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quarta-feira, dezembro 10, 2025

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Instituto Serrapilheira e Oi Futuro promovem debate sobre podcasts e a relação entre sons e pessoas

Instituto Serrapilheira e Oi Futuro promovem debate sobre podcasts e a relação entre sons e pessoas

O Instituto Serrapilheira e o OI Futuro realizam na quinta-feira (26/10), às 19h, o debate Como ouvir o mundo e transformá-lo em podcast, aberto ao público, que discutirá a produção de podcasts e a relação entre os sons e as pessoas. O evento será no Rio de Janeiro, no Lab Oi Futuro (Rua Dois de Dezembro, 107 – Flamengo).

O debate terá a presença de Fernando Cespedes, criador do podcast Ser sonoro, e de Stela Nesrine, criadora do podcast Calunguinha, o cantador de histórias, que falarão sobre o uso do áudio em seus trabalhos e em podcasts em geral, e como isso pode mudar a percepção de quem está ouvindo. A mediação será feita de Natália Silva, da Rádio Novelo, e de Sarah Azoubel e Bia Guimarães, criadoras do podcast 37 Graus.

A sessão aberta ao público faz parte de um treinamento promovido pelo Serrapilheira para ajudar produtores de podcast. O instituto selecionou nove projetos que receberão treinamento e um aporte de R$ 50 mil para a produção de uma temporada. Entre 25 e 27 de outubro, os selecionados discutirão temas como o papel da ciência nos podcasts, financiamento e sustentabilidade de projetos, como encontrar e contar boas histórias de ciências, entre outros assuntos.

Ex-Record revela que foi demitida após denunciar assédio sexual

Ex-Record revela que foi demitida após denunciar assédio sexual

A ex-apresentadora da Record News Rhiza Castro revelou que foi demitida da emissora dois dias depois de denunciar que sofreu assédio. Ela deixou a empresa no inicio deste ano, mas só ontem explicou o real motivo da saída.

Pelas redes sociais, Rhiza informou que abriu um processo trabalhista contra a Record e outro contra o assediador.

No vídeo publicado em seu perfil fechado do Instagram, ela conta que denunciou no RH da emissora e enviou provas do crime: “Denunciei no RH da Record. Fui lá pessoalmente, conversei com o diretor do RH, e ele me pediu que mandasse um e-mail com algumas provas. Fiz isso, e dois dias depois veio a minha demissão. A justificativa foi ‘corte de gastos’, e nunca mais falaram absolutamente nada”.

No desabafo, ela não citou o nome do autor, mas afirmou que era um diretor da empresa e que os episódios de assédio sexual duraram por quase um ano: “Sofri retaliações porque obviamente não cedi […] Talvez eu tenha sido a única mulher com coragem, porque sei de várias outras que sofreram na mão dessa pessoa, assim como eu. É muito triste porque acabamos nos sentindo invalidadas, como profissional e mulher”.

Em entrevista ao colunista da Splash Lucas Pasin, Rhiza disse ter feito um boletim de ocorrência e ter mensagens do diretor para ela que comprovam sua versão: “Foram meses recebendo muitas mensagens. Tenho todas elas, e isso me ajudou a provar o assédio. [O diretor] fazia convites para jantar, tirava fotos minhas e me mandava elogiando, e falava coisas do tipo: ‘Assim meu coração não aguenta’. Até presentes ele já me deu. Foram muitas diretas e indiretas”.

Thiago Anastácio, advogado da jornalista, informou em comunicado que a Justiça do Trabalho afirmou, por sentença, que a jornalista sofreu, de fato, assédio sexual. Cabe recurso da decisão.

Apesar de procurada a Record, não se manifestou sobre o assunto.

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Terra lança programa em homenagem ao 33 anos da MTV Brasil

O portal Terra estreou na semana passada Fala VJ, programa em homenagem aos 33 anos do início da MTV Brasil, que entrevista 37 ex-VJs, como eram conhecidos os apresentadores do canal, que fizeram sucesso nos anos 1990 e 2000. Com apresentação de Cazé Pecini, o episódio de estreia recebeu Astrid Fontenelle e Zeca Camargo.

A primeira temporada do programa, que vai ao ar semanalmente, receberá VJs como Fernanda Lima, Marina Person, Zeca Camargo, Astrid Fontenelle, João Gordo, Sabrina Parlatore, Soninha Francine, Luiz Thunderbird, Edgar Piccoli, entre outros, que contarão histórias inéditas e bastidores de programas. Fala VJ é fruto de uma parceria entre o Terra e Zico Goes, idealizador do projeto e ex-diretor de programação e conteúdo da MTV Brasil.

Confira a lista dos participantes de cada episódio:

Astrid Fontenelle e Zeca Camargo

Sarah Oliveira e Didi Wagner

Marina Person e Chris Couto

Edgard Piccoli e Fábio Massari

Hermes e Renato

Carla Lamarca e André Vasco

Cuca Lazzarotto e Cazé

Fernanda Lima e Max Fivelinha

Mari Moon e Titi Müller

Daniel Benevides, Dani e Rodrigo Leão

China e Gaía Passarelli

Luísa Micheletti e Felipe Solari

Didi Effe e Chuck

João Gordo e Sabrina Parlatore

Penélope Nova e Léo Madeira

Jairo Bouer e Tathi Mancini

Luiz Thunderbird e Soninha


Repórter é roubada ao vivo no Bom Dia São Paulo

Repórter é roubada ao vivo no Bom Dia São Paulo

A repórter Beatriz Backes foi roubada enquanto fazia uma transmissão ao vivo para o Bom Dia SP, na Globo. Em 20/10, a profissional informava sobre a lentidão de uma linha na Estação da Luz, quando foi interrompida pelo ladrão.

Beatriz estava em frente à estação, dando informações sobre a lentidão da linha 1-Azul do Metrô, ocasionada por uma falha no sistema. No entanto, alguém passou e puxou o telefone da profissional, que parou de transmitir.

Inicialmente, os apresentadores Rodrigo Bocardi e Sabina Simonato suspeitaram que fosse um acidente e o aparelho tivesse apenas caído. Durante o restante do jornal, o ocorrido não foi explicado ou citado novamente.

No entanto, nas redes sociais o público questionou o verdadeiro motivo da interrupção. Segundo o site Notícias da TV, a assessoria da Globo confirmou ter sido um roubo: “Ela estava na porta da estação da Luz do Metrô quando um homem passou correndo e levou o aparelho. Apesar do susto, a produtora está bem”.

Em comunicado oficial, a Secretaria de Segurança Pública revelou estar investigado o episódio: “A Secretaria da Segurança Pública lamenta que a profissional tenha sido impedida de prosseguir com seu trabalho de levar informação ao público por conta da subtração de seu celular. Assim que soube do caso, a Polícia Civil colocou equipes da CERCO e do 3°DP em campo para localizar o autor do roubo”.

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O adeus a Carlos Amorim

O adeus a Carlos Amorim

Morreu em 21/10 Carlos Amorim, aos 71 anos, em São Paulo. Ele estava internado no hospital oncológico AC Camargo, e a causa da morte não foi divulgada. Deixa mulher e quatro filhos.

Nascido no Rio de Janeiro, Amorim iniciou a carreira no jornal A Notícia, na capital fluminense. Trabalhou posteriormente em jornais cariocas. Foi para o Grupo Globo e trabalhou por cinco anos no jornal O Globo, na década de 1980.

Migrou para o telejornalismo na TV Globo, e trabalhou nos principais telejornais da casa. Foi chefe de redação do Globo Repórter, e editor de Jornal da Globo, Jornal Hoje e Jornal Nacional. Foi também diretor do Fantástico de 1991 até 1992 e diretor de Eventos da Central Globo de Jornalismo.

Amorim trabalhou também em SBT, Record, Bandeirantes e na extinta TV Manchete. Criou a BandNews e o programa Domingo Espetacular, da TV Record. Venceu o Prêmio Jabuti duas vezes, uma em 2004, com o livro-reportagem Comando Vermelho A história do crime organizado, e outra em 2011, com a obra Assalto ao poder: o crime organizado.

Amorim também venceu os prêmios Vladimir Herzog e Simon Bolivar. Nos últimos anos, dedicava-se a projetos independentes na internet.

Conheça os vencedores do Prêmio ESET de Jornalismo 2023

Conheça os vencedores do Prêmio ESET de Jornalismo 2023

A ESET divulgou os trabalhos vencedores do Prêmio ESET de Jornalismo em Segurança da Informação 2023. A iniciativa valoriza e reconhece o trabalho de profissionais de comunicação que conscientizam e informam sobre segurança cibernética.

Este ano, o grande vencedor do concurso é Tomás Balmaceda, da Argentina, pelo trabalho intitulado O dilema diário: e se eu esquecer minha senha?, publicado na Revista VIVA. Além de ganhar uma viagem a Barcelona, para participar da próxima edição do evento de tecnologia Mobile World Congress, ele poderá visitar os escritórios centrais da ESET localizados em Bratislava, Eslováquia.

Os finalistas das demais categorias, no entanto, também serão premiados pelos seus trabalhos. No Brasil, Rone Fabio Carvalho Junior venceu categoria de Imprensa Gráfica, com seu artigo Crimes cibernéticos, publicado no jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP). Na categoria Imprensa Digital venceu Gabriel Daros Lourenço, com seu artigo O Golpe do Porco Apaixonado, publicado no UOL Tilt.  Na categoria Imprensa Multimídia, a vencedora brasileira é Larissa Franke Roso, da GZH, com Como começar a vida online em apps e sites.

Venceram também Adriana Marisela Juárez Miranda, do México no El Heraldo, com Roubaram meu iPhone 13 Pro Max… esse foi apenas o início de um verdadeiro pesadelo; Ernesto Alonso Cabral Mejía, do Peru no La Encerrona, com o relatório intitulado Vazamento massivo de senhas, e-mails e outros dados em Miraflores; Airam Fernández, do Chile no Diario Financiero, com Outros mundos possíveis: os riscos que vêm com o aumento da IA; Ezequiel Clerici, da Argentina no Rosario3, com Ataque de hackers à empresa de Rosario La Segunda: a mecânica de um crime milionário sem armas nem rostos; Malka Mekler, da Costa Rica, pelo artigo A evolução do Malware: Combatendo o cibercrime com a ajuda da Inteligência Artificial, no Connecta B2B; e Javier Mendez, da Colômbia, na Revista Enter, com Ransomware: uma guerra que está sendo perdida.

Leia também: FIJ apela para que jornalistas respeitem a Carta de Ética Global na cobertura de Gaza

Morreu Nelson Perez, que registrou o gol de voleio no Fla-Flu

Morreu Nelson Perez, que registrou o gol de voleio no Fla-Flu

O repórter fotográfico Nelson Perez morreu em 15/10, aos 55 anos, na unidade de Vila Isabel do Inca (Instituto Nacional de Câncer), onde esteve internado. Depois de um câncer no rim, teve metástase na coluna.

Uma fratura espontânea, decorrente do tumor, tirou-lhe os movimentos das pernas e ele precisou ser submetido a uma cirurgia de urgência. Na época, chegou a lançar uma campanha de arrecadação virtual para arcar com os custos da fisioterapia, mas sua situação só piorou. O corpo foi cremado no cemitério do Caju.

Perez começou a carreira no jornal O Povo, em 1989. Trabalhou ainda em O Dia, Valor Econômico e Jornal do Brasil. Esteve por oito anos no Fluminense Futebol Clube. Nos últimos anos, trabalhava na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

O Fluminense lamentou a perda nas redes sociais e lembrou: “Foi autor de uma das imagens mais icônicas do clássico Fla-Flu, o gol de voleio do ídolo Fred”, no Brasileirão de 2012. Perez deixou viúva e três filhos.

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Geraldo Cantarino publica livro sobre episódio dos anos de chumbo

Geraldo Cantarino lançou, na semana passada, em Niterói, Geisel em Londres. Resultado de pesquisas em arquivos brasileiros e britânicos, com prefácio da jornalista inglesa Jan Rocha, a obra revela os bastidores da polêmica visita de Geisel, em 1976.

Essa visita representou um marco nas relações diplomáticas entre Brasil e Reino Unido. Foi a primeira viagem oficial de um presidente brasileiro em exercício àquele país, realizada, protocolarmente, em retribuição à visita da rainha Elizabeth II ao Brasil, no conturbado ano de 1968. E foi alvo de duras críticas e protestos contra a brutalidade do regime militar brasileiro, na época já vigente havia 12 anos.

Porém, havia muito mais em jogo. O intervalo de quase oito anos entre as duas visitas abrange dois momentos cruciais e simultâneos da ditadura brasileira: o chamado “milagre econômico” e os “anos de chumbo”.

Formado na UFF, Cantarino tem mestrado em Documentário para Televisão pelo Goldsmiths College de Londres. Começou como produtor do Globo Ciência, foi repórter da Band em Brasília, roteirista e apresentador de programas da Multirio, e participou da criação do canal Futura. Na Inglaterra, atuou como jornalista freelancer, fotógrafo e tradutor. É autor de quatro livros publicados pela Mauad X.

Insight lança Anuário Saúde Mental nas Empresas

O Instituto Philos Org, em parceria com o portal Integridade ESG, da Insight Comunicação, lançou o Anuário Saúde Mental nas Empresas 2023. A publicação traz o ranking das empresas brasileiras e dos setores que mais investem no bem-estar e na saúde mental dos colaboradores, nos âmbitos público e privado.

Disponível na versão online, o anuário analisou os dados da Global Reporting Initiative das cem maiores empresas do Brasil referentes aos investimentos corporativos no âmbito das questões relacionadas ao bem-estar dos colaboradores. GRI é uma organização internacional de padrões independentes, que avalia governos e instituições sobre os impactos em questões como as alterações climáticas, os direitos humanos e a corrupção.

No Brasil, os transtornos mentais e comportamentais ocupam a terceira causa de incapacidade para o trabalho, correspondendo a 9% na concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Mesmo assim, até 2020, a participação do tema na agenda ESG permanecia tímida. Com os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a saúde mental da população, a insegurança e o medo gerados por mais de 700 mil mortes, e a total perda de referências de trabalho e renda, esse panorama começou a se alterar.

Para estabelecer uma análise justa e de caráter científico, o Instituto Philos Org identificou, com a colaboração de especialistas no tema, as melhores práticas de promoção da saúde mental, tendo como referência os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A abordagem teve em vista as dimensões que afetam o cuidado com a saúde mental num ambiente corporativo, integradas à experiência do indivíduo como um todo, em sociedade.

A equipe que editou o Anuário é composta por Carlos Assis e Jorge Sales, da Philos Org, na pesquisa e redação inicial; Cíntia Castro, João Bettencourt e João Pedro Faro, da Insight, na  redação final e edição.

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FIJ apela para que jornalistas respeitem a Carta de Ética Global na cobertura de Gaza

Em meio à propagação de desinformação sobre o conflito entre Hamas e Israel, a Federaçao Internacional dos Jornalistas (FIJ) faz apelo para que os princípios profissionais da profissão sejam respeitados.

Com a vontade de informar em primeira mão, veículos de comunicação estão publicando informações e imagens sem a devida contextualização, apuração e autenticação. A falta de investigação levou algumas organizações de notícia a apresentarem desculpas oficiais, como a CNN, após espalhar que bebês israelenses haviam sido decapitados.

O conflito impossibilitou profissionais que não estejam nos locais de realizar uma cobertura direta, fazendo-os recorrer a fontes alternativas que os impede de checar sua veracidade. Em Gaza, atualmente apenas os profissionais palestinos podem fornecer informações para veículos estrangeiros. Portanto, cabe então aos jornalistas locais analisar e verificar as informações adquiridas com diversas fontes antes de repassá-las ao público.

A FIJ reitera a importância de seguir o artigo 5º do Código Global de Ética para jornalistas, com o qual todas as redações devem se comprometer, pelo qual “a noção de urgência ou imediatismo na divulgação de informações não deve ter precedência sobre a verificação de fatos e fontes [.. .]”.

Na publicação, a FIJ também pede às redações de todo o mundo para “respeitarem a dignidade das pessoas citadas e/ou representadas” (artigo 8º), evitando publicar imagens chocantes, que muitas vezes são espalhadas por todas as redes sociais. E cita o artigo 9º da Carta de Ética Global, em que consta que “os jornalistas devem garantir que a divulgação de informações ou opiniões não contribua para o ódio ou o preconceito”.

Secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger relembrou que a responsabilidade dos comunicadores com o público está acima de qualquer outra, ressaltando a importância de evitar a falta de respeito com os fatos: “Apelo aos jornalistas de todo o mundo para que não caiam na armadilha da sobrecarga de informação, impulsionada pelas redes sociais, onde dizer conta mais do que o que é dito, escrever conta mais do que o que está escrito e mostrar conta mais do que é mostrado. O respeito pelos fatos e pelo direito do público à verdade é o primeiro dever do jornalista. Neste momento difícil, a FIJ, membro associado da Unesco, reafirma sua solidariedade com sua afiliada palestina e seu apoio a todos os jornalistas. onde quer que estejam”.

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