Marina Colasanti morreu nessa terça-feira (28/1), aos 87 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas a TV Globo informou que ela sofria de Mal de Parkinson e teve pneumonia. Deixa viúvo, o jornalista e escritor Affonso Romano de Sant’Anna, e duas filhas. O velório será nesta quarta-feira (29/1), no Parque Lage, Zona Sul do Rio de Janeiro. O local marcou a história de Marina, que chegou a morar lá.
Marina nasceu em Asmara, capital da Eritreia, na época uma colônia italiana. Veio para o Brasil aos 11 anos e teve formação como artista plástica. Apesar disso, começou a trabalhar, em 1962, como jornalista e cronista do Jornal do Brasil. Escreveu para revistas da Editora Abril, apresentou programas culturais na televisão e traduziu para o português autores estrangeiros renomados.
Foi autora de mais de 70 obras, para crianças e adultos, entre poesia, contos, crônicas, ensaios, romances e literatura infanto-juvenil, neste caso ilustrando as próprias obras. Recebeu o Prêmio Machado de Assis em 2023, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Em 2024, foi escolhida como personalidade literária do ano pelo Prêmio Jabuti, após ganhar a estatueta nove vezes ao longo dos anos, na categoria de Melhor Livro Infantil.
É considerada uma das grandes personalidades da cultura brasileira, e teve uma carreira marcada pela sensibilidade e pelo talento.