O mês de outubro terminou com cortes no Sistema Globo de Rádio, principalmente na CBN, e que atingiram o Jornalismo, o Esporte, e também a administração. Carolina Morand, que apresentava o CBN Rio depois de passar por várias funções na casa, deixou mensagem emocionada no Facebook: “Eu vinha ensaiando esse texto há algum tempo, já sentia no vento que esse dia se aproximava. E chegou. Depois de 18 anos e quase 2 meses trabalhando no Sistema Globo de Rádio, fui desligada hoje da empresa. Sinto que atingi a maioridade e parto para um novo ciclo”. Álvaro Oliveira Filho, que foi o segundo de Mariza Tavares, desligou-se formalmente e continua apenas como comentarista esportivo. Saíram também a repórter Marcela Lemos, o produtor da Rádio Globo Flávio Delgado, e dois coordenadores de RH. Em Salvador, Bahia, a CBN demitiu os funcionários e encerrou as atividades, como informou o site baiano Metro1. Em São Paulo a emissora demitiu outra referência da rádio: Cátia Toffoletto, que estava no Sistema Globo de Rádio há quase trinta anos. “Oi povo!! Depois de 27 anos me despeço da @CBNoficial mas continuo por aqui, interagindo com vcs. #vaicorinthians É nóiss”, publicou a jornalista em sua conta no Twitter. Também deixaram a emissora os repórteres Vagner Magalhães, Alessandra Dias, Cinthia Gomes (que no início do ano foi atingida por uma bala de borracha durante manifestação em São Paulo), Marcela Guimarães e Ádamo Bazani. Em sua conta no Facebook, Bazani compartilhou uma análise do que considera ser um “desmantelo” da CBN: A Rádio CBN, que no passado era destaque em jornalismo, aos poucos se desmantela. Não por acaso, esse processo se intensificou há três anos, aproximadamente. Esta quinta-feira, 3 de novembro de 2016, foi um dia para não ser esquecido, mas lembrado com repúdio sempre. Foram desligados profissionais que reúnem experiência e competência, como Cátia Toffolleto, Alessandra Dias, Cinthia Gomes, Vagner Magalhães e Marcela Guimarães. Dos experientes, nesse período, foram outros antes, como Cristina Coghi, Fabiana Novello e este que escreve, entre outros. Com eles, motoristas de qualidade, que eram jornalistas na sua essência, também foram desligados. Segundo ele, os critérios dos cortes não foram profissionais e criticou a postura da empresa de fazer as dispensas usando como pretexto a crise econômica.
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