Terminam em 17/7 as inscrições para a quinta edição dos prêmios Digital Media Latam, promovido pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA).
O concurso reconhece iniciativas inovadoras jornalísticas da América Latina no meio digital, incluindo o mobile, em dez categorias: melhor site ou serviço móvel de notícias, melhor site ou serviço móvel de estilo, entretenimento e/ou esportes, melhor uso de vídeo online, melhor visualização de dados, melhor startup digital de notícias, melhor projeto de fidelização em redes sociais, melhor campanha branded content ou publicidade nativa, melhor estratégia de conteúdo pago, melhor campanha de marketing digital para marcas de notícias, melhor projeto de fidelização de audiências jovens e/ou millenials. Há ainda um prêmio especial do júri em reconhecimento ao melhor projeto de jornalismo digital.
Os finalistas serão conhecidos em setembro. O anúncio dos vencedores será em 12/11, em cerimônia durante a edição deste ano da conferência Digital Media Latam 2019, de 11 a 13 do mesmo mês, no Rio de Janeiro. Inscrições disponíveis neste link.
O Blog do Feroli, de Fernando Oliveira, conta agora com o reforço de Débora Thomé na edição. Débora é também da Folha Dirigida. Na pauta, estão viagens, música, cinema e gastronomia.
O blog fez parceria com algumas empresas, como TripAdvisor, para viagens; Travel Mobile, de chips para celulares a serem usados no exterior; e Hotel Urbano, de hospedagem. Tem uma loja no site do Magazine Luiza, com produtos escolhidos, desde utensílios de cozinha até adegas climatizadas. E acordos com lojas da Amazon pelo mundo, cada uma com preços e políticas de envio diferentes, e fazem pesquisa de preços para quem ainda compra CDs, DVDs, blu-ray e livros.
Com uma equipe de pessoas que moram ou moraram no exterior e viajantes inveterados, passou a produzir roteiros de viagens personalizados, com dicas do que fazer e como fugir de roubadas. Para os leitores do J&Cia, o Blog do Feroli vai sortear dois roteiros de dois dias para qualquer cidade do Brasil e do mundo. São dicas culturais, gastronômicas, de hospedagem e muito mais. O sorteio será feito pelo site Sorteador. Para concorrer, basta enviar e-mail para [email protected].
Em assembleia nessa quarta-feira (3/7) em frente à sede do Tribunal Regional do Trabalho em Maceió, jornalistas de Alagoas puseram fim à greve decretada em 24 de junho. Pouco antes, no julgamento do dissídio da categoria, o TRT não apenas manteve o piso (motivo da paralisação) como determinou um reajuste salarial de 3% de forma parcelada e retroativa à data-base, em maio, e estabilidade de 90 dias para os grevistas, sem desconto dos dias parados, mas com retorno ao trabalho nessa quinta-feira (4/7).
De acordo com o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, 90%
da categoria que atua nas redações aderiu ao movimento grevista. Em apoio,
assessores de imprensa deixaram de encaminhar releases e sugestões de pauta e estudantes
de jornalismo participaram ativamente. O
motivo da greve foi a proposta, pelas empresas, do corte no piso salarial dos
jornalistas em Alagoas, dos atuais R$ 3.565,27, para pouco mais de R$ 2.100, o
que representaria uma redução de 40%.
A atacante da seleção brasileira de futebol feminino Marta
Vieira, natural da cidade alagoana de Dois Riachos, divulgou um vídeo de
apoio aos jornalistas. O apoio maciço e a visibilidade da greve geraram ainda
outros resultados para a categoria. Um deles foi a garantia do piso salarial
aos assessores de comunicação da Câmara de Vereadores de Maceió. De acordo com
o SindJornal, a conquista vai estender a luta para que se estabeleça o piso da
categoria em todo o serviço público.
Nessa quinta-feira (4/7), a entidade denunciou em nota que os grevistas estavam sofrendo retaliações por parte das empresas, com demissões e mudanças de função, e, por causa disso, acionou seus advogados para as medidas jurídicas cabíveis.
O Sindicato dos Jornalistas do Município realizou assembleia extraordinária com os funcionários da TV Globo no Rio. Na pauta, a proposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho que estabelece as bases de um novo programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Houve apresentações no Jardim Botânico e na Barra, bairros onde a Globo tem sede e instalações, seguidas de votação. O resultado das urnas apontou que a maioria dos votantes, 68,65%, aprova a mudança, enquanto 31,35% disseram não.
A assinatura do novo acordo estabelece seu acompanhamento pelos empregados, sob mediação do Sindicato. Ainda durante a negociação, a entidade defendeu a garantia de que nenhum profissional terá redução do benefício dos últimos anos e a transparência na adoção de critérios do programa, para que possam ser controlados coletivamente, entre outros tópicos. A diretora Carmen Pereira afirmou ao representante da TV Globo, Edmundo Lopes, gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais, que esse processo “deverá ser aprimorado ainda na vigência do acordo”.
O Sindicato defendeu, ainda, a unidade entre todos os Sindicatos de Jornalistas nos estados em que a Globo está presente, incluindo a Fenaj. A bandeira da empresa, nesta negociação – Uma só Globo – não pode instituir tratamentos diferenciados em função de diferenças geográficas, nem a exclusão de profissionais no pagamento de PLR.
Mais uma bola dividida na
disputa entre privacidade e interesse público, com repercussão direta sobre
procedimentos jurídicos e liberdade de imprensa. Na última segunda-feira
(1º/7), o cantor Cliff Richard (que é Sir, Cavaleiro da Ordem Britânica) e o apresentador
de rádio Paul Gambaccini anunciaram aqui em Londres apoio a uma petição pública
solicitando que volte a ser garantido o anonimato de pessoas acusadas de abuso
sexual até serem formalmente denunciadas pela autoridade responsável pela
investigação.
Protocolada pelo grupo de
pressão FAIR (Falsely Accused Individuals for Reform), a petição busca
modificar a legislação britânica que rege o tema. Vítimas e denunciados em
casos de estupro ganharam em 1976 o direito ao anonimato. Mas 12 anos depois a
lei foi modificada, mantendo-se a privacidade apenas para as vítimas. Esse
procedimento permanece em vigor até hoje, valendo para qualquer ofensa sexual.
As duas
celebridades que lideram a mobilização protagonizaram casos rumorosos. Uma
batida policial na casa de Cliff em um condomínio de luxo por causa de uma
acusação de assédio, em 2014, ganhou cobertura com ares de espetáculo pela BBC,
com direito até a helicóptero sobrevoando a propriedade. O cantor, que nunca
chegou a ser preso nem condenado após dois anos de investigações, processou a
emissora e ganhou uma indenização.
Já
Gambaccini, então na BBC, foi acusado de agredir sexualmente dois jovens.
Chegou a ser preso, em 2013, em uma etapa da operação Yewtree, realizada após o escândalo de pedofilia envolvendo o
também apresentador da emissora Jimmy Savile. Passou um ano sob fiança, até que
o caso foi arquivado.
Invocando
o estrago provocado pela exposição pública antes da condenação (que em ambos os
casos acabou não ocorrendo), eles se uniram à FAIR, fundada por Daniel Janner,
filho do político Grenville Janner, igualmente denunciado por abuso. Lord
Janner morreu em 2015, mas o caso continua rendendo. Em maio, foi iniciada uma
revisão pelo órgão independente que investiga a conduta da polícia para avaliar
possíveis falhas no processo.
O
lançamento da petição recebeu muita atenção da
Imprensa e de pessoas mobilizadas pela causa.
Logo no primeiro dia, ultrapassou 11 mil assinaturas. Pelo sistema de
petições do Parlamento, a partir de dez mil o Governo é obrigado a dar uma
resposta. E com 100 mil o tema é debatido no plenário da casa.
Em
entrevista à BBC, Gambaccini disse que atualmente os acusadores têm direito à
privacidade ao longo de toda a vida, enquanto os acusados não têm segundos de
anonimato, o que a seu ver encoraja mentirosos e lunáticos a fazerem acusações
falsas. Ele defende que se deve dar tempo para que as autoridades possam
distinguir qual dos crimes está presente: o de abuso sexual ou o de falsas
alegações.
Classificando
de “estúpido” o ditado “onde há fumaça há fogo”, Cliff corroborou a tese:
“As pessoas podem ser más o suficiente para mentir sobre uma pessoa
inocente”.
Como era
de se esperar, a iniciativa provocou reação de entidades que defendem vítimas
de violência. Em uma carta aberta, a End Violence Against Women Coalition
dirigiu-se a Cliff Richards e demais engajados na ação pedindo que
reconsiderassem a campanha, que classificam de “grosseiramente mal
direcionada”. As entidades sustentam que o anonimato durante as investigações
impediria que outras vítimas do mesmo abusador se expressassem.
A FAIR
rebateu observando que o projeto de lei proposto contempla a possibilidade de
que imprensa, polícia ou Ministério Público solicitem a um juiz que o anonimato
seja quebrado em circunstâncias excepcionais, cabendo à Justiça decidir se a
quebra é necessária por questões de segurança pública ou para que outras
vítimas se apresentem.
Sem
dúvida, os defensores da mudança da legislação têm argumentos fortes. Por outro
lado, é inegável que a legislação atual permitiu grandes avanços à repressão e
punição dos abusos sexuais. Da mesma forma que existem pessoas más capazes de
destruir com falsas acusações as reputações de vítimas hoje sem direito ao
anonimato, também existem aquelas capazes de inflingir abusos sexuais que
destroem vidas e que passariam a ser beneficiadas pelo anonimato. Vai ser um
desafio encontrar o equilíbrio em um tema tão delicado.
Daniela Lima, editora da coluna Painel da Folha de S.Paulo, será a nova apresentadora do Roda Viva, em substituição a Ricardo Lessa, que está no posto desde abril do ano passado. Com estreia prevista para o início de agosto, ela será a décima quarta âncora do programa semanal de entrevistas da TV Cultura.
Segundo a Revista Fórum, nos últimos tempos, o programa vinha perdendo qualidade e audiência. E havia rumores de que seria extinto. Sua bancada de entrevistadores passou a ter pessoas que não eram jornalistas, mas tinham relação com o comando do Governo do Estado de São Paulo, ao qual o canal está subordinado.
A emissora também
está reformulando o Jornal da Cultura, que passará a ser apresentado por
um casal. Willian Corrêa está
fora do projeto. Ele havia reassumido
a bancada no início de junho, no lugar de Joyce Ribeiro (transferida
para o noticiário do meio-dia). O canal ainda estuda os nomes dos novos
apresentadores.
Nessa troca, os comentaristas que analisam os fatos do dia, a cada edição, não perderão seus postos. O noticiário tem um time fixo que se reveza na bancada, incluindo Marco Antonio Villa e Marcelo Tas, com flexibilidade para convidar outros nomes, quando for o caso, a depender dos assuntos do dia. (Veja+)
Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro
Jorge Nobrega
Tem dado o que falar a análise de Daniel Castro sobre o projeto Uma só Globo – que deve unificar, até o final de 2021, a TV Globo e a Globosat – publicada esta semana em sua coluna no UOL. Já no subtítulo, em tom alarmista, fala em tensão extrema e ameaça de demissões. Como em toda fusão, devem ser eliminados os cargos que se sobrepõem nas duas unidades, em todos os níveis. As fontes de Castro devem estar tensas, com toda razão.
As primeiras mudanças, na área comercial, em março passado, apareceram no Meio & Mensagem. A notícia tem por base comunicado de Carlos Schroder, diretor-geral da Globo, defendendo o novo modelo e o conceito de media tech como novo caminho para o grupo. As equipes comerciais das tevês aberta e digital foram então unificadas sob a gestão de Eduardo Schaeffer, ex-diretor de Inteligência Digital.
Segundo o Daniel Castro, a Globo pretende reciclar seu modelo de negócio, tornando-se uma empresa tecnológica, para concorrer com gigantes do streaming como Netflix. Para tanto, deve valer-se de alto uso de dados e inteligência artificial. Quem coordena os projetos Uma só Globo e Uma só tecnologia é Rossana Fontenele, diretora-geral de Planejamento e Gestão do grupo, e tem consultoria da Accenture. Castro menciona Alberto Pecegueiro, diretor-geral da Globosat, como um dos nomes ameaçados.
Curiosamente, desta vez, o noticiário não foi até Jorge Nóbrega, presidente executivo do Grupo Globo, que é quem comanda todas e cada uma das decisões estratégicas da casa. Da última vez em que ele foi citado em público, em novembro do ano passado, Flávio Ricco, para UOL, referia-se a um comunicado em que Nóbrega estendia o projeto Uma só Globo, que já estava em andamento na tevê, para todas as empresas do grupo. Ao se especular agora sobre quem fica e quem vai, é possível simplificar procurando apenas quem são as principais alianças de Nóbrega.
A Chapa 2 – Luta pela democracia foi eleita em 27/6 com 221 votos dos 390 sócios que participaram da eleição para renovar a diretoria e os conselhos da ABI. Durante o fim de semana, houve comemoração no Rio, com feijoada no Bar Ernesto. No início da semana, em São Paulo, a festa teve chorinho com Luís Nassif.
O novo presidente, Paulo Jerônimo (Pagê), fala sobre o que instiga a nova diretoria: “Esta vitória histórica nas eleições da ABI nos impõe um importante desafio: resgatar o protagonismo na luta para fazer da ‘casa do jornalista’ uma trincheira em defesa da democracia e da liberdade de imprensa nestes tempos tão conturbados da vida política nacional. Nesse sentido, vamos imediatamente entrar em contato para atuar em conjunto com entidades representativas da sociedade civil organizada, como CNBB e OAB, e com aquelas que representam os jornalistas (Fenaj, ANJ, Abert, Abraji, Artigo 19, Instituto Vladimir Herzog, sindicatos dos jornalistas nos estados etc)”.
Além de Pagê, foram eleitos Cid Benjamin como vice; nas diretorias, Marcus Miranda (Financeiro), Antero Luiz (Administrativo), Jesus Chediak (Cultural), Marcelo Auler (Jornalismo) e Rosayne Macedo (Assistência Social). “Podemos antecipar que vamos desenvolver uma ampla campanha de filiação de novos sócios e também estudamos criar uma nova anistia para contemplar as centenas de sócios que desejam voltar, estimulados pela nossa vitória”, afirma Pagê.
Para novas comissões, que serão transformadas em diretorias futuramente: Vera Perfeito (Mulheres e Diversidade), Vitor Iorio (Ensino e Qualificação) e Arnaldo César (Inovação e Tecnologia). Para os escritórios da ABI em São Paulo e Brasília, Ricardo Carvalho e Hélio Doyle, respectivamente. Entre os objetivos da nova diretoria, está o de nacionalizar a ABI, para que deixe de ser uma entidade tipicamente carioca. E a reabertura dos escritórios de SP e DF já é uma sinalização disso.
A nova diretoria foi empossada no dia da eleição, e haverá ainda uma cerimônia especial a ser marcada. O grupo reuniu-se nessa segunda-feira (1º/7), na sede da entidade, com Luiz Carlos Azedo, presidente em exercício do Conselho Deliberativo. Foi definido que os eleitos para este Conselho, e mais Conselho Fiscal e Conselho Consultivo, serão empossados em 15 de julho.
Os primeiros passos, que já haviam sido definidos na proposta de trabalho da chapa, serão os estudos para um novo estatuto da entidade e a reativação dos escritórios regionais, entre outras ações.
Foi lançada na última segunda-feira (1º/7), na plataforma de financiamento coletivo Kickante, uma campanha para levantar fundos para impressão do livro inédito Como DIZER e AGIR pelo texto, de Manoel Carlos Chaparro. A obra, que recentemente ganhou uma versão digital na Amazon.com.br, é mais um lançamento do selo J&Cia Livros, criado em 2018 para publicar e divulgar obras relacionadas ao jornalismo e a jornalistas.
“Temos a oportunidade de editar um livro inédito que traz ensinamentos práticos e objetivos que ajudam as pessoas a escreverem com mais objetividade e assertividade”, destaca Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora. “É um livro que foi escrito em 2017, mas que permaneceu guardado pelo professor Chaparro, que atualmente encontra-se em tratamento médico, portanto, sem condições de seguir os caminhos tradicionais de busca por uma editora tradicional, mesmo com o alto potencial da obra”.
A meta da campanha é arrecadar R$ 30 mil, valor que permitirá a impressão de pelo menos mil exemplares do livro. Dividido em quatro capítulos, Como DIZER e AGIR pelo texto parte de uma estratégia pedagógica para mostrar os caminhos de como alcançar sucesso no uso da linguagem escrita em ações interlocutórias.
Manoel Carlos Chaparro
Doutor em Ciências da Comunicação e professor de Jornalismo na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, Chaparro é jornalista desde 1957, quando iniciou sua carreira em Lisboa. No Brasil, para onde imigrou em 1961, foi repórter, editor e/ou articulista em vários jornais e revistas de grande porte e circulação. Com reportagens individuais, por quatro vezes teve trabalhos premiados no Prêmio Esso de Jornalismo. É autor de outros três livros sobre Jornalismo: Pragmática do Jornalismo (Summus, 1994), Sotaques d’aquém e d’além-mar – travessias para uma nova teoria de gêneros jornalísticos (Summus, 2008), e Linguagem dos Conflitos (Minerva Coimbra, 2001).
Depois de uma primeira fase voltada a desmentir boatos relacionados às eleições de 2018, o Projeto Comprova retorna neste ano com o foco no combate à desinformação sobre políticas públicas.
A segunda edição da iniciativa contará com 24 veículos de comunicação e a participação de profissionais que receberam treinamento para checar a veracidade de informações que circulam na internet e nas redes sociais, seguindo a metodologia da organização não governamental First Draft, idealizadora do primeiro Comprova. O projeto também promoverá ações educativas, como a difusão de cursos online para o combate à desinformação.
Pelo método do Comprova, a veracidade de um conteúdo deve ser checada por pelo menos três Redações diferentes antes da publicação. A inspiração do projeto foi o Crosscheck, realizado na França por 37 organizações durante a campanha eleitoral de 2017 naquele país. No ano passado, o Comprova atuou em 146 verificações publicadas entre agosto e outubro, e os veículos associados à iniciativa produziram 1.750 artigos originais com base em relatos obtidos pelo projeto.
Participam do projeto jornalistas de AFP (Agência France Presse), Band, Band.com.br, BandNews FM, BandNews TV, Canal Futura, Correio do Povo, Estadão, Exame, Folha de S.Paulo, Gaúcha ZH, Gazeta Online, Jornal Correio, Jornal do Commercio, Metro Jornal, Nexo, Nova Escola, NSC Comunicação, O Povo, Poder360, Rádio Bandeirantes, revista piauí, SBT e UOL. A iniciativa tem patrocínio do Google News Initiative, do Facebook Journalism Project e do WhatsApp e é coordenada pela Abraji