, comunicação digital, além de pesquisar notícias sobre as agências. O projeto foi desenvolvido com exclusividade pela Knewin para a Abracom e será para uso exclusivo das agências associadas.

O pontapé inicial será um debate virtual, em 9/11, às 11h, com transmissão ao vivo e gratuita pelos canais das marcas no YouTube, sobre o tema PR Analytics – Assertividade na análise de dados. Terá como convidados Marcio Cavalieri (Abracom) e Lucas Nazário (Knewin), que abordarão a importância da coleta e análise de dados e o porquê esse é o ponto de partida para desenvolver as melhores estratégias e escolhas de canais para as necessidades de cada organização.

Vale ressaltar que o segmento das agências de comunicação, integrado por cerca de 900 empresas (1.500, se considerarmos o extenso grupo de agências informais que existe no País), faturou em 2021, segundo dados do Anuário da Comunicação Corporativa (Mega Brasil), R$ 3,71 bilhões, com crescimento bruto de 23,92% e real líquido de 13,86% (considerada a inflação de 10,06% em 2020 – IPCA IBGE) em relação ao faturamento de 2020.

O adeus a Susana Naspolini

Susana Naspolini (Foto: Renato Velasco)
* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

Susana Naspolini morreu nessa terça-feira (25/10), aos 49 anos, de câncer. Estava internada em um hospital em São Paulo desde março deste ano, para tratamento. Enfrentava o câncer pela quinta vez. Sobre suas experiências, publicou dois livros, Eu escolho ser feliz e Terapia com Deus.

Catarinense de Criciúma, cursou Jornalismo em Florianópolis na UFSC. Mudou-se para o Rio quando obteve uma vaga no curso de teatro do Tablado, para tentar a carreira de atriz. Em 2002, foi contratada temporariamente como repórter da GloboNews e não mais deixou o grupo Globo. Passou ainda pelo canal Futura, pela produção da Editoria Rio, da TV Globo, e pela equipe de reportagem dos telejornais Bom Dia Rio RJTV.

A carreira dela decolou quando foi escalada para o quadro RJ Móvel, do RJ 1ª Edição, de jornalismo comunitário. Nas regiões em que o poder público não resolvia os problemas da população, Naspolini ia conferir as reclamações, cobrava das autoridades, e voltava para ver os resultados, sempre de maneira divertida e bem-humorada. A enorme empatia com o povo nas ruas fez dela uma das jornalistas mais populares do Rio. Os apresentadores de todos os telejornais da Globo no Rio deram a notícia com emoção.

Susana foi casada com o também jornalista Maurício Torres, falecido em 2014 após uma arritimia cardíaca que evoluiu para falência múltipla de órgãos decorrente de quadro infeccioso.

Jabuti tem Lula x FHC e autores multipremiados entre finalistas

A Câmara Brasileira do Livro divulgou os finalistas do 64º Prêmio Jabuti, principal reconhecimento literário do Brasil. O concurso contou nesta edição com 4.290 trabalhos inscritos, em 20 categorias e trouxe dez finalistas em cada uma delas.

Destaque para Biografia e Reportagem, que trouxe trabalhos de alguns dos mais premiados jornalistas brasileiros, além de uma curiosa disputa entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.

Um dos maiores vencedores da história do Jabuti, Laurentino Gomes volta a concorrer neste ano com Escravidão – Volume II (Editora Globo). Ele, que com Escravidão – Volume I já havia vencido esta mesma categoria em 2020, tenta agora repetir o sucesso da trilogia 1808, 1822 e 1889, campeãs nos anos em que concorreram ao prêmio de Livro-Reportagem. A diferença é que naquela época o Jabuti contava também com uma categoria especial de Melhor Livro do Ano – Não Ficção, sempre vencidas por ele.

Destaque também para Eliane Brum, jornalista mais premiada no ano passado e na história brasileira, segundo o Ranking dos +Premiados da Imprensa, que tenta seu segundo troféu com Banzeiro òkòtó: uma viagem à Amazônia Centro do Mundo (Companhia das Letras). Ela já havia conquistado a categoria Livro-Reportagem em 2007, com A vida que ninguém vê.

Outra disputa interessante envolve indiretamente dois antigos adversários políticos. Vencedor em Livro do Ano de Não Ficção de 2001 com Corações Sujos, Fernando Morais é autor der Lula: Biografia – Volume I (Companhia das Letras), enquanto Fernando Henrique Cardoso concorre com sua autobiografia Um intelectual na política: Memórias (Companhia das Letras).

Disputam ainda a categoria Biografia e Reportagem Anjo mutilado (Companhia da Letras), de Marcelo Bortoloti; João Cabral de Melo Neto: Uma biografia (Todavia), de Ivan Marques; Memórias Sangradas: vida e morte nos tempos do cangaço (Olhares), de Daniel Brito e Ricardo Beliel; Ney Matogrosso: A biografia (Companhia das Letras), de Julio Maria; O ar que me falta (Companhia das Letras e Penguin), de Luiz Schwarcz; e O vento mudou de direção: o Onze de Setembro que o mundo não viu (Fósforo), de Simone Duarte.

Confira a relação completa dos finalistas.

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