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quinta-feira, janeiro 16, 2025

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25 anos da CBN: ?O ouvinte hoje monta uma rádio customizada?, diz Mariza Tavares

Mariza Tavares, diretora executiva da CBN desde 2002, está à frente da festança que começou em janeiro para celebrar os 25 anos da emissora. Há dez anos, lançou o livro CBN: a rádio que toca notícia, em coautoria com Giovanni Faria. Para o aniversário de 20 anos, organizou o Manual de Redação, uma produção coletiva, com vários articulistas. Agora, o site da rádio tem um ambiente dos 25 anos, com linha do tempo e dicas de especialistas, entre outras atrações. Portal dos Jornalistas – Como você define a fase atual da CBN? Mariza Tavares – A CBN aparece como o terceiro veículo mais admirado no levantamento do Meio & Mensagem, não apenas na categoria rádio, mas entre todos os veículos. Isso depois de estar em primeiro lugar como rádio nas 15 edições anteriores. Aproveitamos essa data redonda para celebrar os 25 anos durante o ano inteiro, e não apenas em outubro, com seminários, talks shows e o prêmio Jovem Universitário. Esta semana, começamos a veicular um filme de 30’, em que aparecem nossas preocupações e o que fazemos para buscar soluções. Apesar de ser um ano difícil, é também muito rico, do ponto de vista político, de discussões. A ideia é mostrar a força da marca e uma inquietação constante. Portal dos Jornalistas – Nesses 25 anos, o que considera como as principais mudanças, as etapas decisivas para consolidar a emissora? Mariza – A CBN já começou com um conceito muito inovador, e logo depois foi fazer isso no FM, o que ninguém considerava viável, uma FM que não tocava música, como diz nosso slogan, A rádio que toca notícia. Primeiramente, capturando a atenção e a adesão de ouvintes atentos a esse modelo. Depois, tornando-se uma ferramenta importante para se alavancarem na vida. Ouvimos isso nos grupos de discussão: “A CBN faz a gente entender a Economia”.  Isso trouxe anunciantes qualificados, o que a consolidou. Principalmente nos últimos cinco anos, a grande virada foi tornar-se uma plataforma digital, que pode ser acessada pelo ouvinte ou internauta na hora em que ele quiser. Temos praticamente todos os aplicativos, um número impressionante de downloads de podcasts – em março, foram 10 milhões! É gente que monta uma rádio customizada. Até o conceito de grade, que passa por tantas transformações, deixa de ter importância. Esse crescimento no mundo digital vai atingir os ouvintes mais jovens, a audiência do futuro. Portal dos Jornalistas – Como a CBN, que foi pioneira em all news, enfrentou a concorrência que veio em seguida? Mariza – Fazendo o que sempre fez bem, o bom jornalismo, diariamente, com a preocupação de ter um conteúdo de muita qualidade. Respeitamos os concorrentes, e hoje se concorre pelo tempo das pessoas. O consumo de informação mudou tanto que todo mundo está disponível o tempo todo. Ao mesmo tempo, procuramos nos apetrechar para ter os melhores profissionais, para manter essa cola que une o veículo com a audiência. Vimos muitas marcas que se perderam com o tempo porque não alimentaram essa relação de confiança que não pode ser trincada nunca.

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