Ele será substituído por Marcelo Soares, da gravadora Som Livre O jornalista Bruno Thys, atual diretor geral do Sistema Globo de Rádio (CBN, Globo, BHFM e rádios digitais), será substituído por Marcelo Soares, que ocupa o mesmo cargo na gravadora Som Livre, e vai acumular a direção das duas empresas. Bruno está no Grupo Globo há quase 20 anos. Foi um dos criadores, junto com Octavio Guedes e Luiz André Alzer, do portfólio de produtos populares da Infoglobo: os jornais Extra, Expresso e os respectivos ambientes digitais. Ele faz parte do grupo de “DGs”, diretores gerais, que compõem o primeiro nível de executivos da empresa, todos com linha direta com os acionistas Marinho. Marcelo, na Som Livre desde 2007, vem do marketing de entretenimento. Ele tem boas credenciais, por abrir novas fontes de negócios em um segmento condenado a sucumbir ao avanço da internet. Este é o segundo movimento do Grupo Globo, em menos de um ano, visando à unificação de suas plataformas. O primeiro se deu com Infoglobo e Editora Globo. O SGR hoje As emissoras próprias do SGR são a Rádio Globo (AM e FM no Rio, AM em São Paulo e Belo Horizonte); a CBN, primeira brasileira all news (AM e FM no Rio e em São Paulo, FM em Belo Horizonte e Brasília), e a BH FM de Belo Horizonte. Somam-se a estas mais de 50 afiliadas nas principais cidades do Brasil, atingindo oito milhões de ouvintes. Na internet, tem a Globo FM e a RádioBeat. Também digital é o Sound, de canais de música para tevês por assinatura. Segundo o site TudoRádio.com, de uns tempos para cá Bruno Thys vinha manifestando interesse em mudar, por entender que sua contribuição havia se encerrado com a reestruturação da empresa. De fato, houve um conjunto de mudanças na gestão, o que incluiu a renovação das marcas Globo e CBN. A Rádio Globo ganhou uma frequência própria no Rio e teve a programação renovada. A CBN passou a ter um tom mais informal, principalmente na programação regional. Thys também ampliou a presença digital das rádios e a sinergia com as demais empresas do Grupo Globo, iniciativa facilitada pela boa relação com seus pares. Internamente, imprimiu seu estilo mais simples, direto e descentralizado na gestão, com liberdade e autonomia para as equipes. Ele ficará ainda um tempo no SGR, durante o processo de transição. Em sua mensagem de despedida aos 700 funcionários do SGR, fez elogios ao colega: “Marcelo é craque, excelente gestor. Ele liderou o processo de reinvenção da Som Livre, empresa de um segmento que há muito pouco tempo estava condenado à morte, com a abertura de múltiplas frentes de negócios. Marcelo tem competência, experiência e energia suficientes para unir forças, somar o que cada empresa tem de melhor para enfrentar os desafios do presente e do futuro”. Bruno evita falar sobre o futuro. Aos colegas disse apenas que vai tirar um período de férias, tocar piano, um de seus hobbies, aumentar a presença nas peladas com os amigos. Aliás, um colega de trabalho confidenciou que o único convite que ele aceita no momento é para jogar futebol.
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