Mônica Zarattini

    Mônica Zarattini é paulistana do bexiga e se formou em História pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), em 1986. É Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Arte, ECA/USP, aprovada em 2013 com a pesquisa intitulada: Imagens do massacre do Realengo: a função informativa da legenda fotográfica nos jornais impressos
     
    Começou a fotografar em 1981 para diversos periódicos sindicais, quando ainda estudava. Neste trabalho, cobriu a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Na mesma época, a reportagem que fez sobre um ato público pela anistia lhe rendeu a primeira foto de capa, publicada na Tribuna Metalúrgica, um jornal sindical. 
     
    Trabalhou como freelancer para vários jornais e revistas brasileiras e por 2 anos no jornal Diário Popular, ingressando em 1988 na Agência Estado. 
     
    Iniciou como repórter-fotográfica do jornal O Estado de S.Paulo em 1988. Atuou durante 17 anos como repórter-fotográfica da Agência Estado, quando assumiu o cargo de editora de fotografia do Jornal da Tarde. Participou de importantes reportagens nacionais e internacionais, entre elas, as Paraolimpíadas/Atlanta em 1994 e a Copa do Mundo/Paris em 1998.

    Durante sua carreira profissional participou de diversas reportagens: campanhas presidenciais (1989 a 2002); caderno especial sobre Canudos, em 1989; ECO-92 (1992); shows dos Rolling Stones no Brasil; Para olimpíadas de Atlanta, Copa do Mundo (1998); Regata Withbread (1998); Funeral do governador Mario Covas (2001); Mega rebelião do PCC (2001); desfiles FashionWeek (2000 a 2003), Bienal de Veneza (2001); carnaval de Olinda (1999) e do Rio de Janeiro (2000).

    Sobre as coberturas que mais marcaram a carreira, cita as Paraolimpíadas em Atlanta (1996) e os 80 anos da morte de Euclides da Cunha, em 1989. Cobriu a Copa do Mundo/Paris em 1998 cobertura que considera entre as mais difíceis. Durante o evento destaca o momento da cobertura da chegada da regata Whitbread em 1998, quando os organizadores do torneio colocaram a imprensa nacional e internacional num barco com um timoneiro bêbado.
     
    Participou de várias exposições fotográficas, sendo as mais recentes: O Brasil na Virada do Século: Perspectiva para o Próximo Milênio, no MAM (1999); e Paulicéia 2000, no MIS (1999). 
     
    Foi a vencedora do 3º Prêmio Imprensa Embratel, em 2001, com a foto Rebelião 2, que mostra a triagem dos detentos no Carandiru, após a invasão da Polícia quando da rebelião organizada pelo PCC, em fevereiro daquele ano. Esta mesma foto ganhou o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, no mesmo ano. É autora da série de retratos da exposição Viva la Diferencia! do Museu da Ciência de Barcelona (2007 / 2009). É parceira do banco de imagens da Illumina desde 2001.

    Em maio 2014 participou da exposição Donas da bola que retratou relação das mulheres com o futebol, mostra realizada no Centro Cultural São Paulo.

    Há fotos Mônica Zarattini publicadas em diversos livros e catálogos. Integra o acervo de fotografia do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Assina o blog De Olho na Foto, no portal do Estadão desde 12 de janeiro de 2015. No primeiro post escreveu “Começo o De olho na foto reproduzindo, com muito orgulho, a publicação de ontem em um dos espaços mais nobres da fotografia nacional e internacional, o caderno Aliás. Ele sai aos domingos no Estadão e é editado por Christian Cruz. Entrevistei a fotógrafa paulistana Adriana Zehbrauskas”.

     

     

    Atualizado em Janeiro/2015 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    http://www.fotoempauta.com.br/festival2014/ensaio-fotografico-e-fotojornalismomonica-zarattini/

    https://br.linkedin.com/pub/m%C3%B4nica-zarattini/65/927/a33

    http://www.illumina.fot.br/ill_pagina.php?mpg=02.00.00&acao=ver&mcod=5

    http://focusfoto.com.br/?attachment_id=2331