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quinta-feira, abril 25, 2024

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Corrida de rua cai no gosto dos jornalistas mineiros

A corrida de rua tornou-se uma febre entre brasileiros. Conforme pesquisa do Ibope, mais de seis milhões de pessoas praticam a corrida como atividade esportiva preferida, hábito que ganha adeptos também entre jornalistas.

Luiz Felipe Falcão

Luiz Felipe Falcão, editor de texto e repórter da TV Integração, afiliada da TV Globo Minas em Juiz de Fora, é um deles. Começou a correr em 2014/2015, inicialmente na esteira, por questões de treinamento funcional para perder peso. “Cheguei a 114 kg e por recomendação do cardiologista decidi correr 5/10/15 minutos ao longo de um ano. Em 2015, minha personal sugeriu adotar o esporte”, conta. E não parou mais. Inscreveu-se em uma corrida de rua e foi “amor à primeira corrida”.

Ao entrevistar membros da Associação de Corredores de Juiz de Fora para uma reportagem, Falcão sentiu vontade de entrar para a turma e começou a aumentar os percursos. Maratona, perda de peso (35 kg), disposição para a rotina diária, gosto para pautas de esporte, estética, autoestima foram alguns benefícios registrados. “Participo do ranking das corridas rústicas de Juiz de Fora e, para 2019, pretendo melhorar meu treino com uma corrida por mês”, planeja.

Praticante da corrida de rua desde 2012, Carlos Amaral trabalha no setor de apuração da TV Globo Minas, tendo começado na época em que sua rotina era bastante pesada. Trabalhava na assessoria de imprensa parlamentar da Assembleia de MG e, ao mesmo tempo, na RedeTV. Tinha vida sedentária e alimentação não muito saudável. “Um dia fui ao cardiologista fazer exame ergométrico e não consegui ficar cinco minutos na esteira. O médico recomendou-me praticar alguma atividade física e fui para a academia. Comecei a correr e três meses depois participei da minha primeira prova de 5 km, e seis meses depois, da minha primeira volta na Lagoa da Pampulha”, relembra.

Carlos Amaral

Os participantes de corrida ainda têm a possibilidade de viajar para participar de provas, o que desperta o lado aventureiro dos que, por natureza, gostam de conhecer lugares e contar histórias diferentes. Amaral ressalta ainda que a corrida ajuda a aliviar o estresse do hardnews. “Sem falar na estética, na rotina, na busca de foco, uma vez que a corrida requer planejamento”.

Cheio de orgulho, ele conta que completou a sua sétima volta na Lagoa da Pampulha em 2018, além de uma maratona de 42 km, que considerou seu maior desafio, exigindo seis meses de planejamento.

Virgínia Nalom

Outra apaixonada é Virgínia Nalom, repórter da Record TV Minas. Ela sempre foi atleta e já jogou futebol de salão na sua cidade natal (Governador Valadares) e handebol. “Quando fui pra faculdade, dei um tempo nos treinos. Não tinha agenda, pois era estágio de tarde, faculdade de manhã e trabalhos à noite. Voltei a treinar dois anos depois, ainda estudando. Fazia apenas musculação e, de vez em quando, pedalava na bike ergométrica”.

Ao mudar-se para BH há sete anos não tinha como malhar, já que a despesa era alta. Com o peso acima do ideal, procurou ajuda profissional. Fez uma dieta bem restritiva e foi perdendo peso, aliando os treinos de corrida por própria conta e na academia com treinos de bike indoor. “Desde 2016, corro com acompanhamento de um nutrólogo e assessoria de corrida”.

Hoje, Virgínia faz parte de uma assessoria esportiva e os treinadores preparam seus treinos semanais, sendo que, de lá para cá, já foram várias provas e quatro maratonas (42 km) – uma em Buenos Aires, duas no Rio de Janeiro e uma em BH. “Eu trabalho de madrugada na Record TV Minas desde maio de 2016. Nado,  pedalo e corro. Sou triatleta que ainda sonha em realizar provas de IronMan. Faço musculação e funcional. O esporte mudou minha vida. Foram 22 kg a menos e uma saúde de ferro”.

 

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