O Brasil é o país com o maior número de jornalistas mortos por Covid-19 desde o começo da pandemia, com 295 óbitos no total. A Índia vem em segundo lugar, com 279 mortes, seguida, respectivamente, por Peru (199), México (122) e Colômbia (79). As informações são de um levantamento da ONG Press Emblem Campaign (PEC), que luta pela segurança e proteção legal de jornalistas ao redor do globo.

O relatório, publicado em 7 de janeiro, mostrou que, em 2021, um total de 1.400 comunicadores morreram em decorrência do coronavírus, o que representa a média de 116 óbitos por mês, ou quatro por dia. Desde março de 2020, quando a PEC iniciou o levantamento, 1.945 jornalistas perderam a vida para a Covid-19 no mundo todo.

A América Latina sozinha concentra quase metade de todas essas mortes. Desde 2020, a região teve pelo menos 954 óbitos de jornalistas por causa da doença. A Ásia é o segundo continente com mais mortes, um total de 556. Em seguida aparecem Europa (263), África (98) e América do Norte (69).

O relatório destaca ainda que o número de jornalistas mortos pela Covid-19 deve ser ainda maior, já que em alguns países não há informações confiáveis sobre o tema ou os óbitos não são registrados. Nos primeiros dias de 2022, três comunicadores perderam a vida para a doença, um deles na América Latina, o uruguaio Carlos Guerra.

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