Morreu em 27/1, aos 92 anos, Helle Alves, vítima de um infarto fulminante, na cidade de Santos (SP), onde residia. Foi uma das mais importantes repórteres do século XX e seu feito maior, que a tornou reconhecida internacionalmente, foi a cobertura da morte de Che Guevara, na Bolívia.
Ela foi a única jornalista a testemunhar a chegada do corpo do guerrilheiro em Vallegrande, na Bolívia, atado ao trem de pouso de um helicóptero, que o transportou da zona de guerrilha àquele povoado. Confira o especial de J&Cia/Portal dos Jornalistas que marcou o transcurso dos 50 anos do episódio, em outubro de 2017. Antes, ela já havia sido protagonista de outro especial, em abril de 2013, quando do lançamento de sua autobiografia Eu vi.
Helle era irmã de Vida Alves, pioneira da TV brasileira, e mãe de Lael Rodrigues, diretor de cinema, morto precocemente em 1989, que dirigiu os filmes Bete Balanço, Rock Estrela e Rádio Pirata, reconhecidos como uma espécie de “trilogia do rock and roll brasileiro”. O Memórias da Redação desta semana, escrito pelo jornalista José Maria dos Santos (ex-Época e Diário do Comércio), que era genro de Helle, é uma homenagem a ela.
A jornalista Helle Alves
faleceu em Santos, onde morava, no domingo retrasado, 27 de janeiro, aos 92
anos. Levou-a um piedoso e fulminante infarto, que afastou o pior dos seus
pesadelos: sofrer uma despedida lenta em qualquer leito, seja em casa ou no
hospital. O desejo caracterizava a sede de autonomia e liberdade que a
acompanhou por toda a vida. Talvez isso explique a serenidade do seu rosto, sem
qualquer marca de dor, susto ou angústia após a passagem.
Eu era seu genro. A identificação profissional frequentemente levava
nossas conversas para o jornalismo. Essa afinidade me fez tornar um
especialista no seu célebre “furo” da morte de Che Guevara, em 8 de outubro de
1967, que foi o ápice da sua carreira. Por isso, fico à vontade para
comentá-lo.
Em primeiro lugar, não houve exclusividade. A rigor, convém esclarecer
que as agências internacionais também divulgaram simultaneamente o fato,
através de fontes oficiais do governo boliviano. Mas ocorre que Helle foi a
única jornalista testemunha ocular. Ninguém teve o material que Helle tinha nas
mãos: a chegada do corpo em Vallegrande, atado ao trem de pouso de um
helicóptero, que o transportou da zona de guerrilha ao povoado referido; a
pequena multidão reunida gritando “É ele”, “É ele”, a alta oficialidade
boliviana e o pessoal da CIA alinhados no pasto onde se deu o pouso.
Também ninguém iria ter a vasta coleção de fotografias do corpo seminu
depositado numa espécie de bebedouro coletivo de água de uma escola na modesta
localidade. (O fotógrafo Antônio Moura,
já falecido, por curiosa coincidência também em Santos, que a acompanhava
juntamente com o cinegrafista Carlos
Gianello, da TV Tupi, teve o vislumbre do momento histórico e retratou o
Che como se fizesse uma tomografia improvisada com sua câmera, detalhando-o,
centímetro a centímetro, da cabeça aos dedões. Não por acaso, foi procurado nos
dias posteriores por um representante de Fidel Castro que lhe pediu um jogo
completo, levado a Havana para efeito de constatação. Como se sabe, esse farto
material saiu no Diário de S.Paulo e no Diário da Noite, para os quais ela
trabalhava – não me perguntem o paradeiro das imagens). Já escrevi longamente a
respeito do episódio para Jornalistas&Cia,
relatando toda a arquitetura da já lendária aventura, desde o momento que Wilson Gomes, chefe de Reportagem,
designou-a para a tarefa. Se for o caso, e se clamor público exigir, poderei,
com prazer, repetir.
O adeus de Helle provavelmente encerra um importante ciclo do nosso
jornalismo iniciado no pós-guerra, identificado particularmente pela inclusão
da assombrosa presença feminina no dia a dia das redações em situação de
reportagem. Por aquilo que conheço, eram umas poucas gatas pingadas das quais
ela fazia parte, até a invasão nas saias, tailleurs e dos rabos de cavalo
naqueles fins dos anos 1950.
A inquietude visceral da minha sogra obriga a falar do seu pai, o poeta
e promotor cultural mineiro Heitor Alves. Não alcançou a popularidade de alguns
dos seus colegas mineiros de alinhamento modernista nos anos 1930, como Carlos Drummond de Andrade, mas
conquistou seu espaço nessa galeria como lançador e editor da pioneira revista
Electrica, que precisa ser necessariamente citada quando se fala da poesia
modernista brasileira, na qual, entre os colaboradores, estava o mencionado
Drummond. Heitor Alves lançou-a diretamente da pequena cidade de Itanhandu, no
sul de Minas, onde se refugiou a fim de enfrentar, com aqueles bons ares, a
tuberculose que o acometia. Foi por ela vencido, mas desse episódio despontaram
cinco filhos, uma vez que o poeta casou-se com uma nativa da comunidade local,
Dona Amélia, em cerimônia que ficou escandalosamente famosa na região porque,
após o sim, em vez do clássico e casto beijo na testa da noiva, deu-lhe um
chupão hollywoodiano. Tais relatos estão no inspirado livro O desatino
da rapaziada, escrito pelo nosso
competente colega Humberto Werneck
Da ninhada de cinco filhos, destacou-se, para efeito de celebridade, a
atriz Vida Alves, que brilhou na TV Tupi. É possível que Lael Rodrigues, o
caçula e segundo filho de Helle, caminhasse pela mesma ribalta, se a morte não
o surpreendesse precocemente em 1989. Prenunciava-se como promissor diretor de
cinema. Na sua curta trajetória, deixou-nos os filmes Bete Balanço, Rock Estrela e Rádio Pirata, reconhecidos
oficialmente pelos entendidos como a “trilogia do rock and roll brasileiro”, que teve a virtude de
consolidar nacional e internacionalmente o talento de Cazuza. A trilha sonora
de Bete Balanço é dele; Brasil
(mostra a tua cara) enriquece Rádio
Pirata. Os filmes de Lael, ainda segundo
entendidos, caminhavam para abrir uma nova vertente no cinema nacional, voltado
à nossa juventude urbana.
Tomo a liberdade de encerrar este relato com mais um capítulo da seção Memórias de
Redação, que retrata a ousadia de Helle,
embora, como pode ser verificado pelo desfecho, tenha se tornado sua permanente
frustração, conforme confidenciou-me várias vezes. Ela, forçosamente, teve que
desistir da publicação.
Eis o que aconteceu. Ela imiscuiu-se entre as mulheres de vida difícil
que faziam ponto noturno na rua da Consolação, em São Paulo, na qual então,
ainda com uma única pista, corria o bonde. Seu intuito era o de fazer uma
reportagem a respeito apenas para o popular Diário da Noite, pois certamente
Chateaubriand não iria admiti-la nas páginas circunspectas do Diário de
S.Paulo, que era o seu Estadão, pelo menos no quesito da sobriedade. Após três
ou quatro dias de trabalho, ela deu-se por satisfeita. Havia elegido uma das
mulheres como personagem principal da sua matéria e com ela decidiu finalizar
sua apuração. Para tanto, e motivada pelo viés marxista de sua antiga militância
no Partidão, pretendia confirmar a tese, na verdade milenarmente comprovada, de
que a prostituição tinha raízes abissais na problemática social. Seria a chave
de ouro.
Perguntou-lhe por que não deixava aquela atividade constrangedora em
favor de uma forma mais adequada de ganhar a vida. Àquela altura já sabia que a
moça morava numa pensão na Liberdade; que tinha um filho que morava com sua mãe
no interior, para quem mensalmente uma mesada de sobrevivência etc. etc.,
segundo o figurino da maioria das prostitutas. A mulher abreviou a conversa.
– Sabe o que é, dona repórter. Eu gosto da putaria…
(Pano rapidíssimo, como escreveria Millor Fernandes na célebre seção Teatro Corisco, das suas duas páginas semanas em O Cruzeiro.)
A plataforma DAZN
contratou Dudu Monsanto, ex-ESPN
Brasil, e Andrei Kampff, ex-Globo,
para a transmissão da Copa Sul-Americana, que começou na noite dessa terça-feira
(5/2) para os brasileiros. Segundo o UOL, o convite aconteceu semana passada e a negociação foi rápida. Dudu,
narrador, e Andrei, comentarista, viajaram para Buenos Aires, na Argentina, de
onde transmitem as partidas para o Brasil.
Dudu Monsanto
Dudu deixou a ESPN Brasilem dezembro passado, quando seu contrato não foi renovado. Recentemente, começou a fazer o programa Pontapé, ao lado de José Trajano, na Central 3.
Andrei Kampff
Andrei saiu da Globo em meados de 2018. Desde então, teve participações esporádicas na ESPN Brasil e abriu um escritório de advocacia especializado em direito esportivo, pois também é advogado.
Nesta semana,
a DAZN está transmitindo jogos da Copa Sul-Americana em suas redes sociais,
como Facebook e YouTube, além de permitir que as páginas dos clubes retransmitam
o sinal.
A Maxpress e a I’M Press, empresas que são concorrentes na área de fornecimento de serviços de mailing de imprensa para o segmento de PR e para outros públicos, anunciaram nesta quarta-feira (6/2) a fusão de suas operações e o lançamento simultâneo da plataforma I’Max. Ela reunirá o melhor das duas empresas em termos conceituais, operacionais e de tecnologia, com o objetivo de levar inovações permanentes para o ambiente de PR.
As operações individuais de Maxpress e I’M Press seguem
ativas e assim permanecerão até a migração dos últimos clientes para o I’Max,
plataforma que busca ser uma espécie de “braço tecnológico” do mercado de
relações públicas, já adequado à nova realidade da Lei Geral de Proteção de
Dados (LGPD) e que incorpora em sua operação a Accelerated Mobile Pages Project
(AMP), tecnologia desenvolvida pelo Google para aceleração de sites.
A nova empresa nasce com uma equipe de 28 pessoas, uma delas
em Brasília e duas em Chicago (EUA), na área de tecnologia, e terá sede no
bairro paulistano de Moema, onde hoje opera a I’M Press. Será dirigida pela CEO
Fernanda Lara, fundadora da I’M Press. Segundo ela, em conversa na manhã
desta quarta-feira com Jornalistas&Cia/Portal dos Jornalistas e Jornal da
Comunicação Corporativa, “o objetivo é fechar 2019 com faturamento na casa dos
R$ 10 milhões e cerca de 650 clientes. E, nos planos, está uma expansão
internacional, abrangendo tanto a América Latina, que já é um serviço regular
da nova plataforma, como o mercado americano, que ainda será desenhado e
implementado, mas por enquanto sem data definida”.
Juntas, Maxpress e I’M Press deverão deter entre 55% e 65%
do market share no segmento de mailing de imprensa e distribuição de
conteúdo, distanciando-se do outro competidor direto, o Comunique-se.
Segundo comunicado distribuído também nesta quarta-feira, o
I’Max “oferecerá não só a ampliação do mailing para outros stakeholders,
como influenciadores, como se posicionará como uma plataforma completa de
gestão de atividades e tarefas, com possibilidade de timesheet, até a
ampliação de oferta de negócios para as agências, com serviço de hospedagem de
sites e ferramentas de Inbound PR”.
Para Enrico Manso, CEO do Grupo Boxnet, que contempla
o Maxpress, “o I’Max é uma nova
jornada de conexão. Vamos oferecer tecnologias novas, fáceis de usar e
integradas, que foram baseadas na experiência dos usuários e em nossa expertise
com assessoria de imprensa e relações públicas. Tudo foi pensando para resolver
as diversas necessidades dos comunicadores, criar mais possibilidade de
negócios para os clientes e aumentar resultados. Por isso é I’Max, mais
mailing, mais tecnologia, mais comunicação”.
Enrico estará ao lado de seu irmão Fabiano Manso e
dos fundadores do Grupo Boxnet, Thales Toffoli e Decio Paes Manso,
mais o executivo Marcelo Molnar, no Conselho de Administração da nova
empresa.
As partes confirmaram ao Meio & Mensagem, em reportagem
publicada na manhã desta quarta-feira, que a fusão não envolveu dinheiro.
Na conversa com J&Cia/Portal dos Jornalistas e JCC,
Fernanda Lara afirmou que os preços dos serviços da nova plataforma serão
compatíveis com os que as empresas Maxpress e I’M Press vêm praticando, havendo
ajustes apenas nos casos de complementação dos contratos, por acréscimo de
serviços adquiridos. Um dos pontos fortes da nova plataforma será o uso
intensivo de inteligência artificial, de modo a permitir que os múltiplos
conteúdos gerados pelas agências e áreas de comunicação encontrem os
jornalistas certos, nos momentos mais adequados, conforme mapeamento feito a
partir dos 30 milhões de e-mails mensais que são distribuídos.
“Hoje” – diz ela – “temos condições de saber quais conteúdos
são mais valorizados pelos jornalistas, quais os hábitos deles na abertura das
mensagens, os horários em que trabalham e que abrem os e-mails, entre outras
informações. Com isso, temos condições de oferecer aos clientes solução eficaz
na distribuição de conteúdos, com retorno considerável”.
Vale lembrar que a fusão abrange uma empresa tradicional, a
Maxpress, fundada há quase três décadas por Decio e Thales, e uma empresa
jovem, fundada em 2011 por Fernanda e Flávio
Morsoletto, executivo responsável por todo o desenvolvimento tecnológico da
plataforma.
A CNN Brasil anunciou a contratação de seu primeiro executivo. É Américo Martins, profissional que esteve por 16 anos na BBC, em Londres e no Brasil, em duas passagens, ultimamente como diretor de Jornalismo para a Europa e Américas. Ele chega para ocupar o cargo de vice-presidente de Conteúdo do novo canal.
“Ajudar a lançar a CNN Brasil é um privilégio para qualquer jornalista”, destaca Américo. “Trata-se de uma das marcas mais importantes e com maior credibilidade no jornalismo mundial. Esse projeto é muito importante para a renovação da imprensa no Brasil e é um orgulho participar desse desafio”.
Mestre em Jornalismo Internacional pela City University, e em Política pelo Birkbeck College, de Londres, Américo segue com a sua coluna semanal na Folha de S.Paulo. Além do longo período na emissora britânica, onde também atuou como diretor de Parcerias Globais e Diretor de Redação da BBC Brasil, foi até alguns anos atrás superintendente de Jornalismo da RedeTV e presidente da EBC.
Segundo Douglas Tavolaro, CEO da CNN Brasil, a chegada do executivo será de fundamental importância nesta fase de implantação do canal: “A experiência jornalística do Américo Martins contribuirá com a dimensão do nosso projeto e com os desafios que temos pela frente. É um profissional talentoso, com grande conhecimento e alinhado com a linguagem que vamos adotar na CNN Brasil”.
O canal de notícias 24 horas estará disponível em 2019 para
assinantes da TV paga e também nas plataformas digitais.
Há alguns meses os portais 1 Papo Reto (liderado por Rosenildo Ferreira), Cenário Agro (Cristina Rappa, Ronaldo Luiz e Sílvia Sibalde), Neo Mondo (Oscar Lopes Luiz) e The Greenest Post (Jéssica Miwa) associaram-se na Coalização Verde, iniciativa que tem por objetivo a comercialização de pacotes de marketing, projetos personalizados e branded content com foco no chamado triple boton line de Sustentabilidade: social, ambiental e econômico.
Oscar Lopes, que lidera a Coalizão Verde, crê que uma parceria com essas características, reunindo veículos e profissionais de grande respeito, poderá contribuir para melhorar a comunicação das empresas sérias e éticas e, consequentemente, aumentar as vendas. É nisso que apostam, sabedores do que sinalizam os indicadores de consumo consciente pesquisados por entidades como a Confederação Nacional dos Dirigentes Logistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), e das tendências em relação aos hábitos de consumo, cada dia aumentando a pressão por mais transparência, ética e preocupação social e ambiental por parte das empresas.
“Independentemente da fonte consultada, a conclusão, em maior ou menor grau, é que os brasileiros, de modo geral, vêm incluindo o fator sustentabilidade na hora de consumir produtos ou contratar serviços”, escreveu Rosenildo Ferreira para os veículos da Coalizão Verde.
Segundo ele, estudos divulgados recentemente mostram que “55% dos
consumidores se encontram no grupo de transição àqueles cujos hábitos de
consumo consciente ainda está aquém do desejado. E é exatamente para esta fatia
de brasileiros que as empresas deverão elaborar suas estratégias de
comunicação. Afinal, de nada adianta continuar pregando apenas para os
convertidos”.
Oscar Lopes lembra que a comunicação pode ter um papel fundamental nesse
processo de convencimento dos brasileiros sobre a importância do consumo
consciente: “Num ambiente de grande divulgação de informações, muitas das
quais fake, chegar ao público com a mensagem correta é fundamental.
A parceria nos fará ganhar agilidade e canalizar esforços, tornando mais
sustentável o processo de venda de espaço publicitário”.
Vale frisar que as áreas editoriais de cada veículo seguirão independentes.
A Gazeta Grupo de Comunicações, de Santa Cruz do Sul, está em recuperação judicial desde a última terça-feira (29/1). Em nota, a organização informou que o procedimento é necessário para retomar o equilíbrio financeiro das empresas, que sofreram com a crise econômica nos últimos anos e com a ruptura tecnológica.
A companhia é proprietária dos jornais Gazeta do Sul e Gazeta da Serra, de cinco rádios Gazeta AM e FM – em Santa Cruz do Sul, Rio Pardo e Sobradinho -, da editora Gazeta e do portal de notícias Gaz. A medida está prevista na Lei 11.101/2005 e tem o objetivo de evitar a falência de empresas.
Em entrevista ao Coletiva.net, o diretor-presidente do grupo, André Jungblut, relatou que, há cerca de três ou quatro anos, a Gazeta fez investimentos com capital de terceiros. No último ano, segundo o empresário, “foi preciso reorganizar as contas por meio de agentes financeiros, mas estes foram muito duros na negociação”. Jungblut informou, ainda, que os veículos citados acima têm um controle de capital bastante interligado, o que justificou a inclusão no processo. “Os custos cresceram e essa foi a medida que encontramos para buscar o reequilíbrio”, pontuou, acrescentando que o objetivo, ao comunicar sobre a situação, foi tranquilizar as comunidades do Vale do Rio Pardo e Centro-Serra, onde tem atuação.
Daniel Hessel Teich é o novo sócio da LGA Comunicação e terá como principal objetivo estruturar a operação de São Paulo da agência. Daniel, que iniciou a carreira como repórter do Estadão, passou pela sucursal paulista de O Globo e foi editor de revistas Veja e Exame.
Desde 2010 no Rio de Janeiro, atuou como editor-chefe e diretor da Veja-Rio e coordenou as coberturas da Copa do Mundo e Jogos Olímpicos do Rio para a Unidade de Negócios Veja (Vejas Nacional, Rio, São Paulo e o site Veja.com). Desde o ano passado, era assessor de comunicação da presidência da Finep, de onde saiu para retornar a São Paulo como sócio-diretor da LGA.
A chegada de Daniel Hessel Teich e a abertura do novo escritório completam mais uma etapa do processo de ampliação e diversificação dos negócios iniciado em 2018 pelos sócios-fundadores André Duarte e Carlos Grandin. A agência já havia se associado ao Grupo Brasil, fortalecendo a prestação de serviços nas áreas de publicidade, design e marketing digital. A associação foi resultado de reestruturação que incluiu a entrada na sociedade da jornalista Zara Costa, diretora do escritório do Rio, e do fundador do Grupo Brasil, André Wajsman. O quadro societário se completa agora com a entrada de Daniel.
“A LGA desembarca do Rio em São Paulo com uma proposta de comunicação diferenciada, capaz de oferecer soluções sob medida para os clientes, utilizando todas as ferramentas disponíveis”, afirma o jornalista. “Vamos manter o compromisso da LGA de prestar um atendimento sênior, tendo à frente os próprios sócios, profissionais com grande experiência nos maiores veículos de comunicação do país”.
O escritório da LGA Comunicação em São Paulo fica na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Além de clientes já atendidos pela agência do Rio, nas áreas de infraestrutura, ambiental e jurídica, a LGA desembarca em São Paulo com uma carteira que inclui empresas dos setores financeiro, jurídico, educacional, imobiliário e de hotelaria.
No livro Networking versus Notworking: Seja interessante e não interesseiro,Alexandre Caldini orienta o leitor de forma direta e muito prática sobre como viver um networking de resultados. Ao que aprendeu nas especializações que fez nas universidades de Harvard, MIT, London Business School, Cambridge e Insead, o autor soma o traquejo adquirido nas presidências da Editora Abril e do jornal de negócios Valor Econômico.
Caldini foi protagonista e observador privilegiado do mundo dos negócios. Conviveu com empresários, executivos e políticos, viveu a dinâmica do poder e da influência na delicada construção de relacionamentos. Viu confiança e reputações serem construídas e destruídas. Segundo ele, a partir do que observou, buscou para si um caminho que lhe permitisse construir um networking eficiente, porém ético. O resultado foi positivo, ele conquistou uma vasta, consistente e admirável rede de relacionamentos. Nesta obra, tenta transmitir toda a sua experiência, seu saber e seu método. O livro está à venda no formato e-book Kindle.
Paloma Tocci: “Preciso pensar o que é melhor pra mim, se mudo de área, se continuo no Jornalismo”
Prestes a completar quatro anos dividindo a bancada do Jornal da Band com Ricardo Boechat, a apresentadora Paloma Tocci desligou-se da emissora em 1º de fevereiro. Ela e a Band não chegaram a um acordo pela renovação de contrato. Segundo informações do Notícias da TV, de Daniel Castro, a negociação teria esbarrado em valores e no desejo de Paloma de ampliar suas atividades além do jornal.
“A negociação não caminhou da forma que eles queriam, nem como eu queria. Não chegamos a um acordo. Então é hora de parar, respirar, sem pressa”, afirmou Paloma, que havia retornado de licença-maternidade há apenas quatro meses. “A maternidade te traz uma transformação muito profunda. É hora de me reinventar profissionalmente. Tenho pensado em outras possibilidades. Preciso pensar o que é melhor pra mim, se mudo de área, se continuo no Jornalismo”.
Em sua segunda passagem pela Bandeirantes, Paloma começou a apresentar o Jornal da Band em 2014, como substituta, e foi efetivada em maio de 2015, após a ida de Ticiana Villas-Boas para o SBT. Desde 2/2 ela tem sido substituída de forma interina pela repórter de Brasília Lana Canepa, que inclusive já havia apresentado o jornal durante a licença-maternidade de Paloma.