Provoke Media divulga shortlists do Sabre Awards Latin America
A Provoke Media divulgou no início desta semana as shortlists do Sabre Awards Latin America, cuja cerimônia de premiação será em 11 de outubro, no The Troop, na Cidade do México, quando serão anunciados os vencedores das 42 categorias que se distribuem pelas quatro verticais da premiação, a saber: Sabre Diamante; Geográfico; Áreas de Atuação; e Setores Industriais.
A publicação destaca que, entre as agências com mais cases classificados no continente, a liderança ficou com Porter Novelli e JeffreyGroup, com 14 indicações cada, vindo na sequência Sherlock Communications, com 13; Edelman, com 12; LatAm Intersect PR, com nove; BCW, LLYC e Orange Latam, com seis; e Atrevia e CCK, com cinco.
No total, as 42 categorias da premiação classificaram para a finalíssima 174 cases, muitos deles assinados pelos times brasileiros de Agência Virta, Approach, BCW, Cappuccino (Weber Shandwick), Edelman, Ideal PR, Imagem Corporativa, InPress Porter Novelli, JeffreyGroup, Ketchum, LatAm Intersect PR, LLYC, MPC Rio Comunicação, Sherlock Communications, Talquimy Comunicação, Truly, Vbrand, Vianews e Weber Shandwick. E cases inscritos diretamente por empresas, casos de Hospital Israelita Albert Einstein, Mastercard e Nissan.
Referência no jornalismo, Janio de Freitas, de 91 anos, será homenageado em 4/10 com o Grande-Colar do Mérito, concedido a cada dois anos pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Juntam-se a ele Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF, Jaildo Marinho, artista plástico, e os médicos Roberto Kalil Filho e Márcia Waddington Cruz. Janio, que no início deste ano passou a colunista do Poder360, escreveu por mais de quatro décadas para a Folha de S.Paulo. O reconhecimento também será concedido à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Criado em 2003, o Grande-Colar do Mérito do TCU é banhado a ouro e tem a forma de uma estrela assentada sobre raios dourados. Já foram homenageados com ele o dramaturgo Ariano Suassuna, a atriz Fernanda Montenegro, o arquiteto Oscar Niemeyer, a médica Zilda Arns e os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer.
O Instituto Verificador de Comunicação muda regras que contabilizam assinantes digitais
O IVC (Instituto Verificador de Comunicação) mudou em julho as regras para o cálculo de assinaturas de jornais e suas versões digitais. Pelas normas em vigor desde 2016, uma assinatura digital só era considerada válida e somada à carteira de assinantes se o preço dela representasse, no mínimo, 10% do valor de capa do jornal impresso vendido na banca.
Assim sendo, um jornal que custasse ao leitor o valor de R$ 5 por edição, só teria sua base digital considerada se seu valor mínimo fosse de R$ 0,50 para o mesmo período, ou o equivalente a R$ 15 por mês aproximadamente.
A trava impedia que assinaturas promocionais ou negociações abaixo desse patamar fossem contabilizadas pelo IVC. Agora, o novo valor mínimo para uma assinatura valer é R$ 1,90, independentemente do preço do jornal impresso.
Em julho, segundo os dados divulgados pelo IVC sob a nova regra, a Folha de S.Paulo registrou 796 mil exemplares diários pagos no cômputo geral. O segundo lugar ficou com O Globo, com 381,7 mil, e o Estadão, em terceiro, somou 243,4 mil.
O Einstein, com o apoio deste Jornalistas&Cia, dá início nesta quinta-feira (7/9) à terceira edição do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar, iniciativa que valoriza o trabalho de jornalistas e veículos especializados na cobertura dessas três áreas do jornalismo brasileiro.
O prêmio traz novidades nas categorias, que, a partir deste ano, passam a contar com duas específicas para o Jornalismo Científico: os TOP 3 Profissionais e os TOP 3 Veículos Especializados.
“Em mais uma edição, trazemos luz à importância de se disseminar, de forma acurada, informações sobre saúde, ciência e bem-estar. Levar à população dados claros sobre essas áreas tão fundamentais é empoderá-la”, diz Debora Pratali, diretora de Comunicação Institucional do Einstein. “Essa atuação é importante para gerarmos mais equidade em saúde, uma vez que estar bem informado é estar mais preparado para tomar melhores decisões de saúde, o que envolve prevenção, clareza sobre tratamentos e engajamento na jornada de cuidado. O prêmio evidencia jornalistas e veículos que prestam esse serviço de maneira séria, provocando reflexões e combatendo a desinformação. Nossa contribuição é incentivar que o jornalismo focado em saúde cresça, se fortaleça e colabore, cada vez mais, para a evolução do nosso sistema”, completa.
A edição 2023 do Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar passa a contar com as seguintes categorias:
* TOP 25 +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem-Estar
* TOP 3 +Admirados do Jornalismo Científico
* TOP 3 +Admirados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul
* TOP 3 +Admirados Colunistas
* TOP 3 +Admirados Veículos dos segmentos Agência de Notícias, Canal Digital, Podcast, Programa de Rádio, Programa de TV, Site, Veículo Impresso e Veículo Impresso Especializado
* TOP 3 +Admirados Veículos Especializados em Jornalismo Científico
O primeiro turno da eleição, que é de livre indicação, ocorre entre esta quinta-feira (7/9) e 21 de setembro e definirá os finalistas de cada categoria. Já a segunda etapa, que definirá os vencedores, será realizada de 28 de setembro a 12 de outubro.
Na cerimônia de premiação, cujos detalhes serão divulgados em breve, conheceremos os TOP 5 +Admirados da Imprensa de Saúde e Bem-Estar do Brasil, o +Admirado Profissional do Jornalismo Científico, o +Admirado Colunista, além dos veículos campeões das oito categorias e de Jornalismo Científico.
Um novo estudo sobre redes sociais do Pew Research Center adotou uma abordagem diferente da que tem sido usada na maioria das pesquisas sobre o tema: discussões em grupo para entender as percepções e comportamentos dos usuários em vez de questionários estruturados, que ’enquadram’ as opiniões e as apresentam em forma de tabelas e gráficos.
O centro, um think thank norte-americano que faz pesquisas regulares sobre assuntos variados como religião, política e tecnologia, ressalva que as opiniões não são estatisticamente representativas de um conjunto completo de usuários das redes ou de populações de outros países.
O objetivo foi capturar experiências pessoais capazes de revelar como os participantes “navegam pelas complexidades de seus mundos online”.
O Pew realizou cinco grupos focais envolvendo 23 adultos norte-americanos classificados como “usuários altamente engajados”. Todos usavam as plataformas com frequência (pelo menos três sites e aplicativos de mídia social, cada um deles, mais de uma vez por semana).
Foram escolhidas pessoas que compartilham conteúdo sobre si mesmas, repostam conteúdo de outras pessoas e comentam postagens de terceiros.
Não houve uma verdade ou percepção única extraída das conversas. Os relatos dos participantes foram “diferenciados e únicos”, segundo o Pew.
Ainda assim, os pesquisadores encontraram traços comuns, embora não dominantes. Um deles foi o uso das redes para procurar por comunidades, apoio e interação social, o que se intensificou com a pandemia da Covid-19.
Um homem descreveu como o TikTok o ajudou a se sentir menos sozinho na crise do coronavírus. Outro contou como usou o Nextdoor para conhecer vizinhos, saindo do online para o offline.
Uma mulher destacou o uso do Facebook como alternativa para se conectar com pessoas e manter relacionamentos a distância.
Já em relação a como os usuários se apresentam nas redes as opiniões foram divergentes, variando entre reserva total, exibição do que têm de melhor e autenticidade total.
Alguns participantes disseram que gostam de “ser um livro aberto” e de “viver em voz alta”, enquanto outros se mostraram relutantes em se expor ou seletivos em relação ao que tornam público sobre suas vidas.
Um usuário descreveu sua tática de manter as coisas “vagas”, enquanto outros contaram preferir “deixar sua personalidade brilhar” ou “espalhar positividade”.
Para uma pare deles, as decisões sobre o que revelar estão associadas a plataformas específicas e a quem vê o que publicam em cada uma. Eles descreveram sua percepção sobre o quão “públicas” certas plataformas parecem ser como fator para decidir onde posta – ainda que a maioria ofereça diferentes opções de configurações de privacidade.
Um homem de 20 anos manifestou cautela em relação ao Facebook, onde “todos podem ver”. Ele demonstrou mais conforto com o Instagram, “onde se pode postar uma opinião estúpida, pois ela desaparecerá em 24 horas e só meus seguidores a verão”.
Do ponto de vista de liberdade de expressão, houve um comportamento interessante de um grupo de mulheres: elas relataram a prática de usar as plataformas digitais com a finalidade de chamar a atenção para injustiças e expressar opiniões firmes.
Ao mesmo tempo, o temor de que opiniões políticas possam gerar consequências foi manifestado por vários usuários, bem como o medo de serem vigiados. Uma mulher de 40 anos contou ter sido atacada no Facebook após postar uma imagem da família recebendo a vacina da Covid-19. “Isso feriu meus sentimentos, quase chorei − como alguém pode ser tão mau?”, disse.
Por fim, os pesquisadores do Pew Center perguntaram aos participantes dos grupos focais o que eles diriam ao CEO de uma plataforma de mídia social a respeito de como torná-la melhor para as pessoas que a usam se ele estivesse sentado na sala naquele momento.
Novamente não houve uma opinião predominante. Alguns mencionaram o desejo de que o Facebook e outros tenham uma postura mais forte no combate a opiniões e endossos autoritários. Uma mulher reforçou a necessidade de que os limites de idade sejam cumpridos. Outra verbalizou um desejo difícil de as plataformas atenderem, e que soa como um pedido de socorro: “Dê-me um limite de tempo − assim que eu o atingir, me bloqueie”.
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Brasil adere a grupo mundial por liberdade de imprensa e comunicação
O governo brasileiro aderiu em 31/8 à Parceria Internacional para a Informação e a Democracia, grupo formado por 51 países para promover princípios democráticos na comunicação.
Entre as medidas defendidas pelas nações estão o combate à desinformação, a liberdade de imprensa e o direito do acesso a informações confiáveis. O anúncio foi feito pelo Itamaraty, após visita da secretária-geral das Relações Exteriores, a embaixadora Maria Laura da Rocha, à França.
“Ao somar-se à Parceria, o Brasil busca incentivar princípios de transparência, responsabilidade e neutralidade em atividades de comunicação, inclusive em meios virtuais. A adesão reforça, ainda, o compromisso em combater a disseminação do racismo e de todas as formas de discriminação e intolerância”, divulgou o órgão.
O Itamaraty também frisou que o País busca combater desinformação e o discurso de ódio, proteger o trabalho de jornalistas e profissionais de imprensa e promover o respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais.
O grupo foi criado em 2019, em Nova York, durante assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre os signatários estão Austrália, Argentina, Canadá, Alemanha, Grécia, África do Sul, Reino Unido, e EUA. Os princípios acordados são baseados na Declaração Internacional de Informação e Democracia, publicada em 2018. (Saiba+)
Jussara Soares e Pedro Venceslau reforçam a cobertura política da CNN Brasil
A CNN Brasil anunciou as chegadas deJussara Soares e Pedro Venceslau para reforçar sua cobertura sobre política. De acordo com o comunicado interno, as contratações têm como objetivo dar continuidade à estratégia de conteúdo da emissora ao investir em hard news e análises qualificadas.
Com 20 anos de carreira, Jussara teve passagens por Infoglobo, Diário de S,Paulo, Veja SP, Estadão e O Globo, onde nos últimos dois anos foi repórter em Brasília. Pedro era repórter especial de Política do Estadão, e também foi repórter e colunista do Brasil Econômico.
O jornalista João Luiz Domenech Oneto, ex-O Globo e comunicação corporativa da Coca-Cola, teve seu perfil banido do LinkedIn, após mais de dez anos de atuação na plataforma. Ele denunciava informações falsas veiculadas na rede e sofreu ataques por causa das denúncias, mas acabou sendo banido do LinkedIn sob a justificativa de suposto descumprimento de normas de utilização do perfil e assédio a outras contas.
No início da pandemia, Oneto percebeu que muitos perfis estavam compartilhando fake news e desinformação sobre a Covid-19, vacinas e o tratamento dado ao tema pelo governo Bolsonaro. Ele então passou a denunciar as postagens, explicando que se tratava de conteúdo desinformativo, e criticando as diretrizes de combate à desinformação do LinkedIn. Diversos perfis passaram a atacar e ameaçar o jornalista.
Oneto, porém, é que foi banido da rede, sob a alegação de que teria violado diretrizes de uso do perfil do LinkedIn e cometido assédio contra outras contas. “Para minha perplexidade, eles dizem que o culpado sou eu. Mesmo diante de todos os insultos registrados. Querem me transformar em um extremista”, declarou o jornalista nas redes sociais.
As postagens denunciadas por Oneto continham fake news como “a cloroquina cura”, “máscaras não servem para nada”, “pessoas assintomáticas não transmitem”, “isolamento foi idiotice e Bolsonaro tinha razão” e “três comprimidos de ivermectina salvam mais que duas doses da vachina”. As ameaças que recebeu incluíam mensagens dizendo que iriam até a casa dele “educá-lo”, ou que ele receberia uma “visita surpresa” caso continuasse. As intimidações chegaram até à família de Oneto. Um de seus familiares, com o mesmo sobrenome, recebeu uma mensagem de uma conta dizendo que iria visitar o seu comércio.
Prints das ameaças contra João Oneto (Crédito: Abraji)
Oneto entrou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro pedindo não só sua reintegração à rede como também a reparação por danos causados pelos ataques e por ter sido excluído de uma plataforma muito importante para a atuação profissional. O jornalista apresentou à Justiça diversos prints de denúncias que fez e ameaças que recebeu.
“Fui achando um fio de que eram os mesmos perfis, de pequenos empresários, principalmente do Sul do País. Havia perfis falsos e pessoas operando vários perfis”, disse Oneto. “Devo ter milhares de prints. Diante disso, eu, que sempre escrevi sobre comunicação empresarial, tive como primeira reação denunciar essas postagens, mas o sistema automático sempre dizia que não havia nada errado. Me sinto assediado moralmente. Mas essa denúncia contra o LinkedIn não é apenas sobre mim. A plataforma está abrigando criminosos que atentam contra o País e contra outras pessoas”.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) procurou o LinkedIn para um posicionamento da empresa, que declarou que não comenta situações com usuários específicos por questão de privacidade.
O Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, realizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), terá como um dos temas principais a cobertura da imprensa a ataques violentos a escolas. No primeiro dia de evento, que ocorrerá em 18 e 19 de setembro, na Fecap, em São Paulo, três mesas debaterão o tema.
Em um dos primeiros debates do Congresso, a Jeduca promoverá uma discussão sobre o chamado Efeito Contágio, o impacto da cobertura da imprensa sobre atentados a escolas e como essa cobertura pode influenciar novos ataques. Participará da mesa a pesquisadora norte-americana Sherry Towers, uma das principais referências de pesquisa sobre o Efeito Contágio no mundo. Também estará presente a pesquisadora da Unicamp Telma Vinha, que comentará pesquisas internacionais e estudos de casos brasileiros. A mediação será de Renata Cafardo, presidente e uma das fundadoras da Jeduca.
Logo na sequência, haverá uma mesa composta apenas de jornalistas, que discutirão a cobertura da imprensa aos ataques, com foco nos dilemas éticos que enfrentam na hora de decidir o que escrever, como relatar e qual destaque dar ao assunto. Participam da mesa: Laura Mattos (Folha de S.Paulo), Lorrany Martins (A Tribuna/ES), Maurício Xavier (O Globo) e Victor Vieira (Estadão), com mediação de Marta Avancini, da Jeduca.
> Após o almoço, o Congresso terá um debate entre professores, que discutirão como lidam com tensões frequentes e violência na escola, abordando temas como bullying, discursos de ódio, relações conflituosas. A ideia é debater como os educadores enfrentam conflitos, desde rotineiros até os próprios ataques violentos. Integrarão a mesa Celiana Moroso (DF), Cinthia Barbosa (São Paulo) e Erison Lima (AM), com mediação de Tatiana Klix (Porvir/Jeduca).
O 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeducajá está com inscrições abertas. O evento tem apoio institucional do Jornalistas&Cia.
Nesta edição, o escritor Fernando Morais e a documentarista Sônia Bridi recebem o troféu-símbolo do prêmio, a meia lua recortada com a silhueta de Vladimir Herzog. Além deles, a repórter e apresentadora Glória Maria será homenageada in memoriam.
Fernando Morais é reconhecido como um dos principais biógrafos do País. Trabalhou em Veja, Jornal da Tarde, Folha de S.Paulo e TV Cultura. É autor de obras consideradas clássicas como A ilha (1976), Olga (1985), Chatô, o Rei do Brasil (1994), Cem quilos de ouro (2003) e Lula – vol. 1 (2021).
Sônia Bridi é uma das principais vozes de jornalismo ambiental do Brasil. É repórter especial na TV Globo há mais de três décadas e já foi correspondente da emissora em Londres, Nova York, Pequim e Paris. A profissional também foi responsável por liderar a equipe de reportagem que denunciou neste ano o crime humanitário contra indígenas da tribo Yanomami, em Roraima.
Gloria Maria, falecida em fevereiro passado, foi a primeira repórter a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional. Além de colecionar momentos históricos na emissora, protagonizou reportagens em mais de 100 países. Também apresentou o Fantástico e comandou o Globo Repórter por mais de 12 anos
A cerimônia de premiação será em 24 de outubro, às 20h, no Tucarena, em São Paulo.