Record encerra núcleo de esporte e adota modelo da Globo
A Record encerrou seu núcleo fixo de esporte para remunerar profissionais terceirizados a cada trabalho realizado. A decisão, conforme informou a Folha de S.Paulo, acompanha a série de demissões na última semana, como uma das medidas para amenizar o prejuízo de R$ 500 milhões que teve na operação em 2022.
A emissora optou pela adoção do modelo de sua concorrente e terá contratos que duram apenas durante os campeonatos esportivos como o Paulistão, assim como faz a Globo. Entre os profissionais que permaneceram na remodelação estão a apresentadora Mylena Ciribelli e o narrador Lucas Pereira, que agora passam a responder diretamente ao comando de Jornalismo.
Procurada pela Folha para falar sobre o novo modelo no Esporte, a Record afirmou não existir um núcleo fixo esportivo e que os dispensados atuavam para o Jornalismo da emissora. A responsável por produzir imagens é a empresa Livemode.
“Todos estavam lotados no departamento de Jornalismo da Record TV. Toda a equipe técnica e de produção da transmissão do Paulistão é feita pelos organizadores do campeonato há dois anos”, diz a nota.
((o))eco lança edital do Intercâmbio de Biomas para jovens comunicadores
Estão abertas as inscrições para o editalIntercâmbio de Biomas: trocas de saberes entre jovens comunicadores da Amazônia e da Mata Atlântica. A iniciativa é realizada por ((o))eco, em conjunto com a FAS (Fundação Amazônia Sustentável) e com a Internews.
O programa, que faz parte do projeto Conservando Juntos, selecionará jovens comunicadores para realizar uma viagem de campo, com vivência de 14 dias. Após a viagem, os selecionados receberão mentoria jornalística para a publicação de uma reportagem no site ((o))eco e seus parceiros.
Cada um dos seis comunicadores escolhidos receberá uma bolsa reportagem de R$ 4.750 mil. Quatro deles devem residir na Região Metropolitana de Manaus e dois na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A programação também conta com visitas a organizações de jornalismo, projetos de conservação da natureza, encontro com comunidades tradicionais e lideranças locais, imersão nos biomas e outras atividades relacionadas ao tema central.
O período de inscrições vai até 6/8 e o resultado deve ser anunciado em 14 de agosto. Os interessados podem acessar o edital no site do veículo.
6ª edição do Congresso de Jornalismo de Educação, promovido pela Jeduca
A Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação) está com inscrições abertas para associados concorrerem a bolsas para participação presencial no 7º Congresso de Jornalismo de Educação.
O encontro, que será realizado em São Paulo, nos dias 18 e 19 de setembro, terá como tema Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional e discutirá assuntos relevantes da atualidade, como educação antirracista e cobertura de ataques violentos contra escolas.
Para concorrer às bolsas é preciso ser jornalista associado à Jeduca, morar fora do município de São Paulo, trabalhar em um veículo de comunicação, ter canal próprio ou ser freelancer.
Serão priorizados profissionais que atuam na produção de reportagens ou conteúdos não institucionais. A pluralidade regional e de raça serão critérios priorizados na seleção. Os interessados devem se inscrever por meio deste formulário até sexta-feira (28/7).
A bolsa inclui transporte (passagens aéreas e traslados), hospedagem em São Paulo e custos com alimentação durante a estadia. Esta ação está prevista no orçamento do congresso, que é viabilizado com patrocínio de organizações.
O objetivo, segundo a entidade, é dar oportunidade para profissionais de regiões distantes de São Paulo participarem do evento, tornando, assim, o ambiente mais plural e diverso.
6ª edição do Congresso de Jornalismo de Educação, promovido pela Jeduca
O 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeduca conta com patrocínio de Fundação Itaú, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, YouTube, Fundação Telefônica Vivo, Instituto Unibanco, Instituto Sonho Grande, Fundação Lemann e Santillana Educação e apoio de Fecap, Canal Futura, Colégio Rio Branco e Loures Consultoria.
A SAE Brasil, com o patrocínio da Mercedes-Benz, abriu as inscrições para a 17ª edição do Prêmio SAE Brasil de Jornalismo. A iniciativa tem como objetivo reconhecer a produção de reportagens que abordem a mobilidade nos modais rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário, humano ou urbano.
Nesta edição, podem concorrer reportagens nas categorias Mídia Impressa, Internet e Vídeo, veiculadas no período de 1º de julho de 2022 a 1º de julho de 2023. O primeiro lugar em cada categoria receberá prêmio em dinheiro no valor de R$ 3 mil. Outras duas matérias de cada categoria receberão Menção Honrosa no valor de R$ 1 mil cada, totalizando R$ 15 mil em prêmios.
Mais informações na Attuale (11-4022-6824), com Mariele Previdi (11-99954-4626 ou [email protected]).
O pesquisador de cultura popular Assis Ângelo e o quadrinhista/chargista Fausto Bergocce, colaboradores da newsletter Jornalistas&Cia, acabam de lançar Histórias de Esquina, livro editado pela Maio Produções com textos do primeiro e desenhos do segundo.
Os autores partem do pressuposto de que o mundo é feito de esquinas, que estas são feitas de ruas e avenidas e que, pensando nisso, juntaram-se para contar histórias de esquinas inventadas: “E aí trouxemos gente do passado pra prosear com gente do presente”.
São muitas as situações que reúnem personagens brasileiros e estrangeiros. Pelas letras de Assis e traços de Fausto desfilam encontros de D. Pedro II e Marechal Deodoro, Beethoven e Patativa do Assaré, Camões e Dante Alighieri, Tiradentes e Monteiro Lobato, entre outros. No prefácio, o maestro Júlio Medaglia conta que sua história na música começou numa esquina paulistana.
Quem quiser adquirir a obra deve em contato com Fausto pelo Facebook ou pelo Instagram.
Pelo menos cinco importantes publicações de âmbito nacional sofreram nas últimas semanas uma série de processos judiciais com o objetivo de impetrar censura em seus conteúdos.
Essa escalada ganhou um novo contorno na semana passada, quando o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) iniciou uma cruzada contra veículos de imprensa que noticiaram as recentes denúncias de corrupção envolvendo seu nome e de violência contra sua ex-mulher Jullyene Lins.
Até o momento, são alvos do deputado alagoano o programa ICL Notícias, produzido pelo Instituto Conhecimento Liberta, a Agência Pública e o site Congresso em Foco; este, por causa de uma liminar provisória concedida pela Justiça do Distrito Federal, foi o único dos três de fato obrigado a retirar do ar uma reportagem em que a ex-mulher do deputado o acusa de ter cometido violência sexual contra ela em 2006.
A decisão, datada de 3 de julho, é do juiz Jayder Ramos de Araújo, da 10ª Vara Cível de Brasília. O caso está sob sigilo e o mérito ainda será julgado. Além da remoção do conteúdo, a ação por danos morais pede indenização de R$ 100 mil e tem como partes Jullyene e o portal UOL, onde o Congresso em Foco está hospedado e mantém relação comercial com independência editorial.
No caso da Agência Pública, o parlamentar entrou com ação na 14ª Vara Cível de Brasília contra a publicação, e também sua ex-esposa. O pedido de tutela de urgência apresentado por Lira na ação foi indeferido pelo juiz Luiz Carlos de Miranda. O magistrado entendeu que a reportagem é de interesse público e visa a informar os leitores. “Não é demais lembrar que o autor, por ser figura pública e política de inegável importância no cenário brasileiro, desperta legítimo interesse quanto aos seus atos de governo, mas também quanto à sua vida pessoal”, declarou o magistrado.
Lira também havia solicitado que o processo corresse em segredo de justiça, o que também foi indeferido pelo juiz da ação. Neste caso, assim como no do Congresso em Foco, além da retirada do conteúdo, foi pedida indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil. A Pública declarou que entrou em contato com Lira para esclarecimentos e abriu espaço para ouvir e publicar a versão do deputado, que optou por não responder aos questionamentos.
Já no caso contra o ICL Notícias, o deputado pediu a remoção de reportagens, entrevistas e comentários produzidos pelo programa. Além das denúncias feitas pela ex-mulher do deputado, neste caso a ação também mira comentários feitos durante o programa sobre o arquivamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de uma investigação por corrupção passiva, envolvendo aquisição superfaturada de kits de robótica para escolas de Alagoas.
Desta vez, o Lira entrou com ação na 24ª Vara Cível de Brasília para a retirada de ao menos 43 vídeos do ICL Notícias, e pediu indenização de R$ 300 mil por dano moral. O deputado pediu em caráter de urgência que todos os links do programa, incluindo trechos publicados pelos participantes, fossem retirados das redes sociais. Mas o juiz Gustavo Fernandes Sales também negou a tutela de urgência, afirmando que a retirada do conteúdo do ar sem que passasse pelo trâmite normal do processo de danos morais poderia “impor verdadeira censura à liberdade de imprensa”.
Polêmica entre Arthur Lira e sua ex-esposa, Jullyene Lins, resultou até o momento em tentativa de censura contra três veículos
Justiça manda recolher piauí das bancas
Em outro caso, este sem relação com Arthur Lira, o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível do Distrito Federal, expediu uma liminar determinando a remoção de um trecho da reportagem O cupinzeiro, produzida pelo repórter Breno Pires, para o site e revista piauí de junho.
Capa da piauí de junho. Publicação teve que ser recolhida das bancas
A reportagem mostra como o governo Bolsonaro desidratou o programa Mais Médicos e colocou no lugar uma agência que se transformou num ninho de falcatruas, com casos de nepotismo, irregularidades administrativas, denúncias de assédio moral e mau uso de verba pública. A decisão atendeu ao pedido de um casal citado na reportagem, ambos contratados pelo governo Bolsonaro.
Na decisão, o juiz Raposo Filho entendeu que o pedido de censura prévia era excessivo, mas ordenou que a piauí suprimisse a menção dos nomes dos requerente nas versões online e impressa da publicação. Como a edição já havia sido distribuída no início de junho, e o juiz estava informado disso, a consequência inevitável de sua decisão era o recolhimento da edição das bancas.
Intercept consegue liberação parcial
A Justiça do Rio de Janeiro liberou nesta semana a veiculação de parte do conteúdo que integra a série de reportagens Em nome dos pais, do site The Intercept Brazil. O material, que estava sob censura há mais de um mês, foi produzido pela repórter Nayara Felizardo, que em mais de um ano de investigação meticulosa apontou diversas decisões judiciais que inocentaram acusados de estupro de vulnerável ou de violência doméstica, muitas vezes tirando os filhos das mulheres e entregando-os a quem elas denunciaram.
Apesar do parecer favorável, a liberação não reverte totalmente a decisão inicial da juíza Flávia Gonçalves Moraes Bruno, da 14ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro. A alegação da magistrada é que a série fere a privacidade das crianças. “Mas estes meninos e meninas nunca foram nomeados, nem identificados de qualquer forma nas reportagens”, explica Nayara. “As pessoas nomeadas foram os juízes, desembargadores e a psicóloga do Tribunal de Justiça do Rio, Glícia Brazil, implicados pela rigorosa investigação que levou quase um ano para ser feita”.
Com isso, a justiça liberou a republicação de quatro matérias, mas segue impedindo que o documentário produzido sobre o assunto seja veiculado.
* Por Kátia Morais, correspondente de Jornalistas&Cia no DF
Nikole Lima retorna à TV Brasília, emissora onde começou a carreira, há 11 anos. Ela assume o comando do novo DF Alerta, do qual foi âncora entre 2017 e 2020. O programa reestreia na próxima segunda-feira (24/7).
O jornal local completa 20 anos, e a contratação de Nikole tem como objetivo fortalecer a cobertura de notícias de Brasília e Entorno. “A TV Brasília tem a cara da cidade e fala pelo povo. Agora entramos em uma nova fase, baseada na integração, e ela representa isso”, ressaltou Guilherme Machado, presidente do Correio Braziliense.
Para Patrício Macedo, gerente de Jornalismo da TV Brasília, ela é uma das mais abrangentes vozes do DF na luta pelo espaço das mulheres e na representação da voz do público.
Nikole Lima retorna ao DF Alerta, onde havia sido âncora entre 2017 e 2020
Nascida em Araxá (MG), Nikole, de 32 anos, mudou-se para Brasília em 2007, para cursar a faculdade de Jornalismo. Chegou à TV Brasília em 2009, como estagiária, ficando 11 anos na emissora, onde ficou conhecida por bordões como Vai, que eu tô te vendo e Só vem!. Depois de um tempo trabalhando como repórter de madrugada, apresentou o DF Alerta por três anos.
Cristiano Romero, colunista e desde março de 2021 diretor adjunto de Redação do Valor Econômico, baseado em Brasília, deixou o jornal após 23 anos de casa (integrou a equipe de fundação do veículo) e a partir de agosto passará a fazer parte do Brazil Journal.
Neste, segundo nota publicada em seu site, além de uma coluna regular, “escreverá reportagens, entrevistará políticos e autoridades e mediará eventos dedicados a temas de relevância nacional ou a setores da economia”.
Pernambucano de Petrolina e criado em Brasília e no Recife, Cristiano formou-se em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Nos anos 1990, editou o Informe Econômico do Jornal do Brasil, uma coluna diária sobre economia e negócios. Foi o primeiro correspondente do Valor em Washington, entre 2000 e 2003, e, entre 2002 e 2003, comentarista do programa Conta-Corrente, da GloboNews.
No retorno ao Brasil, atuou como colunista e repórter especial de Política. Em 2005 passou a assinar uma coluna semanal de economia e em 2009 foi promovido a editor executivo. Em 2008, recebeu o Citigroup Journalistic Excellence Award, da Columbia University.
A crise mais recente da BBC pode não ser a maior de seus 100 anos. Mas, pelo momento político e econômico, tem o potencial de impulsionar transformações em seu modelo de negócio que muitos veem como ameaça à sua existência ou ao padrão de qualidade.
Isso ficou evidente na terça-feira (18/7), quando o diretor-geral da rede, Tim Davie, foi sabatinado pelo Comitê de Comunicação e Tecnologia Digital da Câmara dos Lordes. A sessão havia sido convocada antes do escândalo do apresentador Huw Edwards e tinha o objetivo de debater a sustentabilidade financeira da rede com base em seu relatório anual. Mas o caso do âncora tomou conta da conversa. Os questionamentos sobre os passos da emissora ao saber que uma de suas estrelas teria pago a uma pessoa menor de idade viciada em drogas para receber fotos pornográficas estão afetando a imagem do jornalismo e da corporação em todas as esferas.
Informada sobre o caso em maio, a BBC foi criticada por manter no ar um profissional que pode não ter cometido crime, como entendeu a polícia, mas não teve um comportamento modelo esperado de figuras influentes − e pagas com dinheiro público.
Não parece ter havido um conluio para abafar o caso, pois, segundo a BBC, a denúncia levada pela família ao serviço de atendimento ao consumidor não chegou à direção. A cúpula só teria sido informada quando The Sun pediu uma posição sobre o caso, dois dias antes de a bomba explodir.
Mesmo sendo falha de processo e não acobertamento, a história de Edwards foi um exemplo de mau gerenciamento de crises, a julgar pelos fatos conhecidos. A BBC (e o apresentador) poderiam vir a público antes de a reportagem ter sido publicada para se defender com um fato inquestionável: a polícia foi acionada pela família da suposta vítima em abril, e por falta de evidências de crime não houve inquérito.
Não foi o que aconteceu. Os dias em que o nome do apresentador não foi divulgado se transformaram em pesadelo para outras estrelas, que viraram suspeitas, e para a rede, que apanhou sem parar.
Diante da comissão parlamentar, Davie admitiu que o episódio deixou lições e motivou uma revisão nos processos para lidar com denúncias dessa natureza. A BBC contratou a Deloitte para fazer a revisão, o que pode atenuar as críticas sobre a forma como o caso se desenrolou.
Huw Edwards
Já o debate sobre financiamento é diferente. É uma questão política, insuflada desde a ascensão de Boris Johnson ao poder. Sua administração acusou a BBC de parcialidade e colocou lenha na fogueira de uma modernização do modelo de custeio sem dependência da taxa obrigatória paga pelos contribuintes, o que é visto por muitos como vendetta.
Nesse contexto, a crise do âncora ajuda a tornar esse movimento mais ameaçador, pois o fato de a BBC ser financiada pelo contribuinte tem sido usado como argumento para questionar o uso de dinheiro público em uma corporação que não tem se comportado tão bem aos olhos de seus críticos.
A situação financeira não é confortável. O relatório anual informa que mais de 500 mil residências cancelaram o pagamento da taxa para assistir aos canais da rede.
No ano passado, o valor foi congelado por dois anos. Desde então houve uma crise no custo de vida no país. Menos gente interessada na BBC diante das novas ofertas e mais gente cortando despesas.
A renovação da licença da BBC, que pode resultar em uma mudança no modelo de custeio, está marcada para 2027. O que se discute agora é se esse modelo continua viável em um mundo diferente daquele em que a taxa foi criada.
A diretora de políticas da corporação, Clare Summer, disse à Comissão que estão sendo exploradas alternativas como revisão no valor da taxa e subsídio para pessoas com menos recursos. Já os críticos do atual sistema defendem que a BBC dispute o mercado com outras redes e serviços de streaming, eliminando a taxa de vez.
Isso pode significar mais cortes de equipes e de serviços nacionais e internacionais, além dos que a rede já vem fazendo.
Dificilmente a BBC vai acabar. Mas dificilmente continuará igual ao que era, com risco de queda na quantidade e na qualidade de seu jornalismo e de sua programação cultural. A crise de Huw Edwards veio em péssima hora.
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Lívia Torres durante apresentação do sorteio que definiu o mando de campo das semifinais da Copa do Brasil, na última segunda-feira (17/7)
* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro
Lívia Torres foi demitida esta semana, depois de 14 anos na Globo. O motivo foi ela ter apresentado o sorteio do mando de campo das semifinais da Copa do Brasil, em evento da CBF, na segunda-feira (17/7), o que contraria as normas da emissora.
Formada pela PUC-Rio, começou como estagiária no G1. Por quatro anos, foi produtora e editora de conteúdo no Fantástico. Ultimamente, participava dos telejornais locais, como Bom Dia, Rio, RJ-TV primeira e segunda edições, com entradas nos jornais de rede. Atuou ainda em eventos como os desfiles das escolas de samba, no Carnaval.
Lívia Torres durante apresentação do sorteio que definiu o mando de campo das semifinais da Copa do Brasil, na última segunda-feira (17/7)
O jornalismo da maioria das emissoras não permite que seus integrantes exerçam qualquer outra função remunerada, como cursos, palestras ou publicidade. Quando algum deles passa para a área de entretenimento, como Pedro Bial e Fátima Bernardes, estão liberados. O caso mais rumoroso foi o de Joelmir Beting, quando estava na GloboNews, em 2003. Ele foi o centro de uma polêmica por participar de uma campanha publicitária do Bradesco. Era uma estrela da casa, e foi demitido sumariamente.