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Morre Lucia Hippolito, aos 72 anos, no Rio de Janeiro

Morre Lucia Hippolito, aos 72 anos, no Rio de Janeiro

Morreu nesta quarta-feira (21/6) Lucia Hippolito, aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. No ano passado, retirou um tumor do útero, mas o câncer teve metástase para o pulmão. Há 11 anos foi diagnosticada com Síndrome de Guillain-Barré, e perdeu os movimentos do corpo.

Natural de Bauru, no interior de São Paulo, Lucia era jornalista e historiadora. Chegou à Rádio CBN em 2002, onde atuou como comentarista de política e âncora do CBN Rio. Foi ainda comentarista de política na GloboNews.

Lucia também trabalhou no UOL, como colunista, até 2008, e no quadro Trocando em Miúdos, no UOL News, entre 2005 e 2006. Participou por 11 anos no quadro Meninas do Jô, do Programa do Jô, de Jô Soares, ao lado de Cristiana Lôbo, Ana Maria Tahan e Lillian Witte Fibe.

É autora dos livros De raposas e reformistas: o PSD e a experiência democrática brasileira e Por dentro do governo Lula: Anotações num diário de bordo. Foi agraciada com a Medalha Tiradentes, a maior honraria concedida pelo Estado do Rio.

Em abril de 2012, Lucia passou mal durante as férias em Paris. Tentou levantar da cama, mas percebeu que suas pernas não se mexiam. Foi até um hospital em Paris, onde recebeu o diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune rara.

Congresso da Abraji anuncia mais sete convidados e confirma presença de ministros

Congresso da Abraji anuncia mais sete convidados e confirma presença de ministros
Congresso da Abraji anuncia mais sete convidados e confirma presença de ministros

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) revelou mais sete nomes de painelistas do 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. A iniciativa promove o encontro de jornalistas de todo o País e realiza debates sobre o cenário atual e futuro da profissão. Este ano, terá formato híbrido, possibilitando a presença de profissionais e estudantes de todo o mundo.

Além dos nove nomes divulgados em abril, participarão do evento Sally Lehrman, fundadora do Trust Project; Nathaly Espitia Díaz, chefe de Programas da Internews para América Latina; Angélica Cárcamo, presidente da Associação de Jornalistas de El Salvador; Nelly Luna Amancio, cofundadora e diretora jornalística do Ojo Público, do Perú, Gisela Pérez, do Investigative Reporting Program da Universidade da Califórnia, Gabriel Farías, do Amenaza Roboto, do Uruguai, um dos vencedores do Sigma Awards de 2023; e Eduard Martin-Borregón, diretor de Operações da Datasketch, do México.

A 18° edição também contará com a presença da ministra da Igualdade Racial Anielle Franco e do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) Vinicius Marques de Carvalho.

Ela será em São Paulo, de 29 de junho a 2 de julho, na ESPM. Mais detalhes da programação e venda de ingressos estão disponíveis no site do Congresso. Este Portal dos Jornalistas dá apoio de divulgação ao evento.

Sindicato denuncia pressão editorial contra jornalistas da CNN Brasil

Sindicato denuncia pressão editorial contra jornalistas da CNN Brasil

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) denunciou e repudiou tentativas de interferência editorial por parte dos gestores da CNN Brasil contra seus jornalistas.

A entidade recebeu diferentes relatos de funcionários da própria empresa sobre essas tentativas. Os casos teriam aumentado desde a chegada do empresário João Camargo à presidência do conselho da CNN Brasil, no final de 2022.

Segundo os relatos, após reportagens ou comentários sobre temas que desagradaram “membros dos Poderes da República”, a CNN promoveu demissões de profissionais.

Um dos casos mais graves ocorreu em 1º de junho deste ano. A Polícia Federal realizou uma operação para investigar irregularidades na compra de kits de robótica em Alagoas. O programa CNN 360 divulgou que a PF havia encontrado um cofre com R$ 4 milhões em dinheiro vivo na casa de um ex-assessor de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. Posteriormente, a própria PF corrigiu a informação inicial e a notícia recebeu uma errata.

Depois do ocorrido, a direção da CNN exibiu a revelação do nome de quem havia passado a informação de que o cofre com dinheiro vivo estava na casa do ex-assessor de Lira. “A atitude é uma clara tentativa de quebra do sigilo de fonte, base do trabalho jornalístico, violando assim a garantia constitucional definida no artigo 5º, inciso XIV”, explica o SJSP.

Segundo o Sindicato, a direção da empresa descobriu o nome da fonte por vias não esclarecidas e passou a pressionar que os jornalistas divulgassem a identidade da fonte. Os profissionais resistiram às pressões.

O SJSP lembra também que, coincidentemente, Arthur Lira foi um dos convidados especiais para um jantar realizado depois desse episódio pela Esfera Brasil, que tem o próprio João Camargo como presidente do Conselho de Administração.

“Pelo respeito à ética jornalística e à liberdade de expressão e de imprensa, reivindicamos o direito das e dos jornalistas de se recusarem a produzir conteúdos que violem a sua consciência, contrariem a sua apuração dos fatos e que (por estas ou por quaisquer outras razões) firam o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Defendemos firmemente o direito do jornalista profissional, garantido pela Constituição Federal, de manter suas fontes em sigilo, frente a qualquer tentativa de violação, seja pelo empregador, seja pelos poderes de Estado”, destaca o Sindicato.

Morre o comentarista Paulo Roberto Martins, o Morsa, aos 78 anos

Morreu na noite dessa segunda-feira (19/6) o comentarista esportivo Paulo Roberto Martins, o Morsa, aos 78 anos, vítima de problemas cardíacos.

Natural de Santos, no litoral de São Paulo, Morsa iniciou a carreira no jornalismo esportivo com análises de partidas de futebol para uma rádio local. Em 1984, mudou-se para São Paulo e assinou com a Rádio Gazeta. Cinco anos depois, fechou com a Rádio Globo, onde trabalhou até 2005.

Posteriormente, assumiu a chefia do departamento de esportes da Rádio Record. Na televisão, a estreia foi em 2000, na TV Cultura. Entre 2002 e 2007, participou dos programas Debate Bola e Terceiro Tempo, apresentados por Milton Neves, na Record. Foi Neves quem o chamou pela primeira vez de Morsa, apelido que carregou por toda a carreira.

Em 2014, foi para a Bandeirantes, onde trabalhou por sete anos, até 2021, quando foi demitido. Atuou também como comentarista na Rádio Transamérica, mas foi dispensado após comentários ofensivos contra o técnico do Palmeiras Abel Ferreira.

Morsa venceu duas vezes o Prêmio Aceesp, da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo, uma como melhor comentarista de rádio, em 2002, e outra como melhor comentarista de TV, em 2015.

Desligado da Rádio Guaíba, Fabio Marçal lamenta “morte” da emissora

Depois de mais de 30 anos na Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, o correspondente em Brasília Fabio Marçal foi desligado da emissora do Grupo Record. Em um texto de despedida encaminhado a este Portal dos Jornalistas, ele destacou o importante papel que a rádio teve em sua carreira, inspirando-o inclusive a fazer jornalismo, pela isenção em suas entrevistas, mas lamentou os rumos tomados nos últimos anos pela atual direção: “Essa Guaíba morreu. Morreu depois que um extremista de direita assumiu o jornalismo”.

A crítica, ainda que sem citar o destinatário, é direcionada ao gerente-geral de Jornalismo Guilherme Baumhardt, que assumiu o posto em julho de 2020, em substituição a Nando Gross.

Em seu artigo, Marçal denuncia casos de assédio, desrespeito, diminuições de seu espaço na programação e práticas de bullying feitas por colegas de redação por causa de seu posicionamento, muitas vezes contrário ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em um desses episódios, em dezembro do ano passado, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul (Sindjors) e o Sindicato dos Radialistas do Rio Grande do Sul emitiram nota reportando casos de assédio moral contra o jornalista.

Na ocasião, Marçal participava via chamada de vídeo do programa Agora, com os âncoras José Aldo Pinheiro, Julio Ribeiro e Rogério Amaral. Por causa de divergências políticas e de opinião, Marçal foi constantemente interrompido, ridicularizado e atacado pessoalmente pelos âncoras e apresentadores.

Procurado, até o fechamento desta nota Guilherme Baumhardt não havia respondido às acusações de Fabio Marçal.

Desligado no final de maio, Marçal chegou a receber sondagens de outras emissoras, mas alegando esgotamento mental optou por se afastar por um período do jornalismo diário. Enquanto não retorna, seguirá sua atuação como profissional concursado do Governo do RS, onde atualmente é assessor da Secretaria Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais do Rio Grande do Sul, em Brasília.

Confira o artigo na íntegra:

 

Sou jornalista, não sou militante da extrema direita, nem de esquerda.

Hoje é um dia para ser comemorado. Fui humilhado durante dois anos por tentar fazer um jornalismo sério e correto. Em respeito aos ouvintes, não pedi demissão. Depois de mais de 30 anos, meu ciclo acabou na Rádio Guaíba, emissora que me inspirou a fazer jornalismo pela isenção em suas entrevistas. Essa Guaíba morreu. Morreu depois que um extremista de direita assumiu o jornalismo.

Fui consultado quando ele foi sondado para ir para a empresa. Um diretor da sua antiga empresa me pediu para indicá-lo. Em um primeiro momento, ele foi para apresentar um programa e logo depois derrubou o nosso gerente, Nando Gross. Esse, sim, sempre fez o bom e velho jornalismo. O agora novamente presidente Lula foi tirado do ar segundos antes de ser entrevistado pelo Juremir, pois alegaram que ele não poderia estar ali porque era um ladrão.  O bom jornalismo é básico: ouvir os dois lados.

Curiosamente o atual substituto sempre defendeu a liberdade de expressão. Liberdade desde que você fale bem do Bolsonaro e enalteça os extremistas de direita.

Quem é ouvinte antigo da Guaíba sabe que o meu comentário no programa do Mendelski era de 20 minutos. Nos últimos meses, eu tinha menos de um minuto. Um ano antes das eleições começou o meu martírio. Fazer o bom e velho jornalismo não bastava. Você só tinha espaço se falasse bem do Bolsonaro e da extrema direita. Que ironia, a rádio outrora reconhecida por liderar a Campanha da Legalidade, para garantir a posse de João Goulart como presidente do Brasil e a democracia, virou defensora de golpistas viúvas da ditadura!

Luiz Inácio Lula da Silva, de forma pejorativa, sempre foi chamado de Lula ladrão. Eduardo Leite, que concorria à reeleição ao governo gaúcho contra o candidato da empresa, Onyx Lorenzoni, era chamado de Dudu Milk. Confundem desrespeito com liberdade de expressão.  E há quem pense que isso é jornalismo.

Nunca aceitei isso, e nunca fiquei calado. Fui humilhado diversas vezes, até pelo medíocre língua presa que defendeu juntamente com o apresentador a tentativa do golpe de 8 de janeiro. Estou em tratamento psicológico devido ao bullying diário que sofria. Desafio o atual gestor a dar ao presidente Lula o mesmo tempo que foi dado durante quatro anos a Jair Bolsonaro. Desafio a colocar algum porta-voz de uma religião africana no ar. Desafio a colocar algum porta-voz dos grupos LGBTQIA+. É criminoso o preconceito racial e social, a intolerância religiosa, a misoginia e a xenofobia.

Saio de cabeça em pé. Fiz jornalismo, não fiz circo, para uma plateia de extremistas. Quero agradecer o carinho de cada ouvinte. Sempre coloquei o meu telefone no ar à disposição (61999722823).

Muitos foram bloqueados nas redes sociais da Guaíba por divergirem das ideias extremistas do atual gestor. Desafio o senhor das liberdades a desbloquear esses ouvintes. Muitos ouvem a Guaíba há mais de 20 anos. Sempre dialoguei cordialmente com todos, mesmo com aqueles que me atacavam.

Quero agradecer aos meus colegas e aos operadores e técnicos, que defendem o bom jornalismo. Isso não é um desabafo, é um relato da realidade de hoje em um veículo que amei desde criança.

Quanto aos ouvintes que apreciam o que se tornou a Rádio Guaíba, só tenho uma coisa a dizer: Há pessoas que buscam as drogas lícitas ou ilícitas para fugir da realidade; outros preferem mergulhar em um mundo paralelo de narrativas que atenda às suas expectativas de vida. Ali, se encontram com seus pares para trocar todo tipo de bobagens e preconceitos.

((o))eco é selecionado em projeto que fortalece a cobertura na Amazônia

((o))eco, veículo especializado na cobertura de natureza, meio ambiente, biodiversidade e política ambiental no Brasil, está entre as quatro organizações jornalísticas selecionadas para o projeto Conservando Juntos, que visa a fortalecer a cobertura da região Amazônica. ((o))eco é o único brasileiro entre os selecionados.

O projeto é de responsabilidade das organizações Internews e Earth Journalism Network. Os quatro veículos receberão entre US$ 13.000 e US$ 15.000 para desenvolver projetos visando ao fortalecimento de suas organizações e de seus jornalistas para a produção de notícias sobre crimes contra a conservação do meio ambiente, mudanças climáticas, soluções para mitigar os impactos do desmatamento, entre outros temas relacionados à Amazônia.

O projeto de ((o))eco tem o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimentos entre jovens comunicadores da Amazônia e da Mata Atlântica no Brasil. Além do financiamento, as organizações selecionadas receberão apoio da Internews no desenvolvimento e execução das atividades do projeto.

Além de ((o))eco, foram selecionados projetos de El Foco (Perú), que formará jornalistas e comunicadores indígenas da Amazônia peruana na cobertura do tráfico ilegal da fauna selvagem; Rutas del Conflicto (Colômbia), que ajudará comunidades indígenas da Amazônia colombiana a produzir reportagens sobre créditos de carbono; e Yutopía/Consorcio de Comunicación por la Sostenibilidad (Equador), que pretende produzir matérias de investigação baseadas em soluções e criar uma rede de jornalistas amazônicos equatorianos.

Confira atualizações dos projetos no site da Earth Journalism Network.

Band demite Agostinho Teixeira após 27 anos de casa

Band demite Agostinho Teixeira após 27 anos de casa

O Grupo Bandeirantes anunciou na semana passada a demissão do repórter Agostinho Teixeira, após 27 anos de rádio Bandeirantes, completados em abril. Ele fez carreira no jornalismo investigativo da rádio brasileira.

Teixeira iniciou a trajetória no jornalismo ainda na faculdade, em 1986, como repórter da rádio USP, em programa produzido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em parceria com Jovem Pan. Posteriormente, trabalhou na Jovem Pan por dez anos.

Em 1996, foi para a Rádio Bandeirantes, na qual se destacou. Coapresentava o Manhã Bandeirantes ao lado de José Luiz Datena.

A demissão de Teixeira faz parte de um processo de cortes e reestruturação que o Grupo Bandeirantes está promovendo. Diversos funcionários, entre eles alguns com muitos anos de casa, deixaram a empresa nos últimos dias, nas TVs aberta e fechada, nas emissoras de rádio e nos sites de notícias do grupo.

O programa Bora São Paulo, que tinha participação das praças do interior, saiu da grade. A equipe do Brasil Urgente também foi afetada. Entre os nomes demitidos estão Luciana Barcellos, chefe de redação e Jamil Chade, especializado em coberturas internacionais. Na BandNews, deixaram a empresa Alessandro Di Lorenzo e Maiara Bastianello.

Nos bastidores, a informação que circula é que a Band teve um enorme prejuízo financeiro com o programa do apresentador Fausto Silva, que teve desempenho abaixo do esperado, o que levou a empresa a fazer cortes em diversos setores.

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo repudiou as demissões em massa. A entidade deve se reunir nesta semana com a Band para discutir as saídas. O Sindicado mantém contato com os profissionais demitidos e colocou seu departamento jurídico à disposição.

Polícia abre inquérito para investigar o sertanejo Bruno por transfobia

Polícia abre inquérito para investigar o sertanejo Bruno por transfobia
Polícia abre inquérito para investigar o sertanejo Bruno por transfobia

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo abriu inquérito para investigar se cantor Bruno, da dupla com Marrone, teria cometido transfobia contra a repórter Lisa Gomes, da RedeTV.

Em maio, durante evento no Villa Country, em São Paulo, o sertanejo constrangeu a jornalista ao questionar se ela possuía um órgão genital masculino. A solicitação para abertura da investigação foi realizada pelo Ministério Público, após denúncias da Associação dos LGBTQIA+ sobre o caso.

A equipe jurídica de Lisa manifestou-se por uma nota para a revista Quem, confirmando as informações: “A BRG Advogados, representando os interesses da jornalista Lisa Gomes no que tange ao triste episódio envolvendo o cantor Bruno em 12/05/2023, comunica que: 1) vem acompanhando toda a movimentação acerca da repercussão que o caso teve junto ao Ministério Público Paulista, especialmente em relação à apuração da prática de crime de transfobia; 2) a jornalista Lisa Gomes está à disposição das autoridades para ajudar na justa e correta apuração dos fatos e suas consequências a quem infringiu a lei; 3) envidará todos os seus esforços para que a lei seja cumprida e condutas como a do cantor Bruno, eivadas de preconceito, sejam fortemente reprimidas pelo Estado, em todos os seus aspectos. Na mesma dinâmica, a jornalista Lisa Gomes continua firme no seu propósito de buscar a necessária guarida judicial, com vistas a garantir a justa punição ao seu ofensor”.

Depois do episódio, Lisa fez um pronunciamento desabafando sobre a situação. Logo após, o cantor pediu desculpas utilizando sua conta no Instagram.

Em entrevista à época, Lisa destacou que o ato cometido por Bruno não ofendeu apenas a ela, e sim toda uma comunidade de mulheres trans: “Quantas transexuais você vê trabalhando na televisão hoje? É de contar nos dedos. Eu devo uma resposta a essas pessoas que se sentem representadas por mim. Ele fez mal para toda a comunidade, não só para mim”.

Leia também: 2° Encontro de Jornalistas Negros, Indígenas e Periféricos discutiu a importância da diversidade

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O 2° Encontro de Jornalistas Negros, Indígenas e Periféricos, promovido pelo Mandato Movimento Pretas, foi realizado na última terça-feira (13/6). O objetivo foi criar um espaço seguro para a discutir os desafios enfrentados pelos profissionais na área.

Além das integrantes do coletivo Movimento Pretas, o encontro contou com a presença de Lázara Carvalho, chefe de gabinete da Secretária Nacional de Justiça e coordenadora do Observatório Nacional de Violência contra Jornalistas. O evento, que durou pouco mais de uma hora, comandado pela jornalista e assessora de imprensa Daniela Ribeiro, gerou a discussão do papel do jornalismo nas pautas que envolvem minorias.

O debate trouxe o retorno da necessidade da produção de matérias positivas sobre a periferia, ação apontada como essencial para a desconstrução da imagem negativa de seus moradores.

Durante a reunião, Lázara anunciou a criação de um canal de denúncia exclusivo para casos de violência contra comunicadores, que será disponibilizado nos sites do Ministério da Justiça e no Fala.BR.

Também mencionou a importância da presença da diversidade em ambientes de fiscalização jornalística: “Nós precisamos de mais veículos, associações e profissionais negros e periféricos para que a diversidade seja real. A colaboração desses profissionais, de pequenas e grandes mídias de todo o País, é essencial para o funcionamento e alcance do Observatório”.

Os interessados em participar devem entrar em contato pelo e-mail: [email protected].

 

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Caio Quero assumirá BBC News Brasil em Londres

A BBC está promovendo mudanças no comando de seu serviço de notícias para o mercado brasileiro. A partir de 26 de junho, Caio Quero, que comanda o escritório de São Paulo da publicação, assumirá como chefe da BBC News Brasil em Londres.

Silvia Salek

Ele entra na vaga de Silvia Salek, que estava à frente do serviço desde 2014 e na BBC desde 2000. Silvia passará a coordenar outros serviços além do brasileiro, entre eles os direcionados para os mercados espanhol, turco, ucraniano e russo.

Flavia Marreiro

Para comandar o escritório paulista, que seguirá sob a direção de Caio, foi contratada Flavia Marreiro. No último ano, ela esteve à frente do escritório da Reuters no Brasil, e antes passou por El País Brasil e Folha de S.Paulo, onde foi correspondente em Caracas e Buenos Aires.

Há 15 anos na BBC, Caio Quero exerceu nesse período diversas funções em diferentes locais. Em São Paulo, foi produtor, repórter, editor assistente e chefe do serviço, mas também atuou como correspondente em Nova York e no Rio de Janeiro, e chegou inclusive a trabalhar no escritório de Londres.

“É uma grande honra assumir esse desafio”, comenta Caio, que coordenará uma equipe de mais de 40 profissionais, sendo 15 em Londres, 23 em São Paulo, dois em Brasília e um em Washington. “Pretendo continuar esse grande trabalho que vinha sendo feito pela Silvia Salek, que levou o serviço brasileiro para outro patamar, e trabalhar para ampliar o alcance da BBC Brasil no mercado brasileiro, trazendo novas audiências para um jornalismo imparcial, equilibrado e independente, investindo bastante em vídeo, não apenas para YouTube, mas também para redes sociais, porque é algo que faz parte do futuro da BBC”.

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