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Primeiro turno dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa termina nesta quinta (14/9)

Começa nesta quinta-feira a votação do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira

Termina nesta quinta-feira (14/9) a votação para o primeiro turno do prêmio Os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, iniciativa deste J&Cia em parceria com Neo Mondo, 1 Papo Reto e Rede JP de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação. Até o fechamento desta edição já haviam sido indicados 250 jornalistas e 150 veículos de comunicação de todo o País.

O objetivo da premiação é, de um lado, reconhecer os profissionais e os veículos que se destacam na atividade jornalística e na luta antirracista, e, de outro, contribuir para fomentar maior diversidade nas redações e, em consequência, nas pautas e fontes presentes no dia a dia da atividade editorial.

Os profissionais e veículos que receberem as maiores votações seguirão para o segundo turno, que definirá os vencedores das seguintes categorias: TOP 50 Profissionais Brasil, TOP 5 Profissionais de Imagem/Foto e Vídeo, e TOP 5 Veículos de Comunicação.

Na última etapa, a da cerimônia de premiação, serão conhecidos também os TOP 10 Profissionais Brasil; o TOP Campeão Profissional de Imagem/Foto e Vídeo; os TOP Campeões Regionais de Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul; e o TOP Campeão Veículo de Comunicação. Haverá ainda três homenagens especiais: Decano do Jornalismo – Troféu Luiz Gama, Revelação do Ano – Troféu Tim Lopes e Personalidade do Ano – Troféu Glória Maria.

A cerimônia dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira será realizada em 13 novembro, de 18h às 21h30, na Unibes Cultural, que está apoiando institucionalmente a iniciativa, ao lado de Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Comissão Nacional dos Jornalistas pela Igualdade Racial da Federação Nacional dos Jornalistas (Conajira/Fenaj), e da ONG Redemar Brasil.

Confira o regulamento e vote aqui.

Onde os internautas mais se informam sobre política? Erra quem aposta nos sites de jornalismo

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O resultado de uma nova pesquisa sobre acesso a conteúdo político na internet contradiz a lógica de que as fontes mais prováveis para esse tipo de informação sejam os sites de jornalismo.

Um estudo assinado pela professora Madalena Wojcieszak, do Departamento de Comunicação da Califórnia, publicado na revista Political Communications, investigou as atividades online de um público raramente estudado: pessoas politicamente desinteressadas.

O trabalho concluiu que, em termos absolutos, há mais pessoas encontrando conteúdo político em sites não noticiosos do que em canais dedicados ao jornalismo, como os de fofocas, compras ou entretenimento − categoria que inclui, por exemplo, programas talk-show.

Os pesquisadores acompanharam durante sete meses os hábitos de navegação de 7.266 internautas de EUA, Holanda e Polônia, países com regimes de governo diversos e contextos sociais diferentes. E aplicaram questionários regulares para medir as atitudes deles.

A fim de identificar notícias políticas em sites não dedicados ao tema foi criado um “classificador multilíngue”.

A definição de conteúdo político incluiu referências a figuras políticas, políticas públicas, eleições, clima, imigração, saúde pública, controle de armas, agressão sexual, questões raciais e de gênero, minorias sexuais, étnicas e religiosas, regulamentação de Big Techs e crimes envolvendo armas.

A lista dos EUA continha 5,4 mil títulos (2.041 dos quais visitados pelos participantes). A lista holandesa continha 294 veículos, com 256 visitados. Na Polônia, foram listadas 298 organizações de mídia, 291 das quais foram visitadas.

O resultado não é animador para o jornalismo. Apenas 3,4% da navegação dos participantes − uma gota no oceano, segundo o estudo − foi para sites de notícias. A esmagadora maioria de visitas foi para sites sobre outros assuntos − em que temas políticos poderiam aparecer, mas não eram o objetivo do acesso.

E de cada dez exposições a conteúdo político, 3,4 aconteceram em sites de notícias e 6,6 em sites não jornalísticos.

Cliques em notícias sobre assuntos políticos representaram menos de 1% de todas as visitas e 25% de todas as visitas a sites de notícias. Muitas das visitas a eles eram para conferir esportes ou encontrar uma receita.

O estudo não examinou diretamente o consumo de conteúdo nos feeds de redes sociais dos participantes. Mas observou se eles acessaram contas de veículos de mídia nas redes sociais. Apenas 0,5% dos acessos foram a canais de jornalismo, das quais 34% em busca de conteúdo político.

É uma perspectiva interessante sobre a fadiga de notícias. Mesmo cansado do noticiário, o público é exposto a conteúdo político de forma sutil, “contrabandeado” no meio de outros assuntos − e sem os mesmos filtros aplicados ao jornalismo, como a cobrança por precisão ou imparcialidade.

Os pesquisadores examinaram ainda a relação entre exposição a conteúdos políticos fora dos domínios jornalísticos e comportamentos democráticos. Nos três países verificou-se um aumento das intenções de participação social, como assinar uma petição ou ir um protesto − mais do que no jornalismo tradicional.

Por outro lado, na Holanda, os que acessaram conteúdo político em fontes não jornalísticas tenderam ao extremismo. Esse impacto não foi observado nos EUA nem na Polônia.

Foi avaliada ainda o que os pesquisadores chamaram de “polarização afetiva”, definida como a hostilidade a pessoas com crenças políticas opostas. Nos EUA e Polônia, os que acessam conteúdo político fora do jornalismo tenderam à intolerância. Na Holanda ocorreu o contrário.

A conclusão é de que muitos estudos sobre efeitos das redes em atitudes políticas, desinformação e polarização a partir do conteúdo jornalístico podem estar desconsiderando a vida real de um contingente enorme de pessoas que consome conteúdo online.

E não levando em conta a influência que os que se expressam por canais não jornalísticos têm sobre o público em temas tão relevantes para a sociedade e para a democracia.


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Marco Antonio Sabino deixa a H+K e será substituído por Thiago Salles

Marco Antonio Sabino (esq.) e Thiago Salles

A Hill+Knowlton Strategies (H+K) iniciará outubro sob nova direção. Marco Antonio Sabino deixará no final do mês o cargo de CEO da filial brasileira e quem assumirá a liderança da agência, no cargo de managing director, será Thiago Salles, que era o segundo e braço direito de Sabino na organização. 

O movimento inclui ainda a nomeação de Patricia Ávila para o recém-criado cargo de CEO Brasil da H+K e da JeffreyGroup. Patricia, vale ressaltar, é desde 2019 managing director da JeffreyGroup Brasil, empresa que se tornou parte da Hill+Knowlton após sua aquisição pela WPP em 2022. Caberá a ela supervisionar o crescimento e o desenvolvimento das duas marcas no Brasil, que continuarão a operar de forma e com estruturas de equipes independentes.

Nova CEO Brasil da H+K e da JeffreyGroup, Patricia Ávila supervisionará o crescimento e o desenvolvimento das duas marcas no Brasil

Sabino, que antes de ingressar na H+K liderou por vários anos sua própria agência, a S/A Comunicação, hoje incorporada à LLYC, e que também exerceu por um ano e meio o cargo de secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Bruno Covas, estava desde junho como CEO da agência. Nesse período, com a decisão do grupo de retomar a independência da marca H+K no Brasil, coube a ele cuidar da retomada, o que fez, entregando agora o cargo com uma carteira de 50 clientes e uma equipe de 70 funcionários.

Thiago Salles, que passa a liderar as operações da H+K, tem quase duas décadas de experiência em comunicação estratégica, em agências líderes como Máquina CW, MSL Brasil, FSB e CDN, com expertise em gestão de crises, estratégias de comunicação de marca e corporativa, advocacy, engajamento de stakeholders e mídia social. Ele se reportará a Patricia Ávila.

Marco Antonio Sabino (esq.) e Thiago Salles

Congresso de Jeduca começa na próxima segunda-feira (18/9)

Jeduca abre inscrições para o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação

Seguem abertas as inscrições para a sétima edição do Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) e que conta com apoio institucional de Jornalistas&Cia. O evento será realizado em 18 e 19 de setembro, na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), em São Paulo.

Neste ano, o tema do congresso é Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional. Entre os temas abordados estão educação antirracista, cobertura de ataques violentos contra escolas, o papel da educação na transformação da sociedade e as relações entre o jornalismo de educação e outras editorias. O evento também terá oficinas.

O Congresso terá participantes internacionais, como Nikole Hannah-Jones, jornalista e autora do The 1619 Project, do The New York Times; Sherry Towers, referência na pesquisa sobre o impacto da cobertura da imprensa nos ataques a escolas; e Stella Bin, jornalista argentina autora da newsletter de educação Hora Libre. Também estarão presentes Tiago Rogero, criador do Projeto Querino (Rádio Novelo); os jornalistas Basília Rodrigues (CNN), Thais Bilenky (piauí), Thatiany Nascimento (Diário do Nordeste), Laura Mattos (Folha de S.Paulo), Bruno Alfano (O Globo) e Paula Ferreira (Estadão); além dos pesquisadores Daniel Santos (USP Ribeirão Preto) e Telma Vinha (Unicamp), entre outros.

Jeduca completa sete anos e busca levar a educação para os destaques da mídia

Interessados em participar podem escolher entre o formato presencial e o online. Para participar presencialmente o valor é de R$ 25 para associados da Jeduca e de R$ 50 para não associados. Estudantes e professores de jornalismo também pagam R$ 25, mesmo se não forem associados. No formato presencial, os participantes receberão o kit Jeduca e poderão acompanhar as oficinas. No formato online, a inscrição é gratuita para associados e custa R$ 25 para não-associados. A participação online dá acesso somente às mesas de debate, pois as oficinas não serão transmitidas. Confira a programação completa e inscreva-se aqui.

STF suspende descredenciamento de Lula Marques

Por meio de um mandado de segurança, o ministro Luiz Fux, do STF, suspendeu em 6/9 o descredenciamento do repórter fotográfico Lula Marques na CPI do 8 de janeiro. A liminar, no entanto, será submetida a referendo do Plenário. Marques havia sido descredenciado pelo presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), depois de fotografar conversa particular do senador Jorge Seif (PL-SC) na tela do seu celular e divulgá-la em rede social, sem autorização do titular dos dados.

Fux considerou o ato de Maia desproporcional à conduta do repórter fotográfico, “que deve exercer plenamente sua profissão e suas liberdades inerentes ao Estado Democrático de Direito”. E lembrou que o livre exercício da profissão não afasta a responsabilização civil, penal e administrativa do fotógrafo por atos ilícitos que eventualmente tenha praticado. Já a defesa de Marques argumenta que ele é jornalista e fotógrafo no Congresso Nacional há 40 anos e que, nesse período, nunca sofreu ação semelhante. Segundo os advogados, seu descredenciamento viola flagrantemente a liberdade de expressão, de imprensa e de exercício de atividade profissional.

Leandro Demori assina com a EBC e comandará programa de entrevistas

Leandro Demori assina com a EBC e comandará programa de entrevistas

O jornalista Leandro Demori assinou contrato com a TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A partir do dia 26/9, ele comandará o Dando a Real com Leandro Demori, programa de entrevistas com personalidades da República. No primeiro episódio, o convidado será o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

O jornalista comentou sobre o novo desafio em suas redes sociais: “A TV Brasil quase foi fechada. Seus jornalistas foram proibidos de usar o termo ‘ditadura’. Teve um programa tirado do ar porque uma imagem de Marielle Franco aparecia pintada em um muro. É uma honra e um desafio participar dessa reconstrução, pra qual espero estar à altura”.

Demori foi editor do site da revista piauí, editor da plataforma Medium e do blog de sátira política A Nova Corja. Trabalhou também no Intercept Brasil, onde coordenou a série de reportagens da Vaza Jato. Por seu trabalho como jornalista investigativo, foi muito atacado e perseguido por extremistas nos últimos anos.

Além da EBC, Demori também está no ICL Notícias, no programa Desperta ICL, que vai ao ar no período da manhã. É autor da newsletter gratuita A Grande Guerra, sobre os bastidores da política brasileira.

Flávio Dino aciona Polícia Federal para apurar fake news sobre ciclone no Sul

Em novo episódio de desinformação sobre as fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, acionou a Polícia Federal para apurar fake news divulgadas pela veterinária Samara Baum, presidente da ONG Unidos Pelos Animais, que declarou que o presidente Lula estava “travando” a chegada de alimentos a famílias atingidas pelo ciclone extratropical.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Baum disse que foi até a cidade de Lajeado para ajudar a recolher donativos, mas eles não estavam sendo liberados pois só seriam entregues na presença de Lula, que queria “se promover, fazer foto e vídeo e publicação em cima das doações. É o quê que é a política, né?”, disse na postagem. Posteriormente, a veterinária se retratou.

Flávio Dino criticou o vídeo com informações falsas: “Fake news não é piada ou instrumento legítimo de luta política. Esse crime é ainda mais grave quando se refere a uma crise humanitária, pois pode aumentar o sofrimento das famílias. A Polícia Federal já tem conhecimento dos fatos e adotará as providências previstas em lei”.

O vídeo em questão foi amplamente compartilhado nas redes sociais por bolsonaristas, incluindo parlamentares como o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), que tem milhões de seguidores. Ele apagou a publicação após a PF ser acionada para investigar a propagação de fake news.

Vale lembrar que, no começo da semana, o advogado-geral da União, Jorge Messias, acionou a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia para investigar o jornalista Alexandre Garcia por também espalhar informações falsas sobre as fortes chuvas no Sul. Na semana passada, no programa Oeste Sem Filtro, da Revista Oeste, Garcia relacionou condutas da gestão petista à catástrofe, insinuando que o governo federal teria culpa no ocorrido.

Rádio Cultura promete traduzir “juridiquês” em novo podcast

Karyn Bravo (Crédio: Divulgação/Rádio Cultura)

Estreia nesta quarta-feira (13/9) o podcast Despachados. Com apresentação de Karyn Bravo e participações dos advogados Marcos Paiva, Roberto Justo e Samir Choaib, promete levar ao ouvinte assuntos relacionados ao Direito que impactam diretamente a vida da população, “traduzindo o juridiquês sem complicação”.

Em um bate-papo leve e descontraído, trará toda semana diversos assuntos relacionados ao Direito. Na edição de estreia o tema abordado será contrato de namoro. Quais os direitos de quem está se relacionando com alguém? Para a Justiça, existe diferença entre os diversos tipos de relacionamentos?

A atração estará disponível toda quarta-feira nas plataformas de streaming e no site da Cultura FM.

Karyn Bravo (Crédio: Divulgação/Rádio Cultura)

Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de SP comemora 22 anos

Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de SP comemora 22 anos

A Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de São Paulo (Cojira-SP) completa na próxima quinta-feira (14/2) 22 anos de existência. Para comemorar o marco, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) realizará um debate com dois dos fundadores da Comissão, os jornalistas Oswaldo de Camargo e Oswaldo Faustino, com mediação de Beatriz Sanz e Thais Folego, integrantes da Cojira-SP.

O tema do debate será Jornalismo, Literatura e Negritude. O evento será realizado às 19h30, no auditório Vladimir Herzog, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas,530 – Sobreloja).

Fundada em 2001, a Cojira-SP defende a necessidade da produção de informações sobre a desigualdade racial no interior da categoria; elaboração de políticas voltadas para a promoção da equidade; aumento da presença de profissionais negros nos locais de trabalho de jornalistas; e redução de coberturas estereotipadas.

Ao longo de seus 22 anos de existência, a comissão fez cursos, palestras e lives abordando o jornalismo e a questão racial. Destaque para a obra Imprensa Negra, de Clóvis Moura e Miriam Nicolau Ferrara, coletânea de estudos e reproduções de jornais do início da imprensa negra paulistana.

Atualmente, a Cojira tem atuação em São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia (Diretoria de Relações Raciais – BA), Ceará, Pará, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Prêmio C6 distribuirá R$ 36 mil para reportagens sobre educação financeira

O C6 Bank lançou a quinta edição do Prêmio C6 de Jornalismo. O objetivo é reconhecer reportagens que abordem a cidadania financeira, conceito que abarca inclusão financeira, educação financeira e proteção ao consumidor de serviços financeiros.

Também serão consideradas reportagens que facilitem a compreensão do mercado e ajudem os brasileiros a tomar decisões financeiras conscientes.

Os interessados podem inscrever até três conteúdos veiculados entre 1º de novembro de 2022 e 31 de outubro de 2023 em jornais, revistas, apps, sites, TVs, rádios, podcasts e canais do YouTube de todo o Brasil.

Conforme o regulamento, serão desconsideradas séries jornalísticas inscritas na íntegra. Matérias que compõem séries podem ser inscritas separadamente.

O concurso vai premiar três conteúdos, com R$ 20 mil ao primeiro lugar, R$ 10 mil para o segundo e R$ 6 mil para o terceiro, totalizando R$ 36 mil.

As inscrições vão até o dia 31 de outubro pelo site www.premioc6.com.br. Os vencedores serão anunciados em 8 de janeiro de 2024.

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