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quinta-feira, julho 3, 2025

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Reestruturação no Grupo Estado corta 40

O Grupo Estado anunciou na última 5ª.feira (1º/12) uma nova reestruturação editorial ? a terceira em pouco mais de um ano ?, envolvendo o corte de 40 vagas e a descontinuidade de três de seus tradicionais cadernos: os suplementos Feminino (de 1953) e Agrícola (de 1955) e o Caderno TV. O Feminino e o TV vão se despedir oficialmente dos leitores neste domingo, 11 de dezembro; o Agrícola deixou de circular no último dia 7 de dezembro. O número exato do corte não foi divulgado, mas é estimado em 40 profissionais. Foram quatro demissões e seis vagas congeladas no Jornal da Tarde e entre 20 e 22 demissões no Estadão, mais cerca 10 vagas eliminadas (três delas da Agência Estado). Anunciadas em sequência por Folha de S.Paulo (aproximadamente 40), Editora Globo (44) e agora Estadão (40), o corte total na imprensa paulista supera 120 vagas apenas neste mês. Dessas, há uma promessa da Editora Globo de que reporá 15 vagas, das 44 demissões que fez. Há rumores de que haverá ainda dois outros cortes importantes antes do Natal, um em São Paulo e outro em Brasília. O corte efetivado pelo Estadão foi o maior dos três que fez entre novembro de 2010 e agora. No primeiro, em 2010, foram dez demissões, cinco delas no Estado e cinco no JT, e entre os que saíram estavam José Carlos Cafundó, Moacir Assunção, Heraldo Vaz, Mariângela Hamu, Lúcia Camargo Nunes, Juca Varella e Josmar Jozino, entre outros. No segundo, em fevereiro deste ano, 22 pessoas deixaram o grupo, entre elas Paula Pacheco, Marcelo Auler (Rio), Claudio Augusto, Marcelo Hargreaves e Maria Fernanda de Andrade. Houve ainda um corte em maio de 2010, que atingiu a Agência Estado e o Arquivo, de onde saíram sete pessoas. Mas a empresa, à época, informou tratar-se de uma reestruturação para adequação de perfis profissionais e que as vagas seriam repostas. Desta vez, entre os que deixaram o jornal estão Roberto Godoy (repórter especial), Marili Ribeiro (Economia ? Mídia e Publicidade), Paula Sampaio (Metrópole), Leandro Costa (Suplemento Agrícola), Lucas Nobili (Caderno 2), Luiz Carlos Monteiro Oliveira, o Lucas (fechador da Nacional), Tatiane Matheus (Opinião), Ethienne Jacintho (caderno de TV), Ciça Vallerio e Ana Rita Martins Baptista (Feminino), Regina Cardeal (Agência Estado), Edson Maldonado (Diagramação), Patrícia Villalba (Rio), Rui Nogueira (Brasília, que pediu para sair e foi substituído por Marcelo Moraes), além dos fotógrafos Marcos e Ivan ? todos do Estadão. Também saiu Verônica Dantas (veronicadantas@uol.com.br e 11-8556-9749), ex-fechadora de Política do Estadão e que recentemente havia assumido como sub de Geral do JT. Outras que deixaram o JT foram Marici Capitelli (Geral), Marília Almeida e Eleni Trindade (Economia) e Tatiana Piva (Saúde e Educação). Houve ainda alguns remanejamentos internos. Havia semanas que o mercado já falava nas novas demissões no Grupo Estado. E isso se deu antes mesmo dos cortes anunciados pela Folha, o que motivou até uma piada irônica entre os jornalistas das duas casas: ?O Estadão demorou tanto a fazer seus cortes que acabou furado pela Folha?. De fato, as demissões da Folha pegaram a todos de surpresa, o que não ocorreu na Editora Globo, em que, com pelo menos dez dias de antecedência, já se sabia que viria um corte pela frente, embora muita gente nas redações da empresa afirmasse não saber, como testemunhou este J&Cia. Especialista em Defesa… ? Funcionário do Grupo Estado desde 1971, com um breve hiato quando atuou como diretor Editorial da RAC ? Rede Anhanguera de Comunicação, em Campinas, o ex-repórter especial Roberto Godoy (robertogdy@gmail.com e 19-3342-2756 / 11-9265-2804) disse a este J&Cia que vai descansar este mês e só em janeiro tratará dos novos passos profissionais. Um dos únicos jornalistas brasileiros especializados na área de Defesa (terceiro maior orçamento do Governo Federal), Godoy ocupou até 2006 o cargo de editor-executivo, quando pediu para ser repórter especial. No Grupo Estado, além das reportagens e análises sobre sua área de especialização, que lhe renderam vários prêmios, entre eles um Esso, desempenhou várias outras tarefas, entre elas na TV Estadão, no Estadão.com e nas campanhas eleitorais, em que mediou vários dos debates organizados pelo jornal. …e em Mídia ?Marili Ribeiro (marilic.ribeiro@gmail.com e 11-9625-4402) estava havia 5 anos e meio no jornal e eram prioritariamente dela as coberturas de todas as pautas no campo da Propaganda, Marketing, Jornalismo e Comunicação. Ela esteve antes em Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, IstoÉ Senhor (com Mino Carta) e Agência Dinheiro Vivo, sempre atuando nas áreas de Economia e Negócios. Feminino ? Depois de nove anos na reportagem do Feminino, em sua terceira passagem pelo jornal, Ciça Vallerio (cica.vallerio@gmail.com) vai se dedicar ao mestrado e a frilas. Ela também esteve na revista Transamérica, no portal Cidade Internet, na Uma e na Quem, além de ter colaborado com Sexy e Claudia, entre outras. Comunicado ? Em comunicado dirigido à equipe de redação na última semana, o diretor Editorial Ricardo Gandour explicou as razões da reestruturação. O texto inicia informando que ?o equacionamento econômico das empresas jornalísticas tem exigido permanente revisão das estruturas de custos, em meio a um cenário de transição de mídias e receitas instáveis? e prossegue destacando que a empresa tem acompanhado ?a discussão mundial em torno dos modelos que permitirão sustentar o jornalismo independente e de qualidade? e que ?é imperativo assegurar condições para preservar e investir ? em conteúdos, em novas tecnologias, em melhor relacionamento com a sociedade?. Diz ainda a circular: ?Isso inclui fazer escolhas ? na estratégia, no portfólio de produtos, em processos e na alocação de recursos humanos e materiais?. Sobre o fim do Suplemento Feminino, explicou: ?Criado em 25 de setembro de 1953, o caderno foi concebido quando o restante do jornal se concentrava essencialmente no chamado hard news. Décadas depois, diversos cadernos e seções ao longo de todo o jornal contemplam temas como design e decoração (C2 e Casa), saúde (Vida), comportamento (Metrópole e C2) e orientações de consumo (Boulevard em Metrópole)?. Já sobre a descontinuidade do Agrícola, salienta: ?Diversas avaliações apontaram para perda de contexto do caderno, num jornal de notícias gerais. O caderno Economia & Negócios ampliará a cobertura dos agronegócios?. E arremata, esclarecendo o fim do caderno de TV: ?Aos domingos, a cobertura do mundo da televisão será transferida para o C2 Domingo, em seção fixa de duas páginas?. Gandour salienta ainda que ?ao realizarmos esse ajuste de configuração, vale lembrar que O Estado incorporou novidades nos últimos anos, ampliando sua oferta de conteúdos aos leitores e expandindo cadernos e equipes: os semanais Negócios, C2+Música e Sabático e os mensais Planeta e .Edu são exemplos?. A parte triste ficou para as duas frases finais: ?Ocorreram na data de hoje (5ª.feira, 1º/12) desligamentos de profissionais, tanto ligados diretamente aos cadernos que deixam de circular quanto em outras editorias e redações. Gostaria de reiterar agradecimentos aos colegas, desejando boa sorte em seus caminhos e esperando revê-los em projetos futuros?.

Jornalistas x Pilotos – O desafio das 500 Milhas

Rodrigo França (Gazeta do Povo), Cassio Cortes (Car&Driver), Alexander Grunwald (Globo.com), Rafael Munhoz (Racing), Carsten Horst (AutoMotor) e Bruno Terena (Speedway) enfrentam a partir desta 4ª.feira (7/12) o desafio de largar seus blocos de anotações para encarar o volante.

Eles foram escalados para disputar as 500 Milhas de Kart, evento que reúne pilotos das principais categorias nacionais e internacionais do automobilismo, como Fórmula 1, Fórmula Indy, Stock Car e Fórmula Truck. Para o organizador do evento Felipe Giaffone, que também será um dos competidores e terá em sua equipe os pilotos Rubens Barichello e Tony Kanaan, “este é o momento de vingança dos pilotos contra os jornalistas”.

Já Rodrigo França, que coordena a equipe dos profissionais de imprensa, se defende: “É a vez de mostrar que aprendemos um pouco. Só quero ver se eles vão escrever o nosso release de divulgação”.

A brincadeira, que teve início em 2007 e pela quarta vez conta com uma equipe formada só por jornalistas, será realizada no Kartódromo Beto Carrero, em Santa Catarina. “Com certeza o desafio deste ano será ainda maior. Correndo em uma pista totalmente nova e com karts iguais, nem podemos usar a desculpa de que temos um equipamento pior”, brinca França. A largada da corrida será no sábado (10/12) e ela tem duração prevista de 12 horas.

Faap lança curso sobre cobertura em áreas de conflitos

Revoluções no mundo árabe, tensões entre Palestina e Israel e a própria pacificação de comunidades no Rio de Janeiro foram o pano de fundo para as Faculdades de Comunicação e Marketing e de Economia da Faap criarem um novo curso de extensão, Jornalismo em áreas de conflito, com início em março de 2012. Direcionado especialmente a jornalistas, mas aberto a outros públicos, abordará experiências de profissionais renomados nesse tipo de situação. Segundo o professor Fábio Lacerda Soares Pietraroia, coordenador do curso, ?o objetivo é refletir sobre a atividade jornalística em áreas de tensões, compreendendo a estrutura geopolítica e sociológica de conflitos nacionais e internacionais, além de fornecer noções básicas de direitos humanos, de direito internacional e de direitos autorais?. O programa analisará também as diferentes abordagens da violência, assim como as atitudes dos jornalistas quando se deparam com situações ou ambientes que impõem sérias dificuldades ao seu trabalho. Economista e sociólogo pós-graduado em Altos Estudos de Estratégia e Geopolítica pela Faap, Pietraroia é mestre em Ciência Política pela Unicamp, doutor em Ciências da Comunicação pela USP, especialista em Estudos da Paz e Resolução de Conflitos pelo European University Center for Peace Studies (Áustria), pós-graduado em Estudos da Mídia pela Universidade de Oslo e ex-pesquisador visitante da revista especializada em questões de segurança internacional The Bulletin of the Atomic Scientists, sediada na Universidade de Chicago. Inscrições no www.faap.br. Informações pelo pos.atendimento@faap.br ou 11-3662-7449.

Geraldo Nunes assume cadeira na Academia Paulista de História

O repórter aéreo da rádio Estadão/ESPN Geraldo Nunes, que há algumas semanas foi tema do quadro Memórias da Redação, foi empossado nesta 4ª.feira (7/12) como membro da Academia Paulista de História. Ele passa a ocupar a cadeira nº 26 (cujo patrono é Diogo de Vasconcelos), sucedendo padre José Affonso de Moraes Passos.?Espero estar a altura daquela casa, que é muito respeitada. Grandes nomes já passaram por lá, profissionais de vários setores, inclusive jornalistas como eu, o que valoriza muito nossa profissão?, afirma.  Por muitos anos à frente do programa São Paulo de todos os tempos, Geraldinho, como também é conhecido, lançou nos anos de 2001 e 2005, dois livros que carregam o mesmo nome do programa, onde relata as histórias mais interessantes dos ouvintes que eram contadas no ar. Segundo ele ?a academia sempre elogiou esse trabalho que para eles era uma espécie de associação da memoria oral com a escrita, já que eu colocava os depoimentos das pessoas numa plataforma escrita e permanente?, afirma. Na APH, irá integrar-se a outros colegas da área de comunicação, como Heródoto Barbeiro (cadeira 19) e Ruy Martins Altenfelder Silva (cadeira 1).

Paixão pelo esporte faz de irmãos e primo ícones da narração

Osmar Santos, um dos grandes nomes na história da narração esportiva brasileira, foi quem ?puxou a fila?, servindo de exemplo para outros narradores da família, como seus irmãos Oscar Ulisses e Odinei Edson, e o primo Ulisses Costa. Afastado dos microfones por conta do acidente que sofreu em 1994, Osmar continua como funcionário da Rede Globo e hoje faz pinturas em telas para auxiliar no seu tratamento. ?O pai da matéria?, como também era conhecido, criou bordões como ?pimba na gorduchinha? e ?ripa na chulipa?, entre outras expressões marcantes no futebol. Seguindo os passos do irmão, Oscar Ulisses hoje atua como narrador e apresentador na Rádio Globo e recentemente recebeu o Troféu Aceesp na categoria Narrador ? Rádio, e Odinei Edson é voz marcante nas transmissões de automobilismo das rádios Bandeirantes e BandNews FM. Ulisses Costa, o mais novo desse quarteto, e atualmente um dos apresentadores do programa Jogo Aberto da TV Bandeirantes, não deixa de lado a ?herança familiar? adquirida dos primos e também é narrador pela Rádio Bandeirantes. Mais informações sobre essas personalidades do Esporte você confere no Portal dos Jornalistas.

O Mecânico circula edição especial

A revista O Mecânico circulará neste mês de dezembro com uma edição especial em homenagem ao Dia do Mecânico, comemorado no próximo dia 20. Em pauta nesse número (212), matérias sobre lubrificantes para veículos diesel, troca da correia dentada do Fiat Palio 1.0 e pré-inspeção veicular no Peugeot 408.

Entre os lançamentos, destaques para Chevrolet Cobalt, novo Fiat Palio, caminhão Mercedes-Benz Accelo e Honda Civic 2012 reformulado. A publicação traz ainda reportagem sobre os resultados do segmento da reparação em 2011 e as previsões segundo as autoridades do setor e os próprios mecânicos.

Com circulação mensal de 70 mil exemplares distribuídos em todo o Brasil, o título também está na internet. O portal www.omecanico.com.br publica na íntegra as matérias da edição impressa e agrega reportagens pontuais, além de newsletter diária e do programa em vídeo O Mecâniconline, que traz semanalmente procedimentos de mecânica. O acesso ao site chega a 200 mil usuários únicos por mês. A redação conta com a editora Carolina Vilanova e os repórteres Victor Marcondes e Fernando Lalli.

Ecojardim chega ao mercado com versões impressa e digital

A Editora Lamonica lançará em janeiro de 2012 a revista Ecojardim, publicação bimestral que abordará paisagismo, plantas, jardinagem e ecologia. Segundo o publisher José Lamônica, ?o tema sugere uma linguagem mais próxima e íntima do leitor, com o recurso fotográfico potencializado para atrair ainda mais atenção?. A Ecojardim terá ainda uma versão digital, pela qual seus leitores terão acesso ao conteúdo via web, tablets ou smartphones. Além de Lamônica, a equipe editorial é formada por Andréa Cordioli e Lu Motta (coordenação de projetos), Renata Turbiani (repórter) e Carol Okubo (mídia online). A expectativa da editora é de que a revista atinja 45 mil leitores.

Automobilismo há três décadas na pauta de Américo Teixeira Jr

Américo Teixeira Jr, editor do Diário Motorsport e assessor de imprensa do piloto Helio Castroneves, sempre teve na cabeça a ideia de trabalhar com automobilismo. E foi com esse propósito que iniciou carreira em 1981. Com passagens por Racing, Autoesporte e Motorsport Brasil (revista da CBA), ele conta nesta entrevista um pouco mais da paixão pelas competições e outros gostos pessoais. Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva ? Um carro inesquecível? Américo Teixeira Jr. ? Uma perua DKW azul clara que meu pai, o saudoso e querido Américo Teixeira, tinha quando eu era criança. Era um modelo acho que ano 1962, daqueles que as portas abriam para a frente e com câmbio no volante. Quando penso no carinho que ele dedicava ao carro, é inesquecível… J&Cia Auto ? Um momento automotivo que marcou sua vida? Américo ? O grande marco foi a abertura das importações pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello. A partir daquele momento, passamos a viver um mundo novo e fascinante. J&Cia Auto ? Onde iniciou suas atividades nessa área? Américo ? Comecei a trabalhar com automobilismo em 1981, em um jornal de Santo André, no ABC Paulista, cidade onde nasci. Meu foco sempre foi trabalhar com carros de corrida e aquele foi o ponto de partida. Quando entrei na faculdade (Instituto Metodista de Ensino Superior), em 1983, já era colunista de outro jornal da região, em São Bernardo do Campo. Antes disso até passei pela assessoria de imprensa da Avon e outras, além de ter sido redator na Folha de S.Paulo, fora da área automobilística. J&Cia Auto ? O que mais o impressiona na imprensa automotiva? Américo ? Gosto das matérias com aprofundamento técnico, daquelas feitas pelo Gabriel Marazzi (que foi meu colega na Motorpress Brasil, quando estive na Racing), por exemplo, que me permitem saber se um carro realmente é diferenciado ou não. Hoje, de maneira geral, eles são muito parecidos e é nesse aprofundamento que a gente tem condições de saber se há alguma coisa realmente exponencial ou não. J&Cia Auto ? Um profissional da imprensa automotiva para homenagear o segmento? Américo ? Já falei do Gabriel e falo também do pai dele, o Expedito Marazzi. Foi ele quem me levou pela primeira vez a dar uma volta em Interlagos, ainda no circuito antigo. Isso já faz bons anos, época em que eu estava começando a fazer matérias para a revista Autoesporte, numa oportunidade que me foi dada pelo querido Robertinho Ferreira. Mas como sou de automobilismo, quando era moleque, lia muito Lito Cavalcanti, Cecílio Favoretto e Marcus Zamponi. Eles sempre foram meus ídolos no jornalismo de automobilismo. Lembro do dia (era editor-chefe da Racing) em que me dei conta que os três trabalhavam comigo. Fiquei emocionado. Uma pena que só relatei isso quando tive a dolorosa tarefa de escrever um artigo sobre o falecimento do querido Cecílio. J&Cia Auto ? Livro de cabeceira? Américo ? Hoje, O caminho da vitória, do Helio Castroneves, meu querido amigo, que tenho o prazer de assessorar. Também estou relendo Os segredos dos presidentes, de Geneton Moraes Neto, e tentando ler Doutor Fausto, de Thomas Mann. E tenho uma paixão profunda por O encontro marcado, de Fernando Sabino. J&Cia Auto ? Time de coração? Américo ? A Lusa do Canindé, minha querida Portuguesa de Desportos, herança do meu pai, que na virada da década de 1950 para 1960 foi motorista do time. J&Cia Auto ? O que mais gosta de fazer nos momentos de descanso? Américo ? Acho que não sou normal, não consigo me sentir em folga. Creio que preciso de terapia… Nessa semana mesmo, durante a maratona de divulgação e lançamento do livro do Helinho, estive com ele no programa do Ronnie Von e conheci o psicólogo Alessandro Vianna. Acho que vou me consultar com ele… Mas quando me permito estar de folga, ouço música. Cauby Peixoto é minha paixão musical, o melhor cantor do mundo. Gosto também de Tim Maia, Josh Groban e aquele maluco sensacional Steven Tyler. J&Cia Auto ? Algum hobby especial? Américo ? Nenhum. J&Cia Auto ? Tipo de música que mais aprecia? Américo ? Gosto de tudo um pouco e não tenho preferências pontuais nesse aspecto. J&Cia Auto ? Na televisão, qual o programa predileto? Américo ? Assisto pouco televisão, infelizmente. Fico focado basicamente nas transmissões de corridas e nos programas especializados.  J&Cia Auto ? Quais os jornais e revistas de que mais gosta? E sites especializados? Américo ? Adoro o Grande Prêmio e o Tazio. São leituras obrigatórias para quem curte automobilismo. Vejo muito o site do Sergio Quintanilha, o Motor Quatro. Leio a Autosport, da Inglaterra, com frequência. Fora desse âmbito, gosto de CartaCapital e IstoÉ. Veja, abomino. Jornais diários, não sou fiel a nenhum deles.  J&Cia Auto ? Um sonho por realizar? Américo ? Sempre desejei cobrir in loco toda uma temporada de Fórmula 1 e Indy. Acho que meu tempo de fazer isso na Fórmula 1 já passou, mas na Indy ainda tenho chances. E gostaria de voltar a fazer revista. Depois de oito anos como repórter da Autoesporte, cinco como editor da Racing e seis como editor da Motorsport Brasil (revista da CBA criada pelo ex-presidente Paulo Scaglione, homem de visão, coragem e uma das melhores pessoas que conheci na vida), reconheço que esse é o meu meio. O mundo digital é maravilhoso, mas, como sou do século passado (fiz 50 em novembro), sinto falta do papel.

Nelson Sirotsky: aposentadoria antes dos 60 anos?

O Grupo RBS prestou na última semana homenagem a 240 colaboradores jubilados, no Centro de Eventos BarraShoppingSul. Entre os homenageados, quatro completaram 40 anos de atividades na RBS, um deles, o próprio presidente, Nelson Pacheco Sirotsky, de 58 anos. Um dos principais líderes da mídia em sua geração, Sirotsky não esconde de amigos próximos que tem vontade de se aposentar antes de completar 60 anos. Segundo fonte próxima da cúpula da empresa, um dos principais indícios disso seria o fato de que o sobrinho dele e vice-presidente executivo Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda, de 39 anos, tem gradualmente tomado decisões e representado o grupo em eventos que teoricamente seriam da alçada do atual presidente. Empresa familiar, mas com poucos integrantes da família nela trabalhando, a RBS tem privilegiado a chamada meritocracia em suas decisões de contratação, inclusive de familiares. E Duda vem nesse caminho, com bagagem profissional e intelectual gerada inicialmente fora do grupo. Nelson completará 60 anos em 17/3/2013 e em conversa com nossa equipe em agosto de 2006, para a série Protagonistas da Imprensa Brasileira, já falava da sua possível sucessão. Seu pai e fundador do Grupo, Maurício Sirotsky Sobrinho, morreu de câncer, aos 60 anos, quando ainda estava na Presidência do Grupo RBS. ?Meu pai morreu cedo, mas, se Deus quiser, eu vou passar dos 60?, disse Nelson em seu Perfil, publicado no portal Coletiva.net em 30/7/10, quando também revelou: ?Sou supersticioso uma barbaridade?. Duda completa 40 anos em 13/5/2012. Nelson assumiu o comando do Grupo RBS em 1991, quando tinha 38 anos. Obviamente que sua liderança no grupo e no mercado também deverão ser levados em conta no momento da decisão final.

Conselho Curador da EBC elege nova Presidência

Ana Luzia Fleck, representante do Senado no Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi eleita, por unanimidade, a nova presidente do órgão. Ela substituirá Ima Célia Guimarães Vieira, cujo mandato se encerra no início de dezembro.

Para a Vice-presidência foi eleita a conselheira Heloisa Murgel Starling, professora da UFMG e representante da sociedade civil no Conselho. Ambas cumprirão mandato de dois anos e tomarão posse em 9/12, quando o órgão realizará sua próxima reunião. A eleição foi realizada em 23 de novembro. Na mesma reunião, o Conselho aprovou resolução que cria um grupo consultivo para auxiliar na formulação da nova faixa de programação religiosa das emissoras públicas mantidas pela EBC.

A medida suspende os efeitos da resolução anterior sobre o tema, mantendo os atuais programas religiosos até nova deliberação do órgão. O grupo consultivo, que será composto por representantes do Conselho Curador, da Diretoria da EBC e dos representantes dos segmentos interessados, terá 120 dias para apresentar a proposta para a nova faixa.

Sua composição deve ser conhecida nas próximas semanas. Também foi aprovada a criação de um grupo para a formulação do edital para a Consulta Pública que auxiliará no preenchimento das vagas abertas no Conselho Curador. Além de Ima e Heloisa, Cláudio Lembo, Paulo Ramos Derengoski e Paulo Sérgio Pinheiro serão reconduzidos para novo mandato de quatro anos, após aprovação simbólica pelo Conselho Curador.

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