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segunda-feira, julho 14, 2025

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Jornais afiliados à ANJ unem-se contra as mentiras

No final de semana do Dia da Mentira (1º/4), cerca de cem jornais afiliados à Associação Nacional de Jornais (ANJ) veicularam um anúncio de duas páginas da entidade destacando a importância do jornalismo profissional no cenário atual de grande propagação de mentiras e notícias falsas nas redes sociais. O anúncio da ANJ foi veiculado também na forma de banner nos sites dos veículos.

“Verdade seja dita: a mentira não merece nem mais um dia”, diz o título. No texto, a ANJ lembra que “nestes tempos de tantas falsas notícias com trânsito livre pela internet, mentira deixou de ser coisa de um dia e virou companheira de todas as horas”.

Jornalistas criam grupo contra assédio no jornalismo esportivo

Um grupo de mais de 50 jornalistas lançou em 25/3 a campanha #DeixaElaTrabalhar. A primeira ação do conjunto foi a divulgação nas redes sociais de um vídeo com um manifesto. A iniciativa é uma ofensiva contra os recorrentes casos de machismo e assédio dentro do universo do jornalismo esportivo, e teve como gancho dois episódios ocorridos em março.

No dia 11, um torcedor do Internacional gritou “Sai daqui, puta” e empurrou a repórter da Rádio Gaúcha Renata Medeiros, que cobria o clássico Gre-Nal. Três dias depois, um torcedor do Vasco tentou beijar Bruna Dealtry, repórter do Esporte Interativo, que fazia a cobertura do time carioca no jogo contra o Universidad do Chile, pela Libertadores. No dia do lançamento da campanha, outro caso: a jornalista Kelly Costa, da RBS TV, foi ofendida por um torcedor do São José-RS, que enfrentava o Brasil de Pelotas pelo campeonato gaúcho.

Segundo a diretora da Abraji Gabriela Moreira, que é uma das integrantes do grupo e já passou por situação parecida, os episódios são recorrentes e não partem somente dos torcedores. “Já teve repórter ouvindo de treinador que ‘mulher não entende de futebol’, e já teve um procurador do Tribunal de Justiça Desportiva falando que ‘ia explicar para as mulheres que não sabem o tamanho da trave’ em um julgamento”, explica.

O grupo pretende realizar ações práticas para combater o assédio e a violência contra as jornalistas, uma vez que o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva determina punições para atletas e membros de comissões técnicas, assim como para clubes dos quais torcedores vierem a “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. Foi esse mesmo artigo que acarretou na eliminação do Grêmio da Copa do Brasil em 2014, após a torcida do clube gaúcho ofender o goleiro Aranha com xingamentos racistas.

Para Moreira, as redações também são ambientes machistas. Por isso, o grupo também pretende agir dentro dos veículos de comunicação, promovendo a discussão do tema e a criação de canais internos para que as jornalistas possam denunciar casos de machismo.

Segundo o relatório Mulheres no Jornalismo Brasileiro, feito pela Abraji e pela Gênero e Número, em parceria com o Google News Lab, 83,6% das jornalistas que responderam a pesquisa já sofreram algum tipo de violência psicológica, 65,7% já tiveram sua competência questionada e 64% já sofreram abuso de poder de chefes ou fontes.

* Com informações da Abraji

Fernanda Pandolfi está de volta à RBS

Fernanda Pandolfi / Reprodução Facebook
Fernanda Pandolfi / Reprodução Facebook

Após dois anos tocando o projeto pessoal Ida e Volta, Fernanda Pandolfi retorna à RBS, agora como gerente do núcleo de branded content do grupo. “Estou muito feliz com o novo desafio, de coordenar essa área. Tenho certeza de que terei muito a acrescentar a partir das experiências que tive ao longo deste período que dediquei eu meu projeto”, disse em entrevista ao Coletiva.net.

Ex-titular da coluna Rede Social de Zero Hora, ela terá a função de gerenciar a equipe que, de forma independente e sem interferência no conteúdo jornalístico, cria material de relacionamento entre marcas, veículos e consumidores. “Chego para descomplicar o branded content, que ainda é uma incógnita, mas que é um caminho importante para a comunicação. Ter uma jornalista liderando essa frente facilita na criação de um conteúdo que seja bem feito e bom para a marca e a audiência”, afirma Fernanda. Com o retorno dela, o Ida e Volta, plataforma que reúne conteúdo de experiências de viagens, também migrará para a RBS.

Formada pela Famecos e com MBA em Marketing de Moda pela ESPM-RS, Fernanda atuou por seis anos como jornalista multimídia no Grupo RBS, onde foi editora online da Revista Donna, repórter do Segundo Caderno, colunista semanal da TVCom e da rádio Itapema e idealizadora e fundadora da coluna Rede Social.

* Com informações do Coletiva.net

#Colabora e Casa Pública inauguram cineclube

O #Colabora e a Casa Pública inauguram em 4/4 (quarta-feira) o Cineclube.Doc. A proposta é apresentar, uma vez por mês, um filme – de ficção ou documentário – com temas atuais. As exibições serão seguidas de bate-papo com diretores, atores ou especialistas sobre a questão abordada em cada produção.

Nesta primeira edição, será exibido o documentário Dedo na ferida, de Sílvio Tendler, sobre o sistema financeiro e suas contradições. Tendler já produziu mais de 40 filmes, e detém as três maiores bilheterias de documentários do cinema brasileiro: O mundo mágico dos Trapalhões, Jango e Anos JK. Seus filmes são resgates da memória brasileira e inspiram os espectadores à reflexão sobre os rumos do Brasil, da América Latina e do mundo em desenvolvimento. Lançou Dedo na ferida no ano passado, e foi premiado no Festival do Rio na categoria Melhor Filme eleito pelo Júri Popular.

Tendler é o convidado para liderar a roda de conversa após a exibição, às 18h30, na Casa Pública (rua Dona Mariana, 81). A entrada é franca e sem inscrição, mas o espaço está sujeito à lotação.

 

Série “Mestres da Reportagem” lança mais dois livros de entrevistas

Mestres da reportagem II e III
Mestres da reportagem II e III

Com a coautoria de estudantes e recém-formados em Jornalismo, a jornalista e professora Patrícia Paixão vai lançar em 7/4, em São Paulo, os livros Mestres da Reportagem II e III, que trazem entrevistas com 43 dos principais repórteres brasileiros e revelam bastidores de matérias que eles produziram.

Patrícia orientou seus alunos a entrevistarem profissionais que atuam em diferentes mídias (impressa, eletrônica e digital), editorias (Política, Esportes, Polícia etc.) e regiões do País, e que seguem tendências diversas. A série traz tanto profissionais com mais de cinco décadas de profissão como jovens contadores de histórias (repórteres que se destacam pelas matérias que produziram, apesar do pouco tempo de carreira), nomes como Audálio Dantas, Clóvis Rossi, Zuenir Ventura, Daniela Arbex, Sérgio Dávila, Fernando Rodrigues, Mauro Naves e Mário Magalhães.

O lançamento será no Centro Cultural São Paulo, das 16h30 às 18h30, com um debate entre os autores, o público e alguns dos entrevistados sobre Os desafios de ser repórter no século XXI. Já estão confirmadas as participações de Aiana Freitas (BandNews FM), Fausto Salvadori Filho (Ponte Jornalismo) e Nathan Fernandes (Revista Galileu).

Criada com o objetivo de valorizar o ofício de repórter e o gênero “reportagem”, a série Mestres da Reportagem foi lançada em 2012. O primeiro livro, que teve prefácio de José Hamilton Ribeiro, o “repórter do século”, trouxe entrevistas com Eliane Brum, Ricardo Kotscho, César Tralli, Roberto Cabrini, Sônia Bridi, Marcelo Canellas, Geneton Moraes Neto, Goulart de Andrade, o próprio José Hamilton, além de outros 22 grandes nomes da reportagem brasileira. Patrícia conversou com J&Cia sobre a obra.

Patrícia Paixão

Jornalistas&CiaQual a sua expectativa para o lançamento do livro?

Patrícia Paixão Estou muito feliz em poder concretizar esses dois novos volumes da série. Em 2012, quando lançamos o primeiro, José Hamilton Ribeiro me mandou por e-mail uma frase que me fez entender a importância desse projeto. Ele disse que era uma das coisas mais significativas já feitas em jornalismo no Brasil. E realmente os livros estão formando um grande memorial, com a história dos principais nomes da reportagem brasileira. O jornalismo tem o papel de registrar a história e eu acho que ele precisa também registrar a sua própria história. É isso que eu e diversos estudantes estamos fazendo com a série. As futuras gerações de jornalistas poderão conhecer a carreira de grandes repórteres, inspirando-se em matérias emblemáticas que eles produziram. Acho isso bem importante e gratificante.

Jornalistas&CiaConte um pouco sobre o processo de criação dos livros.
Patrícia PaixãoLogo que lançamos o primeiro, surgiu a ideia de fazer o segundo. Em princípio, entrevistaríamos mais 30 jornalistas (como no volume I), mas aí outros alunos foram se interessando em participar, inclusive alguns que já estavam formados. Então resolvemos ampliar as entrevistas, até chegarmos aos 43. Tivemos que fazer o volume III pois seria impossível comportar todos apenas no volume II. Quando as primeiras entrevistas foram feitas eu ainda era coordenadora do curso de Jornalismo da Faculdade do Povo (FAPSP) e o livro iria ser feito apenas com alunos de lá, tal como ocorreu com o volume I. Só que, de repente, a mantenedora da faculdade resolveu encerrar as atividades da FAP. Eu e todos os professores fomos demitidos e meus alunos tiveram que migrar para diferentes instituições de ensino. Um mês depois, em janeiro de 2016, comecei a dar aulas na Universidade Mackenzie, na Anhembi Morumbi e nas Faculdades Integradas Rio Branco. Muitos dos meus alunos, por saberem que eu estava nessas instituições, transferiram-se para elas. Foi aí que tive a ideia de fazer o projeto de forma independente, sem estar ligado a uma única universidade. Passei a envolver alunos das diferentes faculdades, inclusive alguns recém-formados que conheci por meio do meu blog, o Formando Focas. Contando comigo (também fiz uma entrevista para o livro, com Audálio Dantas), formamos um time de 85 autores. Eu fiquei na coordenação das entrevistas, acompanhando tudo, desde a pesquisa sobre a carreira do jornalista e as reportagens que ele produziu, para montarmos a pauta, até o processo de edição e padronização dos textos de todos os autores. Cada entrevista ficou com cerca de 15 páginas de Word, são pingue-pongues bem extensos, que aprofundam todos os aspectos da trajetória do jornalista. Foi um processo trabalhoso, mas muito gratificante.

Jornalistas&CiaComo funcionou o processo de seleção dos alunos ?
Patrícia Paixão Conforme expliquei antes, boa parte era formada por alunos meus da FAPSP, que, por causa do fechamento da faculdade, tiveram que migrar para outras instituições. Também convidei alunos meus do Mackenzie e da Anhembi para fazerem parte do projeto. O critério é sempre pegar alunos que eu sinto serem apaixonados pelo jornalismo, que querem fazer por tesão e não por obrigação. Até porque não é uma atividade que envolve nota. Também convidei alguns ex-alunos, hoje colegas formados na profissão, que se interessaram em participar da sequência da série, inclusive os que participaram do volume I. Sou apaixonada pelo jornalismo e gosto de trabalhar com quem tem a mesma vibe. O jornalismo é uma profissão muito bonita, mas muito difícil. Ela exige idealismo, exige entrega.

Jornalistas&CiaConte um pouco sobre a escolha dos 43 repórteres. 

Patrícia Paixão A seleção dos repórteres é feita quase que na totalidade por mim, no papel de organizadora da obra. Um ou outro nome é indicado pelos alunos e, mesmo assim, passa pelo meu aval. A ideia é escolher jornalistas que atuam ou atuaram durante um bom tempo em reportagem, e que se destacam por matérias emblemáticas que produziram, reportagens que tiveram grande repercussão na sociedade. Procuro sempre pegar repórteres de diferentes regiões, pois acho importante mostrar que o bom jornalismo não está concentrado na Região Sudeste, como muitos pensam. Também contemplamos jornalistas de diferentes mídias (impresso, rádio, TV, internet) e tendências (mais progressista, mais conservador, da mídia tradicional, das novas mídias, enfim).

Jornalistas&CiaNa sua opinião, quais são os desafios de ser repórter no século XXI?
Patrícia Paixão O maior desafio, a meu ver, é conseguir investimento financeiro para fazer o trabalho de reportagem, que é a essência do jornalismo. Em especial a grande reportagem, que demanda mais tempo de apuração, pesquisa de campo, maior número de fontes ouvidas etc. Nossas redações estão a cada dia enxugando suas equipes, os passaralhos são uma constante e cada vez menos o repórter vai para a rua. Há pouco investimento em grande reportagem, o trabalho meio que fica limitado à figura do repórter especial. Na internet, temos muitas iniciativas maravilhosas de grandes reportagens, como o trabalho feito pela Agência Pública e pela Agência Amazônia Real, mas esses meios também ainda estão encontrando formas de sustentação. Então, o que percebo é que temos excelentes repórteres, com ideias de reportagens fascinantes para serem feitas, mas nem sempre temos grana para isso. Pensar em formas financeiras de custear o trabalho de reportagem é uma das tarefas que temos neste século. A reportagem está viva, ela não pode morrer. Ela é crucial em um país como o nosso, com tantos problemas sociais e com tantos personagens que diariamente são ignorados, e precisam ter suas vozes ampliadas.

Jornalistas&CiaAlguma outra novidade em gestação?

Patrícia Paixão Já estamos começando o processo de seleção dos jornalistas que serão entrevistados para o volume IV e existe a ideia de fazer uma versão em áudio com alguns dos entrevistados da série. Estou conversando com alguns alunos e ex-alunos que pretendem participar desses projetos. Vem coisa boa por aí!

 

 

 

 

 

 

 

Congresso Mega Brasil recebe o apoio de FSB e Máquina Cohn & Wolfe

Inscrições com desconto podem ser feitas até 31 de março

O 21º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que será realizado nos dias 16 e 17 de maio, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, tendo por tema central A comunicação, os negócios e as grandes causas da sociedade, recebeu nos últimos dias o apoio de duas das maiores agências de comunicação do País, FSB e Máquina Cohn & Wolfe.

A FSB patrocinará o serviço de wi-fi, que garantirá conexão livre e de qualidade para todos os participantes. Já a Máquina Cohn & Wolfe integrará o grupo de agências responsáveis pela mentoria e curadoria do conteúdo, respondendo pela organização de uma das conferências. Com as novas adesões, sobe a nove o número de agências apoiadoras do evento da Mega Brasil: FSB e Máquina Cohn & Wolfe estarão ao lado CDN, Grupo Ideal, Grupo In Press, Jeffrey Group, Llorente & Cuenca, LVBA e Textual.

As inscrições ao Congresso, que já conta com mais de 200 confirmações (metade da capacidade do plenário), continuam abertas e podem ser feitas até o dia 31 de março com desconto e em até quatro parcelas no cartão, pelo valor de R$ 1.700. Assinantes deste J&Cia tem 15% de desconto. Confira a programação.

 

Simone Ruiz, na Companhia das Letras, assume agência de palestras

Simone Ruiz
Simone Ruiz

Simone Ruiz, com 30 anos no mercado editorial, passa a trabalhar para o grupo Companhia das Letras como produtora e editora autônoma, no projeto Ideias & Cia, agência de palestras da editora. Suas antigas funções, nas atividades editoriais e de coordenação da venda dos direitos audiovisuais do grupo, estão agora a cargo do editor Bruno Porto.

A agência de palestras foi desenvolvida durante dois anos, inspirada num projeto dos sócios estrangeiros da empresa: sob o guarda-chuva do conglomerado alemão Bertelsmann, estão a americana Random House e a britânica Penguin Books. O editor Luiz Schwarcz, que preside o grupo no Brasil, continua como sócio majoritário, juntamente com a família Moreira Salles.

Simone começou Jornal do Brasil, foi para O Dia – a convite de Joaquim Ferreira dos Santos – esteve no NO. (no ponto), e depois, por cinco anos, nos primórdios do Globo Online. Migrou então para a assessoria de imprensa da editora Objetiva e ali, entre fusões e aquisições no setor, acabou na área editorial da Companhia das Letras.

Além da nova função, ela continua prestando serviços para a editora, entre outros, na captação de projetos. E está disponível para atender a jornalistas com experiência que queiram transformar seus projetos em livros. Simone vê o mercado muito favorável para jornalistas, que devem atuar nos relatos de não ficção com envolvimento emocional, e cita os exemplos de Brenda Fucuta, que tem pronto para lançar Hipnotizados – O que seus filhos fazem na internet e o que internet faz com eles, e Carina Pastore, com A tempestade interior, sobre hormônios femininos.

 

Vem aí a segunda edição do Clube da Imprensa, no Bar Brahma

A segunda edição do Clube da Imprensa, série de encontros que discute o presente e o futuro do jornalismo, será realizada nas noites de 3, 10, 17, 24 e 30 de abril. Assim como na primeira temporada, em outubro de 2017, o evento ocupará o histórico Bar Brahma, localizado na esquina das avenidas Ipiranga e São João, no centro de São Paulo. Todos os debates serão transmitidos ao vivo pelo Facebook. Os parceiros de mídia do projeto são Jornalistas&Cia, Comunique-se e A Vida no Centro. O projeto foi criado por Helio Gomes, Milton Gamez, Denize Bacoccina, Clayton Melo, Edson Franco, Cesar Itiberê e Rica Ramos.

Os encontros começam com uma happy hour, às 18h, sempre com um jornalista no comando das pick-ups e playlists. Cada um que chega é recebido com um chope gelado, oferecido pelo Bar Brahma. Nas paredes, as imagens da exposição Retratos de Empresários, cedida pelo fotógrafo Claudio Gatti. Por volta das 20h, os debatedores sobem ao palco para discutir os novos rumos do ofício jornalístico, a revolução digital da profissão e o estado das coisas no mercado de trabalho, entre outros temas.

Os painéis programados são: 3/4 – Em busca da harmonia de gêneros nas redações; 10/4 – Startups de jornalismo e os novos modelos de negócio; 17/4 – As encruzilhadas do novo fotojornalismo; 24/4 – O jornalismo virou refém das redes sociais?; e 30/5: A Copa do Mundo é nossa? + bailinho (festa de encerramento).

 

IstoÉ Dinheiro contrata e faz mudanças internas

A convite de Carlos Sambrana, diretor de Núcleo da Editora Três, Rogério Godinho começou como editor de Tecnologia e do site da IstoÉ Dinheiro. Outro que chegou foi Pedro Arbex, ex-DCI, para ser repórter de Negócios da revista. Rogério, que volta depois de quase sete anos, período em que escreveu livros e ministrou palestras e cursos, entrou na vaga que era de Ralphe Manzoni, agora redator-chefe.

A revista também fez mudanças internas: Márcio Kroehn, que era editor especial, tornou-se editor de Negócios, trocando de lugar com Hugo Cilo; e a repórter Luana Meneghetti saiu de Semana e foi para Negócios.

Segundo Sambrana, na semana passada Dinheiro lançou um jornal ao vivo na internet em todas as plataformas (site, Facebook, YouTube e Twitter). Trata-se de Dinheiro ao vivo, que traz informações do mercado financeiro, da economia e dos negócios, de segunda a sexta-feira, sempre as 17h30, com apresentação de Geovana Pagel e Priscilla Arroyo. “Esse jornal aumenta a nossa presença no digital e complementa a nossa grade em vídeo, que conta com uma dezena de programas gravados na B3”, diz Sambrana.

 

Em novo corte, Abril demite cerca de cem funcionários

Redações, até onde se sabe, foram preservadas

A Abril demitiu em 23/3 cerca de cem funcionários de vários setores, preservando, segundo J&Cia apurou, as equipes editoriais. A exceção, pelo que se sabe, é o corte de Daniel Hessel Teich da Veja Rio. Os boatos que circularam pelo mercado e que chegaram a ganhar algumas manchetes nas mídias digitais falavam em 500 demitidos, informação desmentida peremptoriamente pela assessoria da empresa.

Com sucessivos processos de reestruturação e trocas de comandos – como aconteceu recentemente, com a saída de Arnaldo Tibyriçá, que poucas semanas antes havia sucedido a Walter Longo –, a Abril busca saídas para enfrentar a mais dura crise de sua história. Entre as medidas adotadas nos últimos anos, desfez-se de vários títulos, promoveu cortes de pessoal em diferentes momentos, repatriou títulos que havia negociado com a Editora Caras, recebeu aportes da família para equacionar dívidas com o sistema bancário, reduziu drasticamente o tamanho de suas instalações, estando em vias de deixar o NEA (Novo Edifício Abril) por um novo endereço (ainda não anunciado), implementou novas áreas de negócios – como o núcleo de Branded Content, que hoje reforça consideravelmente o orçamento da organização –, reestruturou a operação comercial etc. O mercado editorial acompanha com atenção todos os passos da empresa, que marcou a vida de milhares de jornalistas, e obviamente espera que ela encontre seu ponto de equilíbrio e volte a crescer.

 

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