Victor Passos faleceu na noite de sábado (21/8), aos 75 anos. Há cerca de cinco anos sofreu um AVC, e seu quadro mais se agravou por ser obeso, hipertenso e diabético. O sepultamento foi em 22/8, no cemitério do Catumbi. Passos deixou mulher e filho.

Nascido em Santos (SP), filho de militar, concluiu o curso de oficial na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Estado do Rio, mas não seguiu a carreira. Formou-se em Jornalismo pela USP, em São Paulo, e começou trabalhando no extinto Jornal da Tarde, do Grupo Estado. Radicou-se no Rio de Janeiro nos anos 1970. Extremamente cuidadoso com a apuração e o texto, essa característica levou-o a ocupar o cargo de secretário de Redação dos jornais O Dia e Jornal do Brasil. Participou da fundação do Extra, da Editora Globo, e lá permaneceu por cerca de dez anos, até se aposentar.

Considerado homem culto e refinado, era fluente em quatro línguas. Carioca por opção, amava Santa Tereza, bairro onde morava, e torcia pelo Fluminense.

Bruno Thys, que dirigiu o Extra, lembra com carinho do colega: “Cunhou uma expressão que adotamos no Extra para erros que passavam, mesmo após a releitura das páginas do jornal: ‘São como sacis, estão na nossa cara, rindo da gente e não os vemos’”.

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