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quarta-feira, novembro 5, 2025

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Cristiane Barbieri, de Época Negócios, leva Grande Prêmio Abear

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne as companhias Avianca, Azul, GOL e TAM, anunciou os vencedores da primeira edição de seu Prêmio de Jornalismo.

Na categoria Sustentabilidade, venceu Gizelle Mendes e equipe (DFTV 1ª edição – Rede Globo), com DF+Limpo faz blitz no Aeroporto JK. Solange Galante (Revista Flap Internacional) venceu em Cargas com a matéria Os desafios das companhias aéreas cargueiras. Em Experiência de voo, o ganhador foi Ricardo Gallo (Folha de S.Paulo), com Tirada com celular, foto ‘proibida’ em avião vira hit na web. Fabio Steinberg (Viagens S/A), com Reforma Geral, ganhou na categoria Competitividade. Cada um deles levou R$ 5 mil.

O Grande Prêmio Abear foi para Cristiane Barbieri (Época Negócios), com Para onde ele vai levar a Gol?. Ela levou R$ 10 mil.

El País lança plataforma em português na próxima semana

Onze profissionais já integram a equipe brasileira O jornal espanhol El País, que circula em 34 países de língua castelhana em versão regional, lança na próxima semana sua plataforma digital em português. Sediado em São Paulo, o portal brasileiro terá conteúdo padrão de site de notícias, com editorias de internacional, política, esportes e especial atenção a economia e cultura, mas também vai trabalhar com a rede de colaboradores internacionais para as suas reportagens. O jornal estima que 43% de seu faturamento já venha das Américas, bem como 40% de sua audiência digital; a versão brasileira é mais um passo no processo de internacionalização do Grupo Prisa, que está presente em cinco continentes, em várias plataformas. Para o novo portal, foram contratados dez profissionais, que já trabalham a todo vapor sob o comando do espanhol Luis Prados. Nascido em Málaga há 54 anos, é licenciado em Filologia Hispânica pela Universidad Complutense de Madrid e tem máster em jornalismo pelo El País, onde começou como redator em 1988, foi redator-chefe da editoria de Internacional de 2007 a 2011 e desde então correspondente para México, América Central e Caribe. Os demais integrantes da equipe são: Carla Jimenez (editora-chefe) – Formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, com MBA em Derivativos pela Fipe/USP, foi editora de Economia de IstoÉ Dinheiro, editora de Brasil do Brasil Econômico, subeditora do Canal RH, e repórter de Época, O Estado de S. Paulo e Agência Estado. Afonso Benites (repórter) – Formado em Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tem pós-graduação em Teorias da Comunicação e está concluindo outra em Política e Relações Internacionais. Profissional desde 2001, atuou por seis anos na Folha de S.Paulo, nas editorias de Cotidiano e Política. Antes, trabalhou em jornais do MS, como Folha do Povo, Campo Grande News e O Estado de MS. Beatriz Borges (repórter) – Formada em Jornalismo pela Universidade Mackenzie, tem mestrado em Gestão de Conteúdo Digital na Universitat de Barcelona e foi aluna do máster de jornalismo do El País. Esteve um ano na redação em Madrid, fazendo matérias gerais em vídeo, papel e digital. Também colaborou desde a Europa para CartaCapital, Placar e Gazeta Mercantil. Cecilia Ballesteros (repórter) – Espanhola, formada em Ciências da Informação pela Universidad Complutense de Madrid, especializou-se em política internacional e coberturas de segurança nacional. Colaboradora de Babelia, foi redatora-chefe de FP Edición Española e trabalhou nos jornais El Sol, El Mundo, Reporte Indigo e na central da agência France Presse em Paris, além de revistas como La Clave e La Estrella de Papel. Escreve para Open Democracy, Courrier International e The Economist Conferences. Felipe Vanini (repórter) – Pós-graduado em Relações Internacionais e Política na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, é formado em Jornalismo pelas Faculdades Integradas do Brasil. Foi repórter de O Estado de S. Paulo e colaborador de Exame, Folha de S.Paulo e da Agência Rural. Frederico Rosas (repórter) – Vencedor do prêmio BBVA/Semana O Estado de S.Paulo de Jornalismo em 2002, é pós-graduado em Jornalismo Político e Social pela Universidade de Navarra. Ex-editor-chefe do serviço em português da Agência Efe no Brasil, teve passagens por outras agências de notícias internacionais no País, como Reuters e Lusa. María Martín  (repórter) – Também espanhola, formou-se jornalista na redação do El País Madri. Quando chegou no Brasil, em 2012, incorporou-se à Folha de S.Paulo como repórter e produtora do site do jornal em inglês e em espanhol, embora mantivesse colaborações para o El País. Marina Rossi Fernandes (repórter) – Formada em jornalismo pela PUC Campinas e em Comunicação em Mídias Sociais pela Faap, foi repórter de IstoéGente, e da coluna Gente na IstoÉ. Também atuou com o colunista Guilherme Barros, na IstoÉ Dinheiro. Talita Bedinelli (repórter) – Jornalista e cientista social, esteve por seis anos na Folha de S.Paulo, onde ingressou pelo Programa de Trainee. Lá, passou por Agência Folha e nos últimos cinco anos foi repórter do caderno Cotidiano. Raquel Seco (editora online) – Igualmente espanhola, formou-se na Universidade de Santiago de Compostela y na Escuela de Periodismo de El País, especializando-se em informações online. Nos últimos dois anos fez parte da nova redação do jornal no México e participou do lançamento do El País América.

Vaivém das Redações! 

Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Ceará: Rio de Janeiro Marcia Cavallieri deixa o escritório do Rio da Burson-Marsteller, que dirigia desde o início do ano, depois de passagens por FSB, Hill&Knowlton, Oracle Brasil e Petrobras.   Alex Campos associou-se à RioPress, de Solange Ramos. Ele continua com sua coluna de Economia na rádio JB FM e como diretor de Redação do Jornal Corporativo, depois de dez anos como editor de Economia de O Dia. Na chegada à agência, vai criar um núcleo para atender aos clientes nas áreas de Negócios, Finanças e Investimentos. Minas Gerais Chico Mendonça aceitou o convite de Ricardo Galuppo, novo diretor de Jornalismo do Hoje em Dia (ver http://migre.me/gBUZY), e começou como editor-chefe no jornal. Formado pela PUC-MG em 1981, começou em BH, no Diário do Comércio, e passou pelas sucursais da Folha de S.Paulo e IstoÉ. Depois foi para Brasília, onde trabalhou em JB e Veja. Esteve em São Paulo, como editor-adjunto do Painel da Folha, e voltou para Brasília pela IstoÉ. Chefiou em seguida a Assessoria de Imprensa do Ministério das Comunicações, na gestão de Sérgio Motta, e depois atuou como consultor de comunicação, tendo atendido a Ministério de Minas e Energia, Petrobras, Governo de Minas Gerais (pela CDN) e Fiat, entre outros. Foi ainda secretário de Imprensa da Presidência do Senado, na gestão José Sarney, e chefe da Assessoria de Imprensa do Banco Central, em Brasília, na gestão Henrique Meireles. O contato dele é chicom@hojeemdia.com.br.   O Portal Vrum (www.vrum.com.br), site do Grupo Diários Associados, reforçou sua equipe com a chegada do repórter Thiago Ventura (thiagoventura.mg@diariosassociados.com.br). Ele era um dos responsáveis pelo conteúdo jornalístico online da TV Alterosa e desde o mês passado vem atuando ao lado do editor Marcello Oliveira (marcellovasconcelos.mg@diariosassociados.com.br), sob a supervisão editorial de Benny Cohen (bennycohen.mg@diariosassociados.com.br). O contato da redação é 31-3237-6794. Marcos Leandro deixou o programa e passou a atuar como repórter esportivo na Record Minas.   Marcela Gonzaga, coordenadora de Jornalismo da Rede Minas, está de licença-maternidade até abril do ano que vem. Adriana Valadares (valadares.adriana@gmail.com) assume as funções nesse período.   Rio Grande do Sul O repórter Vagner Martins despediu-se da Rádio Bandeirantes em 6/11 e seguiu para São Paulo, rumo à Fox Sports. Ele estava no Grupo Bandeirantes de 2004, onde atuou na Band – como repórter e comentarista dos programas Toque de Bola, Jogo Aberto RS e Os Donos da Bola –, e na RB 640, apresentando o Band Esporte Show. Ceará Alex Mineiro deixou a Tribuna BandNews FM, onde estava desde março, e seguiu para a Verdes Mares AM.      

Memórias da Redação ?  Sonhos de um sedutor

 Em resposta aos nossos pedidos, volta a colaborar com este espaço Mônica Paula (monica@iics.edu.br), ex-Estadão, atual coordenadora de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS). Sonhos de um sedutor             Eu me aproprio do título de um conhecido filme de Woody Allen para contar uma nova história envolvendo Dal Marcondes, publisher da Envolverde (www.envolverde.com.br), com autorização do próprio, que me refrescou a memória (nestes tempos de censura às biografias, é bom esclarecer isso!) e o saudoso Ademir Fernandes, então editor de Reportagens Especiais da Agência Estado.             Nos idos de 1992, 1993, Dal era o editor do NewsPaper, boletim que fazia “a edição da edição” dos jornais do dia e que chegava aos clientes por fax até 8h da manhã, enquanto Ademir era o multimídia que pautava, redigia e editava um calhamaço de matérias para o pacote noticioso vendido pela AE.             Em meio a tanto trabalho, Ademir, sujeito muitíssimo bem-humorado e que era um gozador de primeira, se juntou ao Dal para fazer uma brincadeira com um colega de redação cujo nome não convém dizer aqui. O tal rapaz era do tipo franzino, cabelo ralinho, sem grandes atrativos, mas com uma autoestima enorme, que o fazia sentir-se um galã de novela global. Era um profissional com suas qualidades, mas daquele tipo difícil de conviver porque qualquer coisa era motivo para uma rusga. Um modelo muitíssimo acabado de “garoto-enxaqueca”.             Existia na redação naquele tempo o sistema Atex, importado pelo Estadão de uma empresa do México, se não me engano. Na verdade, eram terminais de computador ligados a duas centrais de processamento que ficavam no famoso 4º andar. O 6º, onde ficavam Estadão e JT, e o 7º, a Agência Estado, eram coalhados de monitores que mais pareciam robôs, com um braço gigante que os fazia subir ou descer para que se ajustassem à visão do usuário, com telas enormes e fundo preto ou branco, com conteúdo contrastante – estamos falando dos tempos pré-PC e Windows.             Ademir tinha na equipe uma morena bonitona, que se vestia muito bem e chamava a atenção por onde passava. Por isso a ideia, logo executada: passar-se por ela e mandar mensagens românticas pelo sistema para a figura em questão. O que não se esperava é que a brincadeira fosse levada muitíssimo a sério pelo rapaz, que recebia os escritos e achava que o fato da moça não falar com ele diretamente significava que ela não queria expor “o relacionamento” na redação. Enquanto isso, Ademir e Dal, que virou cúmplice da história toda, se divertiam um bocado.             No entanto, ao perceberem que aquilo estava passando dos limites, o que em nenhum momento era a intenção, Dal chamou Ademir de lado e combinou de contar para o magrelinho que tudo não passava de uma troça bem-humorada dos dois veteranos. E assim foi feito, mas o tiro saiu pela culatra: “Não, Dal, não é possível! Ela me ama!!! Sempre diz isso nas mensagens. Vocês é que estão com inveja e agora ficam me falando isso”.               Para encurtar a história, o coleguinha entrou em uma paranoia tal com o episódio, mesmo com a confirmação da moça, que também curtiu a brincadeira, de que não tinha nada a ver, que começou a surtar. Entrou em rota de colisão com o chefe e a equipe, implicando com tudo e com todos. Tornou-se uma pessoa realmente non grata e ali não deu mais certo. Por isso, saiu da empresa e foi para outras paragens. Soubemos que, no final, tudo ficou bem. 

Audálio Dantas e Luiz Fernando Veríssimo são os grandes vencedores do Jabuti

Dois mestres das letras e do jornalismo foram agraciados na noite desta 4ª.feira (13/11), na Sala São Paulo, com o prêmio Livro do Ano, a mais alta distinção do Jabuti, oferecido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).

As duas guerras de Vlado Herzog (Civilização Brasileira), de Audálio Dantas, e Diálogos Impossíveis (Objetiva), de Luiz Fernando Veríssimo, foram eleitos, respectivamente, Livro do Ano de não ficção (disputado pelos ganhadores de 16 das 27 categorias da premiação) e Livro do Ano de ficção (ao qual concorreram os vencedores de cinco categorias).

Dantas havia ganho o Jabuti na categoria Reportagem, e Verissimo, de melhor obra em Contos e Crônicas. Cada um deles levou mais R$ 35 mil.

Carolina Oms começa em Isto É Dinheiro

Carolina Oms  começou na sucursal de IstoÉ Dinheiro para substituir na cobertura de Economia e Política a Paulo Justus, que deixou a revista em setembro. Originária da capital paulista, onde atuou no Valor Econômico, ela estava na agência de notícias em tempo real CMA e antes passou por Folha de S.Paulo. Ainda por lá, registro para a saída do repórter Cristiano Zaia, cuja vaga permanece aberta.

Brasil Post contrata mais quatro profissionais

Aos poucos vai tomando forma a equipe que fará parte do Brasil Post, novo jornal digital da Editora Abril em parceria com o norte-americano The Huffington Post. Além do diretor Editorial Ricardo Anderáos e dos repórteres Thiago Araújo e Amanda Previdelli foram confirmados outros quatro nomes na última semana.

Chegam para compor o time, oriundos da própria Abril, Gabriela Loureiro, que deixa Veja.com, Cleber Facchi, que cuidava da área de Mídias Sociais Corporativo da editora, e Daniel Lazzaroni Apolinário, ex-Superinteressante.

A coordenação da equipe fica a cargo do editor-chefe Otávio Dias (ex-Estadão e FGV). Outros quatro profissionais devem ser contratados até o final da semana que vem.

A estreia da publicação está prevista para 3 de dezembro.

Diário do Nordeste vence Grande Prêmio J&Cia/HSBC 

A série de reportagens Viúvas do Veneno, de Melquíades Júnior, publicada em abril deste ano no Diário do Nordeste (CE), foi escolhida vencedora do Grande Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade. A cerimônia de entrega foi realizada na noite desta 4ª.feira (13/11), no Restaurante Capim Santo, em São Paulo.

O especial, que já havia faturado a categoria Mídia Nacional – Jornal, traz em três amplas matérias casos dramáticos e problemas causados à saúde de trabalhadores rurais e de seus familiares pelo uso indiscriminado de produtos tóxicos na lavoura. Além de acompanhar a vida das viúvas de trabalhadores rurais mortos por produtos tóxicos e de algumas mulheres que também se contaminaram pelo contato com as roupas dos maridos, a série apresenta a cronologia da doença em um dos personagens, desde 2005; mostra em ilustração os efeitos da exposição crônica a múltiplos agrotóxicos; e o uso dos produtos pelas populações indígenas.

Ouve também especialistas e representante da associação de defensivos agrícolas, mostrando a polêmica que existe no meio agrícola, que tem o desafio de ampliar a produtividade das culturas sem descuidar das pessoas e do meio ambiente. O jurado Leão Serva destacou o bom trabalho de investigação e a decisão do veículo em investir em reportagens profundas como essa.

Ao Portal dos Jornalistas, Melquíades falou: “Cada prêmio, cada reconhecimento, eu vejo como uma página a mais sendo publicada. A série não se limitou aos dias em que foi publicada, ela continua repercutindo, agora nacionalmente. É um assunto que a nossa sociedade precisa tratar melhor. Dores foram retratadas, mas eu não conseguiria narrá-las se eu também não tivesse sentido um pouco delas. Não é a dor de quem viveu isso, não é a dor de quem morreu por isso, mas foi uma dor necessária para que eu pudesse não só dar início, mas também dar continuidade à matéria. Eu tentei fazer da coragem das pessoas que falavam pra mim, coragem pra que eu pudesse dar continuidade a esse trabalho”.

Ele também comentou sobre como aconteceu a ideia de abordar o tema: “Há mais de sete anos eu recebi uma denúncia de que famílias estariam sofrendo por conta da contaminação. Quando cheguei para ver a situação, uma empresa multinacional estava depositando enxofre em pó para tornar o solo ácido. Só que, ao lado, havia várias comunidades, e o vento levava todo esse enxofre. Quando as pessoas da cidade me abordavam para falar sobre o problema, eu dizia ‘já entendi’, porque eu senti, eu inalei, eu visitei a casa de famílias que precisavam jogar fora o comer do almoço porque estava envenenado. E tudo porque uma empresa estava querendo plantar abacaxi para exportar para a Europa”.

Nesse tempo de pesquisa para a reportagem, Melquíades viu sua principal fonte, o agricultor José Maria Filho ser alvo de crime de pistolagem: “Eu não sofri diretamente ameaças, mas sua fonte exclusiva ser assassinada com 19 tiros pelo que falava é uma forma de ameaça. Eu não senti esses tiros em mim, não estava no local, mas ouço até hoje o barulho deles. Se essa matéria partiu de uma emoção minha? Sim. Mas eu acho que nós só conseguimos fazer jornalismo se houver emoção. Eu não conseguiria narrar a dor dessas pessoas se não tivesse doído em mim também”, concluiu emocionado.

Bom Dia lança edição em Campinas

Sindicato dos Jornalistas contesta modelo de produção home office Apesar das críticas do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que põe em dúvida o modelo home office que a rede de jornais Bom Dia adotou para seguir produzindo suas edições em Sorocaba, Jundiaí, ABCD, São José do Rio Preto e Bauru, a Cereja Comunicação Digital, dona da rede, lançou em 10/11 a edição de Campinas, com 12 páginas locais e 20 de uma edição especial do Diário de S.Paulo encartada. O modelo é o mesmo das demais praças: fechamento em São Paulo (inclusive diagramação, infografia e tratamento de imagem) e produção na região, com a equipe trabalhando no sistema home office em jornada de cinco horas, via sistema de paginação GN3, com custeio de ligações telefônicas e uso de cooperativa de táxi para os deslocamentos. Integram a equipe, sob o comando de Eduardo Cerioni (que também responde pelos fechamentos de Bom Dia Jundiaí e ABCD), os repórteres Marília Rocha (coordenadora), Bernardo Medeiros, Adagoberto Baptista e Diogo Zacarias (fotografia). A direção do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo rejeita essa modalidade de trabalho que a Cereja instituiu na rede, por considerá-la “uma forma de precarização”, e transmitiu essa posição a representantes da empresa em reunião no último dia 6 de novembro. Segundo Guto Camargo, presidente da entidade, “o modelo implica que o profissional trabalhe em sua própria casa, arcando com os custos de telefone, internet e deslocamentos para a produção jornalística. Além disso, não se consegue aferir a jornada de trabalho. Para arcar com esses custos, a empresa ofereceu um abono de R$ 100 ao mês, o que, somado ao piso de 5 horas – proposto pela empresa –, não garante a mínima dignidade para os jornalistas”. Ele diz que nova reunião foi marcada para o próximo dia 21, quando a Cereja se comprometeu a levar comprovantes de contratação dos jornalistas (como carteiras profissionais e contracheques) e do pagamento dos vales-refeição, além de apresentar um plano de controle de frequência, da escala de folgas e da ajuda de custo. “Independentemente disso, estamos avaliando as bases para uma contestação jurídica desse modelo”. Diário de S.Paulo –  Guto informa ainda que na reunião do dia 21 o Sindicato vai apresentar à empresa uma pauta específica sobre o Diário de S.Paulo, no qual muitos profissionais vêm reclamando do efeito dos cortes de despesas feitos desde que foi vendido para a Cereja. Entre as queixas mais frequentes estão o fim da participação no pagamento da assistência médica aos dependentes, que agora corre integralmente por conta do empregado; a redução do número dos ônibus que servem à Redação em Osasco; e o excessivo controle no uso de táxis. 

Zero Hora leva o Esso de Jornalismo

O Globo e Folha de S.Paulo conquistam três prêmios cada um. Comissão julgadora se manifesta sobre a questão das biografias Com a reportagem Os arquivos secretos do coronel do DOI-CODI, publicada em Zero Hora, José Luís Costa, Humberto Trezzi, Marcelo Perrone e Nilson Mariano conquistaram o Prêmio Esso de Jornalismo deste ano, no valor de R$ 30 mil. Embora não tenha ganhado o prêmio principal, O Globo foi o principal contemplado, com três das premiações nacionais. A Folha de S.Paulo leva dois prêmios nacionais, além do prêmio honorífico Melhor Contribuição à Imprensa, pelo projeto Folha Transparência, que dividiu com a Revista de Jornalismo ESPM, edição brasileira da Columbia Journalism Review. Em sua 58ª edição, o concurso distribuiu um total bruto de R$ 112 mil. A seguir, os vencedores: Telejornalismo (R$ 20 mil) coube a Luiz Carlos Azenha e equipe, da Rede Record, com As crianças e a tortura. O prêmio de Reportagem (R$ 10 mil) foi para Roberto Kaz, José Casado e Glenn Greenwald, por Na mira dos EUA, publicado em O Globo. E Fotografia (R$ 10 mil), para Victor Dragonetti, o Drago, com PM ferido afasta agressores, da Folha de S.Paulo. Informação econômica, Demétrio Weber, de O Globo; Informação científica, tecnológica ou ambiental, Miriam Leitão e Sebastião Salgado, também de O Globo; Educação, Érica Fraga, da Folha de S.Paulo; Primeira página, Carlos Marcelo Carvalho e equipe, do Estado de Minas; Criação gráfica jornal, Amaurício Cortez e equipe, de O Povo, de Fortaleza (também vencedor da categoria Imagem-Criação Gráfica do Prêmio J&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade); Criação gráfica revista, Rafael Quick e equipe, da Superinteressante. Norte/Nordeste, Bruno Albertim, do Jornal do Commercio, de Recife; Centro-Oeste, Ana Maria Campos e Lilian Tahan, do Correio Braziliense; Sul, Rogério Galindo e equipe, da Gazeta do Povo, de Curitiba; Sudeste, Luiza Villaméa, da revista Brasileiros. A comissão que julgou os 50 finalistas foi composta por Marcos Emílio Gomes, José Márcio Mendonça, Kristina Michahelles, Matinas Suzuki e Ricardo Setti. Eles divulgaram uma declaração sobre o tema polêmico das biografias: “Nós, jornalistas integrantes da Comissão de Premiação do Prêmio Esso 2013, manifestamos nosso repúdio a itens da legislação do País que, contrariando a Constituição, restringem a liberdade de informação ao criar obstáculos à feitura de biografias não autorizadas. Consideramos as biografias produzidas com ampla liberdade e a consequente responsabilidade parte do direito dos brasileiros à própria história”. Ao todo, 87 jurados participaram das diversas etapas de seleção. A Comissão de Premiação de Telejornalismo foi formada por Antonio Brasil, Denise Lilenbaum e Flavia Rua, e uma comissão especial elegeu a melhor fotografia. A cerimônia de premiação será no dia 4 de dezembro, durante um jantar no Rio.

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