O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Albuquerque, impediu a livre circulação de profissionais de imprensa na Cidade da Polícia, espaço público que abriga quinze delegacias especializadas.

Na última terça-feira (20/6), repórteres e cinegrafistas foram ao local para apurar um sequestro realizado por traficantes da favela de Manguinhos, que fica ao lado da Cidade da Polícia. Os profissionais tiveram que ficar em uma varanda, do lado de fora, próxima ao estacionamento. Os motoristas das equipes de imprensa também foram proibidos de entrar e tiveram que aguardar a saída dos profissionais. A operação de resgate do sequestro, com troca de tiros, acontecia próximo ao local.

Segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a Secretaria de Polícia Civil negou que proibiu a presença dos jornalistas e atribuiu a causa do ocorrido ao descumprimento de um “acordo” informal feito entre a corporação e a imprensa, no qual repórteres não deveriam ficar na porta das delegacias. Além disso, declarou que jornalistas não têm permissão para circular livremente pelo local porque isso constrange as vítimas.

No entanto, é permitida a presença de profissionais nas portas de todas as delegacias do estado e do Instituto Médico Legal, que assim como a Cidade da Polícia são locais públicos.

 

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