A história desta semana é uma colaboração de Eduardo Ribeiro, diretor de Jornalistas&Cia e deste Portal dos Jornalistas. Último lugar do mundo para trabalhar Estávamos em meados de 1977. A equipe de Casa Claudia, sob a batuta do redator-chefe Sinval Medina, na Editora Abril, então no prédio da rua do Curtume, na Lapa, zona oeste de São Paulo, funcionava como uma orquestra. E se a comparação fosse com um time de futebol, era daqueles em que a união é a grande arma. Escalado para fazer as reportagens de serviço, que me propiciariam a conquista de meu único prêmio jornalístico, o Abril, vi-me diante do desafio de fazer uma sobre reformas de casa. Teria que dar dicas, mostrar armadilhas, pesquisar alternativas de mão de obra e por aí afora, para ajudar as donas de casa a reformarem suas moradias. Vendo-me em palpos de aranha, a editora-chefe Emeri Loreto, morta em setembro do ano passado (ver J&Cia 815), me chamou para uma conversa e além de me dar várias orientações e dicas pôs nas minhas mãos um exemplar da revista A Construção São Paulo, título semanal da Editora Pini especializado em Construção e Engenharia, tradicional até hoje. Eram umas 15 ou no máximo 20 páginas editoriais e outras 80 com tabelas de preços de tudo quanto é material e mão de obra que se possa imaginar, e os rentáveis classificados. Era ? e penso que continua sendo ? a bíblia dos construtores, engenheiros e arquitetos. Perfil e méritos da revista à parte, o fato é que naquele momento eu estava diante do que até então me pareceu a mais horrorosa publicação da face da terra. Folheei-a e fiquei imaginando como alguém podia trabalhar em algo tão árido, tão chato e tão feio. Disse aos meus botões: ?Está aí o último lugar em que eu iria trabalhar na vida?. Fiz a matéria e ela, modéstia às favas, ficou boa, muito provavelmente pelo copy do Sinval. Algumas semanas após a publicação da matéria, meu amigo de faculdade Antonio Oliveira Mafra, hoje dirigindo a agência de comunicação Textos & Idéias e ? se a memória não me falha ? então trabalhando na Assessoria de Comunicação do Governo de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, ligou dizendo que sabia de uma vaga numa revista técnica para repórter e se eu não estava interessado nela. Contou que o haviam convidado, mas como ele estava bem não tinha interesse em mudar de trabalho e por isso pensou em mim. ? Que revista é essa, Mafra? ? perguntei. ? A Construção São Paulo, da Editora Pini ? ele respondeu. Não acreditei… Ia logo dizer que não interessava quando, instigado pela curiosidade, perguntei sobre o salário. Eram uns 20% a mais do que eu ganhava. Jovem, precisando acumular experiência, alargar os conhecimentos, enfrentar o mercado, resolvi ir conversar e lá me abalei para a rua Anhaia, no Bom Retiro, para conversar com o diretor de Redação Jarbas de Hollanda e o chefe de Redação Nildo Carlos de Oliveira. Saí convencido de que não seria daquela vez que mudaria de emprego. Afinal, estava trabalhando num lugar especial, numa equipe espetacular e amiga e não valeria a pena fazer a troca por tão pouco. Mas achei que valeria uma barganha com a chefia da Casa Claudia e assim fiz: comuniquei que havia recebido o convite, que ganharia mais, que poderia começar já na próxima semana, mas que, na verdade, eu gostaria de continuar ali mesmo. Queria apenas um reajuste. Portadora de meu pleito, Emeri foi à diretora de Redação Olga Krell, que rapidamente liquidou o assunto: ?Se quiser ficar é com o salário que ganha. Se não quiser, pode ir embora?. Magoeei!!! Ora, se não valia naquela revista 20% a mais de salário, o que continuaria fazendo ali? Pior, jovem, se me acovardasse naquele momento, o que seria de meu futuro? Bati no peito e disse alto e bom tom em meus pensamentos: ?Está decidido, eu vou para o último lugar em que imaginei trabalhar na vida. Adeus, Abril!?. E lá fui, com grande dor no coração, aprender a escrever sobre taludes, cálculos estruturais, gabiões, arquitetura bancária, leito carroçável e coisas do gênero. Fiquei por dois anos e acabei me encontrando com Claudio Fragata Lopes, colega de Jornalismo da Faap, e Sydnei Monteiro que, para minha alegria, 34 anos depois voltou agora ao meu convívio, no Portal dos Jornalistas. Ilustra este texto uma foto daquela turma, com os nomes que ainda consigo me lembrar, com a ajuda do Sydnei.* Legenda da foto, no sentido horário: Eduardo Cesário Ribeiro, Luís Teixeira, James, Silvana Pini, Denise Yamashiro, Fernando, Sydnei Monteiro, ? (encoberto), Alice, Nildo Carlos de Oliveira, Jarbas de Hollanda, Kazumi Kuzano, Marcinha, Nilda Maluf (encoberta), Mariza Passos, Madalena B. Borgonove, Sérgio, José Wolf, Veronika Simic, Claúdio Fragata Lopes e Tonhão.
Repórteres do Estadão falam sobre cobertura na Coreia do Norte
Numa ação diplomática inédita em sua história, a Coreia do Norte concedeu visto a milhares de estrangeiros para visitarem o país durante a festa do centenário de nascimento do fundador do país, Kim Il-Sung (1912?1994), no último domingo (15/4). O governo contabiliza que há, hoje, cerca de 10 mil turistas no país ? um recorde ?, com dezenas de profissionais de imprensa entre eles, interessados em também cobrir o polêmico lançamento do satélite Kunmyongsong-3. O Estadão é o único veículo da América Latina presente na comitiva, e logo com duas pessoas: Cláudia Trevisan, correspondente na China, e Lisandra Paraguassu, repórter de Brasília. Elas estão em Pyongyang desde o último sábado e, além de cumprirem a pauta principal, têm publicado suas impressões sobre este que é considerado o regime mais fechado do mundo. Cláudia e Lisandra falaram com o Portal dos Jornalistas via Skype, a partir da sala de imprensa do Hotel Yanggok, na capital Pyongyang, poucas horas depois de publicarem na internet a matéria sobre a falha no lançamento do dispositivo. Portal dos Jornalistas ? Há muitos correspondentes de outros países com vocês? Cláudia Trevisan ? Da América Latina somos as únicas. O maior número de jornalistas é da China, naturalmente. Mas tem muita gente também da Rússia, Japão, Europa, Estados Unidos… As emissoras de tevê americanas como NBC e CNN recebem muita atenção do regime, que faz um esforço constante em mostrar que o projeto espacial deles é pacífico, que o satélite não é uma ameaça. PJ ? Mesmo com o forte monitoramento das comunicações, tem sido tranquilo enviar material para o jornal e para o blog? Cláudia ? Sim. O jornal está dando um espaço ótimo desde domingo passado, quase uma página diária, e também temos enviado muita coisa para o portal. O blog não dá tanto tempo quanto eu gostaria, não tem sido um material abundante. Temos acesso completo à internet, mas só a partir daqui, da sala de imprensa do hotel. Então acabo me concentrando em outras coisas… Lisandra Paraguassu ? A maior dificuldade é o confisco dos celulares: todo mundo tem de deixar o seu no aeroporto. Internet só no call center do hotel. Então não dá para dar um flash, fazer uma atualização em tempo real… Ficamos, por exemplo, cerca de seis horas incomunicáveis hoje. Cláudia ? Para nós nem foi um drama tão grande. Primeiro porque somos de texto e trabalhamos enquanto é noite ou madrugada no Brasil. Mas as tevês, por exemplo, ficaram seis horas sem programação daqui… ?Fora do ar? no dia que era mais importante, no dia do lançamento do foguete. PJ ? É verdade que há sempre uma pessoa indicada pelo Ministério das Relações Exteriores acompanhando vocês? Cláudia ? Sim, um funcionário das relações exteriores que acaba funcionando como intérprete… Nos primeiros dias era um sujeito que falava português, que estudou na UnB inclusive, morou no Brasil. Agora é outro, que fala inglês. Também são eles que passam todas as informações para gente. É uma espécie de guia, tradutor e guarda-costas, tudo junto [risos]. Lisandra ? Tem até uma braçadeira que a gente tem que ficar usando, que deve servir, obviamente, para identificarem a gente de longe [Laura mostra o acessório por meio da câmera do Skype: é azul, com ideogramas brancos]. Esse aqui, para imprensa, também tem um ?P? escrito, que deve ser de press [imprensa]. Mas é impossível fazer qualquer coisa sozinha, mesmo com a braçadeira. É impossível até sair para dar uma caminhada. O hotel fica estrategicamente localizado numa ilha, no meio de um rio, no meio da cidade. Além da barreira da língua, que é outro impeditivo. Cláudia ? O que me surpreendeu é que apesar de todo esse controle, eles parecem bem flexíveis com imagem. A maior parte do que vimos foi pela janela do ônibus ou do trem, e aí aproveitamos para tirar fotos. Mas, pelo que nos disseram os jornalistas que já estiveram aqui em outra ocasião, dessa vez há uma postura diferente. Dizem que, antes, eles eram extremamente paranoicos com qualquer registro fotográfico, qualquer reprodução de imagem. Lisandra ? Também permitiram que a gente conversasse com trabalhadores, com pessoas nas ruas… Sabemos que mesmo esses momentos de encontro acontecem dentro de um sistema totalmente organizado, para fazer propaganda, com o filtro do interprete, mas tivemos liberdade para abordar as pessoas na rua. No dia em que a gente visitou a casa onde nasceu o Kim Il-Sung, por exemplo, podíamos falar aleatoriamente com turistas norte-coreanos. PJ ? Diante da mídia ocidental, o povo costuma defender o regime? Cláudia ? Sim. A propaganda permeia a vida das pessoas de forma integral, desde o nascimento até a morte. Há, por isso, uma uniformidade no comportamento, no discurso, nas respostas, no pensamento… Já faz parte da natureza deles. Lisandra ? Eles acreditam mesmo, não é uma coisa forçada. Hoje foi inaugurada uma estátua ao líder fundador e tinha gente chorando na plateia, e era legítimo aquilo. Cláudia ? Não podemos ignorar o poder que exerce o fato de crescer com aquilo dentro de si, e sem acesso à internet, à mídia, a nada. O acesso à comunicação é supercontrolado. Não podem mandar e-mails para o exterior ou receber e-mails. Eles só acessam uma espécie de intranet, com conteúdo do país, produzido pelo Estado… A TV e o jornal são pura propaganda, na qual a dinastia Kim é apresentada como a responsável por tudo de bom que acontece no país, como sábios que conhecem tudo e fazem sacrifícios intensos pelo país. Que são os mentores de toda a infraestrutura pública, que são pessoas extremamente benevolentes, que compartilham dores e alegrias com seu povo. PJ ? Há muitos turistas aí neste momento, além dos jornalistas? Cláudia ? O número de turistas estrangeiros têm crescido bastante… Há mais chineses, pela proximidade. Mas ano passado, sem contar esses países próximos, vieram 4 mil ocidentais para o país. Vêm sempre em grupos, só podem andar em grupo. Agora há 10 mil em Pyongyang, entre turistas, jornalistas, oficiais… É um marco, nunca houve tantos turistas no país ao mesmo tempo. PJ ? Sofreram alguma dificuldade ou preconceito de gênero? Cláudia ? Não. PJ ? Já sabem qual a programação de comemoração do centenário de Kim Il-Sung? Cláudia ? A gente não tem a menor ideia do que vai ser, do horário, da cerimônia, nada. Sabemos que vai ter o que chamam de People Parade [parada popular]. Deve ter algum show, há milhares de pessoas trabalhando nisso, talvez um desfile militar. Ainda estavam decidindo se fariam o desfile no domingo ou se vai ser no dia 25 de abril, como de costume, quando é o aniversário do Exército. Ouvi informações de que adiantariam, por conta da data do centenário. Lisandra ? É importante dizer que a gente nunca sabe nossa programação. Eles chegam à noite, antes de irmos para o quarto, e dizem: ?Às 7h30 da manhã no lobby?. Às vezes nos falam com só algumas horas de antecedência. À tarde, eles dizem na hora do almoço que o grupo vai sair tal hora. Para aonde vamos, não se sabe. Cláudia ? Um passeio mais inofensivo até falam, mas é raro. Hoje fomos à inauguração da estátua e antes só haviam dito que íamos ?para um lugar muito importante, tem que estar aqui às 13h45?. Não sabíamos mais nada. PJ ? E a questão do satélite, como foi a repercussão interna? Cláudia ? Não se falou nada do satélite ou do foguete. Ficamos sabendo que falhou pelas agências internacionais. O próprio governo confirmou durante um anúncio de 48 segundos na tevê Estatal e depois desapareceu do noticiário ou da programação. PJ ? É muito difícil atravessar o dia desinformadas? Lisandra ? É a questão da internet. Aqui você tem uma sensação de estar desplugada do mundo… É muito difícil, especialmente para a gente, que se acostumou a estar conectada em agências, na internet, no noticiário em tempo real. Mas aqui passamos o dia inteiro sem ter ideia, sem poder ligar, nada. Em Pequim, onde fica a Cláudia, por exemplo, não se acessa muitos sites por conta de filtros. Aqui não tem nada, só a intranet deles. Mesmo para nós, jornalistas, que conseguimos certo grau de acesso, tem uma coisa curiosa: conseguimos navegar pelas páginas de jornais de qualquer país do mundo, exceto um: a Coreia do Sul. Não conseguimos entrar em sites de jornais sul-coreanos.
DGABC TV estreia em 23/4, com Auto Diário entre os destaques
O Diário do Grande ABC prepara a estreia, em 23/4, da DGABC TV, canal online que terá programas de entrevistas, notícias da região, mercado de imóveis, cultura e lazer e veículos, entre outros, com programação coordenada por Eduardo Donato e Juliana Bontorim (julianabontorim@dgabc.com.br e 11-4435-8302/7737-2359), editora de Conteúdo. A atração do setor automobilístico é o Auto Diário, que vai ao ar às 4as.feiras, às 9h, com 15 minutos de duração e apresentação de Alice Camargo e da própria Juliana, que depois ficará disponível on demand. O Auto Diário e o caderno Automóveis, que circula toda 4ª.feira, são produzidos por núcleos independentes, mas alinhados em temas e reportagens, com eventual participação da equipe do impresso no programa. É possível assistir a um piloto em http://migre.me/8DU8D, incluindo matéria feita por Sueli Osório, editora de Automóveis do DGABC, sobre o BMW ActiveHybrid 7. Destaques do jornal ? O caderno que circulará em 18/4 traz um comparativo ? também assinado por Sueli ? entre o Peugeot 308 (versão Feline 2.0 com transmissão automática) e o Fiat Bravo Absolute Dualogic. Outros destaques são a reportagem de Lukas Kenji, que conferiu da boleia do Accelo 815 como é o desempenho do caminhão leve da Mercedes-Benz em trechos urbano e rodoviário; as impressões de Leone Farias sobre o Mitsubishi Lancer Evolution X; e o relato de Vagner Aquino sobre a linha de produção da Honda Automóveis, em Sumaré.
Em Minas, TV Integração compra TV Panorama
A TV Integração, afiliada da Globo Minas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, assumiu o controle integral da TV Panorama, afiliada da rede em Juiz de Fora, e passa a levar sua programação para Zona da Mata, Campos das Vertentes e Serra da Mantiqueira, atingindo mais de 5,5 milhões de telespectadores em 233 municípios. Os reflexos da aquisição vão desde a grade de programação até a engenharia e tecnologia do canal. A programação trará novidades que integrarão cada vez mais a área de cobertura, unindo cultura e divulgando informação e entretenimento. Dois programas já consolidados nas praças da TV Integração começam a ser exibidos em rede: Carona, de entretenimento e cultura, apresentado por Cecília Ribeiro nas manhãs de sábado; e Bem Viver, que ganha coapresentação. Panorama Rural muda para MG Rural, com a apresentação de Márcio Santos em Juiz de Fora. Panorama Notícia passa a Integração Notícia, com produção totalmente local. Já nos MGTV 1ª e 2ª edição as mudanças se dão pelo aumento da cobertura; em Juiz de Fora a apresentação continua sob responsabilidade de Érica Salazar e Sérgio Rodrigues.
De papo pro ar ? Distração
Por Assis Ângelo, jornalista, estudioso da cultura popular e presidente do Instituto Memória Brasil. Houve um tempo em que o sambista carioca Martinho da Vila tomava todas e mais algumas e por isso, naturalmente, costumava se esquecer de, digamos, alguns detalhes ocasionais. Um dia, ressacado, desembarcou no Aeroporto do Galeão com cara de paisagem, meio tonto.
Um funcionário do aeroporto, solícito, se ofereceu para ir buscar o seu carro, um Alfa, que ele imaginava ter sido roubado. A resposta ao funcionário foi reticente, mecânica: Claro, claro. Havia dois meses que ele esquecera o automóvel na garagem do aeroporto, e qual não foi seu espanto quando o solícito funcionário trouxe o automóvel de volta e o entregou, rindo, com o motor ligado.
Brasília sedia a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura
Neste mês em que Brasília completa 52 anos (21/4), a cidade receberá a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que ocupará 14 mil m2 de área coberta e climatizada na Esplanada dos Ministérios, a partir do próximo sábado (14/4).
A edição do evento, que homenageará Ziraldo e o nigeriano Wole Soyinka (Prêmio Nobel de Literatura), reunirá, além das principais editoras, 150 escritores de todos os continentes. A programação inclui 200 lançamentos de livros, exibição de filmes, documentários, além de seminários, palestras e outros eventos.
A Bienal também instituiu o Prêmio Brasília de Literatura, que contemplará, com o total de R$ 240 mil, biografias, contos, crônicas, literatura infantil e juvenil, poesia, romance e reportagem. Haverá ainda o 1º Concurso Estudantil de Brasília de Literatura, que dará R$ 12 mil em prêmios, com o tema O poder transformador do livro e da leitura. Também no sábado, das 9h às 22h, no Museu Nacional, ocorrerá a abertura da exposição Zeróis – Ziraldo na Tela Grande.
Ziraldo lançará também, no Espaço Bienal, o livro Noções de Coisas – Ziraldo ilustra Darcy Ribeiro. Às 10h30 haverá, no Encontro com o autor, a presença de Alessandra Roscoe na Arena Infantil Monteiro Lobato. Às 13h30, lançamento da série Impressões do Brasil ? TV Brasil, no Café Literário. A série também será apresentada às 14h, no mesmo local, desta vez por Zuenir Ventura, que também fará palestra, às 14h30, com o tema 1968/2012 ? Os jovens buscam o protagonismo histórico. Às 17h30, no Café Literário, vídeo da Série Impressões do Brasil ? por Affonso Romano de Sant?anna; e às 18h, ele fará palestra com o tema Formas de Ler o Mundo.
A última entrevista do criador do Prêmio Esso
Feita em 13/1/2009 por Jorge Duarte, para um texto sobre a história da assessoria de imprensa no Brasil, ela permaneceu inédita até hoje. Trata-se de um depoimento que contribui para o resgate do início dessa atividade profissional Nas últimas três décadas o mundo da comunicação corporativa pouco falou sobre Ney Peixoto do Vale, criador do Prêmio Esso de Jornalismo, fundador da Associação Brasileira de Relações Públicas (que deu origem aos Conselhos Regionais da categoria, os Conrerps) e um dos primeiros empresários da área, com a ACI ? Assessoria de Comunicação Integrada, que criou em meados da década de 1960 em sociedade com Arides Visconti (ver J&Cia 840). E a explicação é simples: quando vendeu a ACI para a Hill & Knowlton, nos anos 1980, ele simplesmente abandonou a atividade e partiu para outros ramos de negócio, primeiro uma fábrica de alimentos, em Nova Friburgo (RJ), e depois uma empresa de equipamentos de energia solar, em Salvador. Pouco a pouco seu nome perdeu densidade no meio do jornalismo e das relações públicas e seu pioneirismo na área acabou esmaecido pelo tempo. Sua morte no último dia 1° de abril fez com que se reabrisse o baú de realizações de Ney e que se pusesse seu nome novamente onde merece, como um dos personagens mais relevantes da indústria da comunicação corporativa de todos os tempos. Abriu caminho como executivo de uma grande organização, como empresário da área e como militante da atividade profissional. Sempre com brilhantismo e ações certeiras, que vieram para ficar. Estão aí as dezenas de prêmios de jornalismo (o Esso entre eles, ainda como o mais importante), o Conferp e os Conrerps e esse hoje consolidado parque de agências de comunicação. Foi esse Ney Peixoto do Vale que Jorge Duarte procurou em 13/1/2009, interessado em informações para um texto que estava produzindo sobre a história da assessoria de imprensa no Brasil e seu vínculo original com a atividade de relações públicas. Foi encontrá-lo em Salvador e dele extraiu um rico depoimento, até hoje inédito. Autor e organizador de obras sobre esse campo da comunicação, Jorge, que integra há vários anos a equipe da Secom da Presidência da República, autorizou este J&Cia a publicar a íntegra da entrevista, para que finalmente ela se transformasse num documento vivo da história do setor. A história de um pioneiro Por Jorge Duarte, especial para Jornalistas&Cia Em janeiro de 2009, produzindo texto sobre a história da assessoria de imprensa no Brasil e seu vínculo original com a atividade de relações públicas, busquei contato com testemunhas de diferentes épocas e encontrei em Ney Peixoto do Vale um dos depoimentos mais ricos e aquele com a memória mais antiga do setor. Conversamos por telefone, ele na Bahia, eu em Brasília. Foi muito gentil e simpático e ficou bastante interessado em ajudar. Contou que a primeira assessoria de imprensa do setor privado brasileiro foi criada pela Esso, no Rio de Janeiro, por volta de 1950, como parte do pioneiro departamento de RP. A Esso era líder do mercado de petróleo no Brasil e por isso se tornara a empresa mais hostilizada na campanha O petróleo é nosso. Na nomenclatura do departamento de RP, a assessoria de imprensa aparecia como setor de “Press, Analysis & Conferences”. Entre as atribuições estavam monitorar as relações da empresa com a imprensa, divulgar assuntos institucionais, fazer análises da conjuntura política baseada no noticiário da imprensa e elaborar textos para palestras e pronunciamentos. O primeiro a trabalhar neste setor foi Carlos Eugênio Soares. Advogado, achou mais prudente ter naquela vaga um profissional do setor e foi buscar um substituto nas redações dos jornais da época, prática que seria comum por muito tempo. Foi então que Ney Peixoto do Vale, que trabalhava como repórter político no Diário Carioca, surgiu, assumindo a chefia do setor em 1953. Ney contou ter estruturado a área de modo a ?estabelecer relações de mútuo respeito e compreensão entre a empresa e os fazedores de notícia. O setor não se envolvia com a alocação de verba publicitária, tendo assim condições de dialogar de igual para igual com repórteres e redatores desvinculados do interesse comercial da mídia?. Sob a coordenação de Ney, a assessoria de imprensa criou dois importantes canais de aproximação com a imprensa: o Prêmio Esso de Jornalismo, que inicialmente chamava-se Prêmio Esso de Reportagem; e o Programa de Estágio para Jornalistas. ?O Prêmio Esso foi respeitado e prestigiado pelos jornalistas desde o seu início, porque nunca admitiu qualquer interferência que pudesse desvirtuar seu objetivo central: estimular o jornalismo de qualidade. E o nome Esso está solidamente associado a esse objetivo, o que demonstra a importância de iniciativas bem planejadas para fortalecer a imagem institucional?. O prêmio continua até hoje, enquanto o programa de estágio durou até 1960, contando com a cooperação dos principais jornais do Rio e de São Paulo, que franquearam suas redações para o estágio de jornalistas oriundos de outras cidades. Ney contou que alguns dos participantes vieram a se tornar editores em jornais de outras capitais. Para estruturar minha pesquisa e utilizar a entrevista em um projeto futuro com personagens da área de comunicação organizacional, enviei a ele um questionário, cujas respostas estão abaixo. Em outubro daquele ano, convidei-o a dar palestra para a minha turma de pós-graduação na Universidade Federal da Bahia. Generoso, aceitou o convite e falou durante duas horas para os alunos, abordando a importância da estratégia em comunicação e contou sobre como escreveu o projeto de lei que daria origem à profissão de Relações Públicas. Jorge Duarte ? Por que a Esso instalou uma área de Relações Públicas no Brasil? Ney Peixoto do Vale ? O Departamento de RP da Esso foi criado para cuidar do Marketing Institucional da empresa, que era líder do mercado de petróleo no Brasil. A empresa foi muito hostilizada durante a campanha O petróleo é nosso, que culminou com a criação da Petrobras. Além das atribuições normais de um setor de RP, ele agia politicamente para defender as posições da empresa, favoráveis a um sistema de livre iniciativa na exploração e distribuição do petróleo. Era uma ação de legítima defesa do próprio negócio da empresa e de uma ideologia empresarial. Jorge ? Por que o convite a você especificamente? Ney ? Trabalhava no Diário Carioca como repórter de política, quando recebi surpreso o convite da Esso. Não sei por que me escolheram. Talvez porque não demonstrava xenofobia ao abordar temas políticos ou econômicos. Desconfiava de minha inaptidão para o cargo, tanto que acumulei funções no jornal e na Esso durante três meses, até me certificar que ia dar certo. Identifiquei-me tanto com a área que acabei presidente da Associação Brasileira de Relações Públicas e da Federação Interamericana, quando organizei e presidi um Congresso Mundial e uma Conferência Interamericana de RP, ambos no Rio de Janeiro. Jorge ? Como o Departamento de RP era estruturado e qual o objetivo de cada setor? Ney ? O departamento de RP da Esso, o primeiro a ser estruturado profissionalmente no Brasil, tinha a seção Imprensa (ou Press, Analysis & Conference), dirigida por mim e que cuidava das relações com a mídia, da divulgação jornalística e da edição de duas publicações enviadas a redatores econômicos: Petróleo no Mundo (mensal) e Atualidades Petrolíferas (semanal). Fazia também análise de fatos políticos para conhecimento da diretoria da Esso e redigia comunicados públicos da empresa. O setor de Imprensa foi responsável pela criação do maior programa de incentivo ao trabalho jornalístico de qualidade, o Premio Esso de Jornalismo, que inicialmente se chamava Premio Esso de Reportagem. Também instituiu um Programa de Estágio para Jornalistas do Interior em jornais do Rio e de São Paulo. A Esso pagava as despesas de passagem e estadia dos candidatos e fazia a ponte com os jornais hospedeiros. Os demais núcleos do departamento de RP eram: Publicações, responsável por todas as publicações da empresa; Eventos, que organizava os eventos sociais da empresa; e Relações Institucionais, para contatos com órgãos governamentais e entidades empresariais. Jorge ? Como você encontrou o setor de comunicação na Esso e o que ali implantou? Qual o suporte ou orientação da matriz? Ney ? Encontrei um setor muito bem estruturado administrativamente, que me ensinou disciplina sistêmica. Faltava, porém, criatividade. Foi a minha contribuição com a ousadia dos 23 anos de idade: criar iniciativas que realmente mostrassem que a empresa era parceira dos profissionais da imprensa. A prioridade era o fazedor de notícia, o formador de opinião, e não o dono do jornal. A criação do Premio Esso de Reportagem foi importante para a aproximação empresa-jornalista. O trabalho era intuitivo, contando apenas com o suporte logístico da empresa no Brasil e da matriz nos Estados Unidos. Exemplo: o escritório de Nova York me forneceu rapidamente as diretrizes do Pulllitzer, quando eu precisei fazer o regulamento do Esso. Jorge ? Como se caracterizava relações públicas naquele período? Ney ? A profissão de RP estava engatinhando na década de 1950, mas havia gente de bom nível ingressando nela. Essas pessoas deram status às relações públicas, talvez mais do que a profissão desfruta hoje no Brasil. Tanto que nunca mais se realizou no País um evento como o Congresso Mundial, que reuniu no Copacabana Palace mais de 400 profissionais de 20 nações, sem qualquer apoio financeiro governamental. Esses primeiros profissionais eram advogados, engenheiros, publicitários, jornalistas, que foram recrutados por empresas como Esso, Shell, Metal Leve, Light, Cia. Telefônica, Cia. Siderúrgica Nacional, O Globo. Jorge ? Qual o perfil dos profissionais que desempenhavam essa atividade? Ney ? Eram pessoas com formação acadêmica, autodidatas de relações públicas que passaram a trabalhar em empresas importantes. Eles tinham condições de participar de congressos internacionais de relações públicas e assim se familiarizarem com modernas ferramentas de trabalho. Essa conjugação pessoas aptas-empresas top deu prestígio à atividade de relações públicas. Jorge ? Qual era a rotina daqueles primeiros assessores de imprensa? Eles utilizavam esse nome? Ney ? A assessoria de imprensa estava inserida em um contexto maior, o Departamento de Relações Públicas. Com a entrada de mais jornalistas, naturalmente mais afeitos à prática do jornalismo, o setor de imprensa passou a predominar, principalmente como suporte ao marketing comercial da empresa. Jorge ? Como surgiu a ideia do Prêmio Esso? Ney ? Da necessidade de a empresa dispor de um instrumento eficiente de aproximação com os jornalistas, quebrando o gelo e a desconfiança mútua. Senti esse clima quando comecei a visitar as redações de jornais e ouvir o que os meus ex-colegas pensavam da Esso. A empresa sozinha não tinha condições políticas de lançar o prêmio. Convenci o legendário Herbert Moses, então presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a copatrocinar a iniciativa e a partir daí consegui que jornalistas de prestígio, como Carlos Castello Branco, Odylo Costa, filho, Alberto Dines, Claudio Abramo e Pompeu de Souza, fizessem parte das primeiras comissões julgadoras. Essas pessoas jamais receberam qualquer remuneração pelo trabalho. Jorge ? Como foi a repercussão? Ney ? A receptividade foi tão grande que no terceiro ano Moses me chamou para dizer que a ABI não poderia continuar ligando seu nome ao prêmio. Ele fora pressionado pela ala esquerdista da entidade a pular fora, por razões puramente ideológicas, pois o prêmio agregava prestigio à ABI. Acontece que àquela altura ele adquirira personalidade própria e não dependia mais da parceria com a ABI. Fiquei amigo do Moses e ele passou a participar como pessoa física de todos os eventos de entrega do Esso. Jorge ? Que resultados vocês obtiveram junto à imprensa? Ney ? Visitei pessoalmente a mídia importante de todas as capitais e de cidades relevantes de todo o País, para divulgar o Esso. Por isso o prêmio adquiriu dimensão nacional, refletida nas centenas de reportagens oriundas de toda parte, todos os anos. Divulgação direcionada ao público-alvo (jornalistas), qualidade e independência da comissão julgadora, isenção da Esso, que jamais interferiu no julgamento dos trabalhos, criatividade na organização dos eventos de entrega do prêmio foram alguns dos ingredientes do sucesso. Jorge ? O que aconteceu no âmbito de mercado de comunicação logo depois de a Esso ter criado um departamento de relações públicas? Ney ? A experiência da Esso serviu de parâmetro para outras empresas. Os poucos cursos de RP existentes e empresas que se iniciavam nessa área visitavam o departamento para conhecer o seu funcionamento. Jorge ? Quais as principais diferenças daquelas primeiras iniciativas nos anos 1950 e hoje? Ney ? A diferença é o uso de ferramentas não disponíveis no passado, como a internet, o fax, o noticiário da tevê, a segmentação da mídia etc.. O entendimento com o jornalista para pautar um assunto ou a entrega de um release era feito pessoalmente nas redações, o que demandava mais esforço físico ? somente no Rio eram editados quase 15 jornais diários. Por outro lado, há hoje menos espaço para plantar notícias pela proliferação de assessorias de imprensa e a própria valorização do espaço dos veículos. As transformações que ocorreram na comunicação institucional foram devidas aos novos meios que surgiram, os quais obrigaram a um refinamento na arte de comunicar. Jorge ? Qual a receptividade e compreensão da imprensa a respeito daquelas primeiras iniciativas? Quais as práticas comuns ? corretas e incorretas? Ney ? O assessor de imprensa que exercia sua função com profissionalismo e seriedade era aceito pela mídia qualificada como um colaborador que ajudava o jornalista a realizar o seu trabalho, através do fornecimento de informações confiáveis para a elaboração de matérias, ou para esclarecimento de assuntos controversos relativos ao seu cliente. Imagino que isso não mudou. A prática aética ocorre entre profissionais e veículos aéticos, em todas as épocas. Felizmente são casos esporádicos, que cumpre repudiar. Jorge ? Qual a diferença entre as práticas de relacionamento com a imprensa nas áreas pública e privada naquele período? Ney ? A assessoria de imprensa em órgãos do governo era incipiente, apesar de esforços isolados de empresas estatais como a CSN e de ministérios, como o da Marinha. A diferença básica era de estilo. A burocracia sempre foi um limitador de criatividade. Jorge ? Qual a diferença de atuação em áreas como Relações Públicas, Relacionamento com a Mídia, Publicidade e Lobby? Ney ? Havia confusão e superposição entre as atividades de RP, Propaganda, Imprensa e Lobby. A atuação de algumas assessorias externas especializadas nessas áreas, criadas posteriormente, foi importante para separar os campos. Mas ainda persiste certa indefinição, por falta de esclarecimento por parte das entidades de classe. A separação não significa isolamento, pois em alguns casos é necessária interação entre essas atividades. Minha mais gratificante vivência profissional ocorreu na ACI ? Assessoria de Comunicação Integrada, que criei junto com Arides Visconti e dirigi no período l973-1988. A ACI tinha estrutura altamente profissionalizada, 50 empregados, vários colaboradores externos e escritórios no Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Atendia a mais de 20 clientes, entre os quais Abifarma, American Express, Construtora Mendes Jr., Pepsi Cola, Citibank, H. Stern, Mesbla, Arthur Andersen, Ministério da Marinha, Açominas, Grupo Caemi, Quaker. A ACI foi a primeira assessoria externa a montar estrutura própria nas áreas de Imprensa, Eventos, Editoria, Lobby e Administração de Crises. Foi vendida em 1988 para a Hill & Knowlton, dos Estados Unidos. Durou mais uns cinco anos e sucumbiu, criando uma lacuna no mercado de assessorias externas de RP. Jorge ? Qual o impacto do golpe militar na atividade de relacionamento com a imprensa? Ney ? O golpe militar bitolou, na época, todas as atividades intelectuais, mas obrigou a busca de maior criatividade na comunicação. Quem soube criar passou bem pela tormenta. Jorge ? Como avaliou a criação de uma profissão específica de relações públicas? Ney ? Fui autor do esboço do projeto de le
que regulamentou a profissão de RP, na qualidade de presidente da ABRP na época. Hoje faria outro texto de lei, definindo melhor a profissão e buscaria meios para elevar o nível dos que a exercem. Jorge ? Como vê a incorporação da atividade de assessoria de imprensa às práticas profissionais exclusivas de jornalista? Ney ? A exclusividade para jornalistas exercerem a profissão de relações públicas é injustificável. A habilidade jornalística, embora fundamental na comunicação, é apenas um dos elos da corrente. A soma dos vários talentos e aptidões é o que possibilita a formatação de uma política adequada de comunicação e a eficiência de sua implantação. Jorge ? Como analisa a prática de assessoria de imprensa no Brasil atualmente? Ney ? Não tenho noção exata da qualidade do trabalho das assessorias de imprensa de hoje, mas acredito que o mercado, que está mais exigente, as obriga ao maior profissionalismo. Se eu tivesse de abrir hoje uma assessoria de RP a credenciaria como especializada em Meio Ambiente. O mercado nessa área é muito promissor, principalmente para campanhas educativas. Outras áreas promissoras são a rural, dado o peso da agricultura no comércio exterior do País, e a educação alimentar, pelo seu impacto no bem-estar da população brasileira.
GRPCOM lança novo posicionamento da Tribuna
O Grupo Paranaense de Comunicação lançou na última 2ª.feira (9/4) o novo posicionamento da Tribuna, diário curitibano com mais de 50 anos que o grupo comprou em dezembro passado juntamente com O Estado do Paraná. As mudanças no projeto gráfico são acompanhadas por queda no preço do jornal, a fim de aproximar-se ainda mais da classe C. Além da cobertura policial e esportiva, a Tribuna também passa a dar maior atenção a economia popular, saúde feminina e orientação sexual. O diretor de Redação Rafael Tavares e a gerente de Marketing da Unidade Jornais Axeu Beluca estão entre os responsáveis pela reformulação. O GRPCOM controla também o jornal Gazeta do Povo e a afiliada local da TV Globo, entre outros veículos.
Almoço celebrará 50 anos dos focas de 62 do Correio de Minas
José Maria Mayrink, Moacir Japiassu, Carmo Chagas e Adauto Novaes são alguns dos nomes confirmados para o almoço de confraternização marcado para o próximo dia 28/4 (sábado), às 12h30, no Restaurante Emporium (av. Afonso Pena, 4.034), em Belo Horizonte. Focas da turma de 1962 do Correio de Minas, eles vão celebrar de forma conjunta os 50 anos de jornalismo, tendo como convidado especial o mestre Guy de Almeida. Informações e adesões com Mayrink pelo jmmayrink@terra.com.br ou 11-9116-0744.
TV Gazeta amplia jornalismo e contrata
A TV Gazeta de São Paulo tem novidades jornalísticas em sua programação e algumas caras novas em sua equipe. A principal estreia foi o Jornal da Gazeta ? Edição das 10, que vai ao ar diariamente, de 2ª a 6ª.feiras, das 22h às 22h20. Trata-se de um compacto do Jornal da Gazeta (que vai ao ar das 19h às 20h), atualizado com as notícias do começo da noite. Juliana Verboonen da própria equipe de jornalismo da Gazeta é quem o apresenta, mas para assumi-lo teve de deixar a bancada da Sulamerica Trânsito, onde estava desde 2007.
Juliana continuava na rádio mesmo após sua chegada à tevê, em agosto de 2011, para apresentar o Gazeta News às 17h50 e a previsão climática do Jornal da Gazeta às 19h, funções que mantém. À frente do Jornal da Gazeta continuam Stella Gontijo e Gabriel Cruz, sempre com a participação de Maria Lydia, entrevistando os convidados do telejornal. O jornalismo ganhou outros espaços na grade com múltiplas entradas ao longo do dia durante programas como Revista da Cidade, pela manhã, e Mulheres, à tarde.
O aumento de trabalho levou a emissora a reforçar a equipe de jornalismo, com seis contratações. Chegaram os repórteres Vinicius Marra (saído da EPTV Sul de Minas) e Rafael Chinaglia (ex-TV TEM de Bauru); as editoras Ruth Aisemberg (ex-CNT e Record) e Larissa Yafusso (das ?categorias de base? da Cásper Líbero); o pauteiro Geoffrey Scarmelote (ex-Rede TV) e a produtora Gabriela Watson (ex-Casablanca). O Jornalismo da TV Gazeta é dirigido por Dácio Nitrini.






