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sábado, julho 12, 2025

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Em novo episódio, #diversifica foca pluralidade em agências de comunicação

Evidenciando agências de comunicação que nascem com o objetivo de serem mais plurais Luana Ibelli conversa com Ellen Bileski e Sheila Farah.
Evidenciando agências de comunicação que nascem com o objetivo de serem mais plurais Luana Ibelli conversa com Ellen Bileski e Sheila Farah.

Para evidenciar agências de comunicação que nascem com o objetivo de serem mais plurais, contrariando o modelo predominante de trabalho homogêneo, no terceiro episódio do #diversifica Luana Ibelli conversa com Ellen Bileski, CEO e fundadora da Ecomunica, e com Sheila Farah, diretora executiva de diversidade, equidade e inclusão do Grupo In Press.

Com o tema Práticas DEI, os episódios dessa segunda temporada estão disponíveis no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube e no Spotify,

O videocast, que faz parte do projeto multimídia produzido pelo hub de Diversidade, Equidade & Inclusão (DEI) da Jornalistas Editora, que publica o Portal dos Jornalistas e este Jornalistas&Cia, reúne profissionais do jornalismo e da comunicação para discutir a diversidade nas redações e as iniciativas que agem para que o campo da comunicação seja cada vez mais inclusivo.

Imprensa Automotiva abre série dos +Admirados 2023

Com vocês os +Admirados da Imprensa Automotiva 2023

Tem início nesta quinta-feira (16/2) o primeiro turno da eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2023. Ela abre o ano da série +Admirados da Imprensa, promovida por Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas desde 2014, e que neste ano contará também com edições para reconhecer o trabalho de jornalistas e publicações das áreas de Agronegócio; Saúde, Ciência e Bem Estar; Tecnologia; e Economia, Negócios e Finanças.

Com os patrocínios de Bosch, General Motors e Honda, e apoios da Volkswagen e VWCO, a eleição reconhecerá os jornalistas e publicações mais admirados da imprensa automotiva brasileira em 12 categorias: Jornalista – GeralJornalista – Duas Rodas e Jornalista – Veículos ComerciaisColunistaInfluenciador DigitalÁudio (Podcast)Áudio (Rádio), Jornal, Revista, Site, Vídeo (Canal/Redes Sociais) e Vídeo (Programa de TV).

O formato da eleição seguirá o mesmo adotado nos anos anteriores, em duas fases, com o primeiro turno de livre indicações e o segundo direcionado, em que concorrerão os nomes mais lembrados na primeira fase. A votação do primeiro turno vai até 2 de março e a cerimônia de premiação está prevista para 24 de abril, em São Paulo.

Categoria especial

Uma das principais novidades desta edição é o retorno da categoria Projeto Especial, dedicada a reconhecer uma iniciativa inovadora criada por profissionais ou publicações do setor.

Podem concorrer projetos lançados entre janeiro de 2022 e fevereiro de 2023 que tenham trazido algum impacto positivo para o trabalho jornalístico, envolvendo, entre outras, questões como aumento de engajamento ou receita, desenvolvimento e diversificação de modelos de negócios, combate à desinformação, aumento na confiança no jornalismo, alcance de novos públicos, melhoria na eficiência do fluxo de trabalho.

Para concorrer nesta categoria basta acessar o link e incluir um breve relato sobre o trabalho, com resultados obtidos nesse período.

Comitê para Proteção de Jornalistas cria guia com programas de assistência jurídica à imprensa

Entidades repudiam decisão que remove conteúdo de Aos Fatos

O Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ) lançou um guia que lista uma série de iniciativas e programas de assistência jurídica a jornalistas no Brasil, com o objetivo de ajudar profissionais que estão sofrendo ataques ou assédio judicial relacionados ao exercício da profissão.

Os programas atuam em diversas frentes, como monitoramento de ataques, assistência jurídica, fornecimento de fundos de emergência para apoio psicossocial, assistência prisional, entre outros.

Entra as iniciativas listadas estão o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji); a Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, coordenada pelo Instituto Vladimir Herzog e pela Artigo 19; e o Projeto “Cala Boca Já Morreu” (CBJM), do Instituto Vero.

Sobre o tema, a Abraji lembra que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), apresentada pela própria entidade, que solicita maior proteção para casos de assédio judicial contra jornalistas.

Acesse o guia aqui.

Observatório da Violência contra Jornalistas e Comunicadores estabelece sistemática de atuação

Observatório da Violência contra Jornalistas e Comunicadores estabelece sistemática de atuação

Reunido pela primeira vez em 8/2, na capital do País, o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores já recebeu as primeiras denúncias de ataques contra jornalistas. Participaram do encontro entidades de defesa do jornalismo e da liberdade de imprensa, além de órgãos do Poder Judiciário. Anunciado no início do ano por Flávio Dino, titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Observatório será coordenado pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), tendo à frente o advogado Augusto de Arruda Botelho, secretário nacional de Justiça.

Durante o encontro, que ocorreu em formato híbrido, as entidades entregaram dossiê sobre os 45 casos de violência contra jornalistas ocorridos em apenas quatro dias no País, de 8 a 11 de janeiro, período em que houve os ataques em Brasília, seguidos do desmonte dos acampamentos de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro diante de quartéis militares. As organizações também entregaram um documento com propostas para a atuação do Observatório. A maioria delas foi incorporada na estrutura pensada pela Senajus.

Para Samira de Castro, presidente da Fenaj, a reunião foi positiva, tendo desdobramentos concretos, como a sistemática de atuação do Observatório, a deliberação para criação de um banco nacional de dados, e o compromisso na apuração célere dos ataques de 8 de janeiro.

Ajor e Repórter Brasil lançam guia de financiamento para jornalismo digital

Ajor e Repórter Brasil lançam guia de financiamento para jornalismo digital

A Associação de Jornalismo Digital e a Repórter Brasil lançaram o Guia básico de financiamento do jornalismo digital brasileiro, que tem o objetivo de ajudar organizações jornalísticas a atraírem investidores e criarem laços com entidades filantrópicas.

O guia, gratuito e aberto a todos os interessados, traz dicas para veículos conseguirem financiamento para novos produtos ou diferentes fontes de receita. A iniciativa foca em um tipo de receita: doações feitas por organizações filantrópicas por meio de editais, na qual os veículos são convidados a apresentar projetos, normalmente com prazo, valor e formato determinados.

Natalia Silva, responsável pela pesquisa do guia, entrevistou profissionais que gerenciam programas de financiamento de projetos jornalísticos e fundadores de startups de mídia, que forneceram dicas sobre como encontrar financiadores.

O guia está dividido em sete grandes tópicos: noções iniciais, como encontrar o financiador ideal, quem são eles e onde estão, o que fazer antes de procurar financiadores (preparação e planejamento), os caminhos até o financiamento, como apresentar bem o seu projeto para um potencial financiador e como manter uma boa relação com o financiador.

Além de dicas de especialistas, institutos, fundações e ONGs, o guia traz um mapeamento de 38 organizações que têm potencial para financiar projetos jornalísticos, separadas por temas como meio ambiente, direitos humanos, equidade de gênero, entre outros.

Acesse o guia aqui.

Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas pede mais transparência em gastos de cartão corporativo

Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas pede mais transparência em gastos de cartão corporativo

O Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas encaminhou na semana passada um ofício solicitando mais transparência, melhorias na gestão e disponibilização das notas fiscais referentes ao Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), ou cartão corporativo. O documento foi enviado para a Casa Civil, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal.

O ofício foi feito após a obtenção, via Lei de Acesso à Informação, das notas fiscais referentes aos gastos do cartão corporativo durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os documentos foram disponibilizados para o público pela agência Fiquem Sabendo.

Essas notas ainda não foram digitalizadas, e isso foi um dos problemas destacados no ofício. Essa não digitalização faz com que parte das notas se perca, inviabilizando ou dificultando a leitura por parte da sociedade. O ofício pede a digitalização de todos os comprovantes, e a sua disponibilização no Portal da Transparência do Governo Federal. O ofício pede também critérios mais aprimorados para a imposição de sigilo sobre o cartão corporativo, a catalogação das despesas, entre outros.

Nessa quarta-feira (15/2), às 11h, a coalizão responsável pelo ofício realizará no Twitter a campanha #EuQueroANota, para pressionar o governo a disponibilizar as notas fiscais do CPGF.

Maurício Oliveira lança a primeira biografia de Pelé após a morte

O jornalista e escritor Maurício Oliveira, autor de mais de 30 livros e especialista em temas históricos, lançou Pelé, O Rei Visto de Perto (Matrix Editora), primeira biografia do rei do futebol após sua morte.

Na obra, o autor relembra a trajetória de Pelé, destacando impressões e lembranças pessoais dos contatos que teve com ele. Além de destacar o legado do rei, o livro tem o objetivo de mostrar aos leitores quem foi Edson Arantes do Nascimento, o Dico, o ser humano por trás da lenda, do jogador.

Maurício traz trechos inéditos de uma entrevista que fez com Pelé em 2013. Ele conversou também com pessoas ligadas ao rei. Pelé falou sobre a relação com as filhas fora do casamento, e os motivos para não ter contato com uma delas; quando treinou sem parar até aprender a usar ambas as pernas, dica de seu pai, Dondinho; quando ganhou uma bola e no mesmo dia pegou catapora e chorou abraçado ao presente por uma semana, até se recuperar; entre outros assuntos.

“Eu disse que, quando as pessoas sabiam que eu iria encontrá-lo, sempre mandavam um abraço pro Pelé”, escreveu Maurício em uma das passagens do livro. “‘Não me pergunte como, mas até o Biro-Biro!’, completei, sorrindo. A resposta dele, em tom melancólico, me surpreendeu: – Pois é. Pro Pelé todo mundo manda abraço, mas pro Edson ninguém manda. Evidenciava-se, assim, a faceta dramática da célebre cisão de si mesmo em duas personas”.

Morre em São Paulo Mauro Salles, aos 90 anos

Morre em São Paulo Mauro Salles, aos 90 anos

Morreu no último sábado (11/2), em São Paulo, o jornalista e publicitário Mauro Salles, aos 90 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde 4 de dezembro do ano passado.

Há 16 anos sofria com encefalite herpética, uma complicação neurológica. O corpo foi enterrado no domingo (12/2). Mauro deixa esposa, duas filhas, dois filhos, dez netos e dez bisnetos.

Formado em Direito pela PUC-Rio, Salles iniciou a trajetória no jornalismo na sucursal da revista norte-americana Life, no Rio de Janeiro, no começo dos anos 1950, como estagiário. Em 1954, trabalhou como repórter de política no jornal O Mundo, e integrou a equipe da recém-lançada revista O Mundo Ilustrado.

Em 1955, foi para o jornal O Globo, onde permaneceu por 11 anos, atuando como repórter e diretor de Redação. Foi ainda repórter e assessor de diretoria da Rádio Globo.

Teve participação direta na concepção e lançamento da TV Globo. Foi também um dos responsáveis pela contratação de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, pela Globo.

Deixou o jornalismo em 1966 para fundar a sua própria agência publicitária, a Salles Interamericana. Também teve carreira na política. Foi nomeado em 1961 secretário do Conselho de Ministros do Gabinete Parlamentar do então ministro da Justiça Tancredo Neves. Em 1963, assumiu o cargo de ministro da Indústria e do Comércio.

Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade de Imprensa é reestabelecido

O TJ-SP acatou recurso do Aos Fatos contra a Revista Oeste, que pedia censura e indenização à plataforma de checagem.
O TJ-SP acatou recurso do Aos Fatos contra a Revista Oeste, que pedia censura e indenização à plataforma de checagem.

Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, anunciou em 9/2 que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai restabelecer os trabalhos do Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade de Imprensa.

Idealizado na gestão do então ministro Carlos Ayres Britto, em 2012, o fórum reúne órgãos do Judiciário e organizações da sociedade civil. A iniciativa, que realizou atividades pontuais nas últimas décadas, agora será reconstruída com a composição atualizada, para que sejam reforçados os alicerces que garantem o trabalho jornalístico.

Para Katia Brembatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a retomada do fórum é “uma sinalização importante do Poder Judiciário neste momento em que os profissionais de imprensa vivenciam uma onda de ataques e violência sem precedentes na história da redemocratização brasileira”.

Agência Pública: Diversidade de imprensa e democracia

Texto de Marina Amaral, Diretora executiva da Agência Pública, enviado na newsletter da Agência Pública em 10.02.2023. Para receber as próximas edições, inscreva-se aqui.

Sim, estamos livres do cercadinho do Planalto, da humilhação cotidiana, dos ataques baixos do presidente da República às jornalistas mulheres. Mas, se quiser democracia de fato, o novo governo vai ter que aprender a se comunicar com a mídia do século 21, o que não parece ter sido o caso até agora.

Basta ver a maneira escolhida para dividir os veículos nas coletivas de Lula: grande imprensa de um lado e veículos digitais, curiosamente chamados de “independentes”, do outro. O primeiro grupo, claro, mais homogêneo, uma vez que, em boa parte deles, modelo empresarial e linha editorial coincidem. Quanto à nova mídia, havia desde veículos com modelos sólidos de sustentabilidade e linha editorial independente – como a Agência Pública, o Intercept, a Repórter Brasil e outros – até sites, blogs e influencers alinhados ao governo, alguns privilegiados na hora de fazer perguntas. Uma lástima.

Por que separar os dois grupos? Com que critério? Seriam as respostas do presidente Lula diferentes se o perguntador é da TV Globo ou de outro veículo? Se a questão é a dificuldade de juntar todos no mesmo evento porque não utilizar o critério do formato – rádios e podcasts; audiovisual; imprensa de texto? Pelo menos tem sentido técnico já que gravar entrevistas para TV é diferente de falar com quem tem um bloquinho e um celular na mão. Quanto aos influencers, vamos concordar que é outra praia.

Era o que se fazia antes que a revolução tecnológica ameaçasse um dos maiores monopólios do país, as empresas de mídia, que no momento gozam de influência política maior do que merecem. Com estrutura jornalística cada vez menor, conseguem, no entanto, manter o Brasil como um dos casos mais significativos de concentração de mídia no mundo, como constatou mais uma vez o relatório da ONG Repórter Sem Fronteiras de 2022: “O cenário midiático brasileiro é marcado por uma forte concentração privada, caracterizada por uma relação quase incestuosa entre os poderes político, econômico e religioso. Dez principais grupos econômicos, oriundos do mesmo número de famílias, dividem o mercado, sendo os cinco maiores: Globo, Bandeirantes, RBS, Record e Folha. O trabalho livre dos jornalistas é constantemente prejudicado, e a imprensa sofre forte interferência do governo.”

Não é muito difícil entender porque isso empobrece o debate democrático. Esse é um dos motivos, inclusive, para que fundações – e, felizmente, cada vez mais, leitores -, façam doações ao jornalismo independente. De fato.

O governo poderia contribuir para mudar essa realidade, simplesmente fazendo a sua obrigação: oferecendo transparência nos dados públicos, disponibilizando com igualdade as informações, permitindo que os jornalistas que investigam com seriedade os temas de interesse público tenham acesso às autoridades. Isso chama respeito ao direito à informação, não é favor.

Uma credibilidade conquistada à base de muito trabalho e seriedade por novos veículos independentes, muitos deles, como a própria Agência Pública, fundados e dirigidos por jornalistas que sabem de que forma seu trabalho pode ser condicionado – das pautas às fontes – ou mesmo distorcido nas grandes redações. Não apenas pela linha editorial, mas pelas próprias condições de trabalho, que muitas vezes impedem uma apuração mais cuidadosa e aprofundada.

Nesta semana abrimos a caixa preta da pandemia de Covid no governo Bolsonaro. Nossos jornalistas obtiveram e analisaram mais de 800 páginas das atas de 233 reuniões organizadas pelo CCOP (Centro de Coordenação das Operações do Comitê da Crise da Covid-19) entre março de 2020 e setembro de 2021. Do incentivo ao “tratamento precoce” com remédios ineficazes ao abandono dos pacientes sem oxigênio em Manaus está tudo documentado. Com base nas reportagens da Agência Pública, membros da CPI vão pedir ao STF para reabrir algumas investigações. Se depender de provas, Jair Bolsonaro e sua equipe não escaparão de responder pelas milhares de mortes evitáveis durante a pandemia.

É isso que a Agência Pública faz, é para isso que estamos aqui. Já passou da hora do governo Lula acordar para essa nova realidade. Romper o monopólio da comunicação é imperativo para todos os que acreditam na democracia.

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